16 janeiro 2008

A honra



Aquilo era escuro e cheirava à mesma terra do chão que impregnava as nossas tendas. Ela estava deitada sobre uma esteira tecida e soergueu-se à minha entrada. Fixei-me naquelas mamas espetadas em forma de cone. Pedi que se levantasse e se virasse para lhe apreciar o traseiro que felizmente era em forma de pêra e dava rijos tecidos à palpação. Ficava-me à altura do peito mas já tinha pago e não me queria inquietar com a sua idade, aliás porque todos no pelotão diziam que em África as mulheres o eram mais cedo.

Abracei-a e ela manteve os braços ao longo do corpo o que me irritou e de pronto lhe ordenei que se deitasse o que ela cumpriu no segundo imediato jazendo de pernas abertas e mamas a apontar ao céu. Baixei as calças de camuflado e deitei-me sobre ela como na parada para encher e fui dando estocadas regulares até sentir que a pressão aliviava e a minha querida arma ficava oleada pelo rompimento. Então acelerei por ali fora e só parei quando a minha outra cabecita falou mais alto e me esvaí todo num ah fundo e vitorioso. Missão cumprida, foda-se!

O régulo vinha regularmente vender cabaças aos militares de patente ou aos que considerava terem os escudos necessários para gastar nessa relíquia, evitando cuidadosamente os bravos que abafavam a palhinha e eu só podia considerar uma honra ele ter-me escolhido.

Nelo: explicas-me?!...












Outras Coisas [via]

CISTERNA da Gotinha


Os cavalos são animais belíssimos para as crianças fazerem festinhas. Bem... eu cá não deixava os meus filhos fazerem festas a este cavalo. Sabe-se lá o que poderia acontecer...

Itália:
Igreja Católica compra o Ancona para «educar» o mundo do futebol.

A miúda dá-lhe bem... o cão é que não ajuda. (video)

Arte russa bloqueada a caminho de França. Notícia aqui.

Musiquinha para ouvir enquanto consultam a Cisterna:
Vai Tomar No CU pois a alegria no trabalho é muito saudável.

crica para visitares a página John & John de d!o

15 janeiro 2008

a decisão

– O normal?
– Não – respondi a custo e obriguei-me a dizer: – Hoje quero mudar, quero qualquer coisa mais drástica.
Ela sorriu como se estivesse à espera da senha há muito tempo e abriu-me um mundo de possibilidades, que eu ouvi entre o espanto e a delícia. Afinal, pode fazer-se arte em todo o lado.
Mas a noite mal dormida e os dois preventivos ben-u-rons tomados em jejum não me deixaram em grande estado de lucidez e atenção. Ouvia, mas continuava apenas a tentar convencer-me. A minha preocupação não era tanto o que deixar, como deixar, o que aparar e com que aspecto ficar. As minhas cogitações iam directamente para a radicalidade pretendida mas ainda não completamente decidida. Tinha dúvidas e fazia ininterruptas contas de cabeça: somava desejo com surpresa; subtraía medo à vontade; multiplicava o prazer pela visibilidade total; a que diminuía o choque e exuberância da exposição; dividia a dor imediata pela volúpia futura e a tudo subtraía pintelhos, pintelhos e mais pintelhos. Todos. Ora estava decidida, ora sorria como uma adolescente aparvalhada e recuava indecisa. E os ben-u-rons a entrarem em velocidade de cruzeiro, com a fome a apertar e a falta de café a esmagar-me. Se querem saber, estava mais para lá do que para cá mas, realmente, tinha sido essa a intenção.
– Tudo! – exclamei, como se saísse de um longo transe, como se tomasse uma decisão com consequências para o futuro da humanidade.
Pela primeira vez, ela olhou-me com genuíno espanto e admiração.
– Tudo? Tiramos tudo?
Acenei que sim com a cabeça, sem coragem de me ouvir. A minha decisão assente em dois ben-u-rons e na vontade de despachar a função e sair dali o mais depressa possível carecia de uma base sólida que me permitisse estar descansadamente a discuti-la.
– Normalmente, as senhoras começam por deixar um pequeno triângulo ou uma faixa estreita – explicou ela, provavelmente com a melhor das intenções.
Eu acenei que não.
– Tudo – disse. – Não quero triângulos dourados, nem jaguares perfumados, Ana Lee.
– Diga?
Por sorte, só por sorte, a depiladora não percebeu a frase, senão ainda havia de dizer que eu estava incapacitada para tomar decisões.
– Nada! Não disse nada. Era uma música.
– Ah! Tem a certeza?
– Que era uma música?
– Não! – A depiladora podia ter rido mas não o fez. É engraçada mas não tem grande sentido de humor. – Que é para tirar tudo? – esclareceu sorrindo, como se tivesse dito alguma coisa com graça.
– Tenho – respondi, séria. “E vamos embora com isso, que daqui a bocado passa o efeito dos comprimidos.” – Tudo!
E em ti o que me torna afim o que me cativa é esse sorriso vertical como uma impressão digital
Fiz bem! Muito bem! Agora sinto-me diferente, mais limpa, mais sensível. Sinto-me bem. E gosto! A língua dele tornou-se mais húmida, mais lubrificada, mais suave. Eu estou mais sensível, sinto-o e há pele que nunca tinha sido beijada, lambida, em que nunca lhe tinha sentido a língua quente, um músculo duro mas suave, mole mas rijo, ligeiramente intrusivo mas esmagador quando me lambe, quando passa e repassa ora com a ponta, ora com todo o seu volume, temperatura e humidade. Agora sinto-a. Sinto-a melhor. Veludo, como se diz nos livros, se eu gostasse de veludo. E ele ainda sorriu, com um brilho intenso no olhar que eu não via há algum tempo.
– Gosto do teu sorriso vertical – e beijou-me, lambeu-me, acariciou-me com um novo fulgor mas com antigos vagares, com redobrado cuidado, com já esquecida meiguice.

Fake boobs

O Exército da RF da Alemanha quer as coisas naturais e eu estou de acordo com eles. Nada de silicones, nada de postiços.
Quem se tramou foi a recruta Alessija Dorfmann, de 23 anos, que foi expulsa da Bundeswehr por ter silicone nos seios.
Depois dos desesperados apelos da militar, as chefias prometeram rever a decisão, sendo previsível que a referida manceba regresse às fileiras do Exército alemão.
Pergunto eu: como é que os senhores generais souberam que a moça tinha implantes nas mamas?

(estas não correspondem às de Alessija)

(ler notícia)

Saco






















Outras Coisas [via]

"E o burro sou eu?! E o burro sou eu?!"

Jumento atrevido...




João Mãos de Tesoura - "Ela ficou com um olho no burro e outro no «cigano»... "
Abrantino - "O que tu queres sei eu!"

14 janeiro 2008


Bom início de semana


Foto: Stefan Beckmann

Árido, seco.

Chamamos com propriedade árido aquele corpo que, por sua natureza, se acha de todo privado das qualidades necessárias para que resulte a vegetação, (…).
Seco significa o corpo que tem pouca ou nenhuma humidade, ou seja natural ou acidental.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 79

CISTERNA da Gotinha



Peter Jakubik - o culto da Intimidade.

Call me Panty - a cueca com bolsinha para o telemóvel.

Anúncio da Che Magazine com notícia aqui.

Publicidade à Lingerie Fayreform.


Booby Match - Jogo de Cartas























Outras Coisas [via]

Segredo do sucesso


Alexandre Affonso - nadaver.com