06 julho 2007
05 julho 2007
Vahid Naziri
Perhaps the focus of my purpose can best be summed within this quotation from the writer Paul Bowles:______________________________
"... we get to think of life as an inexhaustible well. Yet everything happens only a certain number of times, and a very small number, really. How many more times will you remember a certain afternoon of your childhood, some afternoon that's so deeply a part of your being that you can't even conceive of your life without it? Perhaps four or five times more. Perhaps not even that. How many more times will you watch the full moon rise? Perhaps twenty. And yet it all seems limitless."
Enjoy while it lasts.
Talvez a essência das minhas intenções possa ser melhor resumida nesta citação do escritor Paul Bowles:Vahid Naziri
"... tendemos a pensar que a vida é um poço sem fundo. Mas tudo acontece só um determinado número de vezes, e um número realmente muito reduzido. Quantas vezes mais tu te lembrarás de uma certa tarde da tua infância, uma tarde que faz tão profundamente parte da tua existência que nem consegues conceber a tua vida sem ela? Talvez quatro ou cinco vezes mais. Talvez nem isso. Quantas vezes mais tu vais ver a lua cheia a subir no horizonte? Talvez vinte. E no entanto parece que nada tem limites."
Goza enquanto dura.
brought to you by fluffy Lychees
Absurdia
Era fodido escrever o relato do último jogo do Benfica e depois ter de substituir a palavra vermelho por encarnado já que a primeira cor estava excluída do léxico jornalístico. Em seguida, limava qualquer referência a força ou vigor usado por esse clube e trocava luta pela posse de bola por disputa que ainda alguém podia ler nas entrelinhas um combate político que oficialmente não existia impresso em página nenhuma.
Saí da redacção já noite feita para ir emborcar um bife e umas imperiais e certo como um relógio lá estava a farda cinzenta do pançudo na esquina da Diário de Notícias a cobrar os serviços de protecção à Branca de Neve, a puta de sensuais lábios carmim a contrastar na alva face tal e qual a princesa popularizada pela Disney e a quem não faltava nem o cabelo tão negro como azeviche. Até que desejava foder aquela bonequinha que me içava o escroto em cada relance mas não o bastante para não adiar o feito.
Na Trindade tagarelávamos entre colegas e copos, sem esquecer de pesar bem cada palavra dita como os pratos de gambas que ali se serviam que cara desconhecida de comensal na mesa ao lado supunha bufo que subira da António Maria Cardoso ali para nos dar nas orelhas, ocasiões em que repetíamos a senha Ó, Ó, Ó, Ó, Ó, em gargalhadas, para evocar a forma como o Américo Tomaz leria o símbolo dos Jogos Olímpicos.
Saí da redacção já noite feita para ir emborcar um bife e umas imperiais e certo como um relógio lá estava a farda cinzenta do pançudo na esquina da Diário de Notícias a cobrar os serviços de protecção à Branca de Neve, a puta de sensuais lábios carmim a contrastar na alva face tal e qual a princesa popularizada pela Disney e a quem não faltava nem o cabelo tão negro como azeviche. Até que desejava foder aquela bonequinha que me içava o escroto em cada relance mas não o bastante para não adiar o feito.
Na Trindade tagarelávamos entre colegas e copos, sem esquecer de pesar bem cada palavra dita como os pratos de gambas que ali se serviam que cara desconhecida de comensal na mesa ao lado supunha bufo que subira da António Maria Cardoso ali para nos dar nas orelhas, ocasiões em que repetíamos a senha Ó, Ó, Ó, Ó, Ó, em gargalhadas, para evocar a forma como o Américo Tomaz leria o símbolo dos Jogos Olímpicos.
04 julho 2007
Bom meio de semana
Foto: Marta Canas
A noite entra por todo lado.
Pelas frestas das portas,
pelos cortinados esvoaçantes, ondulantes.
O Luar ainda tem tons laranja
Vestígios de um dia quente, seco.
As paredes brancas da rua reflectem sombras
Pássaros,
Vida,
Alguém
Ninguém.
O corpo regressa serenamente à cama
Onde todos as noites termina o dia
Fechando capítulos, momentos, episódios
Aguarda o sono,
O sonho
Por entre florestas e bosques
Com cheiro a orvalho
Que se confunde com a maresia,
Com o som das ondas,
E o canto das sereias.
De manhã quando os olhos abrem
O corpo levanta-se a cheirar a algas
A língua ao passar sobre os lábios
Sente ainda o sabor a sal.
Viva a União Europeia!
Começo a ficar fã do Durão Barroso!
A Comissão Europeia criou um canal próprio no YouTube: o eutube.
Têm lá filmes sobre a política agrícola da UE, a segurança nas estradas... que mal são vistos, mas um anúncio com cenas de sexo do cinema europeu (trechos de filmes premiados) está a ter um grande sucesso.
Intitula-se "Film Lovers Will Love This!" ("Amantes de Filmes Vão Adorar Isto!", em tradução livre). A Comissão Europeia defende que se orgulha da herança cinematográfica da Europa. Os que gostam dizem que se comemora o cinema europeu. Os que gostam mas não querem ou não podem dizê-lo consideram-no "pornográfico".
Fonte: Terra.com.br
A Comissão Europeia criou um canal próprio no YouTube: o eutube.
Têm lá filmes sobre a política agrícola da UE, a segurança nas estradas... que mal são vistos, mas um anúncio com cenas de sexo do cinema europeu (trechos de filmes premiados) está a ter um grande sucesso.
Intitula-se "Film Lovers Will Love This!" ("Amantes de Filmes Vão Adorar Isto!", em tradução livre). A Comissão Europeia defende que se orgulha da herança cinematográfica da Europa. Os que gostam dizem que se comemora o cinema europeu. Os que gostam mas não querem ou não podem dizê-lo consideram-no "pornográfico".
Fonte: Terra.com.br
03 julho 2007
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