Daqui
26 outubro 2007
25 outubro 2007
Asa esquerda e asa direita, disseste tu. E eu repito-te. Como se me forçasse a acreditar que só assim se faz o voo.
Rio-me. Digo-te que preciso da tua asa direita para equilibrar a minha asa esquerda, como se precisa da fealdade para realçar a beleza.
Porém, não era preciso que me risse. A tua asa direita chega-se a mim e envolve-se na minha asa esquerda; a minha asa esquerda chega de mansinho e insinua-se na tua asa direita.
Podemos então rir os dois das caras de espanto com que nos olham os que não percebem como equilibramos este voo.
E é para a cama onde nos deitamos que levamos as diferenças e as semelhanças e dela, dessa cama que é a nossa, fazemos uma casa.
"São asas. Que só duas fazem voo."
Calor... frio...
Um casal de reformados vai ao médico fazer o seu exame periódico. Depois de tê-lo examinado, o médico diz ao velho:
- O senhor está com uma saúde excelente! O senhor tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
- De facto tenho! Depois de fazer sexo com a minha mulher, na primeira vez, eu sinto muito calor e fico todo suado, mas na segunda vez eu sinto muito frio e tremo todo!
- Interessante! Vou anotar isso e depois dou-lhe um parecer.
O médico examina a mulher e no final diz-lhe:
- A sua saúde está excelente! A senhora tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
Ela responde que não. O médico então acrescenta:
- O seu marido veio com um problema estranho. Ele disse que a primeira vez que faz sexo com a senhora, ele sente calor e sua muito. E que na segunda vez ele sente frio e treme. A senhora imagina o que possa ser?
- Ah, é lógico! A primeira vez é em Julho e a segunda é em Dezembro!
(enviado por TamTam para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)
- O senhor está com uma saúde excelente! O senhor tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
- De facto tenho! Depois de fazer sexo com a minha mulher, na primeira vez, eu sinto muito calor e fico todo suado, mas na segunda vez eu sinto muito frio e tremo todo!
- Interessante! Vou anotar isso e depois dou-lhe um parecer.
O médico examina a mulher e no final diz-lhe:
- A sua saúde está excelente! A senhora tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
Ela responde que não. O médico então acrescenta:
- O seu marido veio com um problema estranho. Ele disse que a primeira vez que faz sexo com a senhora, ele sente calor e sua muito. E que na segunda vez ele sente frio e treme. A senhora imagina o que possa ser?
- Ah, é lógico! A primeira vez é em Julho e a segunda é em Dezembro!
(enviado por TamTam para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)
24 outubro 2007
Em caracolafilia
Não o posso esmifrar no meio do grupo que ainda tenho um niquito de sentido das conveniências e não vou pular por cima das travessas de caracóis e com risco de derrubar as muitas canecas expostas para lhe saltar para o colo e aterrar as minhas nádegas nas suas coxas, umbigo contra umbigo, para lhe chupar aqueles lábios húmidos como se faz ao molho nas cascas e me apetece, mas torno óbvio que ando a catrapiscá-lo.
Acendo-lhe o cigarro e faço concha nas suas mãos. Com a cumplicidade espetada no sorriso chego-lhe mais um alfinete para que nada lhe falte para poder picar. Antecipo-me a pedir mais cerveja incluindo-o logo com a justificação de que importa ter a língua molhada e até lhe empurro o molho picante para o caso de querer dar um ar exótico ao petisco.
O molho que me delicia é descobrir nele alguém a quem os anos não embaciaram o brilho maroto de quem em criança partia pratos com pressão de ar ou encardia os calções a rolar pela terra. E tal como os garotos se pelam por isso, alegra-se no convívio com os amigos acreditando que o melhor que de si pode dar aos outros são as suas ideias e o seu carinho. E até os seus caracóis rebeldes são afinidade que me transporta a um tempo em que uns azulejos azuis setecentistas nas paredes e um piano na sala davam o cenário de conto de fadas ao mundo em que me sentia uma princesa.
Se recordar é viver também só sentimos falta daquilo que conhecemos pelo que se ele volta a passar o polegar pelo canto dos meus lábios para limpar a espuma, faço dele prato principal.
Acendo-lhe o cigarro e faço concha nas suas mãos. Com a cumplicidade espetada no sorriso chego-lhe mais um alfinete para que nada lhe falte para poder picar. Antecipo-me a pedir mais cerveja incluindo-o logo com a justificação de que importa ter a língua molhada e até lhe empurro o molho picante para o caso de querer dar um ar exótico ao petisco.
O molho que me delicia é descobrir nele alguém a quem os anos não embaciaram o brilho maroto de quem em criança partia pratos com pressão de ar ou encardia os calções a rolar pela terra. E tal como os garotos se pelam por isso, alegra-se no convívio com os amigos acreditando que o melhor que de si pode dar aos outros são as suas ideias e o seu carinho. E até os seus caracóis rebeldes são afinidade que me transporta a um tempo em que uns azulejos azuis setecentistas nas paredes e um piano na sala davam o cenário de conto de fadas ao mundo em que me sentia uma princesa.
Se recordar é viver também só sentimos falta daquilo que conhecemos pelo que se ele volta a passar o polegar pelo canto dos meus lábios para limpar a espuma, faço dele prato principal.
CISTERNA da Gotinha
A obsessão de Mariazinha de ser vítima de um assalto no quarto: "Despoja-a, para já, de um beijo. Depois, enfim, de qualquer coisa mais."
A verdadeira Mulher-Saco: foi presa quando tentava entrar no Presídio do Róger com 260 comprimidos de Artane, um telefone celular, duas baterias de celular e duas antenas, escondidos na vagina. Acabei de descobrir a irmã dela que tinha "vários papelotes de maconha dentro da genitália, embrulhados dentro de um preservativo."
Sexy Sports
Blog Poesia Erótica com dois poemas da Encandescente.
A verdadeira Mulher-Saco: foi presa quando tentava entrar no Presídio do Róger com 260 comprimidos de Artane, um telefone celular, duas baterias de celular e duas antenas, escondidos na vagina. Acabei de descobrir a irmã dela que tinha "vários papelotes de maconha dentro da genitália, embrulhados dentro de um preservativo."
Sexy Sports
Blog Poesia Erótica com dois poemas da Encandescente.
23 outubro 2007
Bolas vibratórias ou moto-contínuos?
Nos países orientais, onde as mulheres parecem ser mais lascivas, devido talvez à acção da temperatura, regime alimentar e vida excitante dos haréns, onde não tem outro fim em vista senão o prazer sexual, existe um pequeno aparelho composto de duas esferas: uma (a fêmea) é completamente oca e a outra (o macho) é uma esfera maciça que se justapõe à primeira no canal vaginal, de forma a ficar a esfera oca junto do colo uterino. A maciça segue-se-lhe na vagina. O menor movimento das coxas provoca, por meio de rolamento, uma vibração na esfera cheia que imediatamente se comunica à outra que, por sua vez, se comunica ao útero. As esferas têm a grandeza de ovos de pomba.
Conta-se que a excitação genésica experimentada é grande, sendo inútil o movimento da bacia para obter as vibrações das esferas. Depois das primeiras vibrações as próprias contracções fibrilares do canal vaginal bastam para entreter o frémito lento e contínuo, que bem depressa arrasta a mulher ao espasmo genésico.
in MONIZ, Egas (1932) A Vida Sexual: Fisiologia e Patologia
Lisboa: Casa Ventura Abrantes; 17.ª Edição, pág. 515-516.
Conta-se que a excitação genésica experimentada é grande, sendo inútil o movimento da bacia para obter as vibrações das esferas. Depois das primeiras vibrações as próprias contracções fibrilares do canal vaginal bastam para entreter o frémito lento e contínuo, que bem depressa arrasta a mulher ao espasmo genésico.
in MONIZ, Egas (1932) A Vida Sexual: Fisiologia e Patologia
Lisboa: Casa Ventura Abrantes; 17.ª Edição, pág. 515-516.
Moto-contínuos são máquinas que gerariam energia gratuita uma vez postos em movimento, mantendo-se nesse estado indefinidamente sem necessidade de nenhum combustível.
20 anos de cadeia
Uma mulher acorda durante a noite e apercebe-se que o marido não está na cama.
Veste o robe e desce para ver onde ele está.
Encontra-o na cozinha, sentado, pensativo, diante de uma taça de café.
Parece consternado, olhar fixo na chávena. Tanto mais que o vê limpar uma lágrima.
- O que é que se passa, querido ?
O marido levanta os olhos e pergunta-lhe docemente:
- Lembras-te, há 20 anos, quando saímos juntos pela primeira vez? Tu tinhas apenas 16 anos.
- Sim, lembro-me como se fosse hoje. - responde ela.
O marido faz uma pausa. As palavras custam a sair.
- Lembras-te quando o teu pai nos surpreendeu enquanto fazíamos amor no banco de trás do carro?
- Sim, lembro-me perfeitamente - diz a mulher sentando-se ao seu lado.
O marido continua:
- Lembras-te quando ele apontou uma arma à minha cabeça dizendo "ou casas com a minha filha, ou mando-te p'ra cadeia por 20 anos"?
- Lembro, lembro - responde-lhe ela docemente.
Ele limpa mais uma lágrima e diz:
- Hoje sairia em Liberdade!
(enviado por Lamatadora para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)
Veste o robe e desce para ver onde ele está.
Encontra-o na cozinha, sentado, pensativo, diante de uma taça de café.
Parece consternado, olhar fixo na chávena. Tanto mais que o vê limpar uma lágrima.
- O que é que se passa, querido ?
O marido levanta os olhos e pergunta-lhe docemente:
- Lembras-te, há 20 anos, quando saímos juntos pela primeira vez? Tu tinhas apenas 16 anos.
- Sim, lembro-me como se fosse hoje. - responde ela.
O marido faz uma pausa. As palavras custam a sair.
- Lembras-te quando o teu pai nos surpreendeu enquanto fazíamos amor no banco de trás do carro?
- Sim, lembro-me perfeitamente - diz a mulher sentando-se ao seu lado.
O marido continua:
- Lembras-te quando ele apontou uma arma à minha cabeça dizendo "ou casas com a minha filha, ou mando-te p'ra cadeia por 20 anos"?
- Lembro, lembro - responde-lhe ela docemente.
Ele limpa mais uma lágrima e diz:
- Hoje sairia em Liberdade!
(enviado por Lamatadora para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)
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