02 janeiro 2007
01 janeiro 2007
Crónica de Barcelona
Hola, coños!
Estive a passar uns dias de férias em Barcelona. É claro que não podia deixar de visitar o Museu de l'Erotica, bem no centro da cidade (nas Ramblas). E sabem o que vos digo? Modéstia à parte, não acho que a minha colecção passe qualquer vergonha comparando-a com este museu. Se há algumas peças que eu adoraria ter, também há outras, bem interessantes, que eu tenho e eles não. Além disso, a minha ideia para um espaço dedicado ao erotismo terá que ser algo intimista, que mais que visitar apeteça fruir. E não só uma sucessão de salas com objectos de arte expostos em vitrinas ou pendurados nas paredes. Por exemplo, as centenas de livros e revistas que possuo deverão merecer um espaço de leitura agradável e aconchegante. Será em 2007 que encontrarei quem queira investir num espaço assim?
Entretanto, para quem não conhece, apresento o monumento de Barcelona que eu gostaria de ter na minha colecção: a Torre Agbar, edifício fálico que, com o pôr do sol, se anima com variações de cores em toda a sua fachada. Se as pichotas tivessem estes efeitos luminotécnicos, o sexo seria ainda mais engraçado.
Calhorda Agbar
Estive a passar uns dias de férias em Barcelona. É claro que não podia deixar de visitar o Museu de l'Erotica, bem no centro da cidade (nas Ramblas). E sabem o que vos digo? Modéstia à parte, não acho que a minha colecção passe qualquer vergonha comparando-a com este museu. Se há algumas peças que eu adoraria ter, também há outras, bem interessantes, que eu tenho e eles não. Além disso, a minha ideia para um espaço dedicado ao erotismo terá que ser algo intimista, que mais que visitar apeteça fruir. E não só uma sucessão de salas com objectos de arte expostos em vitrinas ou pendurados nas paredes. Por exemplo, as centenas de livros e revistas que possuo deverão merecer um espaço de leitura agradável e aconchegante. Será em 2007 que encontrarei quem queira investir num espaço assim?
Entretanto, para quem não conhece, apresento o monumento de Barcelona que eu gostaria de ter na minha colecção: a Torre Agbar, edifício fálico que, com o pôr do sol, se anima com variações de cores em toda a sua fachada. Se as pichotas tivessem estes efeitos luminotécnicos, o sexo seria ainda mais engraçado.
Calhorda Agbar
Despertar
por Charlie
Sei dum sol que desperta
Quando a manhã é ainda
Uma promessa de luz
na noite dum mundo
sem sons:
- Uma esplanada deserta…-
Sei das folhagens quietas
e dos silêncios bons
quando ao ouvido te mordo
sem voz
as nascentes dos meus dedos.
E a lingua, mãe dos segredos,
abre a passagem aos regatos,
pelos caminhos, até à foz,
em riachos de mãos,
só agora descobertos.
Sei da espuma e do mar
que o rio abraça chamando um sol
sem amarras,
Quando no despertar vermelho me agarras
E voas gaivota, luz e farol,
na aurora, incêndio das tuas asas...
E sei o grito
do horizonte em fogo imenso,
que prolongando o instante intenso
desperta a noite, tornada o Infinito…-
.
31 dezembro 2006
Sobremesa para a Passagem d'Ano
Burton
Uma sobre a mesa sabe sempre melhor se acompanhada de poesia do Orca:
"À inestimável São, à sugestiva Gotinha, a todos os seus seguidores e visitantes...
ó delícia de viver!
ó meu consolo!
se não basta a macieza do teu colo
ter de ti esta vontade de comer
ter de ti
doce prazer em que te arvoras
servido de chantili
bordado a amoras
bordejando o bater da meia-noite
e serão assim dobrados estes anos
do antigo ali bem juntinho ao ânus
e o novo entre a pássara e a amora
nesse enlevo em que me afoite
noite fora..."
E o Onanistélico oferece a rolha:
"Não tanto pelos frutos do teu bosque
que busco arvoradamente
pelas 2007 grutas que já entrevi
e pelo testemunho da minha passagem, chantilly.
Pela tua graça acima
sob o sumo das 12 badaladas
a todos desejo um bom ânus
espumando-se no alvor da minha saltitante rolha"
Alcaide:
"Que se venham aqui àquela hora,
erguendo a taça louca que promete,
erguendo ao ano covas, noite fora,
erguendo de tesão... dois mil e sete!"
Ecossistema
Naquele tempo, enchia-o de longas conversas, telefonemas e oferendas para não dar azo à mínima dúvida de que o havia escolhido como objecto da minha paixão. Palavra de Maria!
Mas o gajo, moita-carrasco, chutava para canto algum duplo sentido e repetia a lengalenga de como é bom ter amigos que até parecia que me estava a dar sopa não fosse o fino recorte do seu orgulho me levar a pensar que gajo que se quer afirmar como gajo precisa do faz-de-conta que é o caçador.
Preparei a pantomina da presa, diminuindo os contactos de moto próprio até estalarem os telefonemas a questionar a ausência para lhe fornecer a resposta batida da falta de tempo, de tanta coisa mas tanta coisa para fazer que me esquecia de tudo, sempre dito com tal terna modulação de voz que lhe ressoava na caixa das ideias como a música do "esta já cá canta!"
De modo que quando me convidou para jantar em vez do trivial almoço ou cafézinho, escolhi um cómodo conjunto de cuecas e soutien em algodão que à primeira os gajos nunca observam o que trazemos como roupa interior tal a ânsia de ver a carne exposta e, demoradamente seleccionei uma fragância fresca e floral que os gajos gravam é os cheiros no disco rígido da memória.
No final da atrapalhação e rapidez da primeira teci o maior sorriso que a desmoralização nunca levou ninguém a melhorar a qualidade e quando chegámos à quinta, na vantagem de não se ter ainda três décadas e porque ele até já me conhecia, desabafei para o meu querido amigo que valia mesmo a pena entendê-lo todinho.
Mas o gajo, moita-carrasco, chutava para canto algum duplo sentido e repetia a lengalenga de como é bom ter amigos que até parecia que me estava a dar sopa não fosse o fino recorte do seu orgulho me levar a pensar que gajo que se quer afirmar como gajo precisa do faz-de-conta que é o caçador.
Preparei a pantomina da presa, diminuindo os contactos de moto próprio até estalarem os telefonemas a questionar a ausência para lhe fornecer a resposta batida da falta de tempo, de tanta coisa mas tanta coisa para fazer que me esquecia de tudo, sempre dito com tal terna modulação de voz que lhe ressoava na caixa das ideias como a música do "esta já cá canta!"
De modo que quando me convidou para jantar em vez do trivial almoço ou cafézinho, escolhi um cómodo conjunto de cuecas e soutien em algodão que à primeira os gajos nunca observam o que trazemos como roupa interior tal a ânsia de ver a carne exposta e, demoradamente seleccionei uma fragância fresca e floral que os gajos gravam é os cheiros no disco rígido da memória.
No final da atrapalhação e rapidez da primeira teci o maior sorriso que a desmoralização nunca levou ninguém a melhorar a qualidade e quando chegámos à quinta, na vantagem de não se ter ainda três décadas e porque ele até já me conhecia, desabafei para o meu querido amigo que valia mesmo a pena entendê-lo todinho.
Diálogo curto nos comentários
Paulo (do blog Filhos de um Deus Menor): "O que iria dizer a minha mão... se me visse a consultar este blog?"
São Rosas: "A tua mão bate-te?!"
São Rosas: "A tua mão bate-te?!"
Naeno ode e Charlie reode
Afundei num mar raso, gostoso de mergulhar e ver o sol, ver o sol e mergulhar.
Réveillon
Menina, foi quando eu te amava,
que dos meus olhos piorei,
caí que ninguém segurava,
nem vi que o tempo escureceu.
Foi como se explodisse
a noite em luzes lá na praia,
e lá do mar se visse
um dia novo começando
estrelas aninhando-se
debaixo de tua saia,
coro de passarinhos
em volta de mim silvando.
Naeno"
"E em coro esvoaçando
entre asas que rodopiam
Cantam em ode sobrehumana
O que só Deuses têm em alegria
Sobem em luz direito ao céu.
E voltam em vôo, estrelas cadentes
Rasam o peito no mar que o Deus
Levanta em espuma e cantes ardentes
E então a brisa fresca e leve
que do mar se adivinha
sobe no ar, instante breve
a saia e mostra a passarinha
Charlie"
30 dezembro 2006
Boas Festas
Eu sei que já é um pouco tarde, mas acho que as meninas deste blog (e o Nelo, é claro!) merecem uma(s) coisinha(s) destas:
Vamos lá a clicar na imagem e depois nos números!
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