15 janeiro 2007
14 janeiro 2007
Primeiro Dia
O beijo da chegada à casa comum andava desbotado e a maior urgência de ambos era abrir as calças de ganga para aliviar a bexiga dos incontáveis minutos do tráfego urbano e arredores.
Ainda sugeri que envolvidos no "Primeiro Dia", deslizássemos pelo chão da sala em suaves contorsões mas ele alegou que era uma parvoíce, que raio de música para o efeito e que ao cabo e ao resto, a música até o desconcentrava. Apenas não argumentava que após tantas lavagens já trajava confortavelmente o mínimo denominador comum, no sexo como leite da sossega, antes da deita para um soninho descansado.
Puxei do cartão de crédito e investi em lingerie nova como detergente revitalizante para as cores da roupa mas terminado o primeiro desfile, prosseguimos os dias amarfanhados no sofá, enredados em qualquer outro entretenimento de papel ou de corrente eléctrica.
Como qualquer peça de roupa que de tanto usar se descose e esfiapa assim estávamos nós. Mas crente da ecologia, resolvi entregar-me à reciclagem de ser a nova peça de alguém e a primeira do resto da minha vida.
"multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis"
Desconhecia este texto de 1999 publicado no Jornal de Araraquara e não resisto a publicá-lo na íntegra. O que Arnaldo Jabor diz da mulher brasileira (e dos homens) aplica-se totalmente à mulher portuguesa (e aos homens):
Opinião
A política está tão repulsiva que hoje vou falar sobre sexo
Arnaldo Jabor
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha? As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São apenas para "ver". Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados. As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!) é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbina de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há. Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou. Ou, então, reprodutores como o Zafir para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade" regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60. Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das "bundinhas e peitinhos" "normais" e "disponíveis"... Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu). Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa" , o seu trabalho. E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo! De parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos. Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Bee Gees ou um CD do Kenny G (parece meio breguinha)... mas é tão bom! Namorar escutando estas musiquinhas tranqüilas.
Penso que hoje, num encontro de um "turbinado" com uma "saradona" o papo deve ser do tipo: - "Meu... o professor falou que eu posso disputar o Iron Man que eu vou ganhar fácil." "- Ah, meu... o meu personal trainer disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica." E a música? Só se for o último sucesso(???) dos Travessos ou Chama-chuva... e o "vai Serginho"?
Mulheres do meu Brasil Varonil! Não deixem que criem estereótipos! Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza! Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... Igual a Feiticeira dos seriados de TV. FAÇAM-NOS SUMIREM DA SUA VIDA!
Opinião
A política está tão repulsiva que hoje vou falar sobre sexo
Arnaldo Jabor
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha? As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São apenas para "ver". Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados. As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!) é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbina de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há. Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou. Ou, então, reprodutores como o Zafir para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade" regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60. Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das "bundinhas e peitinhos" "normais" e "disponíveis"... Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu). Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa" , o seu trabalho. E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo! De parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos. Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Bee Gees ou um CD do Kenny G (parece meio breguinha)... mas é tão bom! Namorar escutando estas musiquinhas tranqüilas.
Penso que hoje, num encontro de um "turbinado" com uma "saradona" o papo deve ser do tipo: - "Meu... o professor falou que eu posso disputar o Iron Man que eu vou ganhar fácil." "- Ah, meu... o meu personal trainer disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica." E a música? Só se for o último sucesso(???) dos Travessos ou Chama-chuva... e o "vai Serginho"?
Mulheres do meu Brasil Varonil! Não deixem que criem estereótipos! Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza! Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... Igual a Feiticeira dos seriados de TV. FAÇAM-NOS SUMIREM DA SUA VIDA!
Equívoco entre compadres
ois alentejanos machos deitados na mesma cama:
- Ó Compadre, você tá batendo uma pívia?!
- Pois tou!
- Mas a picha é minha!
- Ó porra, por isso é que não me vinha!
(enviado por Bruno B.)
13 janeiro 2007
Cinco Sentidos*
Foto de Adrian
Viajávamos na auto-estrada e já havia algum tempo que não nos tocávamos como gostamos. O desejo crescia em mim e levei-te a mão fria para a perna. Resolvi colocá-la mesmo debaixo, aparentemente apenas para a aquecer.
E ali me deixei ficar com a mão serenamente.
Em seguida, sinto-me a passear por recordações de nós e carros... Aquela vez em que saltei para cima de ti depois de um almoço na Costa, no parque de estacionamento, tendo cavalgado até me vir... ou quando desviámos para o descampado no Meco, em que fizemos algo de parecido... E as vezes todas em que passeámos pelas ruas da cidade enquanto eu te fazia um broche e tu me apalpavas a ratinha e me enfiavas um dedo no... rabo... Huumm...
Não sei porquê, mas tocar-te faz-me despertar todos os sentidos...
Claro que a minha mão ficou com "bicho carpinteiro"... e deslocou-se para entre as tuas pernas. Eu tinha que sentir o teu pénis, o meu brinquedo preferido.
"Huummm, está tão bom! Deixas-me dar-lhe um beijinho, deixas?"
Olhaste para trás, decerto para veres se vinha alguém. E consentiste. Abri-te as calças, deitei para fora o objecto do meu desejo naquele momento e baixei-me para o cheirar e lamber. Estavas molhado e duro, mesmo como eu gosto. Lambuzei ainda mais a ponta e enfiei-o todo na minha boca. Simultaneamente, agarrei e acariciei os tomates e fiz com que me fodesses a boca, através de movimentos de entrada e de saída do pau, fazendo com que tocasse no céu da boca e a língua na base. Sussurraste que levantasse a cabeça porque querias ir à estação de serviço.
"Precisas de pôr gasolina?"
Não respondeste, mas passaste a zona das bombas e desviaste para onde havia outros carros com os vidros embaciados, posicionando-nos onde não poderiam ver-nos, onde apenas imaginariam o que estávamos a fazer. E aí respondeste à minha pergunta:
"Quero mexer um bocadinho".
Levantaste-me a saia, enfiaste a mão pelos collants e voltei a inclinar-me para te abocanhar. Sentiste-me molhada e lambeste os dedos ao som das minhas chupadelas deliciadas.
Fiz-te vir em pouco tempo: era com sofreguidão que a minha garganta e língua pediam o teu esperma, inspiradas pelo teu cheiro, os meus ouvidos os teus gemidos de êxtase, a minha visão os teus espasmos, o meu tacto a sensação de molhado com que se fica depois de actuações magistrais de tão sublime mimo...
* já tinha sido publicado, ainda que tenha tido algumas correcções, na 1ª versão, entretanto desactivada, daqui.
E ali me deixei ficar com a mão serenamente.
Em seguida, sinto-me a passear por recordações de nós e carros... Aquela vez em que saltei para cima de ti depois de um almoço na Costa, no parque de estacionamento, tendo cavalgado até me vir... ou quando desviámos para o descampado no Meco, em que fizemos algo de parecido... E as vezes todas em que passeámos pelas ruas da cidade enquanto eu te fazia um broche e tu me apalpavas a ratinha e me enfiavas um dedo no... rabo... Huumm...
Não sei porquê, mas tocar-te faz-me despertar todos os sentidos...
Claro que a minha mão ficou com "bicho carpinteiro"... e deslocou-se para entre as tuas pernas. Eu tinha que sentir o teu pénis, o meu brinquedo preferido.
"Huummm, está tão bom! Deixas-me dar-lhe um beijinho, deixas?"
Olhaste para trás, decerto para veres se vinha alguém. E consentiste. Abri-te as calças, deitei para fora o objecto do meu desejo naquele momento e baixei-me para o cheirar e lamber. Estavas molhado e duro, mesmo como eu gosto. Lambuzei ainda mais a ponta e enfiei-o todo na minha boca. Simultaneamente, agarrei e acariciei os tomates e fiz com que me fodesses a boca, através de movimentos de entrada e de saída do pau, fazendo com que tocasse no céu da boca e a língua na base. Sussurraste que levantasse a cabeça porque querias ir à estação de serviço.
"Precisas de pôr gasolina?"
Não respondeste, mas passaste a zona das bombas e desviaste para onde havia outros carros com os vidros embaciados, posicionando-nos onde não poderiam ver-nos, onde apenas imaginariam o que estávamos a fazer. E aí respondeste à minha pergunta:
"Quero mexer um bocadinho".
Levantaste-me a saia, enfiaste a mão pelos collants e voltei a inclinar-me para te abocanhar. Sentiste-me molhada e lambeste os dedos ao som das minhas chupadelas deliciadas.
Fiz-te vir em pouco tempo: era com sofreguidão que a minha garganta e língua pediam o teu esperma, inspiradas pelo teu cheiro, os meus ouvidos os teus gemidos de êxtase, a minha visão os teus espasmos, o meu tacto a sensação de molhado com que se fica depois de actuações magistrais de tão sublime mimo...
* já tinha sido publicado, ainda que tenha tido algumas correcções, na 1ª versão, entretanto desactivada, daqui.
12 janeiro 2007
O começo - por Leonor de Saint Maurice
"Ficámo-nos pelas 3.15 de uma noite já chuva. As noites de gatos selvagens, das flores de pele, nas virtudes sentidas das veredas da vida. Não era tempo de partir. Difícil largar as mãos que me aqueciam as luas, roubavam beijos famintos em duas bocas esquecidas no mapa de tábuas escritas, que partilhavam já os segredos, os murmúrios e as falas pequenas.
Partíamos sim para encruzilhadas vadias, temendo o escuro mas acolhendo as madrugadas, debaixo das terras frias de uma parte qualquer do nosso universo. Calámos o amanhã em goles de vodka, riscámos calendários dos dias de nortes vários, abrigámos os silêncios em céus de estrelas. Era a nossa noite. A noite que dividia o passado do sabor dos dias, na manteiga mole das tuas febres, dos meus desvarios.
Passeámos na praia de todos os amores, agarrados à cintura das estrelas, dos caminhos simples de todos os amantes e mergulhámos nas histórias lindas de luzes explodidas à beira do rio. Eram músicas que nos acompanhavam no respirar das coisas, areias que invadiam os nossos lugares, laranjas que suavam odores de inverno, em paisagens carregadas de monotonia.
Era a vida que preenchia os nosso lugares vazios, preenchia as vontades de todas as mãos do corpo e devolvia o sabor das uvas ao passo dos pés cansados de quem o bebia.
Certo era, que todas as gaivotas que dormiam sobre as ondas daquele mar que nos guardava, calado e sapiente, eram testemunha das palavras escritas em ventos do lado de lá da margem, que nos separavam daqueles que apenas remam destinos rotulados e sempre mesmos.
Lá longe, um farol que lembrava as almas esquecidas de um temporal que resistia às veleidades terrenas e apontava a luz que nos entontecia, rosto no ventre, aquecido e apaziguado na calma da alma. Eram 8 da madrugada, e o que restava de uma noite vivida ao segundo, esvanecia-se na luz que nascia.
Permaneci sempre acordada, sentindo o pulsar da tua vida no meu peito, até ao sol nascer e acordar a cidade. E as gaivotas da nossa praia encontrada anunciavam uma nova alvorada. Uma vida levantava-se ao raiar de um ano que prometia sonhos e ilusões, mesmo ali, na ponta dos pés, despontava."
Leonor de Saint Maurice (a nossa Fresquinha)
Blog A Mulher do Próximo
Partíamos sim para encruzilhadas vadias, temendo o escuro mas acolhendo as madrugadas, debaixo das terras frias de uma parte qualquer do nosso universo. Calámos o amanhã em goles de vodka, riscámos calendários dos dias de nortes vários, abrigámos os silêncios em céus de estrelas. Era a nossa noite. A noite que dividia o passado do sabor dos dias, na manteiga mole das tuas febres, dos meus desvarios.
Passeámos na praia de todos os amores, agarrados à cintura das estrelas, dos caminhos simples de todos os amantes e mergulhámos nas histórias lindas de luzes explodidas à beira do rio. Eram músicas que nos acompanhavam no respirar das coisas, areias que invadiam os nossos lugares, laranjas que suavam odores de inverno, em paisagens carregadas de monotonia.
Era a vida que preenchia os nosso lugares vazios, preenchia as vontades de todas as mãos do corpo e devolvia o sabor das uvas ao passo dos pés cansados de quem o bebia.
Certo era, que todas as gaivotas que dormiam sobre as ondas daquele mar que nos guardava, calado e sapiente, eram testemunha das palavras escritas em ventos do lado de lá da margem, que nos separavam daqueles que apenas remam destinos rotulados e sempre mesmos.
Lá longe, um farol que lembrava as almas esquecidas de um temporal que resistia às veleidades terrenas e apontava a luz que nos entontecia, rosto no ventre, aquecido e apaziguado na calma da alma. Eram 8 da madrugada, e o que restava de uma noite vivida ao segundo, esvanecia-se na luz que nascia.
Permaneci sempre acordada, sentindo o pulsar da tua vida no meu peito, até ao sol nascer e acordar a cidade. E as gaivotas da nossa praia encontrada anunciavam uma nova alvorada. Uma vida levantava-se ao raiar de um ano que prometia sonhos e ilusões, mesmo ali, na ponta dos pés, despontava."
Leonor de Saint Maurice (a nossa Fresquinha)
Blog A Mulher do Próximo
CISTERNA da Gotinha
Esta Elizabeth Hurley continua em forma. Grr... que inveja!
Apanhados com um fio dental.
Que não seja pela falta de exemplos...
Galeria fotográfica da cubana Eva Mendes.
A Jazmine Lyn enganou-se no tamanho da camisolita...
Apanhados com um fio dental.
Que não seja pela falta de exemplos...
Galeria fotográfica da cubana Eva Mendes.
A Jazmine Lyn enganou-se no tamanho da camisolita...
11 janeiro 2007
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