25 janeiro 2007

Classic in Black





Vincent

Nascente


foto nopdesign


Sai-me desta língua
o saber-rio das mãos,
quando desço em refrão,
entre os pêlos do teu peito.
E nas margens de lábios feitos
Descubro-te a foz do orgulho macho
Onde me inundas do teu mar
E no teu mar a minha nascente acho


Margarida


Respostas do ponto de vista do fodógrafo:

"Ainda me sobra na polpa dos dedos
a sensação macia da tua pele
nos ouvidos, o som dos teus gemidos
na boca, o sabor escorrido do teu mel

Ainda me sobram no peito
as marcas dos teus lábios
Na memória ainda se reflecte esse teu jeito
observante de astros, astrolábio"

Bartolomeu

"A barca

Que jorre deste rio uma enxurrada,
se a enchente passa já na tua margem,
que a barca vai rumando com a aragem,
depressa a vela mestra está enfunada.

E é doce o navegar em cavalgada,
nas ondas da tua cheia e da viagem,
à bolina toda a barca em contramargem
beija tua boca... beija... está afogada!

E venha este caudal ao teu amor,
regando a tua pétala adorada,
na ânsia de colher a tua flor.

Bonança volta à barca já atracada
na foz deste teu rio de calor...
E paramos como a água... tão parada
!"
Alcaide

"E se eu me afundasse na tua sintaxe
e repousasse bem dentro do verbo,
que sentirias tu, se eu iluminasse
dentro de ti os quereres que exacerbo?
E quando a língua percorresse sem fim
os recônditos muros que envolvem o sexo,
Que êxtase! Darias por ti a gritar por mim
sentimentos, emoções, palavras sem nexo
Respiras ofegante, oferecendo-me o seio
para que eu o beije, para que o morda...
E de entre os dois, ofereces-me o meio
de saltar o rio, cujo leito transborda!
Ficamos assim, num amplexo divino
sentindo as veias saltando do corpo!
E a cada minuto, perdemos o tino...
O muito que fomos, soube-nos a pouco"

Spanking - a enciclopédia

Lubrificante anal anestesiante...

... foi o tema gerado por esta imagem de um autocarro de Gaia.
E a malta gosta é destas filosofodas:
Bartolomeu: "Calma... é necessário que haja muita calma... não corrais à toa atrás de pressupostos. Parai um pouco, respirai fundo e reflecti. Então o lubrificante, além de lubrificar, tambem anestesia? Hummm... digamos que - é uma análise muito superficial - a anestesia visa inibir a dor. OK. Podemos nesse caso concluir que, sendo a dor um efeito transmitido ao cérebro pelos nossos múltiplos pontos sensitivos, essa anestesia vai ter efeito precisamente sobre esses pontos. Nesse caso a - ou o, no caso do Nelo- enrabada(o), não irá sentir nada. Este «nada» significa mesmo nada. Não estou a ver qual é o interesse. Mas podemos concluir ainda que numa enrabadela onde não seja utilizado o preservativo, também o caralho ficará anestesiado, repetindo-se o efeito da insensibilidade. Foda-se, devo ser burro cumámerda, não consigo perceber a utilidade do tal lubrificante anestesiante."
Nelo: "Beim melhér Bar Tolo Deli... Querçezer... nam pressebes mejmo nada dishto. Intám éi açim... Nam éi beim no pacote que uma melhér çente a çensassão do inrabanço. Per vezes fash doer pois fash. Éi per iço que o anesteziante dá jeitu melhér. O que uma bisha gosta mejmo éi de çentir um bom becado de carne dentro do corpu... pressebes, Bar Tolo Deli? Çe tivers duveda podes esprimentar."
matahary: "Tou indecisa, não sei o que pensar. Para mim, acho que ambos têm a sua quota parte de razão. Com anestesia não se sente nada, uma vez que os «sensores» ali existentes ficam adormecidos. Acho que este tipo de coisa é «machismo»: a pequena usa o anesteso-rabanço para lhe adormecer as partes e o homem pode estar ali no «à vontadex», enquanto ela está impávida e serena, feita saca de batatas, à espera que a novela acabe. Olha, para isso, vá arranjar um tijolo!"
Patrícia: "Se anestesia, depois não tem tesão nem prazer."
seven: "Nesse caso não há nada que chegue à boa e velha vaselina, né?"
Catwoman: "Não acho boa ideia essa do anestesiante. Então, vai anestesiar a coisa e depois a moçoila não vai sentir nada?... Assim não vale!"
Anani: "Sem anestesiante, claro. Ou K-Y, ou o da Durex que é fixolas, ou um da Hansaplast (acho que é) que também é fixe. A vaselina não faz nada... penso eu de que."
papoila_rubra: "A vaselina é um «creme» demasiado gordo e espesso. Deixa nódoas de gordura nas roupas, que precisam ser lavadas com detergente da louça e água quente. Para além disso é difícil de «espalhar» nas zonas a aplicar. Repetindo uma vez mais a solução indolor e eficaz: óleo de bebé no ânus e pénis (coberto por preservativo) e... mainada! Os interesses nos lucros comerciais é que inventam e complicam... complicam... e tornam a complicar..."
seven: "Tu não sabes que não podes aplicar lubrificantes no preservativo porque anula a sua eficácia e lubrificação própria? Pões a camisa e mais nada..."
papoila_rubra: "A lubrificação que o preservativo traz não é suficiente. É evidente que se houver exagero de óleo (devido à muita quantidade ou falta de jeito na colocação do preservativo) e passar algum óleo para o seu interior, o preservativo cai ou sai durante os movimentos de penetração. Claro que ainda assim depende de outros factores como grau de erecção e o tamanho do pénis. Em cada situação tem de haver bom senso. E é devido a estes dois factores (fraca erecção e pénis diminuto) que muitos homens rejeitam o uso de preservativo. Mas em sexo anal, o uso de preservativo é sempre recomendado, assim como a sua substituição, se as pessoas envolvidas forem parceiros de ocasião e pretenderem continuar outras práticas."
seven: "Vê-se que não costumas ler as instruções. Mais: mesmo sendo o parceiro de confiança, quem não usar preservativo arrisca-se a uma valente infecção urinária..."
Pedro Laranjeira: "Estou pasmado com a extensão da sabedoria da papoila! Vê-se que tem milhas de experiência! Mas curvo-me à verdade dos dois últimos parágrafos: não são só as crianças que os publicitários usam como alvo nos natais do quotidiano, o fenómeno é universal... e o óleo para bebé é que é bom!"

24 janeiro 2007

CISTERNA da Gotinha

Tiffany Taylor: conhecem?!

Para lembrar o Verão: vídeo da
Miss Reef 2006

Mais uma brasileira a fazer furor:
Isabeli Fontana

Gisele Bundchen em fotografias semi-topless na Vogue francesa.

Soutien estranho ou sou eu que sou esquisita?!

A morena
Amily Hoo fica bem de lingerie cor de rosa.

O duplicador do Amor, por mostrengo Adamastor

Mozart, uma iguana com erecção permanente há seis dias, depois de uma sessão de acasalamento no Jardim Zoológico de Antuérpia, poderá ter o pénis amputado se a sua condição não melhorar.

"Ele será visto pelo veterinário na 5ª feira", disse Enid Balemans, a porta-voz do Aquatopia Zoo, destacando que os tratadores ainda avaliam tratamentos alternativos. Mesmo que uma amputação seja necessária, Mozart ainda poderá procriar, porque as iguanas macho têm dois pénis, lembra Balemans, em declarações à Reuters.

A responsável do zoo explica que o animal não demonstra sinais óbvios de aflicção, mas afirma: "Imagino que se você for homem e olhar para Mozart, deve custar ver aquilo".

Voluntariado


Grande vantagem tinha aquele homem que era voluntário para tudo, fosse no quartel de bombeiros fosse na minha cama, que até equacionei a hipótese de ele trazer mais um soldado da paz para nos entretermos numa perseguição trivial.

Sempre pronto era o seu lema e depois do seu corpo ginasticado escorregar pelo tubo, da camarata para o átrio de saída, ir apagar um fogo a desenrolar pesadas mangueiras que segurava firmes para jorrar o que controlava o fogo, mascarrado de fumo e suado, ainda me pegava ao colo para uma festa de espuma na banheira.

Piscava-lhe o olho, destapava o gel e fazia-o escorrer para as minhas mãos antes de o aplicar no seu pescoço, contornando-o, movimentando-lhe as omoplatas e sugando-lhe um beijo molhado como se nos pudéssemos extinguir pela falta daquela respiração boca-a-boca. Com a corda das suas mãos na minha cintura, não fosse o meu pézito escorregar, espalhava-lhe o sabonete líquido pelo tronco, arrastava-o pelos glúteos de cima para baixo e de baixo para cima, com um ou outro apalpão que aquele rabinho era mesmo como os canapés a que não resistimos nas vernissages, até lhe levantar pela frente o outro tronco e encharcados em risos cúmplices esfregar bem as peles menos expostas das esferas alongadas que celestialmente elevadas me faziam acoplar naquele corpo escorregadio, fincando as minhas tenazes nas suas costas pela linha do umbigo, a balouçar suavemente as minhas nádegas nas suas mãos.

E é por estas que cada vez que convenço mais que o futuro e a felicidade está nas mãos dos bombeiros, tanto mais que agora são eles os parteiros deste país.

crica para visitares a página John & John de d!o

Mamas com vestígios de gaja

Aqui (para quem não está atento às Cisternas da Gotinha)








Outras Coisas

23 janeiro 2007

Apologia da solidão.

As sociedades contemporâneas assentes na relação monogâmica estão em desuso, para não dizer em decadência. Agora eu também não venho aqui defender a poligamia. Na minha opinião de entendido penso que o futuro está na nenhumagamia. Imaginem um futuro de agregados familiares de uma única pessoa... e esta visão dirige-se muito particularmente às mulheres que, quanto a mim, se subestimam ao exigir igualdade de direitos com os homens. A fêmea humana é superior ao equivalente macho e a sua dependência de um companheiro para a vida não passa do maior embuste/lavagem cerebral feita por esses mesmos machos. Hoje em dia a maior parte delas é emancipada economicamente, tem curso superior e faz a lida da casa... a imagem do "Triste, só e abandonada" é uma grande treta e aconselho a substituir muito brevemente por "Livre, só e moderna" e acreditem que não perdem nada de importante na transição.
Sim, eu sei, e a Sexualidade? Pois não me estou a esquecer dessa componente. Actualmente existem óptimas práticas sexuais alternativas para gozar a "solo", muito mais satisfatórias, na ordem dos dois orgasmos simultâneos para cima. E a tecnologia aumenta as alternativas diariamente! E não me venham dizer que gostam de homens... (ninguém pode gostar daquelas bestas, foda-se! Têm pêlos, cheiram mal, e são feios, prontos!) mil vezes a doçura de um dedo indicador, a acariciar o clitóris, do que um estafermo de um boi cobridor, suado, a investir de forma selvagem, e a dizer "Ah, gostas? Ah, é bom não é?"...

Pá, eu compreendo a revolução que a minha teoria acarreta, e se calhar poderá ainda haver um período transitório, de monogamia mas entre mulheres... o que já é bastante aceitável e um passo em frente na demanda da sociedade perfeita.

Quanto aos homens pá, estão em desuso. Não prestam. São egoístas, feios, porcos, maus, limitados em termos de coeficiente de inteligência emocional, bebedolas e ejaculadores precoces todos eles excepto os insensíveis e esses então ainda são os piores. São violentos e pouco diplomáticos. Só pensam neles próprios e nos seus carros ou nos seus blogs. E acima de tudo não usam creme hidratante nas mãos nem na face! Conheço-os de ginjeira pois sou um deles... e tá tudo dito.

Será o USB o futuro das co(u)ne(a)xões... por cabo.



raim's blog

Ai, o homem, esse ser eternamente descontente em busca da beleza utópica e depois só não fica sozinho porque tem a sua mão direita...

O JJ contou-nos esta cena a que assistiu numa «conversa de homens»:

"Há uns tempos, num jantar de homens, há um que diz:
- As mulheres são todas boas!
A conversa continua. Passados uns minutos o mesmo tipo diz:
- Há pouco disse uma mentira. Todas boas menos a minha!"


Nota de pé de post do JJ - "São, mas como eu não tenho nenhuma, para mim as mulheres SÃO TODAS boas"

Neste livro os personagens mexem-se...

... e nós é que comandamos o ritmo e a força da coisa!
Lembram-se dos nossos tempos de infância e dos livros «pop-up», que ao se abrir cada página, os personagens, objectos e a paisagem saíam do livro, num efeito quase tridimensional? E que alguns tinham mesmo patilhas e rodas para dar movimento a essas cenas?
É o que faz o livro «The Pop-up Book of Sex», que acabei de receber agora para a minha colecção. A propósito, já vos tinha falado da minha colecção de arte erótica?
A Amazon vende esse livro e tem lá um video com a animação (em todos os sentidos) de uma das cenas:

Como não quero que vos falte nada, aqui têm imagens de outras duas cenas do livro: