10 dezembro 2006

Domingo Santo




Erotica Curiosa

Ao abrigo do direito de resposta, tem a palavra a diáCona:
"Isto é inusitado. Uma vergonha insuportável. Uma blasfémia!
Gotinha! Ardereis para toda a Eternidade no mais profundo dos infernos, para gáudio do Mafarrico, Belzebú, enquanto eu, Serva do Senhor, estarei na sua Glória, eternizando a Graça da minha alma salva das tentações vis e baixas do Demo, do lado direito do Senhor.
Arrependei-vos, ó criaturas perdidas. Queimai este blogue num grandioso Auto-de-Fé, e vejai como por milagre a Luz surgirá nas vossas vidas indicando os caminhos da Salvação.
Vinde que estais todos a tempo de vos arrepender.
Deixai a São Rosas arder juntamente com este espaço Luciferino e perverso.
E enquanto as chamas dos infernos a consomem e ela grita de dor e sofrimento, olhai e vede o mal de que escapastes...
Vinde! Ainda estais a tempo da salvação!"


O Pedro Laranjeira ode a diáCona (o taradão):
"Também quero a salvaSão
num bom ambiente eterno!
Tem a DiaCona a razão!
Vamos todos pró Inferno!

Com São Rosas e Gotinha
nas chamas da perdição
já não quero sina minha
que me traga redenção!

Além disso, toda a gente
sabe bem que não são loas
que é lá em baixo, eternamente,
que vivem as gajas boas!"
E o Alcaide acode-me:
"Cheirou-me aqui a queimada
zanguei-me com o cozinheiro.
Disse:- Sãozinha mal passada...
nunca metida em fumeiro!"

O ode-me:
"Que carne deste gabarito
Só mesmo mui mal passada
Que as mamas, o cu e o pito
Tem de ser bem temperada!
Com muitos beijos e abraços
Se faz um belo tempêro...
Mais uns apertos devassos
E o piço são como um pêro!
Que em cona afiambrada
Não entra qualquer que quer,
Primeiro, tem que ser beijada
Onde lhe aponta a mulher!
E se o sítio é o que penso
Podem lançar-se foguetes,
Pois há-de haver prazer imenso,
Muitos broches e minetes!
E quando a festa acabar,
Manhã cedo, manhã alta,
Ainda há que enrabar
Quem ainda lhe sinta a falta!"

09 dezembro 2006

Fado.

por Charlie



Olhou para ela.
Viu como ela fechava os punhos enquanto punha toda a alma nos vincos que as unhas cravavam nas mãos e duas gotas do coração procuravam a luz da mundana noite por entre as frestas das janelas dos olhos.
O cante rasgado das entranhas seguia o trilho sofrido do poeta e avançava, todo o corpo em dádiva, todo em entrega, todo um rio de voz a diluir-se em espumas e abraços na foz, mar aberto a caminho do horizonte.
Agora as mãos abriam-se e cruzavam sobre o peito e o seu olhar cheio de brilhos das velas subia para lá do tecto do recinto, muito para lá das telhas e fios emaranhados, muito por cima dos céus cinza da noite de Outono. Era ela mesmo a mãe duma chuva de estrelas, sempre a crescer numa vibração contagiante, e de repente todo o universo saiu-lhe parido no instante em que o tempo parou, o corpo se rasgou, todo ele poema, todo ele voz enrolada nos acordes finais das guitarras...
Olhou sorrindo para a assistência. A respiração ofegante pelo esforço e projecção da alma, e avançou três passos no pequeno palco enquanto fazia uma vénia.
As estrelas voltaram a alinhar-se novamente nos infinitos arranjos e constelações e a sala encheu-se de aplausos. O mundo voltou a falar e as luzes atreveram-se a subir um pouco de intensidade acompanhando os murmúrios em crescendo, aqui e ali num tom mais alto. Por vezes uma risada mais sonora.
Jarros de tinto e chouriço assado enchiam agora o espaço de cheiros e bailados entre as mesas.
O poema continuava nas curvas do corpo de Marina que copiava os movimentos dos lábios a declamar frases e rimas.
De fadista de bairro transformada em empregada de mesa ocasional.
Aproximou-se do sítio onde tinha estado a observá-la embevecido, de olhar magnetizado.
Sentou-se junto a ele, mordendo o lábio inferior num misto de sensualidade e ciúme.
- A tua mulher veio?
Esperou um pouco antes de responder
- Não. Desta vez não. Tinha que fazer, disse-me. Não quis vir... Sabes? Mas isso agora não interessa...
Uma curta pausa sobreveio e ele aproximou-se-lhe.
- Tenho saudades tuas...
Olharam-se longamente, os lábios ardendo no adiado dum beijo.
Ao balcão, o gerente observava cuidadosamente. Pegou no telefone.
- ... Sim... O teu marido. Ele está aqui com ela... - disse baixinho, voltando-se para ficar fora do alcance visual do par - Pois... pelo que vi é coisa para levar umas horas... temos tempo. Vou já ter contigo conforme combinámos... outro para ti... Amo-te...

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08 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Têm ido a muitas festas de Natal?!

Cameron Diaz tem umas pernas que nunca mais acabam.

Calendário 2007 de Clara Morgane - no
site da FHM.
As fotos foram feitas por
Gyslain Yarhi nas praias de Ibiza e podem ver algumas das fotos aqui.

Alguém precisa de uma
empregada doméstica?!

Rabiosques:
Jaime Koeppe e a incontornável Vida Guerra.

Postais de Natal III


Postais de Natal (I) - (II)

Alcaide:
"Pai Natal descansa agora
não tenhas tanto trabalho
leva os brinquedos embora
aqui só fica o caralho!"


São Rosas:
"Pai Natal vou ordenhar-te
Até que saias de maca
Com toda a minha arte
Dás o mesmo que uma vaca"


papoila_rubra:
"Menina São, trabalhe bem
que eu daqui até alvitro:
esse Pai, mesmo velhinho
é bem capaz de dar... o litro!"


Rap da Dina:
"Pai Natal «ganda» totó
Vem-te até aqui à Funda
Se não me dás um popó
Levas um pontapé na bunda.

yôh, yôh...(bis)

Pai Natal amigalhaço
Arranja-me um gajo bom
Embrulhado num bruta laço
Que eu cá: «om, om, om»!

Pai Natal vem a cantar
Traz aí um gajo às peças
Para a Dina montar
Numa bela noite dessas.

essas, essas... (tris...)

(e pronto, podem continuar desde que cantem no tom certo: erótico, mas nada de ordinário e ofensivo. Isso fica reservado para aquele dia, a não sei quantos de Dezembro, quando toda a malta estiver a coisar ao mesmo tempo. Aquilo é que vai ser um terramoto!...)"


Alcaide:
"Olá, Dina, quero um abraço!
A função já recomeça
sou teu amigo... promessa!
Olha, tenho aqui uma peça,
p'ra ti neste Natal... com laço!"


papoila_rubra:
"Meu querido Pai Natal
este ano sê bonzinho
Anda lá... que eu só queria
um Alcaide... no sapatinho..."


Alcaide:
"Miúda do gás... Papoila...
obrigado pelo pedido
mas sabes... ando fodido,
depois de ter aprendido,
a fazer à moçoila...

O polegar nem tem unha!
no braço musculatura
digo que sexo é cultura
fica lá grande abertura
nem a peça da Dina eu punha!"

João Mãos de Tesoura:
"Menina, menina,
pede o que quiseres,
não levo um saco, mas dois
cheios de calorias, ah! mulheres
do laço fazei bom uso,
enfeitem-se logo e depois
que neste Natal confuso
não haverá prenda igual,
brinquem, dêem-lhe uso
qu'ele não sentirá abuso
nem levará a mal!"


Pedro Laranjeira:
"O Pai Natal é velhinho
tem barbas brancas e tudo
dura mais do que um menino
que se arme em fuçangudo!

Por isso venham-se as botas
às chaminés mal tratadas:
da pa-ciência dos kotas
saem elas consoladas!"


:
"O Pai Natal é velhinho
Velhinho mais que tu,
Ataca bem de mansinho
E gosta muito de cu!
É pois à parede encostar
Se o Pai Natal estiver por perto,
Qu'ele tem o hábito de fechar
Buraco que esteja aberto!
E fecha aquilo de um jeito
Que fica mesmo fechado...
São duas ou três a eito,
Fechadas com cadeado!
Com o Pai Natal não se brinca
Nem com postais de papel,
Qu'ele usa um balde com tinta
E o caralho dum pincel!"


Pedro Laranjeira:
"o pai natal não é velho
assim tão mais do que eu,
não caias em tais enganos
que eu não sou nenhum fedelho
e quando a lenda nasceu
já eu tinha dois mil anos!"

Homem sofre...

Homem que é homem deve sentir o mesmo que o Macho 47 (digo eu). A propósito de eu lhe ter dito que "não é só levantar a pilinha e já está", teve que desabafoder [claro que esta vai ter que ir para o DiciOrdinário] comigo:
"Algumas vezes vou a chats.
É muito comum ficar 3 horas sem que um único nick se dirija a mim.
Dias atrás resolvo fazer a experiência inversa e entrar com nick feminino. Os resultados são esmagadores: Em 3 minutos, 15 fulanos e duas mulheres metem conversa comigo. O PC bloqueia com o número de janelas que se abrem.
Não é o homem que só precisa de levantar a pilinha para ter as coisas de bandeja.
A mulher é que só precisa de mostrar as perninhas para os machos caírem sobre ela como moscas enlouquecidas.
A nivel da sedução na internet, a mulher tem todas as vantagens e o homem nenhuma.
Ela, é só mostrar a perninha e eles caem como tordos.
Quando quer ela desaparece".

Venham-se daí os vossos comentários...

Bartolomeu: "O Macho 47 tem toda a razão. Há dias, encontrava-me enfastiado, sem nada de interesse para fazer e decidi entrar num chat. Corri a lista de participantes e seleccionei um nick «coninha-aberta». Obviamente pensei, ora aqui está aquilo a que vulgarmente se chama «código postal». Fui ao privado da coninha e entrei logo a matar, espetei-lhe com um dos meus poemas a atirar pró sentimento, com molhos de Rosas, luares reflectidos nas águas calmas de um lago, melodias e essas merdas todas que um gajo diz a uma gaja, quando lhe quer saltar prá cueca e que ela finge que acredita porque também lhe apetece entalar o nabo, mas tem de fazer cumprir o ritual e fingir que tudo tem origem numa paixão avassaladora que não lhe permitiu resistir. É verdade, pois, é que um gajo quer chegar e despejar os tomates, da forma mais porca possível, com a gaja por cima, tipo amazona, aos gritos, fode-me cabrão, enterra-me esse caralho todo até ao fundo, vá com força... , chama-me puta, fode-me com força, enterra-mo à canzana... (porra, já me vim, esperem só um cadito, para ir lavar o nabo). Pronto, já voltei. Elas... elas não gostam assim. Elas gostam de se sentir amadas, de se sentir desejadas, gostam de encarnar o papel maternal, mas numa versão mais extensa, mais abrangente, com avanços progressivos, com pequeníssimos recuos, mas sempre com o objectivo de atingir a suprema e plena conquista. A mulher veio ao mundo para ser conquistada, mas com sabedoria e inteligência, gosta de ser seduzida, amada, acarinhada, e gosta que o homem lhe trepe em cima, mas só na altura certa, e saber reconhecer a chegada desse momento é obra que só está acessível a machos com M. Por isso há mulheres que fodem e outras que fazem amor.
Eu, só faço minete... sou um louco pela lambidela shlaaap shlaaap"

Nelo: "Pois olha, Bartalodeli, melhér.Çe tu fases minete, çe gostas deças perquerias de meteres o narish nas covash cheirando a bacalhau, eçe porblema é teu. Pra mim melhér, nam á cumo uma boa pila. Açim beim teza ensimando uma bela tomatada sheia de lête. Uma melhér deita as mãus ó açunto, fas o estrafego e açim e asdpois, mesmo que abocanhe ta´ vendo o filme tode em sinamascope versão ecran grande. O que ei que tu vesh? Dis-me lá ó Bartalodele... Com as ventas infiadas na scuridão lambendo cumo queim lambe o tapete da porta da intrada da caza. Lambes lambes lambes e çe tiveres falta de vista, neim os ólicus podes uzar, neim á menos tiras partido do pouco que podias ver. E asdepois, mejmu çeim óliculos ovi dezer que á as gaijas que apertom as pernas. Inté podes partir uma maksilar... sei lá melhér... Ts Ts ts... Bar tolo deli, melhér, um dia hades çair cumigo há nôite para eu te mostrar cuma brohsada é munto milhor que cualquer minete..."

matahary: "Já dizia um amigo meu, todo triste, «quem tem cona, tem uma quinta»... Vocês São tão humildes que quase me comovem... Taditos de vocês..."

Venham-se com anéis penianos...

... fiquem os dedos (hmmm...)



100 dedos

O blog Foram-se os dedos ficou 100 dedos.
Só é pena que não dedique também a sua criatividade ao dedo sem unha...

Beijos


Outras Coisas

07 dezembro 2006

Dia das meninas

Hoje é para fazer CU-CU



Niko

Na tua boca - Zé

"Na tua boca, tudo se afoga...
E nos teus lábios, tenho a certeza
Que a minha língua a tua interroga
E deixo nela toda a minha impureza.

De boca cheia... e olhar aflito
Retorces-te nos meus braços, a fugir...
Mas ainda não é tempo de um grito,
Nem sequer tempo de partir.

Recrio-te os seios, inventando aromas
De frutos silvestres e maduros,
E desço ao teu ventre almiscarado,

Revejo em ti... todos os sintomas,
E os teus olhos, de pensamentos impuros.
E quedo-me no teu âmago, abraçado...

Novembro,16,2006

"

Água ardente - por Bartolomeu

"A mamã do Zezinho executava trabalhos de costureira para ajudar a fazer face às despesas domésticas.
Certo dia, recebeu uma cliente endinheirada, que pretendia umas calças à medida para o seu querido filhinho, o menino Joaquinzinho. O filhinho da senhora rica, coitadinho, veio ao mundo sem orelhas. A D. Marcolina, mamã do menino Zezinho, conhecendo o jeito desbocado e irreverente do seu filho, fez-lhe um aviso peremptório:
- Zezinho, hoje vem cá a casa uma cliente muito importante e traz o filho, que não tem orelhinhas. Portanto faz-me o favor, nada de gracinhas. Estás proibido de abrir a boca. Jura!...

- Juro!
À hora marcada, batem à porta de Marcolina. É a D. Hermengárdia, acompanhada do seu querido filho Joaquinzinho.

- Faz o favor de entrar, Sô D. Hermengárdia, por favor esteja À sua vontade. Posso oferecer-lhe alguma coisa para beber?... Um tinto lá da terra, uma água-pé do meu sogro?...
- Tem bagaço lá da terra, D. Marcolina?
- Tenho sim senhora, uma branquinha de estalo, feita no alambique do meu primo Esturjárdio.
- Então venha de lá uma copaneira pra desmoer a chispalhada do almoço.
- Ó Zezinho, chega lá à cozinha e traz a garrafa da aguardente que está no armário, por baixo.
Segundos depois chega o Zezinho com uma garrafa de litro e meio e um copo de meio-galão, que coloca em frente à D. Hermengárdia, ficando de mãos atrás das costas, bamboleando a peida da esquerda para a direita, a olhar fixamente para o Joaquinzinho.
Imediatamente a D. Hermengárdia fez questão de perguntar ao Zezinho
o que motivava tanta curiosidade, pelo que ele prontamente desabafou, apontando para o Joaquinzinho:
- Que Deus lhe conserve sempre a boa vistinha...
Surpreendida, D. Hermengárdia despeja de um trago o 6º copo meio-galão cheio da fortíssima branquinha e, depois de um monumental estalo com a língua, pergunta ao Zezinho:
- Porque é que dizes isso, meu menino?
- É que se um dia lhe falta a vistinha, não sei onde é que o caralho do puto vai depindurar os óquilos.
- Ó c'um filha da puta... sai já daqui Zezinho, vai p'rá cozinha fazer os trabalhos da escola.
D. Hermengárdia, afogueada com o desaforo, despeja o resto da garrafa da branquinha e, arrastando o Joaquinzinho, sai porta fora sem mais conversas.
A mãe do Zezinho vai à cozinha e encontra o puto a rir que nem um perdido.
- Estás-te a rir, meu cabrão? Tens consciência do que acabaste de fazer? Esta gaja ia dar-me bom dinheiro a ganhar e agora saiu e não me deu trabalho nenhum.
Zezinho continuava a rir-se sem parar.
- Ouve lá, meu cabrão, estás-te a rir de quê, afinal?
- Hehehehe... é que aquela garrafa que eu levei não era a de aguardente. Era a do ácido sulfúrico, para desentupir os canos.
-Ai cum caralho, estou fodida, ó meu cabrão, meu irresponsável do caralho, estamos fodidos, a mulher vai morrer e nós vamos todos de cana.
Foi um desatino
em casa do Zezinho.
No dia seguinte batem à porta. D. Marcolina treme de medo, calcula que é a polícia e muito a medo lá vai abrir a porta.
Surpresa das surpresas. É a D. Hermengárdia, acompanhada do seu menino de estimação e traz no rosto estampado um sorriso de satisfação.
Marcolina, sem saber o que fazer ou dizer, balbucia:
- D. Hermengárdia, seja bem vinda. Como está a senhora?
- Muito bem D. Marcolina, muito bem. Posso entrar?
- Faça favor, mas o que a traz a este humilde lar?
- Olhe, minha querida amiga, sem querer abusar da sua generosidade, venho pedir-lhe para me servir mais um copo daquela sua maravilhosa aguardente.
- Mas... mas... a senhora deu-se bem com aquilo? Quero dizer, não lhe assentou mal?
- Qual quê, D. Marcolina! Aquilo é uma pomada de 1ª categoria. Só como ainda não estou habituada, sempre que dou um peido, queimo as cuecas...

Bartolomeu"

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06 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Jogo do sex-appeal: Lou Paradis.


O novo microsite promocional da Durex - The Pants Whisperer


São rosas, senhor Umbigo!


Para as meninas: 3 Calendários de 2007 com fotografias de
John Andresen