04 fevereiro 2007

Oasis



foto daqui


Sei que és um chulo...
Um cabrão dum chulo!
Um filho da puta sem rumo.
Que não vales nem um corno
e me enganas sem fim…
Que me mentes e me roubas
E em putas e rum,
os olhos me afogas.
E mesmo assim,
fazes dos lençóis onde durmo
o deserto e morte neste estar só.
Mas renasço luz diante do espelho
Quando de mãos na cona sem pintelhos,
te choro oásis, dentro mim

Margarida.
____________________
O OrCa não pode ler poesia entesante (isto é, eroticamente interessante) que ode logo:
"Margarida Beijaflor, com a devida vénia, como parada e resposta, em esgrima sem florete:

se me dizes chulo
eu pulo
se cabrão
cabrioleio
se mentiroso
te enleio
e ladro mais que ladrão

mas se vou por tua mão
à flor que tens
no meio
serei fonte
do cachão
nesse oásis do teu seio... "

Gotinha de Domingo


pics09


2_004

Erotica Curiosa

Sexo, amor e foda revisitados

O texto de 2 de Dezembro Sexo, amor e foda da Anani despertou alguns comentários que é interessante reler. É que a vergonha das palavras é fodida... e nada erótica:
matahary: "É um assunto muito interessante. Muito subjectivo, por isso muito pessoal. Cada um deve usar as palavras como melhor lhe aprouver, se bem que nem sempre haja, ou se sinta, a devida liberdade de expressão, pois estas, as palavras, adquirem pesos e significados diferentes de pessoa para a outra.
Pessoalmente, a expressão «fazer amor» não tem obrigatoriamente a ver com sexo. E tenho pena que a palavra «foder» tome também um lado menos positivo".
São Rosas: "De facto, «foder» é uma palavra com conotações (e pichotações) demasiado negativas. E é pena, porque vem do latim e significa «fazer», o que está bem esgalhado.
Charlie: "Sim...é verdade. Fazer amor ultrapassa o mero acto sexual. É um estado de alma. Estar-se com alguém de quem se gosta. Uma carícia, uma palavra ao ouvido. O estar-se juntos a ver um filme sentados no sofá encostados um ao outro. A saudade que aperta logo no primeiro segundo ao seguir do fechar da porta quando ela ou ele se vai embora. E o coração que bate mais forte quando o telefone toca".
matahary: "Humm... eu acho que o meu «fazer amor» vai bem mais longe (ou não) e não é estritamente reservado à pessoa com quem praticamos o «acto sexual». O mais engraçado é que há meros gestos que para quem os pratica são cagativos (sem importância) e por mim São considerados «fazer amor»; ora bem, numa situação destas sou eu que fico a ganhar! E, como sou uma aproveitadora - aproveito tudinho - quem sai a ganhar sou eu, que me sinto ainda mais amada (e mimada também). No aproveitar é que está o ganho! (...) E o amor é simples (nós é que o complicamos). Pode estar num simples acto de nos comprarem um bolinho, por exemplo. E eu como não gosto de chá nem para me aquecer no Inverno, se o tal bolinho vier acompanhado por uma boa foda, é ouro sobre azul! Ainda há uma outra expressão que a putalhada agora usa: «fazer o amor» - que para mim é horripilante, mas há quem goste, claro".
: "De que é que V. se foram lembrar... As expressões que dizem que são utilizadas, quero crer que «são mais as vozes que es nozes». Senão vejamos: quando alguém que faz parte de uma célula heterossexual, custa-me a crer que, se alguém tem vontade de «dar uma queca» (com isto evito as expressões em discussão), se vire para o outro e diga alguma coisa do género «Oh filha, vamos foder» ou «Oh querido, vamos ter relações sexuais» ou «Deixa a merda da televisão e vamos fazer amor». Custa-me a crer que isto exista. O que é mais normal numa relação (matrimonial, de facto ou passageira) é que, cada um ao aperceber-se que está na onda do outro ou que «se deu o click», se trocam olhares, se trocam carícias que levam a que tenham relações sexuais. (...) Quero crer que os anos que levo de vida me dizem que, quando chega o momento, quando se trocam olhares, quando as carícias já não se conseguem enganar a si próprias, é esse mesmo olhar que os une e que acaba no «fazer amor». O aforismo já velho de «Senhora em público, mulher em casa e puta no quarto» resulta de tempos, memórias e educação em que um certo machismo dominava. Quero crer que se um homem tratava a sua mulher como uma senhora em público, quer ele, quer ela gostavam: ele, porque exibia um belo «exemplar», ela porque, no fim de tudo se sentia vaidosa,porque o seu mais que tudo demonstrava respeitá-la em público. Puta no quarto, porque aí podia ter com quem realmente amava a materialização dos sonhos eróticos que acumulava".
matahary: "Deves ser um romântico, Zé... Então, se eu entro em casa com vontade, tenho primeiro de fazer esse cerimonial todo, olhos pr'aqui, olhos pr'acolá? Não posso dizer simplesmente «apetece-me uma...»? Já para não lembrar que nem sempre se está em sintonia; por vezes é necessário haver comunicação verbal para não haver mal-entendidos, não te parece? Nem todas as pessoas são dadas a olhares especiais ou a toques físicos. E, deixa-me que te diga, nem todos os homens gostam de ter uma puta no quarto e nem todas as mulheres querem ou gostam de ser tratadas como tal. Outrora, se não ainda hoje em dia, a única puta que muitos homens tinham/têm no quarto, era/é consoante pagamento adiantado. És um romântico! (...) Nao sei o que tu pensas disto, mas creio que o mais correcto é falarmos na primeira pessoa, falar da nossa experiência (ou suposta), e não falar pelos outros, «medir os outros pela nossa bitola». Aquilo que funciona para ti, pode não funcionar para os outros. Os anos de vida que temos dizem-nos a idade biológica, porque quanto ao resto, a experiência de vida é que nos faz".
: "Deixem-me só contar o que se passa nos países do Norte da Europa (para onde viajo frequentemente e nunca fico menos de 2/3 semanas) e de onde os hotéis já foram banidos. Quando depois da refeição, o marido se levanta e ajuda a arrumar a sala, isso é uma coisa. Mas se me levanto eu, e faço a mesma coisa, isso para elas é outra coisa. Um latino, teoricamente não faz isso e elas distinguem muito bem as duas posições. Aqui, não me passa pela cabeça que qualquer mulher, minimamente educada e mesmo «avançada» não goste de ser tratada com urbanidade, gentileza e carinho. NÃO ACREDITO. E se no fim de uma deliciosa refeição, onde foram servidas todas as iguarias e o ambiente está, para os dois, na fase «caliente», acredito que se o primeiro a falar disser «Vamos foder» está tudo fodido..."
matahary: "Ah, bem! Para além de «olhares», ainda tem de haver uma «deliciosa refeição» e «todas as iguarias» para então haver coito. Coitados dos lares onde há só sopa! Tou a imaginar: «Ai não, querido, hoje não, hoje não pode ser. Vai ter paciência para a sua queridinha, mas hoje só tive tempo de comer um croquete ao almoço, estou sem disposição para troca de fluidos». Ou então: «Amorzinho, não me encontro predisposta para realizarmos relações sexuais, parti uma unha, estou desoladíssima!». Por falar em «dar uma queca», vou fazer panquecas, que queca hoje não há. Deixei queimar o jantar. (...) Nem sempre o casal, hetero ou homo, está em sintonia. Por vezes acontece ter que se chamar a atenção para esta necessidade. Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - «A conversar é que a gente se entende».
: "As concepções que temos sobre esta questão são obscenamente diferentes: por um lado, um objectivismo atroz, consolidado pelos factos e experiências vividas e transmitidas; por outro lado, um subjectivismo alucinante, que tira a conclusão perfeita para acaabar qualquer «debate» e passo a citar: «Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - A conversar é que a gente se entende». Não estão em sintonia, conversa-se e passa a poder haver sexo! Provavelmente (sem querer ser ofensivo) porque a fisiologia da mulher a isso pode predispor, mas no caso do homem, ou é animal e não tem sentimentos, ou só com uma boa dose de viagra lá vai... tendo em consideração que o cérebro comanda o resto (o que até hoje ninguém negou)".
matahary: "As coisas, muito menos o sexo, ou o amor em si, nãos são assim tão lineares quanto queres fazer parecer. Há muitas nuances, há muitas formas. E ainda bem! Foi só isto, e apenas isto, que quis ressalvar. O sexo é quase a mesma coisa que comer, beber e dormir. Não nos dizem sempre que mesmo que não tenhamos vontade de beber, devemos fazê-lo? Pode não me apetecer «sexo» (não estar em sintonia), mas se eu vir que isso é importante para o meu companheiro, porque não fazê-lo? Sinto prazer sabendo que contribuo para a sua felicidade e bem-estar. Em sociologia chama-se a isto «acomodação», um dia cedo eu, outro dia cedes tu. Qual é o problema? Para mim nenhum. Cada um sabe de si, como é óbvio".
Nelo: "Melhéres, o que eu aprendi ôije sobre o seksu. Scutem melhéres....eu çôu açim mais bolos. Tenho pôuco studos, dá pra intender... mas guestei de ler. Ai Matare melhér, çe nam fôsses gaija... (mas com o Zei çe calhar vôu dar uma cambalhota ôu duas a ver çe ele me splica a tioria dele çobre seksu)"
1 Car( v )alho: "Aprendi na «enciclopeida-funda» que Panqueca resultava de muitas (pan-pan-pan-pan-pan-pan-pan)+queca. Os meus estudos ainda são inferiores aos do Nelo, mas lembro-me dos clássicos afrodisíacos,algo tímidos:
> Aproveitando a oportunidade gerada pela ida de um deles à casa de banho: «Com que então uma mijinha? Ãã, por falar em mijo...»;
> Também, se ela escorregar no corrimão poder-se-á depreender que se irá ter um jantar aquecido, sem queimar tachos, sem necessidade de troca de olhares, por vezes mal interpretados.
> Ou respondendo à «Queres sopa ou...?» com um veemente «não, quero Caldo».
Fui mais falácio do que impapolácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão). Na expressão «praticar sexo» vêm-se-me, por associação outras modalidades, do tipo:
> Vaginásio - da nossa enciclopeida-funda;
> The Golf Days - da taquinho & bolas blogsputas.comes;
bem como a necessidade de renomear, por exemplo, filme «A Amante do Tenente Francês» para «A Praticante de Sexo do Tenente Francês», ou, numa de má-língua: «aquele(a) tipo(a) tem um(a) Praticante de Sexo em vez de Amante».
Continuo a ser mais falácio do que impapoilácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão)".

03 fevereiro 2007

os limites da ofensa...


SPA obrigado a mudar cerca...

raim's blog

Momento científodo II


Provas da virgindade obtidas pelo exame da marcha. – Isaac Voss So certificava que nas desfloradas a marcha era mais pesada e que nas virgens era mais subtil.
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo cheiro que as raparigas emitem. – Zacchias afirmava que a mulher adquiria um cheiro especial depois de desflorada. Aristóteles assemelhava esse cheiro ao do bode.
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo exame das urinas. – (…)
Scaliger garantia que as virgens emitiam a urina para de ante e que as desfloradas a projectavam senão para trás pelo menos para as coxas.

AGUIAR. 1924:126

CISTERNA da Gotinha



Fotografia de Guido Argentini

Geri Halliwell a nu.

Lembrete: o
Dia dos Namorados está quase a chegar.

Sex Fashion: um blog para quem gosta de sexo e de moda.

Rato Nipple




















Outras Coisas

02 fevereiro 2007

A Mad deseja

bom fim de semana!

Foto: Alex Lee

A polémica de engolir esperma... e sexo com animais

O video «Si quieres puedes» deste post gerou alguma polémica nos comentários, que se prolongaram neste, em que a propósito do Pai Natal se discutiu o sexo com animais (somos criativos, não somos?).
Eis um pequeno resumo:
papoila_rubra: "Enfim... mais um tema polémico. Por muita gracinha e imaginação que o vídeo aparente ter... violência só tem um nome: VIOLÊNCIA. Oxalá todos saibamos descodificar, com lucidez, a mensagem implícita".
Dina: "a implícita deve ser aquela «se beber não 'conuza'»"
São Rosas: "Ou «se beber não com tusa»"
Calorina Ensonsa: "As gajas agora são todas umas enjoadas. Eu cá vai ao natural ou com uma gema".
Patrícia: "Eu não desperdiço. Bebo todinho até ao fim".
: "Tirem-me deste filme ou metam a liberdade no cu! Cada um faz o que quer e gosta de fazer e forçar é fodido! Juízo na cabeçona que todos têm idade para isto. Onde é que já se viu obrigar alguém a fazer o que não quer?!..."
papoila_rubra: "(...) eu apenas engulo ou cuspo aquilo que quero e de quem quero ou me apetece. Mas aflige-me o facto de muitas mulheres serem obrigadas a engolirem o esperma dos seus homens. Virou moda e o prazer da mulher fica «devorado» no prazer do homem. O vídeo não é ingénuo no seu objectivo. O vídeo é mais uma achega ao «água mole em pedra dura...» Penso que neste momento deve haver maior quantidade de mulheres a serem forçadas a provar ou a engolirem o esperma dos seus homens do que animaizinhos a praticarem sexo com humanos. Claro que esta minha opinião não tem fundamentação estatística. Sei que há animais que são chantageados pelos seus donos. Já teclei com um individuo que praticava sexo anal com a sua cadela. Dessa conversa deduzi que havia uma boa relação afectiva entre ambos para além do animal ser, no final de cada acto, sempre recompensado com uma gulodice alimentar. Ele punha na prática o princípio dos reflexos condicionados do Pavlov. Os animais têm defesas próprias como garras, dentes e patas. Se não houver consentimento deles, não estou a ver o medo da pistola a funcionar..."
Alcaide: "(...) Estou só a imaginar como uma mulher é «obrigada a engolir» quando tem, tão perto, tantos dentes para sua defesa! Coitado do caralho cuspideiro!"
papoila_rubra: "Para além dos dentes... pode sempre encher a boca e... cuspir-lhe.... para as trombas. Eu não defendo confusão nenhuma. Apenas acho que a vontade da mulher deve ser respeitada pelo homem".

Nova fornada:
Alcaide:
"AFRODITE E BACO

Será opaco o copo e a tua imagem,
se o teu corpo beber mais este copo.
Meus copos e meu corpo sem coragem,
querendo só teu corpo... um misantropo!

E opacos os meus olhos têm barragem
e o corpo afasto agora que já topo
ver-te real. Teu copo é uma miragem...
Ébrio te canto... «Allegro ma non troppo»!

E me perco nos copos. Vou ficando...
Opacos copos, bebes. Fico um caco.
Meu canto já não canto e vou chorando!

E o destino é cruel sendo eu mais fraco.
Afrodite bebe o copo e vai passando...
E fico mais sozinho... Só com Baco!"

crica para visitares a página John & John de d!o

Brincalhona



CarlinLazo
Aproveita o balanço para visitar o Cu-Cu

01 fevereiro 2007

Gosto de Gelados e de Algodão Doce






E tu?!
Também és guloso (a) ?
Até não tinha sido uma rapariga problemática. Aos 16 anos apaixonou-se, uma história que viria a revelar-se triste e pesada, mas que nos primeiros anos foi feliz, como é regra nas histórias de amor.
Pouco menos de 2 anos depois, centenas de preservativos utilizados depois, a menstruação estava em falta havia já 1 semana. No meio da angústia, avaliou a sua situação: os pais conservadores que depositavam nessa filha única todos os receios e expectativas; o ensino secundário perto do fim, mas o resto do caminho ainda por começar; dinheiro no bolso só para uns cigarros, de vez em quando.
De mão dada com o namorado, entrou num quarto de arrumações de um centro de saúde para que um enfermeiro que nunca antes tinha visto lhe espetasse a agulha por onde o líquido doloroso como vidros entrava no seu corpo em jeito de salvação.
Não se sentiu nada bem durante uns tempos, mas sabia que tinha feito a única coisa que poderia ter feito.
Para evitar sustos futuros, recorreu à médica de família para que lhe recomendasse uma pílula. Passou a andar mais descansada, a segurança já era outra, mas entre todos os problemas do final da adolescência, uma nova pedra no sapato a atormentava: aquelas malditas dores de cabeça que a obrigavam a tomar 16 comprimidos por dia e que nem assim lhe davam tréguas que merecessem o nome.
A sua médica nada encontrava que lhe causasse tantas dores, pelo que acabou por encaminhá-la para um neurologista. A primeira pergunta deste médico foi simples:
- Tomas a pílula?
Ainda que estranhasse o familiar tratamento, vindo de um desconhecido, respondeu calmamente que sim. A solução do médico não se fez esperar:
- A partir de hoje passas a colocá-la entre os joelhos. Se não a deixares cair, verás que os teus problemas desaparecem.