24 dezembro 2007
23 dezembro 2007
Postais
Este mimão (um miminho grande) do Raim tinha que ser odido por outro mestre:
há que fazê-las sem mal
mas com profunda intenção
de preferência na tal
mais intensas cada dia
as mais alegres festinhas
numa incontinente orgia
digna de reis e rainhas
a nós o gozo do ócio
que é tão nosso afinal
do solstício ao equinócio
desde Janeiro ao Natal
em bacalhau dos odores
em rabanadas com molho
em mil e muitos amores
curtidos num piscar de olho
que sombras dignas da noite
que luz nos vem das estrelas
que nesta Funda se afoite
a quem lhe encante sabê-las
Festas das Boas para quem por cá se venha! "
OrCa
O Nelo já não larga o OrCa. E que bem que o ode:
"Ai minh´Orca
Que odes beim.
Odes tanto qu´isto çem
dares um ar da tua grassa,
çendo o Broshe da devaça,
toma um goshto que trespaça
quande tu aqui te veins!
És melhér, valente pueta.
Belus verços, frases completas
Çó uma pena me ocorre
Ao ler-ti nas primeiras estrofes
em um tom que quaze cumove
Outra vesh um hino hás covas
Mas aregalo logo a pinha
apezar do verço "Na-tal"
Adiante falas d´orgia
e eu logo em alegria
veijo te Rei e éu Raínha
Fasendo um belo casal.
Ai mas logo a çeguir
Porque és açim tam máu?
Stava-me éu cuaze ha vir,
Quande em çombra veio cair
A cova em sheiros de bacalhau...
Ai mas tu ésh mejmo Mestre
E ainda nam caía
a gota do olho triste
quande o verço de proa em riste
nam sperando por mais nada
Acerta em sheio na rabanada
E já neim queru portantes çaber
de mais çombras e volteios,
De verçejos e paleios
que tu fases, meu animal.
és do Nelo o dôsse pueta
e prá coiza ficar completa
Prá ti e todos, feliz Natal.
Natal, entendeim? Nam éi eça coiza trucadilha de Na tal... (Fó, Covas... que purcaria...)"
Ao OrCa ninguém cala (i nâu çerà agòrò Nelo):
"mas que mimos, que favores
belas artes que enovelo
fico pasmo c'os primores
dos versos do nosso Nelo
dá-lhe forte e com destreza
belo qual violoncelo
delira se a coisa entesa
por flauta faz-se mais belo
na hora de ser feliz
o bom do Nelo afinal
se na tal torce o nariz
dá-se todo pelo Natal
(cada um meu caro amigo
cheira o bacalhau que pode
mas não o cheires comigo
que não serei quem te acode)
Vá lá, as melhores festinhas vos desejo!"
E para ajudar à Consoada, até se vem aqui o PreDatado:
"Vós que Mestres da poesia sois
Fode-me as têmporas quão baixa estima
Tendes por vossa (diria rude) rima
Caralhando tudo o que escreveis, pois!
Ora en Natalícia quadra, ao contento
Que poderíeis dar ao dedo (e à língua)
Queiram as ninfas que não fiqueis à mingua
E outros, logo, vos roubem assento.
Para que desejar Festas Boas
Travestido verso ou mesmo nu
Bastaria sem tais taradas loas,
Fica aqui este reparo, sabido cru.
E agora orgia! Se para tal bastem as coroas
p'ró bacalhau, p'rás filhós e p'ró peru."
É claro que o Nelo não o deixa escapar. Afinal, ele só foge das covas:
"Ai melhér qués predatado
Tás tempão çem aqui te vir
Mas cômo teins tempo adiantado
Nunca eshtás fora de prazo
Chegas inda antes de sair
E veins intão náltura çerta
Pois o Orca, melhér dágua
Já me diçe - Ai que mágua! -
- "Nam quero do Nelo a oferta!" -
Mas - Ó çanta providénsia-
Saltou-me eshte Home do Tempo
Que antes de ter cumeçado
Està-çe a vir-çe Çua Eçelência
Neste pacote eim impaciênsia
Nu desejo de çer enrabado.
Que melhor puderia ter
Depois da tampa do Rei ORca
Uma prenda em Predatado
Çaíndo dõsse pela porta
Depoiz (ou ãtes) d´Nelo emrabado"
A Guida elogiou esta bela desgarrada de Orca e Nelo (com o Predatado como guèstar). A São Rosas disse que quase era Orchinelo e o OrCa fez a "defêza da ômra" (como diria o Nelo):
"não há Nelo para as covas
nem há-de o OrCa ir ao Nelo
nem polimento de escovas
nem porrada com chinelo
haja apenas na função
- diria um tal Jorge Costa -
de ter cada um à mão
aquilo de que mais gosta
mas confusões de Orchinelo
não trarão maior valia
Orca é Orca e Nelo é Nelo
e cocktail faz-me azia
agora de bardo o brado
grito eu bravo e com foguete
e sai abraço cerrado
ao Nelo e ao seu topete!"
Assaltar, acometer.
Lançar-se sobre alguma pessoa ou coisa para fazer-lhe dano, é a ideia que apresenta a sinonímia destas duas palavras, com a diferença porém que assaltar significa arrojar-se atropelada e repentinamente, e acometer fazê-lo abertamente e sem surpresa alguma.
Jogos desflorais da São:
Esta moçoila está a ser “assaltada” ou “acometida”?____________________________________
A malta esclarece:
1 Car(v)alho: "Sem 'elhos' pintados, não me parece 'moçoila'. E se tal fosse, seria o Falconaralho acumetê-la..."
Mano 69: "Todas as mulheres nascem moçoilas! Podem é ser acometidas a curto/médio prazo..."
lady.bug: "Ora bem, ela foi a-cu-metida por um assaltante..."
São Rosas:
- A bolsa ou a vida!
- Toma lá a bolsa!
Mano 69: "E não é que as bol(s)as ficaram de fora?..."
Nelo: "Cá pra mim éi um despedissio um home tam beim aviado andar a perder-çe quande para ser acumetido tá aquí o Nelo quei spessialista..."
OrCa: "Poderia dizer-se 'assaltada' se a ocorrência tivesse sido originada numa inocente brincadeira de saltar ao eixo, por exemplo, em que, escorregando um penante ao mancebo, ocorresse um acidental enfiamento do marzapo no vade retro, no acto do salto falhado. Já se a introdução se origina num acto voluntário e consciente, aí sim estaremos perante a situação de 'acometida', termo que não deve ser confundido com 'acumetida' por ter origem diversa. 'Acometida' provém, como a imagem documenta, da expressão 'a coisa metida' cuja evolução, por linguajar popular, deixou cair umas partes pelo caminho e deu a actual 'acometida'. Onde a coisa é metida não virá, então, ao caso, bastando-lhe o aconchego... Mainada!"
Twisted Bitch: "Mas então ela não está a ser enrabada?"
22 dezembro 2007
Dove - massacre
Não me canso de elogiar a «Campanha por Beleza Real» da Dove.
Desta vez, mostro-vos o anúncio "Onslaught" ("Massacre"), que termina com uma recomendação que subscrevo: "Fale com a sua filha antes que a indústria da beleza o faça".
Um dedo colocado na ferida, a juntar a tantos outros anúncios como os da pró-idade... da evolução... das filhas que se acham gordas... as cores verdadeiras...
É claro que há sempre quem vá mais longe, como nesta (r)evolução ou nesta paródia de (d)evolução.
Desta vez, mostro-vos o anúncio "Onslaught" ("Massacre"), que termina com uma recomendação que subscrevo: "Fale com a sua filha antes que a indústria da beleza o faça".
Um dedo colocado na ferida, a juntar a tantos outros anúncios como os da pró-idade... da evolução... das filhas que se acham gordas... as cores verdadeiras...
É claro que há sempre quem vá mais longe, como nesta (r)evolução ou nesta paródia de (d)evolução.
21 dezembro 2007
Bom fim de semana...
... e feliz na tal!
Foto: Jesus Coll
E até o OrCa ode, ele que há que tempos que não odia:
"toque intenso
penso eu
tão propenso
ao gineceu
mão mergulhada na carne
na busca de um outro céu
onde uma flor se encarne
pétalas rubras ao léu
de seiva doce e fremente
quem mas dera
digo eu..."
U Nelo tânbãe tãe dirêitu a odêre:
"Queim mas dera,
Dises tu,
No falar dises: digo éu
Çobre pétalas
A que shamas céu
Flores em carne
e coizas ao léu.
Ai melhér, o que te déu?
Onde tiveste iscondido?
Aparecesseres açim surjido
num de repentemente, que é,
pela puezia em doze de prosa
Eça grande purcaria
A que se shama
Elugiar a cova
Foste imbora çeim mais nada
E eu Nelo desgrassado
Ansiando por um teu bocado
O que apanho quando veins?
Neim uma çó dosse palavra
Neim um çó xicuração
É logo todo de língua baboza
Todo em verço todo em proza
pra´ eça coiza, minha Orca
ca nina Mad
poisou neste broshe
Um dedo da mão
que é um deboche
e que está, vê-çe intão,
a infiar todo na cova...
"
"A igreja católica no labirinto do sexo" - um artigo do DN muito interessante
"Uma razão fundamental do mal-estar em relação à Igreja provém da sexualidade. Desde o século XVIII, muitos terão iniciado o seu abandono, porque concretamente a confissão, patologicamente centrada no pecado sexual, esmiuçado até à exaustão, começou a ser sentida como invasão indevida da intimidade e ferindo inclusivamente os direitos humanos.
A Bíblia contém, dentro da literatura mundial, um dos mais belos hinos ao amor erótico: leia-se o Cântico dos Cânticos. Desde o início, no Génesis, se diz que a sexualidade é dom de Deus. Segundo a Bíblia, o ser humano não está dividido em corpo e alma, pois forma uma unidade. Na perspectiva cristã, o corpo não é desprezível, pois o próprio Deus assumiu a humanidade corpórea.
A gnose, o maniqueísmo, Santo Agostinho, a lei do celibato dos padres, misogenias, dualismos antropológicos, concepções do poder a reprimir o prazer: eis algumas das causas do mal-estar.
A emancipação feminina e a facilitação da possibilidade de separar actividade sexual e procriação foram determinantes para uma nova vivência da sexualidade.
A Igreja terá sempre dificuldade em ter uma palavra equilibrada sobre temática tão complexa como humana, uma palavra que não seja de bênção para o «vale tudo» nem de repressão da alegria do encontro de liberdades sexuadas.
Mas, sob o nome de Monsenhor Pietro De Paoli, alguém altamente posicionado na Igreja quis reflectir sobre problemas fundamentais dessa Igreja, facilitando a questão, mediante a forma de romance: Vaticano 2035. Trata-se de um cardeal que chega a Papa, depois de ter tido a experiência do casamento, da viuvez, de duas filhas que nem sempre cumprem as regras oficiais, de um cardeal homossexual.
O novo Papa toma apontamentos para uma futura encíclica sobre a sexualidade. Já não se tratará de condenações, mas de compreensão e de apelo a uma caminhada no respeito, no amor, no desejo de progredir em humanidade digna.
Começaria por relembrar o sentido profundo da sexualidade: «o primeiro bem do casamento é o amor.» A sexualidade pode e deve ser um lugar privilegiado de humanização e de aprendizagem da unidade do ser humano enquanto corpo e espírito. «É pelos nossos enlaces, união íntima do corpo e do espírito, que compreendemos, talvez da maneira mais próxima, o que significa o amor encarnado.»
Seguem-se alguns pontos de referência:
1. Embora a existência humana seja um caminho, devendo cada um responsavelmente examinar em consciência em que etapa se encontra, lembra-se que o exercício da sexualidade humana, antes de formar um laço conjugal, é uma forma não plena de sexualidade.
2. «Os seres humanos não se reproduzem, fazem amor.» É importante perguntar de que modo o exercício da sexualidade tem de facto o amor como fruto e de que modo dá fruto; «é certamente um critério de julgamento».
3. O exercício da paternidade e da maternidade responsáveis requer «um diálogo permanente, franco e sincero entre os esposos». Esse diálogo incidirá concretamente nos meios de assumir essa responsabilidade.
4. O homem e a mulher não são posse um do outro.
5. «A sexualidade homossexual é um facto comprovado em todas as sociedades humanas.» Que sabemos sobre a sua génese, as suas causas, a sua «natureza»? «Afirmamos que não desejamos julgar nem os comportamentos nem as pessoas: os pontos seguintes permitirão exercer um discernimento sobre o exercício de toda a sexualidade humana, incluindo a homossexual.»
6. «O meu corpo não é uma coisa, o corpo do outro não é um objecto.»
7. O exercício da sexualidade pressupõe «o respeito mútuo, a confiança e o consentimento de cada um».
8. «A sexualidade realmente humana não pode exercer-se no âmbito do constrangimento, da chantagem ou de uma relação tarifada.»
9. O exercício da sexualidade humana é feito de permuta de gestos e de intimidade revelada, «mas pressupõe antes uma troca de palavras».
10. «Violar a palavra dada, quebrar um compromisso, ser infiel são faltas graves.»
Anselmo Borges
padre e professor de Filosofia"
in DN online
A Bíblia contém, dentro da literatura mundial, um dos mais belos hinos ao amor erótico: leia-se o Cântico dos Cânticos. Desde o início, no Génesis, se diz que a sexualidade é dom de Deus. Segundo a Bíblia, o ser humano não está dividido em corpo e alma, pois forma uma unidade. Na perspectiva cristã, o corpo não é desprezível, pois o próprio Deus assumiu a humanidade corpórea.
A gnose, o maniqueísmo, Santo Agostinho, a lei do celibato dos padres, misogenias, dualismos antropológicos, concepções do poder a reprimir o prazer: eis algumas das causas do mal-estar.
A emancipação feminina e a facilitação da possibilidade de separar actividade sexual e procriação foram determinantes para uma nova vivência da sexualidade.
A Igreja terá sempre dificuldade em ter uma palavra equilibrada sobre temática tão complexa como humana, uma palavra que não seja de bênção para o «vale tudo» nem de repressão da alegria do encontro de liberdades sexuadas.
Mas, sob o nome de Monsenhor Pietro De Paoli, alguém altamente posicionado na Igreja quis reflectir sobre problemas fundamentais dessa Igreja, facilitando a questão, mediante a forma de romance: Vaticano 2035. Trata-se de um cardeal que chega a Papa, depois de ter tido a experiência do casamento, da viuvez, de duas filhas que nem sempre cumprem as regras oficiais, de um cardeal homossexual.
O novo Papa toma apontamentos para uma futura encíclica sobre a sexualidade. Já não se tratará de condenações, mas de compreensão e de apelo a uma caminhada no respeito, no amor, no desejo de progredir em humanidade digna.
Começaria por relembrar o sentido profundo da sexualidade: «o primeiro bem do casamento é o amor.» A sexualidade pode e deve ser um lugar privilegiado de humanização e de aprendizagem da unidade do ser humano enquanto corpo e espírito. «É pelos nossos enlaces, união íntima do corpo e do espírito, que compreendemos, talvez da maneira mais próxima, o que significa o amor encarnado.»
Seguem-se alguns pontos de referência:
1. Embora a existência humana seja um caminho, devendo cada um responsavelmente examinar em consciência em que etapa se encontra, lembra-se que o exercício da sexualidade humana, antes de formar um laço conjugal, é uma forma não plena de sexualidade.
2. «Os seres humanos não se reproduzem, fazem amor.» É importante perguntar de que modo o exercício da sexualidade tem de facto o amor como fruto e de que modo dá fruto; «é certamente um critério de julgamento».
3. O exercício da paternidade e da maternidade responsáveis requer «um diálogo permanente, franco e sincero entre os esposos». Esse diálogo incidirá concretamente nos meios de assumir essa responsabilidade.
4. O homem e a mulher não são posse um do outro.
5. «A sexualidade homossexual é um facto comprovado em todas as sociedades humanas.» Que sabemos sobre a sua génese, as suas causas, a sua «natureza»? «Afirmamos que não desejamos julgar nem os comportamentos nem as pessoas: os pontos seguintes permitirão exercer um discernimento sobre o exercício de toda a sexualidade humana, incluindo a homossexual.»
6. «O meu corpo não é uma coisa, o corpo do outro não é um objecto.»
7. O exercício da sexualidade pressupõe «o respeito mútuo, a confiança e o consentimento de cada um».
8. «A sexualidade realmente humana não pode exercer-se no âmbito do constrangimento, da chantagem ou de uma relação tarifada.»
9. O exercício da sexualidade humana é feito de permuta de gestos e de intimidade revelada, «mas pressupõe antes uma troca de palavras».
10. «Violar a palavra dada, quebrar um compromisso, ser infiel são faltas graves.»
Anselmo Borges
padre e professor de Filosofia"
in DN online
20 dezembro 2007
Pode um chefe babar-se? - por Ap
"Esta mensagem lida num blog muito divertido e que leio regularmente, deixou-me preocupado.
E porquê?
Bom, não sendo nem de longe nem de perto um personagem semelhante ao descrito na mensagem com a ligação aqui no «a funda São - serviço púbico», fico preocupado.
Quer na escolinha, quer na universidade dos grandes e depois nos sítios por onde trabalhei, sempre fui visto como o tipo que contava permanentemente umas graçolas.
Deixem-me ser mais preciso. Não eram graçolas parvas. Quer dizer, muitas vezes eram absolutamente parvas. Mas geralmente eram irónicas e faziam de mim uma espécie de bobo da corte.
O maluco a quem se permitem todas as verdades, desde que devidamente embrulhadas numa piada buçal ou fino recorte.
Esta aura sempre me valeu um alto grau de popularidade entre as mulheres.
E à falta de sólidos argumentos fisicos, sobrava o paleio fácil, o olhar doce e as graçolas.
Então porque me preocupa o post da São? Porque há algum tempo sou chefe. Isso. Chefe. E essa merda desses galões inibem essa loucura do bobo da corte que sou.
E pior, sou chefe de joviais, noviças e apetitosas estagiárias.
Será que me estou a babar?
Ap"
Publicado no blog Apalpar a propósito deste post aqui.
E porquê?
Bom, não sendo nem de longe nem de perto um personagem semelhante ao descrito na mensagem com a ligação aqui no «a funda São - serviço púbico», fico preocupado.
Quer na escolinha, quer na universidade dos grandes e depois nos sítios por onde trabalhei, sempre fui visto como o tipo que contava permanentemente umas graçolas.
Deixem-me ser mais preciso. Não eram graçolas parvas. Quer dizer, muitas vezes eram absolutamente parvas. Mas geralmente eram irónicas e faziam de mim uma espécie de bobo da corte.
O maluco a quem se permitem todas as verdades, desde que devidamente embrulhadas numa piada buçal ou fino recorte.
Esta aura sempre me valeu um alto grau de popularidade entre as mulheres.
E à falta de sólidos argumentos fisicos, sobrava o paleio fácil, o olhar doce e as graçolas.
Então porque me preocupa o post da São? Porque há algum tempo sou chefe. Isso. Chefe. E essa merda desses galões inibem essa loucura do bobo da corte que sou.
E pior, sou chefe de joviais, noviças e apetitosas estagiárias.
Será que me estou a babar?
Ap"
Publicado no blog Apalpar a propósito deste post aqui.
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