Todos os dias fazia da minha nádega porta de frigorífico atraída à sua mão enquanto me cochichava que tinha a pele tão macia que transmutava cada palavra em ponta de língua molhada a descer-me pelo pescoço numa nítida imagem de desejo. E neste ritual de oxigenar o corpo por imposição de mãos retribuia-lhe esgueirando uma das minhas à pressão do cinto das suas jeans pelas partes carnudas do traseiro.
Sabia de antemão que um dedo seu desviaria o fio dental para dar passagem aos outros sequiosos de chapinharem entre as minhas coxas remetendo-me para a luta com o fecho e a barreira dos slips até lhe alcançar os tecidos que me cresciam nos dedos tanto mais quanto lhe apertasse a sedosa glande.
Era como se o quotidiano nos afogasse num oceano de roupas e desesperadamente procurássemos respirar pelas botijas da pele mesmo se os que nos conheciam catalogavam a nossa atitude em locais públicos simplesmente como cio.
Sabia de antemão que um dedo seu desviaria o fio dental para dar passagem aos outros sequiosos de chapinharem entre as minhas coxas remetendo-me para a luta com o fecho e a barreira dos slips até lhe alcançar os tecidos que me cresciam nos dedos tanto mais quanto lhe apertasse a sedosa glande.
Era como se o quotidiano nos afogasse num oceano de roupas e desesperadamente procurássemos respirar pelas botijas da pele mesmo se os que nos conheciam catalogavam a nossa atitude em locais públicos simplesmente como cio.
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Uma por dia tira a azia