06 fevereiro 2007
05 fevereiro 2007
CISTERNA da Gotinha
Nu Photos: fotografia com alma.
Um inglês de 29 anos passou de marido dedicado a adúltero e mulherengo, depois de um acidente. Homem processa firma por fim do casamento: sugestão do Mário.
Pornografica: sugestão da Fresquinha.
Cuidado com o álccol... podemos ver a dobrar...
Passatempos de quem vai para o trabalho por uma Estrada Nacional
Ia eu, ia eu, a caminho do trabalho...
... quando vi à minha frente uma camioneta de uma empresa que desconhecia: Mundistofa.
Ao chegar a casa, no final do dia, pesquisei na internet e encontrei a página dessa empresa.
Eu sei que mais tarado que eu só a São Rosas, mas este logotipo não vos parece nada familiar?
Crica na imagem para veres o que eu vejo
Melhor que isto, só aquelas manchas de tinta dos testes psicotécnicos, em que é óbvio que tudo são imagens de sexo!
... quando vi à minha frente uma camioneta de uma empresa que desconhecia: Mundistofa.
Ao chegar a casa, no final do dia, pesquisei na internet e encontrei a página dessa empresa.
Eu sei que mais tarado que eu só a São Rosas, mas este logotipo não vos parece nada familiar?
Crica na imagem para veres o que eu vejo
Melhor que isto, só aquelas manchas de tinta dos testes psicotécnicos, em que é óbvio que tudo são imagens de sexo!
04 fevereiro 2007
Afrodite e Baco revisitados
A propósito de um excelente soneto do Alcaide, lançado aí mais abaixo, fonte de inspiraSão:
tenho o copo à mão e à mão o corpo
no torpor de sentir tão um e outro
e tropeço e sufoco assim de borco
debruçado sobre o vinho e sobre o potro
cavalgando sem sela assim te sorvo
te bebo gota a gota doce estupro
bebendo o teu corpo que absorvo
bebido eu de ti tanto e tão abrupto
de ti eu colho a doce maresia
por ti serei eu forte ‘inda que fraco
unindo-se em lascívia a malvasia
és néctar, Afrodite, e eu só Baco
bebidos um ao outro na harmonia
tão feita neste ter-se taco-a-taco.
______________________
Já diz o povo que «quem ode e é odido não tem doença de perigo»:
"Ao Orca com seus sempre belos sonetos...
E se um soneto o inspirou esse outro me admira e encanta e me põe no «sítio e em sentido»! Que viva o «comandante»! E aí vai mais uma brincadeira.
Que belo é o teu vinhedo e belo o mosto!
Bebamos da beleza que me excite,
que entorne o copo e o corpo de Afrodite,
ao olhar tão lindos olhos do seu rosto.
Que Baco nos enlace em meu sol-posto
(tontura do enlevo) e que eu lhe dite,
palavras mal sonhadas, mas que grite,
tão ébrio vá ficar, com tanto gosto!
Sorriso de Afrodite com mais graça,
olhando com ternura este mortal,
seu lânguido torpor, que não lhe passa.
E Baco será cúmplice afinal
no copo que esse corpo não abraça,
no sonho desse corpo intemporal!"
Alcaide
"É uma honra terçar armas, assim íntimas...
ter-se Baco numa esgrima de soneto
Afrodite de bacante o corpo todo
entre um copo de prazer e outro engodo
o sabor da intriga onde me meto
libações mais intensas não prometo
por tão certo ter eu que por mais denodo
que houver me vai faltar tempo e modo
de eu chegar ao final que comprometo
honro a Baco deus que dá sabor à vida
quanto baste para provar o apuro
de saber mais Afrodite apetecida
depois não - no copo não me aventuro
tendo à mão no corpo de alma acendida
de Afrodite a libação que procuro..."
OrCa
"Tirem de Baco o prazer
Dai a Dionísio a fruta
Ponham Afrodite a foder
Deixem Apolo à escuta!
Juntem os Deuses na cama
Limpem ao Ulisses os ouvidos
E deixem Zeus com a chama
Entreter os escolhidos...
Façam a Vénus penetrar
No antro da perdição!
Mesmo sem braços vai dar
A todos um bom escaldão...
É que Vénus sem camisa
É como pénis sem prepúcio...
Continua vara, mas lisa
A confundir o Confúcio!"
Zé
"Onde eu vim ter e com quem...!
Mais Afrodite... Baco já soluça!
Dos sete-mares com Baco se levantam
sete ondas que se enrolam na partida,
(balanço da maré ou da bebida)
sete amores a Afrodite mais encantam.
Que cantem sete barcas como cantam,
sereias que me dão o sonho e a vida!
Só Baco mata a sede garantida,
aos cantos que a Afrodite não garantam.
Que encantos são teus mares e serão sete!
Com Baco vejo terras e mais montes,
minhas ondas... Afrodite me promete,
que sempre mares verei nos horizontes,
se lhe der a palavra em ramalhete,
paixão em sete copos, sete fontes!"
Alcaide
tenho o copo à mão e à mão o corpo
no torpor de sentir tão um e outro
e tropeço e sufoco assim de borco
debruçado sobre o vinho e sobre o potro
cavalgando sem sela assim te sorvo
te bebo gota a gota doce estupro
bebendo o teu corpo que absorvo
bebido eu de ti tanto e tão abrupto
de ti eu colho a doce maresia
por ti serei eu forte ‘inda que fraco
unindo-se em lascívia a malvasia
és néctar, Afrodite, e eu só Baco
bebidos um ao outro na harmonia
tão feita neste ter-se taco-a-taco.
______________________
Já diz o povo que «quem ode e é odido não tem doença de perigo»:
"Ao Orca com seus sempre belos sonetos...
E se um soneto o inspirou esse outro me admira e encanta e me põe no «sítio e em sentido»! Que viva o «comandante»! E aí vai mais uma brincadeira.
Que belo é o teu vinhedo e belo o mosto!
Bebamos da beleza que me excite,
que entorne o copo e o corpo de Afrodite,
ao olhar tão lindos olhos do seu rosto.
Que Baco nos enlace em meu sol-posto
(tontura do enlevo) e que eu lhe dite,
palavras mal sonhadas, mas que grite,
tão ébrio vá ficar, com tanto gosto!
Sorriso de Afrodite com mais graça,
olhando com ternura este mortal,
seu lânguido torpor, que não lhe passa.
E Baco será cúmplice afinal
no copo que esse corpo não abraça,
no sonho desse corpo intemporal!"
Alcaide
"É uma honra terçar armas, assim íntimas...
ter-se Baco numa esgrima de soneto
Afrodite de bacante o corpo todo
entre um copo de prazer e outro engodo
o sabor da intriga onde me meto
libações mais intensas não prometo
por tão certo ter eu que por mais denodo
que houver me vai faltar tempo e modo
de eu chegar ao final que comprometo
honro a Baco deus que dá sabor à vida
quanto baste para provar o apuro
de saber mais Afrodite apetecida
depois não - no copo não me aventuro
tendo à mão no corpo de alma acendida
de Afrodite a libação que procuro..."
OrCa
"Tirem de Baco o prazer
Dai a Dionísio a fruta
Ponham Afrodite a foder
Deixem Apolo à escuta!
Juntem os Deuses na cama
Limpem ao Ulisses os ouvidos
E deixem Zeus com a chama
Entreter os escolhidos...
Façam a Vénus penetrar
No antro da perdição!
Mesmo sem braços vai dar
A todos um bom escaldão...
É que Vénus sem camisa
É como pénis sem prepúcio...
Continua vara, mas lisa
A confundir o Confúcio!"
Zé
"Onde eu vim ter e com quem...!
Mais Afrodite... Baco já soluça!
Dos sete-mares com Baco se levantam
sete ondas que se enrolam na partida,
(balanço da maré ou da bebida)
sete amores a Afrodite mais encantam.
Que cantem sete barcas como cantam,
sereias que me dão o sonho e a vida!
Só Baco mata a sede garantida,
aos cantos que a Afrodite não garantam.
Que encantos são teus mares e serão sete!
Com Baco vejo terras e mais montes,
minhas ondas... Afrodite me promete,
que sempre mares verei nos horizontes,
se lhe der a palavra em ramalhete,
paixão em sete copos, sete fontes!"
Alcaide
Oasis
foto daqui
Sei que és um chulo...
Um cabrão dum chulo!
Um filho da puta sem rumo.
Que não vales nem um corno
e me enganas sem fim…
Que me mentes e me roubas
E em putas e rum,
os olhos me afogas.
E mesmo assim,
fazes dos lençóis onde durmo
o deserto e morte neste estar só.
Mas renasço luz diante do espelho
Quando de mãos na cona sem pintelhos,
te choro oásis, dentro mim
Margarida.
O OrCa não pode ler poesia entesante (isto é, eroticamente interessante) que ode logo:
se me dizes chulo
eu pulo
se cabrão
cabrioleio
se mentiroso
te enleio
e ladro mais que ladrão
mas se vou por tua mão
à flor que tens
no meio
serei fonte
do cachão
nesse oásis do teu seio... "
Sexo, amor e foda revisitados
O texto de 2 de Dezembro Sexo, amor e foda da Anani despertou alguns comentários que é interessante reler. É que a vergonha das palavras é fodida... e nada erótica:
matahary: "É um assunto muito interessante. Muito subjectivo, por isso muito pessoal. Cada um deve usar as palavras como melhor lhe aprouver, se bem que nem sempre haja, ou se sinta, a devida liberdade de expressão, pois estas, as palavras, adquirem pesos e significados diferentes de pessoa para a outra.
Pessoalmente, a expressão «fazer amor» não tem obrigatoriamente a ver com sexo. E tenho pena que a palavra «foder» tome também um lado menos positivo".
São Rosas: "De facto, «foder» é uma palavra com conotações (e pichotações) demasiado negativas. E é pena, porque vem do latim e significa «fazer», o que está bem esgalhado.
Charlie: "Sim...é verdade. Fazer amor ultrapassa o mero acto sexual. É um estado de alma. Estar-se com alguém de quem se gosta. Uma carícia, uma palavra ao ouvido. O estar-se juntos a ver um filme sentados no sofá encostados um ao outro. A saudade que aperta logo no primeiro segundo ao seguir do fechar da porta quando ela ou ele se vai embora. E o coração que bate mais forte quando o telefone toca".
matahary: "Humm... eu acho que o meu «fazer amor» vai bem mais longe (ou não) e não é estritamente reservado à pessoa com quem praticamos o «acto sexual». O mais engraçado é que há meros gestos que para quem os pratica são cagativos (sem importância) e por mim São considerados «fazer amor»; ora bem, numa situação destas sou eu que fico a ganhar! E, como sou uma aproveitadora - aproveito tudinho - quem sai a ganhar sou eu, que me sinto ainda mais amada (e mimada também). No aproveitar é que está o ganho! (...) E o amor é simples (nós é que o complicamos). Pode estar num simples acto de nos comprarem um bolinho, por exemplo. E eu como não gosto de chá nem para me aquecer no Inverno, se o tal bolinho vier acompanhado por uma boa foda, é ouro sobre azul! Ainda há uma outra expressão que a putalhada agora usa: «fazer o amor» - que para mim é horripilante, mas há quem goste, claro".
Zé: "De que é que V. se foram lembrar... As expressões que dizem que são utilizadas, quero crer que «são mais as vozes que es nozes». Senão vejamos: quando alguém que faz parte de uma célula heterossexual, custa-me a crer que, se alguém tem vontade de «dar uma queca» (com isto evito as expressões em discussão), se vire para o outro e diga alguma coisa do género «Oh filha, vamos foder» ou «Oh querido, vamos ter relações sexuais» ou «Deixa a merda da televisão e vamos fazer amor». Custa-me a crer que isto exista. O que é mais normal numa relação (matrimonial, de facto ou passageira) é que, cada um ao aperceber-se que está na onda do outro ou que «se deu o click», se trocam olhares, se trocam carícias que levam a que tenham relações sexuais. (...) Quero crer que os anos que levo de vida me dizem que, quando chega o momento, quando se trocam olhares, quando as carícias já não se conseguem enganar a si próprias, é esse mesmo olhar que os une e que acaba no «fazer amor». O aforismo já velho de «Senhora em público, mulher em casa e puta no quarto» resulta de tempos, memórias e educação em que um certo machismo dominava. Quero crer que se um homem tratava a sua mulher como uma senhora em público, quer ele, quer ela gostavam: ele, porque exibia um belo «exemplar», ela porque, no fim de tudo se sentia vaidosa,porque o seu mais que tudo demonstrava respeitá-la em público. Puta no quarto, porque aí podia ter com quem realmente amava a materialização dos sonhos eróticos que acumulava".
matahary: "Deves ser um romântico, Zé... Então, se eu entro em casa com vontade, tenho primeiro de fazer esse cerimonial todo, olhos pr'aqui, olhos pr'acolá? Não posso dizer simplesmente «apetece-me uma...»? Já para não lembrar que nem sempre se está em sintonia; por vezes é necessário haver comunicação verbal para não haver mal-entendidos, não te parece? Nem todas as pessoas são dadas a olhares especiais ou a toques físicos. E, deixa-me que te diga, nem todos os homens gostam de ter uma puta no quarto e nem todas as mulheres querem ou gostam de ser tratadas como tal. Outrora, se não ainda hoje em dia, a única puta que muitos homens tinham/têm no quarto, era/é consoante pagamento adiantado. És um romântico! (...) Nao sei o que tu pensas disto, mas creio que o mais correcto é falarmos na primeira pessoa, falar da nossa experiência (ou suposta), e não falar pelos outros, «medir os outros pela nossa bitola». Aquilo que funciona para ti, pode não funcionar para os outros. Os anos de vida que temos dizem-nos a idade biológica, porque quanto ao resto, a experiência de vida é que nos faz".
Zé: "Deixem-me só contar o que se passa nos países do Norte da Europa (para onde viajo frequentemente e nunca fico menos de 2/3 semanas) e de onde os hotéis já foram banidos. Quando depois da refeição, o marido se levanta e ajuda a arrumar a sala, isso é uma coisa. Mas se me levanto eu, e faço a mesma coisa, isso para elas é outra coisa. Um latino, teoricamente não faz isso e elas distinguem muito bem as duas posições. Aqui, não me passa pela cabeça que qualquer mulher, minimamente educada e mesmo «avançada» não goste de ser tratada com urbanidade, gentileza e carinho. NÃO ACREDITO. E se no fim de uma deliciosa refeição, onde foram servidas todas as iguarias e o ambiente está, para os dois, na fase «caliente», acredito que se o primeiro a falar disser «Vamos foder» está tudo fodido..."
matahary: "Ah, bem! Para além de «olhares», ainda tem de haver uma «deliciosa refeição» e «todas as iguarias» para então haver coito. Coitados dos lares onde há só sopa! Tou a imaginar: «Ai não, querido, hoje não, hoje não pode ser. Vai ter paciência para a sua queridinha, mas hoje só tive tempo de comer um croquete ao almoço, estou sem disposição para troca de fluidos». Ou então: «Amorzinho, não me encontro predisposta para realizarmos relações sexuais, parti uma unha, estou desoladíssima!». Por falar em «dar uma queca», vou fazer panquecas, que queca hoje não há. Deixei queimar o jantar. (...) Nem sempre o casal, hetero ou homo, está em sintonia. Por vezes acontece ter que se chamar a atenção para esta necessidade. Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - «A conversar é que a gente se entende».
Zé: "As concepções que temos sobre esta questão são obscenamente diferentes: por um lado, um objectivismo atroz, consolidado pelos factos e experiências vividas e transmitidas; por outro lado, um subjectivismo alucinante, que tira a conclusão perfeita para acaabar qualquer «debate» e passo a citar: «Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - A conversar é que a gente se entende». Não estão em sintonia, conversa-se e passa a poder haver sexo! Provavelmente (sem querer ser ofensivo) porque a fisiologia da mulher a isso pode predispor, mas no caso do homem, ou é animal e não tem sentimentos, ou só com uma boa dose de viagra lá vai... tendo em consideração que o cérebro comanda o resto (o que até hoje ninguém negou)".
matahary: "As coisas, muito menos o sexo, ou o amor em si, nãos são assim tão lineares quanto queres fazer parecer. Há muitas nuances, há muitas formas. E ainda bem! Foi só isto, e apenas isto, que quis ressalvar. O sexo é quase a mesma coisa que comer, beber e dormir. Não nos dizem sempre que mesmo que não tenhamos vontade de beber, devemos fazê-lo? Pode não me apetecer «sexo» (não estar em sintonia), mas se eu vir que isso é importante para o meu companheiro, porque não fazê-lo? Sinto prazer sabendo que contribuo para a sua felicidade e bem-estar. Em sociologia chama-se a isto «acomodação», um dia cedo eu, outro dia cedes tu. Qual é o problema? Para mim nenhum. Cada um sabe de si, como é óbvio".
Nelo: "Melhéres, o que eu aprendi ôije sobre o seksu. Scutem melhéres....eu çôu açim mais bolos. Tenho pôuco studos, dá pra intender... mas guestei de ler. Ai Matare melhér, çe nam fôsses gaija... (mas com o Zei çe calhar vôu dar uma cambalhota ôu duas a ver çe ele me splica a tioria dele çobre seksu)"
1 Car( v )alho: "Aprendi na «enciclopeida-funda» que Panqueca resultava de muitas (pan-pan-pan-pan-pan-pan-pan)+queca. Os meus estudos ainda são inferiores aos do Nelo, mas lembro-me dos clássicos afrodisíacos,algo tímidos:
> Aproveitando a oportunidade gerada pela ida de um deles à casa de banho: «Com que então uma mijinha? Ãã, por falar em mijo...»;
> Também, se ela escorregar no corrimão poder-se-á depreender que se irá ter um jantar aquecido, sem queimar tachos, sem necessidade de troca de olhares, por vezes mal interpretados.
> Ou respondendo à «Queres sopa ou...?» com um veemente «não, quero Caldo».
Fui mais falácio do que impapolácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão). Na expressão «praticar sexo» vêm-se-me, por associação outras modalidades, do tipo:
> Vaginásio - da nossa enciclopeida-funda;
> The Golf Days - da taquinho & bolas blogsputas.comes;
bem como a necessidade de renomear, por exemplo, filme «A Amante do Tenente Francês» para «A Praticante de Sexo do Tenente Francês», ou, numa de má-língua: «aquele(a) tipo(a) tem um(a) Praticante de Sexo em vez de Amante».
Continuo a ser mais falácio do que impapoilácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão)".
matahary: "É um assunto muito interessante. Muito subjectivo, por isso muito pessoal. Cada um deve usar as palavras como melhor lhe aprouver, se bem que nem sempre haja, ou se sinta, a devida liberdade de expressão, pois estas, as palavras, adquirem pesos e significados diferentes de pessoa para a outra.
Pessoalmente, a expressão «fazer amor» não tem obrigatoriamente a ver com sexo. E tenho pena que a palavra «foder» tome também um lado menos positivo".
São Rosas: "De facto, «foder» é uma palavra com conotações (e pichotações) demasiado negativas. E é pena, porque vem do latim e significa «fazer», o que está bem esgalhado.
Charlie: "Sim...é verdade. Fazer amor ultrapassa o mero acto sexual. É um estado de alma. Estar-se com alguém de quem se gosta. Uma carícia, uma palavra ao ouvido. O estar-se juntos a ver um filme sentados no sofá encostados um ao outro. A saudade que aperta logo no primeiro segundo ao seguir do fechar da porta quando ela ou ele se vai embora. E o coração que bate mais forte quando o telefone toca".
matahary: "Humm... eu acho que o meu «fazer amor» vai bem mais longe (ou não) e não é estritamente reservado à pessoa com quem praticamos o «acto sexual». O mais engraçado é que há meros gestos que para quem os pratica são cagativos (sem importância) e por mim São considerados «fazer amor»; ora bem, numa situação destas sou eu que fico a ganhar! E, como sou uma aproveitadora - aproveito tudinho - quem sai a ganhar sou eu, que me sinto ainda mais amada (e mimada também). No aproveitar é que está o ganho! (...) E o amor é simples (nós é que o complicamos). Pode estar num simples acto de nos comprarem um bolinho, por exemplo. E eu como não gosto de chá nem para me aquecer no Inverno, se o tal bolinho vier acompanhado por uma boa foda, é ouro sobre azul! Ainda há uma outra expressão que a putalhada agora usa: «fazer o amor» - que para mim é horripilante, mas há quem goste, claro".
Zé: "De que é que V. se foram lembrar... As expressões que dizem que são utilizadas, quero crer que «são mais as vozes que es nozes». Senão vejamos: quando alguém que faz parte de uma célula heterossexual, custa-me a crer que, se alguém tem vontade de «dar uma queca» (com isto evito as expressões em discussão), se vire para o outro e diga alguma coisa do género «Oh filha, vamos foder» ou «Oh querido, vamos ter relações sexuais» ou «Deixa a merda da televisão e vamos fazer amor». Custa-me a crer que isto exista. O que é mais normal numa relação (matrimonial, de facto ou passageira) é que, cada um ao aperceber-se que está na onda do outro ou que «se deu o click», se trocam olhares, se trocam carícias que levam a que tenham relações sexuais. (...) Quero crer que os anos que levo de vida me dizem que, quando chega o momento, quando se trocam olhares, quando as carícias já não se conseguem enganar a si próprias, é esse mesmo olhar que os une e que acaba no «fazer amor». O aforismo já velho de «Senhora em público, mulher em casa e puta no quarto» resulta de tempos, memórias e educação em que um certo machismo dominava. Quero crer que se um homem tratava a sua mulher como uma senhora em público, quer ele, quer ela gostavam: ele, porque exibia um belo «exemplar», ela porque, no fim de tudo se sentia vaidosa,porque o seu mais que tudo demonstrava respeitá-la em público. Puta no quarto, porque aí podia ter com quem realmente amava a materialização dos sonhos eróticos que acumulava".
matahary: "Deves ser um romântico, Zé... Então, se eu entro em casa com vontade, tenho primeiro de fazer esse cerimonial todo, olhos pr'aqui, olhos pr'acolá? Não posso dizer simplesmente «apetece-me uma...»? Já para não lembrar que nem sempre se está em sintonia; por vezes é necessário haver comunicação verbal para não haver mal-entendidos, não te parece? Nem todas as pessoas são dadas a olhares especiais ou a toques físicos. E, deixa-me que te diga, nem todos os homens gostam de ter uma puta no quarto e nem todas as mulheres querem ou gostam de ser tratadas como tal. Outrora, se não ainda hoje em dia, a única puta que muitos homens tinham/têm no quarto, era/é consoante pagamento adiantado. És um romântico! (...) Nao sei o que tu pensas disto, mas creio que o mais correcto é falarmos na primeira pessoa, falar da nossa experiência (ou suposta), e não falar pelos outros, «medir os outros pela nossa bitola». Aquilo que funciona para ti, pode não funcionar para os outros. Os anos de vida que temos dizem-nos a idade biológica, porque quanto ao resto, a experiência de vida é que nos faz".
Zé: "Deixem-me só contar o que se passa nos países do Norte da Europa (para onde viajo frequentemente e nunca fico menos de 2/3 semanas) e de onde os hotéis já foram banidos. Quando depois da refeição, o marido se levanta e ajuda a arrumar a sala, isso é uma coisa. Mas se me levanto eu, e faço a mesma coisa, isso para elas é outra coisa. Um latino, teoricamente não faz isso e elas distinguem muito bem as duas posições. Aqui, não me passa pela cabeça que qualquer mulher, minimamente educada e mesmo «avançada» não goste de ser tratada com urbanidade, gentileza e carinho. NÃO ACREDITO. E se no fim de uma deliciosa refeição, onde foram servidas todas as iguarias e o ambiente está, para os dois, na fase «caliente», acredito que se o primeiro a falar disser «Vamos foder» está tudo fodido..."
matahary: "Ah, bem! Para além de «olhares», ainda tem de haver uma «deliciosa refeição» e «todas as iguarias» para então haver coito. Coitados dos lares onde há só sopa! Tou a imaginar: «Ai não, querido, hoje não, hoje não pode ser. Vai ter paciência para a sua queridinha, mas hoje só tive tempo de comer um croquete ao almoço, estou sem disposição para troca de fluidos». Ou então: «Amorzinho, não me encontro predisposta para realizarmos relações sexuais, parti uma unha, estou desoladíssima!». Por falar em «dar uma queca», vou fazer panquecas, que queca hoje não há. Deixei queimar o jantar. (...) Nem sempre o casal, hetero ou homo, está em sintonia. Por vezes acontece ter que se chamar a atenção para esta necessidade. Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - «A conversar é que a gente se entende».
Zé: "As concepções que temos sobre esta questão são obscenamente diferentes: por um lado, um objectivismo atroz, consolidado pelos factos e experiências vividas e transmitidas; por outro lado, um subjectivismo alucinante, que tira a conclusão perfeita para acaabar qualquer «debate» e passo a citar: «Mas, lá porque não estão em sintonia, não quer dizer que não haja sexo - A conversar é que a gente se entende». Não estão em sintonia, conversa-se e passa a poder haver sexo! Provavelmente (sem querer ser ofensivo) porque a fisiologia da mulher a isso pode predispor, mas no caso do homem, ou é animal e não tem sentimentos, ou só com uma boa dose de viagra lá vai... tendo em consideração que o cérebro comanda o resto (o que até hoje ninguém negou)".
matahary: "As coisas, muito menos o sexo, ou o amor em si, nãos são assim tão lineares quanto queres fazer parecer. Há muitas nuances, há muitas formas. E ainda bem! Foi só isto, e apenas isto, que quis ressalvar. O sexo é quase a mesma coisa que comer, beber e dormir. Não nos dizem sempre que mesmo que não tenhamos vontade de beber, devemos fazê-lo? Pode não me apetecer «sexo» (não estar em sintonia), mas se eu vir que isso é importante para o meu companheiro, porque não fazê-lo? Sinto prazer sabendo que contribuo para a sua felicidade e bem-estar. Em sociologia chama-se a isto «acomodação», um dia cedo eu, outro dia cedes tu. Qual é o problema? Para mim nenhum. Cada um sabe de si, como é óbvio".
Nelo: "Melhéres, o que eu aprendi ôije sobre o seksu. Scutem melhéres....eu çôu açim mais bolos. Tenho pôuco studos, dá pra intender... mas guestei de ler. Ai Matare melhér, çe nam fôsses gaija... (mas com o Zei çe calhar vôu dar uma cambalhota ôu duas a ver çe ele me splica a tioria dele çobre seksu)"
1 Car( v )alho: "Aprendi na «enciclopeida-funda» que Panqueca resultava de muitas (pan-pan-pan-pan-pan-pan-pan)+queca. Os meus estudos ainda são inferiores aos do Nelo, mas lembro-me dos clássicos afrodisíacos,algo tímidos:
> Aproveitando a oportunidade gerada pela ida de um deles à casa de banho: «Com que então uma mijinha? Ãã, por falar em mijo...»;
> Também, se ela escorregar no corrimão poder-se-á depreender que se irá ter um jantar aquecido, sem queimar tachos, sem necessidade de troca de olhares, por vezes mal interpretados.
> Ou respondendo à «Queres sopa ou...?» com um veemente «não, quero Caldo».
Fui mais falácio do que impapolácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão). Na expressão «praticar sexo» vêm-se-me, por associação outras modalidades, do tipo:
> Vaginásio - da nossa enciclopeida-funda;
> The Golf Days - da taquinho & bolas blogsputas.comes;
bem como a necessidade de renomear, por exemplo, filme «A Amante do Tenente Francês» para «A Praticante de Sexo do Tenente Francês», ou, numa de má-língua: «aquele(a) tipo(a) tem um(a) Praticante de Sexo em vez de Amante».
Continuo a ser mais falácio do que impapoilácio, mas não gosto de praticar sexo (como expressão)".
03 fevereiro 2007
Momento científodo II
Provas da virgindade obtidas pelo exame da marcha. – Isaac Voss So certificava que nas desfloradas a marcha era mais pesada e que nas virgens era mais subtil.
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo cheiro que as raparigas emitem. – Zacchias afirmava que a mulher adquiria um cheiro especial depois de desflorada. Aristóteles assemelhava esse cheiro ao do bode.
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo exame das urinas. – (…)
Scaliger garantia que as virgens emitiam a urina para de ante e que as desfloradas a projectavam senão para trás pelo menos para as coxas.
AGUIAR. 1924:126
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo cheiro que as raparigas emitem. – Zacchias afirmava que a mulher adquiria um cheiro especial depois de desflorada. Aristóteles assemelhava esse cheiro ao do bode.
(…)
Provas da virgindade obtidas pelo exame das urinas. – (…)
Scaliger garantia que as virgens emitiam a urina para de ante e que as desfloradas a projectavam senão para trás pelo menos para as coxas.
AGUIAR. 1924:126
CISTERNA da Gotinha
Fotografia de Guido Argentini
Geri Halliwell a nu.
Lembrete: o Dia dos Namorados está quase a chegar.
Sex Fashion: um blog para quem gosta de sexo e de moda.
Vídeo: YouTube - girls kissing
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