19 fevereiro 2007
18 fevereiro 2007
Haiku
Tenho saudades de ti, a quem nunca chamei meu amor, por julgar o termo vulgar, piroso, pimba e todos os adjectivos depreciativos que conheço. E também porque sempre duvidei que uma única palavra pudesse traduzir-te e nem sequer me apetecia usar pronomes possessivos. Apenas te dediquei uns versinhos:
Amar é libertar todas as grilhetas
escancarar todas as janelas para poderes voar
na volúpia de saber que ficas por quereres ficar
Claro que não é dispiciendo o facto de te ajoelhares, alheio dos ruídos do mundo enquanto as tuas orelhas encostavam nas minhas pernas e as papilas gustativas partiam em busca da esmeralda perdida, que rapidamente encontravas e burilavas de saliva como ninguém o fez, nem antes nem depois de ti.
Amar é libertar todas as grilhetas
escancarar todas as janelas para poderes voar
na volúpia de saber que ficas por quereres ficar
Claro que não é dispiciendo o facto de te ajoelhares, alheio dos ruídos do mundo enquanto as tuas orelhas encostavam nas minhas pernas e as papilas gustativas partiam em busca da esmeralda perdida, que rapidamente encontravas e burilavas de saliva como ninguém o fez, nem antes nem depois de ti.
Nem o mimo do ânimo que imprimias no cigarro da praxe enrolado nas histórias das lutas liberais pela praia do Mindelo, na Cova da Piedade e no desembarque no Cais do Sodré que me catapultavam para a pele da estudante de História do "Declínio do Império Americano" que fazia massagem tailandesa ao seu professor.
Mas não te preocupes que o teu fantasma tem sido de uma inesgotável competência a encher-me os dias e as noites, como se adivinhasse todos os meus desejos.
Russ Meyer foi um pioneiro dos filmes eróticos
Enviado pela Fresquinha, este programa sobre Russ Meyer, rei da «Sexploração». Em cima, está a primeira parte. As partes restantes estão aqui [a parte 5 foi entretanto removida]:
The King of Sexploitation : 1/6
The King of Sexploitation : 2/6
The King of Sexploitation : 3/6
The King of Sexploitation : 4/6
The King of Sexploitation : 5/6
The King of Sexploitation : 6/6
sexy
Beatrice Neumann
Photokat
Olhó broche baratinho!
Há bastante tempo atrás, resolvi colocar num dos meus muitos blogs aquela Barbie que todos os meninos gostariam de ter.
É claro que todos sabemos que os alfinetes de peito são muito apreciados e, como tal, as pesquisas sobre o assunto são frequentes. E lá caem no meu blog, diz-me o sitemeter...
Um dia destes resolvi cuscar os links que me surgiram e, para além de reparar que o Nikonman também é dado a estes assuntos, descobri esta promoção:
Broches com 15% de desconto!
Post-feito-a-pedido-da-Sãozita-cujos-desejos-são-ordens-para-mim.
Manuel Perca: "É natural. Vulgarizou-se tanto que agora qualquer puta o faz! É verdade, foda-se: há 20 anos um broche era um broche, e até se ia até alguns lugares só para poder usufruir de um verdadeiro broche. Agora qualquer uma o mete na boca e julga que isso é um broche. Não! Um broche é algo de sublime em termos de sexo. Certo?"
São Rosas: "Tens razão. O problema deve ser por se usar a expressão «grande broche» quando algo não é bem feito. Ou seja, se não for um grande broche é... um grande broche."
Corpos & Almas: "Manuel, quanto a isso posso dizer várias coisas.
1º- Mulher séria não faz broches, já ouvi isto muitas vezes. Engolir? Nem pensar, que isso é coisa de puta! Há coisas que não se fazem com a companheira de todos os dias, com a mãe dos filhos... ainda nos nossos tempos!
2º- Tal como há homens que não gostam de fazer determinadas coisas, também há mulheres que não gostam; muitas têm nojo e fazem-no apenas porque sentem necessidade de agradar aos seus parceiros. Coisas feitas por obrigação, duvido que saiam bem.
3º- Já experimentaste dizer às tuas parceiras o que gostas que elas te façam e como? Os homens têm gostos diferentes e aquele toque que deixa um louco, pode deixar o outro indiferente ou até ser desagradável. Ninguém nasce ensinado!
4º- Quando realmente se gosta do que se está a fazer, dificilmente sai uma coisa má.
Talvez seja isso que distingue os bons dos maus amantes."
Tiko Woods: "E um broche com gelatina, já experimentaram? É sublime. Mesmo melhor do que com «xantiliiii». Disseram-me, que de broches não sei nada"
Bartolomeu:
Porque te apetecia mamar...
Dei-te a sarda, bem erguida
mas antes, fui-a lavar
Dei-lhe banho de shampô
ficou muito cheirozinho
Depois de seco, brilhou
Como um carro novinho
Quando to apresentei
já prontinho prá lambidela
ajoelhaste e eu pensei
que voasse pela janela
Tal era o teu chupar
tal a tua maestria
que eu vou-te confessar
de bom grado ali morria
E morri, posso jurar!
duas vezes seguidinhas
mas pelos teus lábios voltar
voltarei todas as manhãzinhas
Há coisas inexplicáveis e só explicam porque são inolvidáveis."
17 fevereiro 2007
Soneto.
Gosto de estar à tua frente
Tu cheio de rubores e embaraços.
Quando finjo ingenuamente
Não entender onde te levam os passos
Olho bem no teu olhar
Enquanto desvias a conversa
Mas sei onde está esse altar
E onde o teu querer tropeça.
Faço de ti, trabalho meu
Levo-te onde tu me tomas
E de onde se vê o Céu...
São assim, pobres homens.
Acham que sou o seu troféu
Mas sou eu que os caço com a cona
Margarida
Tu cheio de rubores e embaraços.
Quando finjo ingenuamente
Não entender onde te levam os passos
Olho bem no teu olhar
Enquanto desvias a conversa
Mas sei onde está esse altar
E onde o teu querer tropeça.
Faço de ti, trabalho meu
Levo-te onde tu me tomas
E de onde se vê o Céu...
São assim, pobres homens.
Acham que sou o seu troféu
Mas sou eu que os caço com a cona
Margarida
_____________________________
Ao abrigo do direito de resposta:
rio revendo o rio que há em ti
tento e atravesso a ponte mesmo aqui
passo a passo, em tristeza, dolorido.
Devasso, penso só teu ar fingido
ruminam em mim rotas, até ali
temo a troca se tento, porque vi
o frio, o feio e o fino e tão fugido.
É falsa a fera e fere um coração
defesa bem difícil de fazer
atento, sempre tento a solução...
Pego a lança, mas lanço sem saber,
que a fera fugidia agarra a mão,
mordendo e mais lambendo a quem a quer..."
Alcaide
"No couto, a caça que eu caço
E a peça que eu persigo
Não se arrisca a um abraço,
Quanto mais, ficar comigo...
Guarda nas saias o troféu
de umas caçadas furtivas
Não ficas com nada que é meu
Por muitos anos que vivas!
Que caça como tu caças
Caça-se em qualquer lugar
E todo o homem que abraças
Vem-se, ri-se, a gargalhar
Da cona com que tu desgraças
Os homens que te querem amar!
In memoriam... sei lá quando!"
Zé
16 fevereiro 2007
...um falso mito?
Um paciente ajudou um grupo de médicos...
A Corpos e Almas manda perguntar se este post tem a ver com isto.
Bom fim de semana à varanda...
... para apreciar a chuva
Foto: Johannes Barthelmes
Noite de verão em Koln nas margens ajardinadas do Reno a olhar para a Cathedral
- Aqui não... já viste?!
- Porque não?
- Aqui?!…
- Sim… porque não?!
- E se alguém vê?
- Achas que alguém vai reparar em nós?! Está tudo aos beijos e abraços… a olhar o céu e a lua… olha, aqueles andam a correr…acho que aqueles ali estão é a dormir!…
- Sei lá…!
- Vá…
- Como?!
- Aperta-te muito a mim. Abraça-me. Agora… afasta, vá… espé… pronto… já tá. Devagarinho... mesmo que passem ao pé de nós…nem sonham!
- Ai… não estou à vontade. Já sabes que não gosto nada destas coisas.
- Só mais um bocadinho e já acaba.
- Anda mas é lá…
… … …
O Reno é testemunha do resto.
E os barcos.
E as estrelas.
Excerto de «Deambulações e outras coisas»
Pois... tá bem, abelha!
Ao som de «la folie» dos Stranglers.
- Porque não?
- Aqui?!…
- Sim… porque não?!
- E se alguém vê?
- Achas que alguém vai reparar em nós?! Está tudo aos beijos e abraços… a olhar o céu e a lua… olha, aqueles andam a correr…acho que aqueles ali estão é a dormir!…
- Sei lá…!
- Vá…
- Como?!
- Aperta-te muito a mim. Abraça-me. Agora… afasta, vá… espé… pronto… já tá. Devagarinho... mesmo que passem ao pé de nós…nem sonham!
- Ai… não estou à vontade. Já sabes que não gosto nada destas coisas.
- Só mais um bocadinho e já acaba.
- Anda mas é lá…
… … …
O Reno é testemunha do resto.
E os barcos.
E as estrelas.
Excerto de «Deambulações e outras coisas»
Pois... tá bem, abelha!
Ao som de «la folie» dos Stranglers.
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