09 março 2007
Eu?! Grátis?!
O PerdidoNaFunda descobriu este cartaz de publicidade enganosa:
Foi na noite do Encontra-o-Pito. Disse ainda que iria publicar fotos comprometedoras: "novos talentos do strip, brindes espectaculares, sonâmbulos à mesa, doçaria tradicional e volta e meia também aparecem gajas nuas..." e... cumpriu!
Foi na noite do Encontra-o-Pito. Disse ainda que iria publicar fotos comprometedoras: "novos talentos do strip, brindes espectaculares, sonâmbulos à mesa, doçaria tradicional e volta e meia também aparecem gajas nuas..." e... cumpriu!
08 março 2007
dia de mulher... Mulher a Dias
Não "vou" muito com estas efemérides. Os dias fazem-se todos da mesma massa. E é bom que seja da boa! Há um ano, pela comunidade dos blogs lançaram-me um desafio de que resultou este poema. Até onde um homem pode sentir a mulher? Em homenagem à São, essa destrambelhada militante, aqui o deixo. Lamento a extensão. Mas há gritos de alma que não se medem aos palmos...
Mulher a dias
de manhã metamorfose
foge-me o tempo na lida
latem-me as horas na têmpora
cavalgo a lide do tempo
onde tapo o meu lamento
onde lavo os sentimentos
em barrelas - contratempos
sirvo
serva
sorvo a vida
sirgo a faina desvalida
deixo de amar porque amo
devagar
amo demais
homem – filho - e os meus pais
e a roupa
e a cozinha
arranco a erva daninha
na calçada do cansaço
a salsa dá-ma a vizinha
o sal do meu embaraço
salto alto no espaço
sonho e debaixo do braço
cai suor no rol diário
e sinto a mão do finório
que me apalpa o abandono
no comboio suburbano
reajo - sinto o ultraje
porque demora a viagem
que demora
tanto
tanto
que eu sou virgem nesse pasmo
nesse andar tão devagar
numa vida sem paisagem
sem distância
sem desejo
um beijo
um só que fosse
que me trouxesse o amado
namorado de menina
que não fui mas sou ainda
saio na fila de gente
sempre em frente - sempre à frente
da multidão que me empurra
que grita e bulha
que esbulha o meu tempo a contragosto
que eu não gosto desta vida
eu não gosto do Sol posto
mas da noite
sentir o ar no meu rosto
eu tão nova - delicada
pardal à beira da estrada
e comida
violentada
que já sou mulher de amar
mulher de apetecer
assim me dizem - me fazem
me gritam e me desfazem
de ser só o que eu quiser
e os filhos - o consolo
o trabalho no meu colo
os calos do desconsolo
de me calar sem querer
e saio noutra paragem
findo o dia - a viagem
o tempo sem vadiagem
sem sossego - sem aragem
pago a portagem na praça
onde a grita me trespassa
de pregões e da fumaça
sem ser dona de viver
só labuta e mais labuta
que me força a vida à bruta
onde mal brota o viver
ah quem me dera ser flor
quem me dera ser a outra
flor embora
mas tão puta
que se abrisse
a cada insecto
por interesse
por afecto
por vaidade
por prazer.
8ème Ciel - o design ao serviço do prazer
Criado sob o mote "Exquize Design - Design for Pleasure" por Matali Crasset. Mais detalhes e imagens aqui e aqui
Outras Coisas
Outras Coisas
07 março 2007
Fora-de-lei
Guiava como um maníaco mas os vizinhos até gabavam a sua mestria para as curvas difíceis e travagens bruscas e em abono da verdade, divertia-me a sua matricula TX, como se directamente das Beiras profundas ou dos antigos Lusitanos o cognominassem Tarado Xequexual.
O carro era o seu mundo e até para ir à tabacaria a menos de 500 metros de casa, deslocava-se sentado e o mais comum era encontrá-lo na rua onde morava, com o vidro recolhido, a falar com os vizinhos de cotovelo apoiado na janela . Até estranhei da primeira vez que experimentámos uma cama de tal forma a minha pele estava acostumada aos vincos do tecido dos estofos mas havia a explicação de naquele hotel da romântica Sintra se entrar directamente da garagem para o quarto que possuía cama redonda, espelhos por todo o tecto e paredes, um balde de gelo com champanhe e duas taças esguias e todas as tretas que constam no manual do erotismo, como uma banheira com jaccuzi.
E bem depressa percebi que era uma pena não ser um colchão de água porque aquelas pernas rotinadas em espaços apertados perdiam a mobilidade em tanta largueza de cama e lá tivemos de regressar à sua trivial pose de sela em que as suas mãos me impeliam a ser compressor.
O carro era o seu mundo e até para ir à tabacaria a menos de 500 metros de casa, deslocava-se sentado e o mais comum era encontrá-lo na rua onde morava, com o vidro recolhido, a falar com os vizinhos de cotovelo apoiado na janela . Até estranhei da primeira vez que experimentámos uma cama de tal forma a minha pele estava acostumada aos vincos do tecido dos estofos mas havia a explicação de naquele hotel da romântica Sintra se entrar directamente da garagem para o quarto que possuía cama redonda, espelhos por todo o tecto e paredes, um balde de gelo com champanhe e duas taças esguias e todas as tretas que constam no manual do erotismo, como uma banheira com jaccuzi.
E bem depressa percebi que era uma pena não ser um colchão de água porque aquelas pernas rotinadas em espaços apertados perdiam a mobilidade em tanta largueza de cama e lá tivemos de regressar à sua trivial pose de sela em que as suas mãos me impeliam a ser compressor.
Considerando que tinha pelo menos o bom gosto de não usar o colete reflector no banco do passageiro mas dobradinho na gaveta, deixei-lhe um papelinho preso nas escovas limpa-vidros para mencionar que fundido que estava com o seu carro não me dava pica ser apenas acessório de tuning.
Viva la SEDA y nuestros hermanos de Galicia
Gostava de acompanhar aqui este salão erótico da Galiza, como temos feito com o SIEL (Salão Erótico de Lisboa) - a nossa querida ExpoFoda, mas o Pedro Laranjeira está ocupadíssimo com o seu novo projecto.
Alguém está a pensar ir lá?
SEDA Salón Erótico - II Edición
Vilagarcía de Arousa [Galicia] España
de 16 a 18 de Março de 2007
Alguém está a pensar ir lá?
SEDA Salón Erótico - II Edición
Vilagarcía de Arousa [Galicia] España
de 16 a 18 de Março de 2007
06 março 2007
...a foto em falta.
São... pensamentos meus
Qual é a diferença entre a verdade e as pilas?
É que a verdade vem sempre ao de cima!
É que a verdade vem sempre ao de cima!
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