Gosto de estar à tua frente
Tu cheio de rubores e embaraços.
Quando finjo ingenuamente
Não entender onde te levam os passos
Olho bem no teu olhar
Enquanto desvias a conversa
Mas sei onde está esse altar
E onde o teu querer tropeça.
Faço de ti, trabalho meu
Levo-te onde tu me tomas
E de onde se vê o Céu...
São assim, pobres homens.
Acham que sou o seu troféu
Mas sou eu que os caço com a cona
Margarida
Tu cheio de rubores e embaraços.
Quando finjo ingenuamente
Não entender onde te levam os passos
Olho bem no teu olhar
Enquanto desvias a conversa
Mas sei onde está esse altar
E onde o teu querer tropeça.
Faço de ti, trabalho meu
Levo-te onde tu me tomas
E de onde se vê o Céu...
São assim, pobres homens.
Acham que sou o seu troféu
Mas sou eu que os caço com a cona
Margarida
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Ao abrigo do direito de resposta:
rio revendo o rio que há em ti
tento e atravesso a ponte mesmo aqui
passo a passo, em tristeza, dolorido.
Devasso, penso só teu ar fingido
ruminam em mim rotas, até ali
temo a troca se tento, porque vi
o frio, o feio e o fino e tão fugido.
É falsa a fera e fere um coração
defesa bem difícil de fazer
atento, sempre tento a solução...
Pego a lança, mas lanço sem saber,
que a fera fugidia agarra a mão,
mordendo e mais lambendo a quem a quer..."
Alcaide
"No couto, a caça que eu caço
E a peça que eu persigo
Não se arrisca a um abraço,
Quanto mais, ficar comigo...
Guarda nas saias o troféu
de umas caçadas furtivas
Não ficas com nada que é meu
Por muitos anos que vivas!
Que caça como tu caças
Caça-se em qualquer lugar
E todo o homem que abraças
Vem-se, ri-se, a gargalhar
Da cona com que tu desgraças
Os homens que te querem amar!
In memoriam... sei lá quando!"
Zé
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