18 fevereiro 2007

Haiku


Tenho saudades de ti, a quem nunca chamei meu amor, por julgar o termo vulgar, piroso, pimba e todos os adjectivos depreciativos que conheço. E também porque sempre duvidei que uma única palavra pudesse traduzir-te e nem sequer me apetecia usar pronomes possessivos. Apenas te dediquei uns versinhos:

Amar é libertar todas as grilhetas
escancarar todas as janelas para poderes voar
na volúpia de saber que ficas por quereres ficar

Claro que não é dispiciendo o facto de te ajoelhares, alheio dos ruídos do mundo enquanto as tuas orelhas encostavam nas minhas pernas e as papilas gustativas partiam em busca da esmeralda perdida, que rapidamente encontravas e burilavas de saliva como ninguém o fez, nem antes nem depois de ti.

Nem o mimo do ânimo que imprimias no cigarro da praxe enrolado nas histórias das lutas liberais pela praia do Mindelo, na Cova da Piedade e no desembarque no Cais do Sodré que me catapultavam para a pele da estudante de História do "Declínio do Império Americano" que fazia massagem tailandesa ao seu professor.

Mas não te preocupes que o teu fantasma tem sido de uma inesgotável competência a encher-me os dias e as noites, como se adivinhasse todos os meus desejos.

Russ Meyer foi um pioneiro dos filmes eróticos



Enviado pela Fresquinha, este programa sobre Russ Meyer, rei da «Sexploração». Em cima, está a primeira parte. As partes restantes estão aqui [a parte 5 foi entretanto removida]:
The King of Sexploitation : 1/6
The King of Sexploitation : 2/6
The King of Sexploitation : 3/6
The King of Sexploitation : 4/6
The King of Sexploitation : 5/6
The King of Sexploitation : 6/6

sexy




Beatrice Neumann

Photokat

Olhó broche baratinho!

Há bastante tempo atrás, resolvi colocar num dos meus muitos blogs aquela Barbie que todos os meninos gostariam de ter.
É claro que todos sabemos que os alfinetes de peito são muito apreciados e, como tal, as pesquisas sobre o assunto são frequentes. E lá caem no meu blog, diz-me o sitemeter...
Um dia destes resolvi cuscar os links que me surgiram e, para além de reparar que o Nikonman também é dado a estes assuntos, descobri esta promoção:



Broches com 15% de desconto!

Post-feito-a-pedido-da-Sãozita-cujos-desejos-são-ordens-para-mim.

Manuel Perca: "É natural. Vulgarizou-se tanto que agora qualquer puta o faz! É verdade, foda-se: há 20 anos um broche era um broche, e até se ia até alguns lugares só para poder usufruir de um verdadeiro broche. Agora qualquer uma o mete na boca e julga que isso é um broche. Não! Um broche é algo de sublime em termos de sexo. Certo?"
São Rosas: "Tens razão. O problema deve ser por se usar a expressão «grande broche» quando algo não é bem feito. Ou seja, se não for um grande broche é... um grande broche."
Corpos & Almas: "Manuel, quanto a isso posso dizer várias coisas.
1º- Mulher séria não faz broches, já ouvi isto muitas vezes. Engolir? Nem pensar, que isso é coisa de puta! Há coisas que não se fazem com a companheira de todos os dias, com a mãe dos filhos... ainda nos nossos tempos!
2º- Tal como há homens que não gostam de fazer determinadas coisas, também há mulheres que não gostam; muitas têm nojo e fazem-no apenas porque sentem necessidade de agradar aos seus parceiros. Coisas feitas por obrigação, duvido que saiam bem.
3º- Já experimentaste dizer às tuas parceiras o que gostas que elas te façam e como? Os homens têm gostos diferentes e aquele toque que deixa um louco, pode deixar o outro indiferente ou até ser desagradável. Ninguém nasce ensinado!
4º- Quando realmente se gosta do que se está a fazer, dificilmente sai uma coisa má.
Talvez seja isso que distingue os bons dos maus amantes."
Tiko Woods: "E um broche com gelatina, já experimentaram? É sublime. Mesmo melhor do que com «xantiliiii». Disseram-me, que de broches não sei nada"
Bartolomeu:
"Pediste um broche, querida
Porque te apetecia mamar...
Dei-te a sarda, bem erguida
mas antes, fui-a lavar

Dei-lhe banho de shampô
ficou muito cheirozinho
Depois de seco, brilhou
Como um carro novinho

Quando to apresentei
já prontinho prá lambidela
ajoelhaste e eu pensei
que voasse pela janela

Tal era o teu chupar
tal a tua maestria
que eu vou-te confessar
de bom grado ali morria

E morri, posso jurar!
duas vezes seguidinhas
mas pelos teus lábios voltar
voltarei todas as manhãzinhas

Há coisas inexplicáveis e só explicam porque são inolvidáveis."

17 fevereiro 2007

Soneto.


Gosto de estar à tua frente
Tu cheio de rubores e embaraços.
Quando finjo ingenuamente
Não entender onde te levam os passos

Olho bem no teu olhar
Enquanto desvias a conversa
Mas sei onde está esse altar
E onde o teu querer tropeça.

Faço de ti, trabalho meu
Levo-te onde tu me tomas
E de onde se vê o Céu...

São assim, pobres homens.
Acham que sou o seu troféu
Mas sou eu que os caço com a cona


Margarida

_____________________________
Ao abrigo do direito de resposta:
"Passo e refaço o passo, sem ruído
rio revendo o rio que há em ti
tento e atravesso a ponte mesmo aqui
passo a passo, em tristeza, dolorido.

Devasso, penso só teu ar fingido
ruminam em mim rotas, até ali
temo a troca se tento, porque vi
o frio, o feio e o fino e tão fugido.

É falsa a fera e fere um coração
defesa bem difícil de fazer
atento, sempre tento a solução...

Pego a lança, mas lanço sem saber,
que a fera fugidia agarra a mão,
mordendo e mais lambendo a quem a quer..."

Alcaide

"No couto, a caça que eu caço
E a peça que eu persigo
Não se arrisca a um abraço,
Quanto mais, ficar comigo...

Guarda nas saias o troféu
de umas caçadas furtivas
Não ficas com nada que é meu
Por muitos anos que vivas!

Que caça como tu caças
Caça-se em qualquer lugar
E todo o homem que abraças

Vem-se, ri-se, a gargalhar
Da cona com que tu desgraças
Os homens que te querem amar!

In memoriam... sei lá quando!"

A Suja




Alex Krivtsov

Karada

A técnica passo-a-passo

Depilação genital masculina?!


Ou como ficar um autentico Telly Savalas nas partes pudibundas.
Queres chupa-chupa? Toma!

16 fevereiro 2007

...um falso mito?


Um paciente ajudou um grupo de médicos...

A Corpos e Almas manda perguntar se este post tem a ver com isto.

Brincadeiras do car...


... do Carnaval

Bom fim de semana à varanda...


... para apreciar a chuva


Foto: Johannes Barthelmes

Noite de verão em Koln nas margens ajardinadas do Reno a olhar para a Cathedral

- Aqui não... já viste?!
- Porque não?
- Aqui?!…
- Sim… porque não?!
- E se alguém vê?
- Achas que alguém vai reparar em nós?! Está tudo aos beijos e abraços… a olhar o céu e a lua… olha, aqueles andam a correr…acho que aqueles ali estão é a dormir!…
- Sei lá…!
- Vá…
- Como?!
- Aperta-te muito a mim. Abraça-me. Agora… afasta, vá… espé… pronto… já tá. Devagarinho... mesmo que passem ao pé de nós…nem sonham!
- Ai… não estou à vontade. Já sabes que não gosto nada destas coisas.
- Só mais um bocadinho e já acaba.
- Anda mas é lá…
… … …

O Reno é testemunha do resto.
E os barcos.
E as estrelas.

Excerto de «Deambulações e outras coisas»
Pois... tá bem, abelha!
Ao som de «la folie» dos Stranglers.