09 abril 2008

Incesto

Foto: defamer.com.auJá ouviste falar de John e Jenny Deaves, um pai e a sua filha, que vivem maritalmente na Austrália e têm uma filha biológica?
Segundo o blog defamer.com.au, tiveram outro filho mas morreu de doença cardíaca congénita.
Lê a notícia no «Expresso» e depois vem aqui dar a tua opinião.
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São Rosas: "Que pensas sobre isso, Matahary? Eu nem sei o que pensar..."
matahary: "Por acaso, não penso nada. É lá com eles. Mas, não acho que seja crime, muito menos com direito a prisão perpétua."
Charlie: "A natureza tem mecanismos invisíveis para evitar as relações incestuosas. Procuramos os genes diferentes dos nossos, excepto se não os houver. Algo funciona mal ali."
matahary: "Como houve algo que na natureza funcionou mal, aprisionamos as pessoas para toda a vida? São criminosos? Não me parece. Ninguém fala em aprisionar pedófilos para toda a vida, pois não? E, pelos vistos, nem sempre os filhos destes nascem deficientes (esta é, dizem, a grande razão para condenarem relações entre irmãos, também)."
Charlie: "Minha querida Matahary. A condenação social das relações incestuosas é de antanho e independente de considerações de ordem moral. A consanguinidade arrasta sim complicações de vária ordem. Mas, e à luz duma sociedade pretensamente avançada e baseada em valores humanistas, penso que a prisão é totalmente deslocada. O incesto é certamente um assunto merecedor de trato diverso.
matahary: "Se, por exemplo, os irmãos ou pai/filha, disserem que não querem filhos, qual é o problema, senão moral?"
São Rosas: "Pois... ou se fizerem exames (ao sangue e outros) e não houver incompatibilidades?"
Charlie: "O moral tem duas vertentes: Uma que resulta da nossa convivência de milénios, fundamentado nas leis naturais: Outra é a que deriva de anquilosamentos hipócritas. Sexo entre irmãos não é novidade."
matahary: "E entre pai e filha, é?! Assumida talvez, porque de resto...
Charlie: "Mas não considerando crime, o sexo entre parentes próximos, sou no entanto a considerá-lo um desvio do curso natural: O grito dos nossos genes pede genes diferentes. É das combinações que evoluimos. E quando falo em evolução não me refiro apenas aos enriquecimentos genéticos da nossa prole, mas os duma forma íntima quando encontramos esse alguém que completa a nossa ânsia de sermos mais.
matahary: "Mas, parece-me que aqui, e o caso da Irlanda também, essa coisa da natureza afinal não resultou. Às vezes, fico a pensar se não somos nós que fazemos esta coisa da «natureza», porque «natureza» aqui, quer dizer «natural» e está mais que provado que o que é «normal» aqui, pode não ser na China ou há 1000 anos."
osbandalhos: "O grito dos teus genes pede-te genes diferentes? E o meu que só me pede chá e torradas..."
São Rosas: "E... eles não podem assumir que... não querem fazer evoluir a espécie?"
Charlie: "No limite e levados pela complexidade da nossa etapa de evolução intelectual podemos acreditar e até fingir que o sexo é apenas poesia, independente da propagação da espécie, mas a verdade biológica não é essa. A finalidade verdadeira, animal e fundamental do sexo é a propagação do nosso ser enquanto espécie. É claro, querida São Rosas, que durante os milhões de anos de evolução, o cérebro tomou as rédeas ao instinto. O sexo, supremo prazer, tornou-se voluntário, imagético. Sobrepondo-se - embora não liberto- dos ciclos hormonais. E mesmo por ser mais cérebro que função, é que me espanta que em vez de ser conquista e expansão, se revele nos incestos, um mergulho em si mesmo,um recuo que me traz qualquer coisa a regressão ao estado fetal uterino, como disse: regressivo e contra-natura."
matahary: "Repara: é contra-natura para ti, mas não é para quem está envolvido no assunto. Para esses, contra-natura seria viverem amargurados para o resto da vida sem poderem estar com a pessoa que mais desejam. Se a memória não me falha, em Portugal casamento entre tios/tias e sobrinhos/sobrinhas não é permitido, mas em Espanha já o é. Com certeza que o legislador bem muito boas bases para suportar ambas as Leis, provavelmente, baseadas na natureza. E, notem bem, estou à-vontadinha para falar sobre este assunto, porque, sinceramente, os meus irmãos e pai são homens que não fazem o meu género. Até vou mais longe, eles encarnam tudo o que eu não «escolheria» (e não escolhi) num homem, em todos os aspectos. Mas, posso compreender bem a ausência de liberdade para aqueles que a Lei e os bons costumes não permitem uma relação aberta. Creio, sinceramente, que o «problema» é deles e não tenho que me imiscuir, uma vez que são adultos e têm livre arbítrio.
Nelo (http://afundaçãomelhérescazadebroshefutbolclubepontocome): "Eu asho ca nina Matere teim rasão... Per ezemples, á muinta jente que dis queu çou comtra a natura, mazeu çei du queu goshto e fasso-o mejmo ao natural..."
O Criminoso: "E eu que pensava que o Woody Allen era esquisito... Apetece-me dizer... ÁÁÁRALHUU!"
Charlie: "Bem, e pondo de lado as divagações de tom rosa livre de que o Nelo se envolve, sou a dizer dum modo geral, e em especial à Matahary que somos todos, mas mesmo todos feitos duma selecção de valores de que alguns pensadores chamam de determinista, de tal forma as linhas mestras - que definem as diversas e pretensas excelências, são tal como se fossem pré-programadas por uma inteligência cósmica e superior para a qual caminhamos, irregularmente sim, mas, dizem eles, de forma certa e quase inconsciente, mas sempre por entre avanços, recuos e reprogamações, a caminho duma superconsciência.
Outros pensadores situam-se nos antípodas e toda e existência é um acaso nascido do caos e onde as leis da física universal são apenas meros aspectos menores retirados dum contexto vasto e que servem a estreiteza da nossa compreensão..
As correntes de pensamento são todas perfeitas defendidas em tese, e a perfeição da argumentação é-o de forma transversal e comum a toda essas correntes filo"
A Nónima: "Correntes filo?!"
Dina: "Entre pais biológicos e filhos...acho repugnante!... É certo que o casal em questão não se via há muito tempo, mas, ainda assim... Somos animais como todos os outros, é certo, mas, na minha modesta opinião, a nossa racionalidade deveria, nestas situações, vincar as diferenças. Saliento que este comentário serviu somente para contribuir para o debate, quem sou eu para julgar alguém.
Charlie: "Boa malha, Dina. Para a São: PORRA QUE FICO REFODIDO COM ESTA XARENGA QUE MAL DÁ PARA DOIS PARÁGRAFOS («prontes», já me passou a zanga). Mais logo já escrevo o que tinha no pensamento."
The F Word: "Parece-me que a questão deve ser dividida em dois aspectos. As razões de ordem física, como a consanguinidade e consequentes problemas de saúde da eventual prole, que são de facto incontornáveis. Depois, a parte ética e emocional, que não deve ser vista, na minha modesta opinião, segundo uma óptica social, com regras estabelecidas sobre o «certo e o errado». Acho que cabe aos envolvidos decidir se, apesar dos laços sanguíneos, existem razões muito deles para manterem uma relação deste tipo. A repugnância que sinto ao imaginar uma relação com o meu irmão é apenas minha, não posso, julgo eu, alargá-la a outras pessoas. Assim como não posso decidir acerca de vontades de pessoas adultas, desde que estas não prejudiquem outros que não apenas a si próprios."
Pedro Oliveira: "Sou contra o incesto. Aliás, nunca gostei de basquetebol."
Senhor Pedro Seriamente na Boa: "Acho um nojo."
marido de sogra: "Eu sei de um caso de alguém que se divorciou para casar com a sogra."
toonman: "Tendo em conta o sítio onde a coisa aconteceu, o tipo não se ter casado com uma ovelha já é uma grande ousadia.
Incesto é o que há de mais no outback, e enquanto o resto do mundo andava a gritar «revolução», não se esqueçam que os antípodas ainda gritavam «evolução». A gaja mais próxima morava a 300 km. E o senhor ainda não tinha desenvolvido os polegares oponíveis que lhe permitiam a condução de um veículo automóvel.
Mano 69:
se não cricares na imagem não vês a ponta de um corno (mas podes sempre orientar-te pelo outro)
Pedro Oliveira: "Se eu descobrisse que a Angelina Jolie era minha mãe queria continuar a mamar, mas olhando para o casal da fotografia acho um nojo. ehehheeh"
duke: "Aqui na terrona há uma frase musical de uns camaradas denominados «titãs», década de 80, se a memória não é falha: polícia para quem precisa de polícia."
matahary: "Bom, creio que àcerca de consanguinidade é duvidoso, uma vez que eles têm uma filha perfeita/normal. E não será o único caso. Sobre a racionalidade, a senhora (filha) diz que não o vê como pai. Nós é que os vemos como pai/filha, daí este juízo. Há alguns anos não queriam que casais cegos tivessem filhos, eram até marginalizados, por a sociedade achar que era errado; o certo é que há casais cegos que têm filhos que não o são! Por outro lado, as mulheres de sangue negativo também não deveriam poder casar com homens com sangue positivo, mas casam-se, e mais outros tantos exemplos onde a genética de facto tem influência e nem por isso deixam de fazer a sua vida como pretendem, casar e ter filhos. Aqui, para mim, o assunto é apenas moral."
São Rosas: "Ouvi alguém perguntar: «E quem garante que ele é mesmo o pai dela?...»"
matahary: "Já devem ter feito os testes, não? Se olhares bem para a foto, a cara d'um é o cu do outro."
Dina: "De facto, ela diz que «não o vê como pai». Alguém por acaso já lhe aconselhou uma visita ao oftalmologista?... Se tivesse oportunidade de questionar a senhora, perguntar-lhe-ia se ela também concorda com um futuro envolvimento entre a filha de ambos e o próprio pai/avô?"
matahary: "Não me parece que a pergunta seja essa, porque estás a colocar-te no lugar da mãe dela, ou, no lugar da mulher dele. Aliás, fosse quem fosse, filha ou não, com certeza que a mulher dele não gostaria que o marido fugisse e a deixasse (que foi o que aconteceu, se não estou em erro), certo? Ou seja, ela não gostaria que nenhuma mulher do mundo tivesse um futuro envolvimento com o marido dela, fosse filha, irmã, vizinha ou sogra. Mas, para um povo que raptou tantas crianças de um outro povo, este caso de incesto não é absolutamente nada! Pouca ou nenhuma moral terão para dizer que estão preocupados com a criança nascida desta relação."
Dina: "«Não me parece que a pergunta seja essa...» Ai não?! Oh sorte malvada, não acerto uma!... Opá, Matahary, estás à-vontade para colocar as tuas, né!... Há uma coisa que ainda ninguém disse: tanto homem no mundo, havia necessidade de recorrer a um em 2.ª mão... ou será 1.ª?... Agora fiquei na dúvida..."
Charlie: "Dina, aposto como ele lhe diz: «Ai filha...»"
marido de sogra: "Foto do genro e da sogra casados:"
crica para ampliares o amor entre este genro e esta sogra

Glossário do cu

E para não ficarem rabos de palha sobre a palavra CU, originária do latim culu, esse substantivo masculino que designa ânus, nádegas e a extremidade da agulha oposta ao bico, vamos intentar uma classificação do mundo dos seus sinónimos na gíria, em 5 grandes grupos: cu-vejo, cu-forma, cu-papa, cu-faço e cu-se-lixe.

No primeiro grupo integramos aqueles que surgem pela imediata semelhança visual do cu com outros coisas como anilha, argola, buraco, ilhó, olho e orelho.
A seguir, juntamos os que derivam da parecença visual das nádegas com outras formas do nosso quotidiano, de que são exemplo as arredondadas alcofa, ás de copas, bilha, bojão, marmita, bem como as mais quadradas pacote e panela.
O terceiro grupo nasce da associação do dito cujo com delícias culinárias e/ou gastronómicas que nos aguçam o apetite como no caso de ananás, queijo, , padaria ou regueifa.
O quarto surge de uma perspectiva meramente utilitária e funcional dessa parte do corpo humano encarado então como cagueiro ou cano de escape.
O último conjunto agrupa aqueles termos que pela sua sonoridade se aproximam do termo vulgar e seus derivados mas ainda assim tentam o eufemismo, tal como fez uma recente rede de telemóveis, e aqui incluímos a bunda, as nalgas, a peida e a peidola, o quiosque, a rabada, o traseiro e o tutu.

Em jeito de epílogo recordaria apenas que o cu é o começo de coração.


[Bibliografia usada: Dicionário Língua Portuguesa On Line da Priberam; José João Almeida,Dicionário aberto de calão e expressões idiomáticas, 12 Dezembro de 2007; Afonso Praça, Novo Dicionário de Calão, Círculo de Leitores: 2001]

Lê os nossos grandes lábios:















Coisas [via]

John & John vistos por cartunistas amigos do d!o


crica para visitares a página John & John de d!o

08 abril 2008


Paraíso

(crica na imagem para veres a história)

Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

A Mad em Bruxelas

A capital europeia é muito sui generis em termos sexuais...



Encontrei comboios até nas fontes



Encontrei também mulheres que não engolem



E a famosa Gina:
"Olá, meu nome é Gina, Vagina...!"

"Sabes lá se arrebita! Ainda não puseste lá a mão..."




Cena de «A Caixa», filme de 1994, de Manoel de Oliveira

Via (nada Sacra) Chez 0.3 da Maria Árvore

O Joseph Pirilau Amarelo deu-se ao trabalho de registar frases desta cena: Levas direita? Arrebita? Devias ter vergonha? Comia a gaja toda... Deus te pague... Uma fedelha... Machona... Uma vergonha... Tens bom cu? Um gajo porreiro como eu! Andor... minha puta! Tipa fixe... Ena pá... Bom dia... Uma lasca... Tira a pata... Seu maroto... Cu da cama. Dou-lhe o gozo... Gamar a caixa... Esta senhora... Com um traseiro... sagrado. Meu sacana... daqui nadinha...

07 abril 2008

Só Menina é que Espreita

zzzzzzzzzzzzzdelicious


Hoje e só Hoje as meninas podem espreitar

e fazer Cu-Cu com prazer.


Bom início de semana


Foto: Geoffroy de Boismenu

Violação nos antípodas

Há alguns dias atrás, um cidadão de nacionalidade neozelandesa que se encontrava na Austrália, ligou para a polícia local alegando ter sido violado por um Wombat. Ora, assim de repente, o leitor poderá pensar que um Wombat será algo semelhante a um demónio da Tasmânia mas com mais hormonas e um voraz apetite sexual. Contudo, um Wombat não é mais que um simpático herbívoro muito pachorrento que inclusive demora cerca de 2 semanas a fazer a digestão daquilo que come embora, por outro lado, seja capaz de rivalizar com o Obikwelu em termos de corrida. Não é particularmente conhecido por ter um apetite sexual relevante ficando a anos-luz da intensidade da paixão que um coelho consegue demonstrar.

Contudo, a história não termina aqui. Ainda a polícia australiana não se tinha refeito da insólita queixa quando o queixoso voltou a ligar para retirar a mesma. Alegou que o animal, ao fim e ao cabo, não o tinha maltratado e que, a única anomalia que notava, era o facto de ter ficado a falar com sotaque australiano. Notável sentido de humor deste cidadão dos Antípodas que, infelizmente, foi localizado pela polícia e teve de pagar uma choruda multa.

Papagaio Ciclope tá numas de terminar


Alexandre Affonso - nadaver.com

06 abril 2008

Dura lex let's sex


Pareceu-me que a parede precisava de ser pintada mas como senti os seus dedos a cravaram-se mais fundo na minha cintura percebi que rapidamente o seu canudo ia sacolejar convulsivamente até desfalecer e fui aliviando a pressão das minhas mãos contra o topo do sofá para depois me virar e ele pegar-me no queixo para sacar um beijo elanguescido tal e qual numa repartição se carimbam os documentos prontos para entrega.

Ele atirou-se para o sofá, recostou-se de braços abertos e expirou fundo. Acendeu um cigarro para a merecida pausa e palavra puxa palavra lá começou na conjugação do verbo dever para a 2ª pessoa do singular que por azar era eu. Azedou-lhe o monólogo as minhas constantes baforadas e a calma com que sacudia a cinza sem uma desculpa para não cumprir as suas ordens tão explícitas ou uma promessa que o consolasse. E alçou uma das manápulas e zás-trás-pás no meu rosto. Não foi tarde nem cedo para os meus dedos fininhos copiarem o gesto na sua cara. Ele pegou-me com um só braço como se comesse espinafres a todos os pequenos-almoços e com o outro punho foi distribuindo alegremente selos pelo meu corpinho nu.

Após uns pontapés mal amanhados, que era o que o ângulo permitia, lá me desembaracei daquela massa enorme, corri para o quarto a vestir-me numa pressa e rapidamente me escoei porta fora para ir fazer queixa à polícia. Já na esquadra, os agentes lá tentaram colar complacência a uns sorrisos para disfarçar os sobrolhos franzidos e aquele a quem coube a missão de me recolher o depoimento até devia ter um subsídio para creme de mãos tantas foram as vezes que as esfregou nas faces com a barba a romper. Tentou-me explicar que assim tão de repente e sem as marcas que a minha pele fez o favor de não assimilar era um suponhamos e mesmo com elas vivinhas da silva, convinha que provassem uma prática continuada e assim sim, podia-se avançar a toda a brida com a acusação e até a restrição de aproximação no estrito cumprimento da lei. Embora, como cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém seria aconselhável no decorrer do processo refugiar-me em casa de familiares de que ele não soubesse a morada ou na falta destes solicitá-lo à APAV e não aparecer muito na rua e sobretudo, no local de trabalho ou outros sítios que o agressor conhecesse porque ele ia andar por aí solto e o mais certo seria estar aborrecido e vir-me pedir explicações da acusação e até, quiçá, chegar a ponto de me agredir fisicamente e eu precisar de assistência hospitalar.

Até o Cão...