24 janeiro 2008
Pão! Pão! Pão! Pão! Pão!...
Será que alguém já se tinha lembrado de usar o sexo para promover pão? Descobrimos no AdGabber que, se não havia, passou a haver.
23 janeiro 2008
Sexiosos
Todos os dias fazia da minha nádega porta de frigorífico atraída à sua mão enquanto me cochichava que tinha a pele tão macia que transmutava cada palavra em ponta de língua molhada a descer-me pelo pescoço numa nítida imagem de desejo. E neste ritual de oxigenar o corpo por imposição de mãos retribuia-lhe esgueirando uma das minhas à pressão do cinto das suas jeans pelas partes carnudas do traseiro.
Sabia de antemão que um dedo seu desviaria o fio dental para dar passagem aos outros sequiosos de chapinharem entre as minhas coxas remetendo-me para a luta com o fecho e a barreira dos slips até lhe alcançar os tecidos que me cresciam nos dedos tanto mais quanto lhe apertasse a sedosa glande.
Era como se o quotidiano nos afogasse num oceano de roupas e desesperadamente procurássemos respirar pelas botijas da pele mesmo se os que nos conheciam catalogavam a nossa atitude em locais públicos simplesmente como cio.
Sabia de antemão que um dedo seu desviaria o fio dental para dar passagem aos outros sequiosos de chapinharem entre as minhas coxas remetendo-me para a luta com o fecho e a barreira dos slips até lhe alcançar os tecidos que me cresciam nos dedos tanto mais quanto lhe apertasse a sedosa glande.
Era como se o quotidiano nos afogasse num oceano de roupas e desesperadamente procurássemos respirar pelas botijas da pele mesmo se os que nos conheciam catalogavam a nossa atitude em locais públicos simplesmente como cio.
CISTERNA da Gotinha
Especial Cuecas para Geeks.
Sexy Banners : interessante, mas seria melhor se tivesse o banner deste mui sexy Blog.
Vídeos:Vanessa Rachele & Sexy lingerie.
Para os homens que ainda são virgens: conhecimentos básicos e rudimentares.
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22 janeiro 2008
nada
– O que é que sinto quando fazemos amor? – repetiu ela, embasbacada.
Ele acenou com a cabeça confirmando a pergunta.
Ela olhou-o incrédula e tornou a perguntar:
– O que sinto?
– Sim.
– Queres mesmo saber?
Ele sentiu a acidez na voz dela. Percebeu o conselho implícito na pergunta, que soara claramente como um “não queiras saber”, mas seguiu como se nada tivesse sentido, como se ele próprio não duvidasse do que estava a fazer.
– Quero – afirmou, sentindo-se entrar numa rua de sentido único ou pior, o olhar dela causou-lhe desconforto físico, num beco sem saída. – Acho que quero – deixou escapar num murmúrio.
– Achas que queres ou queres?
– Quero – reafirmou ele e repetiu: – O que sentes quando fazemos amor?
Ela desviou o olhar para a televisão e questionou-o entre dentes:
– Isso é para quê?
– Isso o quê?
– Essa pergunta. – Mudou o canal como se tal justificasse o seu olhar fixo na televisão enquanto falava. – Que merda de pergunta é essa?
– Escusas de ser mal-educada – repreendeu ele, em tom sério.
– É uma pergunta de merda – confrontou-o ela, encolhendo os ombros.
– Mesmo assim.
– Sinto o que sinto – disse ela, de chofre. – E tu?
– Nada – respondeu lacónico.
– Nada?! – Ela sentiu um formigueiro que começou nos pés e alastrou a todo o corpo e que quase a obrigou a levantar-se mas conteve-se. – Não sentes nada quando fazemos amor?!
– Não.
A inexpressividade dele feria-a. As respostas curtas e secas magoavam-na. “O teor não”, espantou-se ao perceber isso. O conteúdo da informação não lhe provocava nada, um novo encolher de ombros quanto muito.
– E eu com isso? – atirou-lhe. – Não gostas, fazemos menos. – Fez uma pausa para saborear a expressão desamparada dele e rematou: – Ou não fazemos de todo.
– Ajeitou a almofada do sofá e deitou-se, como ele já não lhe via a cara, sorriu. “Vai-te lixar!”
– E tu? – perguntou ele, tentando recuperar a conversa.
– Eu, o quê?
– O que é que sentes?
– Sinto que queres discutir. Sinto que me querias dizer o que já disseste. Sinto que… – Ela ergueu meio corpo para o olhar de frente, séria. Desafiadora.
– Sim? – Ele sustentou o olhar dela.
Ela sorriu, fez uma pausa e explodiu serenamente:
– Na verdade, se queres saber, quando faço amor contigo sinto-me bem. Gosto que me fodas. Continuo a vir-me. Continuo a gostar de te ter dentro de mim. Continuo a gostar dos teus beijos, das tuas carícias, dos teus pacientes minetes e dos teus dedos entusiasmados. Continuo a gostar do teu cheiro, do toque da tua pele, do sabor da tua boca, do teu esperma e do teu caralho torto. Continuo a gostar de fazer amor contigo e acabo de perceber que isso não me chateia, não me chateava antes, nem me chateia agora, e que, da mesma maneira, provavelmente pela mesma razão, não me aquece nem me arrefece que tu não sintas nada…
– Não? – murmurou ele.
– Não – confirmou ela – e, de qualquer maneira, vens-te sempre – disse em tom depreciativo. Tornou a deitar-se e concluiu: – Por isso, nem vejo que diferença possa fazer.
Ele acenou com a cabeça confirmando a pergunta.
Ela olhou-o incrédula e tornou a perguntar:
– O que sinto?
– Sim.
– Queres mesmo saber?
Ele sentiu a acidez na voz dela. Percebeu o conselho implícito na pergunta, que soara claramente como um “não queiras saber”, mas seguiu como se nada tivesse sentido, como se ele próprio não duvidasse do que estava a fazer.
– Quero – afirmou, sentindo-se entrar numa rua de sentido único ou pior, o olhar dela causou-lhe desconforto físico, num beco sem saída. – Acho que quero – deixou escapar num murmúrio.
– Achas que queres ou queres?
– Quero – reafirmou ele e repetiu: – O que sentes quando fazemos amor?
Ela desviou o olhar para a televisão e questionou-o entre dentes:
– Isso é para quê?
– Isso o quê?
– Essa pergunta. – Mudou o canal como se tal justificasse o seu olhar fixo na televisão enquanto falava. – Que merda de pergunta é essa?
– Escusas de ser mal-educada – repreendeu ele, em tom sério.
– É uma pergunta de merda – confrontou-o ela, encolhendo os ombros.
– Mesmo assim.
– Sinto o que sinto – disse ela, de chofre. – E tu?
– Nada – respondeu lacónico.
– Nada?! – Ela sentiu um formigueiro que começou nos pés e alastrou a todo o corpo e que quase a obrigou a levantar-se mas conteve-se. – Não sentes nada quando fazemos amor?!
– Não.
A inexpressividade dele feria-a. As respostas curtas e secas magoavam-na. “O teor não”, espantou-se ao perceber isso. O conteúdo da informação não lhe provocava nada, um novo encolher de ombros quanto muito.
– E eu com isso? – atirou-lhe. – Não gostas, fazemos menos. – Fez uma pausa para saborear a expressão desamparada dele e rematou: – Ou não fazemos de todo.
– Ajeitou a almofada do sofá e deitou-se, como ele já não lhe via a cara, sorriu. “Vai-te lixar!”
– E tu? – perguntou ele, tentando recuperar a conversa.
– Eu, o quê?
– O que é que sentes?
– Sinto que queres discutir. Sinto que me querias dizer o que já disseste. Sinto que… – Ela ergueu meio corpo para o olhar de frente, séria. Desafiadora.
– Sim? – Ele sustentou o olhar dela.
Ela sorriu, fez uma pausa e explodiu serenamente:
– Na verdade, se queres saber, quando faço amor contigo sinto-me bem. Gosto que me fodas. Continuo a vir-me. Continuo a gostar de te ter dentro de mim. Continuo a gostar dos teus beijos, das tuas carícias, dos teus pacientes minetes e dos teus dedos entusiasmados. Continuo a gostar do teu cheiro, do toque da tua pele, do sabor da tua boca, do teu esperma e do teu caralho torto. Continuo a gostar de fazer amor contigo e acabo de perceber que isso não me chateia, não me chateava antes, nem me chateia agora, e que, da mesma maneira, provavelmente pela mesma razão, não me aquece nem me arrefece que tu não sintas nada…
– Não? – murmurou ele.
– Não – confirmou ela – e, de qualquer maneira, vens-te sempre – disse em tom depreciativo. Tornou a deitar-se e concluiu: – Por isso, nem vejo que diferença possa fazer.
Parece que desta vez acertámos!
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Podes enviar mensagens com anexos até 5 Mb. No caso de teres um ficheiro maior que queiras partilhar, podes enviar-mo para o meu e-mail e eu carrego o ficheiro nesta página para ser partilhado por todos os membros e membranas deste grupo.
O Penedo do João Brandão (Travancinha/Seia)
Com as calças na mão (digo eu).
E atão? E atão? E atão?
Trai trai olaré trai trai
Era a moda do meu pai
Oh pastor, lavrador, enganador
rinhinhó, rinhinhó, ó-ó-ó, ó-ó-ó
João Brandão, o terror das Beiras
Era oriundo de uma família com carácter violento e feroz. O bando, que o acompanhava nas atrocidades, era composto pelos familiares mais próximos que o tinham como chefe. Desde criança que revela estas características. Aos doze anos comete o seu primeiro homicídio, na pessoa de um pastor de Gouveia, que mataria como mero exercício de pontaria. É assim que, ao merecer o elogio de pai e irmãos, inicia a vida pela qual ficaria conhecido.
Durante décadas praticou, mais ou menos impunemente, assassinatos, roubos e extorsões, gozando de uma protecção escandalosa e nunca bem explicada por parte das autoridades, governos e famílias importantes das terras por onde andou.
Foi “voluntário da Rainha” que partiu de Midões para combater na Guerra Civil e depois se manteve encostado ora ao Partido Progressista, ora ao Partido Regenerador, ora ao Partido Histórico. Neste contexto desempenhou um papel primordial nas guerrilhas formadas nas Beiras, chegando a ser nomeado capitão de milícias do Batalhão Nacional de Midões e do Carregal, mais tarde Batalhão de São João de Areias.
Por sentença do tribunal foi condenado ao degredo em Angola. Aqui continuou a viver num estranho clima de protecção, sem nunca usar a grilheta a que tinha sido sentenciado. Chegou a conseguir transferência para Moçâmedes onde estabeleceu residência e uma fazenda agrícola, importante produtora de aguardente. Sabendo que o governador de Moçâmedes queria que cumprisse integralmente a sentença, com agrilhoamento e trabalho nas obras públicas, fugiu para o Bié, onde morreria, supostamente envenenado, em 20 de Setembro de 1880.
Quando João Brandão foi deportado para o exílio, em toda a Beira se organizaram festas populares e o povo cantou na rua. Ainda hoje faz parte da cultura popular portuguesa, sendo muito conhecida outra cantiga: Lá vai o João Brandão.
in João Brandão / J.M. Dias Ferrão. Porto: Litografia Nacional, 1928
21 janeiro 2008
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