A Maria Árvore escreveu uma «lobe leter» e gerou-se uma discussão muito entesante:
matahary: "Bom, não quero desiludir ninguém, mas os homens fingem orgasmos! Fingem, fingem... Nem nisso eles se safam."
osbandalhos: "Fingem tão completamente... Mas os homens são 'poetas'"
papoila_rubra: "Maria, nessa dos orgasmos, acreditas demais nos homens. Erecções, os homens podem não conseguir fingir... mas, orgasmos... há quem finja, sim senhora! Quem duvidar, experimente espreitar (discretamente) o interior de alguns preservativos depois de usados... A mim, não me afecta nada. É problema deles. O que gosto mesmo é enquanto a erecção dura... Antes falsos orgasmos que ejaculação precoce! :-P"
matahary: "... e dura e dura... e duro. Isso é que é preciso!"
osbandalhos: "Kinsey e Freud perderam seu tempo. O compêndio sobre a sexualidade/psique feminina está aqui. Sobre o fingimento de orgasmo, diz uma mulher (suponho. Se não for, peço desde já desculpa): «A mim não me afecta nada que os homens finjam orgasmos. É problema deles!» Afinal, Freud não perdeu o tempo todo. Eu acho que a inveja do pénis existe mesmo. Venha Prozac e muito."
matahary: "Acho que perdeste as últimas sobre o Prozac, digo eu."
osbandalhos: "Os cientistas ingleses andam a ver demasiados episódios do Dr. House, digo eu"
papoila_rubra: "Informo 'osbandalhos' que sou mulher... e já com sobejas provas dadas. De todo, não entendo porque é que a minha opinião te causa o riso. Se o homem não conseguir chegar ao orgasmo, repito, não me afecta nada. Se chegar, sei tirar partido disso e sei partilhar esse prazer; se não chegar, de certeza que terei sentido prazer à mesma. Eu conheço muito bem o meu corpo. Sei ao que reajo. Essa vantagem faz com que eu saiba pedir ao homem o que quero. Sei concretizar ou provocar os orgasmos que quiser... O meu prazer e os meus orgasmos, estão sempre salvaguardados, independentemente do homem com quem estiver e das suas reacções pontuais. Ele poderá não 'se vir', mas, não se livrará de ir para casa com as meias molhadas... (onde é que eu vi isto escrito?!). Ter inveja de um pénis?! Não... Gosto muito de ser como sou. Não me imagino com outro corpo. Ah! mais isto: quando tenho carência de um pénis, à falta de melhor, tenho sempre por perto o meu fiel Lilás... nunca preciso transportá-lo nas minhas calças justas... Toda a gente sabe que a mulher pode ter os orgasmos que quiser, até ao limite das suas capacidades orgânicas ou até decidir parar. Com o homem, ou com a maioria dos homens, não é assim. O intervalo entre as ejaculações masculinas é uma realidade, embora não haja um comportamento uniforme. Alguns 'dão duas seguidas', poucos 'darão três seguidas' e por aí adiante... Se o homem gostar de dar prazer à sua companheira e conseguir erecção, poderá fazê-lo na mesma, independentemente dele próprio chegar ao orgasmo... e se quiser fingir, pois que finja. Há mulheres, entre as quais eu me incluo, que não se contentam com um orgasmo. Precisam de muitos mais. E o homem pode perfeitamente colaborar, independentemente de conseguir concretizar os seus próprios orgasmos. As hipóteses não se esgotam. Poderá continuar a dar resmas de prazer e orgasmos à mulher, até mesmo sem qualquer erecção... O que me parece que predomina é um grande egoísmo masculino, concentrado nuns escassos centímetros do seu corpo.... ai... um pouco abaixo do umbigo..."
toonman: "Claro que os homens fingem orgasmos. Qual o homem que, na expectativa de um encontro com aquela faneca manhosa que não nos desampara a loja, não aqueceu já um pouco de iogurte natural no microondas? E, ao fim de alguns segundos, ele joga a mão à mesa de cabeceira e verte o iogurtinho quente nas costas da senhora. «Desculpa lá, mas estava tão bom que não aguentei». Ela, danada, veste-se e deixa o homem finalmente feliz para acabar a mine e o jogo que tinha gravado na véspera, antes de ir bater um pilo à conta de um filmezito na net, porque essas, felizmente, vão quando lhes pedem."
06 março 2008
Como não hei-de andar sempre ensopadita?
As t-shirts da funda São na página «Comércio em Portugal»
A «Faz-me um bico» e as «John & John» para gaja, do d!o, com natural destaque. E, um dia destes, também os bonecos-vudu*...
* Vodun ou Vodoun (ortografia Beninense; Vodun / Vodum no Brasil; Vodou, Vaudou ou outras ortografias foneticamente equivalentes no Haiti; Vodu ou Vudu em português, porém no Brasil escrito dessa forma tem sentido pejorativo) - Wikipédia
05 março 2008
Bovina
Ajeitei o vestido na cintura e de mão na anca esquadrinhei o seu cair no espelho. Desloquei as alças umas três ou quatro vezes para avaliar se a sua proximidade ou distância ao pescoço realçava mais o busto. Peguei no bâton vermelho-vivo e empunhei-o contra os lábios a derramar a sua cor e brilho como se fosse um tinto encorpado.
Ouvi o toque e dei uma última olhadela no meu reflexo antes de entrar em cena contorcendo uma madeixa de cabelos pelo indicador. Avancei pelo túnel e assomei à arena onde ele estava especado e muito maltratado. Arfava como se tivesse acabado de subir a um décimo andar sem elevador e um fio de baba ensanguentada pendia-lhe de um canto da boca. Os ombros e as costas eram um ai-jesus de chagas abertas a cornadas que nem uma bandeirinha as tornaria mais evidentes como mapa da desgraça. E as marcas sujas dos cascos timbravam a barriga, as coxas, o pénis e nem valia a pena reparar no rabo que trivialmente seria uma nódoa negra compacta por tanta força nele exercida para a imobilização.
Enquanto a manada bovina da assistência aplaudia e resfolegava abracei-o para lhe sentir a pulsação e amparei-lhe de seguida os braços para me tornar sua muleta e arrastá-lo para fora da tortura daquelas humanadas criadas por uma turba sedenta do prazer do sangue e a quem o domínio do mais forte sobre o mais fraco masturbava.
Ouvi o toque e dei uma última olhadela no meu reflexo antes de entrar em cena contorcendo uma madeixa de cabelos pelo indicador. Avancei pelo túnel e assomei à arena onde ele estava especado e muito maltratado. Arfava como se tivesse acabado de subir a um décimo andar sem elevador e um fio de baba ensanguentada pendia-lhe de um canto da boca. Os ombros e as costas eram um ai-jesus de chagas abertas a cornadas que nem uma bandeirinha as tornaria mais evidentes como mapa da desgraça. E as marcas sujas dos cascos timbravam a barriga, as coxas, o pénis e nem valia a pena reparar no rabo que trivialmente seria uma nódoa negra compacta por tanta força nele exercida para a imobilização.
Enquanto a manada bovina da assistência aplaudia e resfolegava abracei-o para lhe sentir a pulsação e amparei-lhe de seguida os braços para me tornar sua muleta e arrastá-lo para fora da tortura daquelas humanadas criadas por uma turba sedenta do prazer do sangue e a quem o domínio do mais forte sobre o mais fraco masturbava.
Sobre o Ginecologista que se interessou por Mecânica
A propósito de piadas versando a temática da ginecologia, ocorreu-me a seguinte historieta que pode muito bem ser usada para imprimir um momento de maior descontração a qualquer evento social. Aconselho no entanto a evitar o emprego da mesma em eventos de cariz religioso ou quando se esteja a viver o primeiro encontro com os pais do possível futuro ou possível futura cônjuge.
Era uma vez um país onde o flagelo do desemprego chegou à nobre arte da Ginecologia/Obstetrícia e um ginecologista desempregado em particular decidiu tentar outras vias profissionais, inscrevendo-se num curso de mecânica automóvel.
Lá foi às aulinhas todas e, mal deu por ela, tinha chegado a altura de realizar a prova prática final de avaliação que seria decisiva para a nota do curso e que consistia em efectuar a montagem de um motor, com base numa panóplia de peças desconexas e no menor tempo possível.
Passado aquele momento de nervosismo inicial que nos acompanha a todos naquele instante que antecede a realização de algo inédito e significativo, a montagem até correu bastante bem e, daí a 5 minutos, o motor já roncava e fumegava.
Após avaliar o acto de montagem e o estado de funcionamento do motor, o examinador deu os parabéns ao ginecologista-mecânico:
- Os meus sinceros parabéns pela prova fantástica! Você vai receber 21 valores!
A perplexidade do ginecologista-mecânico foi por demais evidente e claro, intrigado por aquela nota tão invulgar, questionou o examinador:
- Mas... 21 valores? Está bem que a prova até foi razoável mas... porquê 21 valores?
Ao que o examinador retorquiu:
- Ora meu caro, já assisti aqui a provas de montagem verdadeiramente fantásticas mas hoje, pela primeira vez na vida, vi alguém efectuar toda a montagem do motor pelo tubo de escape!
Era uma vez um país onde o flagelo do desemprego chegou à nobre arte da Ginecologia/Obstetrícia e um ginecologista desempregado em particular decidiu tentar outras vias profissionais, inscrevendo-se num curso de mecânica automóvel.
Lá foi às aulinhas todas e, mal deu por ela, tinha chegado a altura de realizar a prova prática final de avaliação que seria decisiva para a nota do curso e que consistia em efectuar a montagem de um motor, com base numa panóplia de peças desconexas e no menor tempo possível.
Passado aquele momento de nervosismo inicial que nos acompanha a todos naquele instante que antecede a realização de algo inédito e significativo, a montagem até correu bastante bem e, daí a 5 minutos, o motor já roncava e fumegava.
Após avaliar o acto de montagem e o estado de funcionamento do motor, o examinador deu os parabéns ao ginecologista-mecânico:
- Os meus sinceros parabéns pela prova fantástica! Você vai receber 21 valores!
A perplexidade do ginecologista-mecânico foi por demais evidente e claro, intrigado por aquela nota tão invulgar, questionou o examinador:
- Mas... 21 valores? Está bem que a prova até foi razoável mas... porquê 21 valores?
Ao que o examinador retorquiu:
- Ora meu caro, já assisti aqui a provas de montagem verdadeiramente fantásticas mas hoje, pela primeira vez na vida, vi alguém efectuar toda a montagem do motor pelo tubo de escape!
04 março 2008
Oh Valha-me Deus
Será que os bombeiros de Favaios fazem orgias? Provavelmente não...
... e que outras coisas é que eles não conseguirão fazer?
... e que outras coisas é que eles não conseguirão fazer?
Adoro quando me escrevem postalinhos... hmmm...
Praia do Meco, junto à praia de Braço de Prata
Foto e postalinho: mligiate
"porque há males que vêm por bem... porque há coisas que se têm que fazer e prantes!" - lady.bug
Os bonecos vudu no blog da lady.bug
"Se a Swatch teve o voodoo love, nós (n'a funda são) temos outro tipo de bonecos que permitem a canalização das energias voodícas para os pontos certos (G incluído)...
A São está a aceitar reservas..."
blog all about.little.lady.bug
E depois admiram-se que eu ande sempre ensopadita... hmmm...
40 Km para conseguir um emprego!
Oferta de emprego
Um desempregado compareceu no Centro de Emprego, em Lisboa, para ver se havia alguma coisa para ele.
Ao chegar, viu um cartaz que dizia 'Precisa-se de assistente de ginecologista'.
Foi ao balcão e perguntou :
- Pode dar-me mais informações sobre este trabalho?
E o funcionário:
- Com todo o gosto*. O trabalho consiste em preparar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a despir-se e lavar cuidadosamente as suas partes genitais. Depois faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gilete novinha. A seguir esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para ser observadas pelo ginecologista. O salário mensal é de 2.500 Euros. Mas o senhor tem de ir até ao Carregado.
- São mais ou menos 40 km de Lisboa! É lá o emprego?
- Não, é lá que está o fim da fila.
(enviado por rui.andrez)
* E "com certeza", que "concerteza" em português não existe, como bem alertou a Matahary.
Um desempregado compareceu no Centro de Emprego, em Lisboa, para ver se havia alguma coisa para ele.
Ao chegar, viu um cartaz que dizia 'Precisa-se de assistente de ginecologista'.
Foi ao balcão e perguntou :
- Pode dar-me mais informações sobre este trabalho?
E o funcionário:
- Com todo o gosto*. O trabalho consiste em preparar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a despir-se e lavar cuidadosamente as suas partes genitais. Depois faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gilete novinha. A seguir esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para ser observadas pelo ginecologista. O salário mensal é de 2.500 Euros. Mas o senhor tem de ir até ao Carregado.
- São mais ou menos 40 km de Lisboa! É lá o emprego?
- Não, é lá que está o fim da fila.
(enviado por rui.andrez)
* E "com certeza", que "concerteza" em português não existe, como bem alertou a Matahary.
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