12 abril 2008

Helen Mirren defende prostituição legal e fala sobre o sex-appeal

Lido no CineCartaz do Público, a propósito do novo filme «Love Ranch», um filme baseado num caso real de um casal que abriu o promeiro bordel legal no Nevada (E.U.A.):
"Helen Mirren não tem dúvidas: a prostituição deveria ser legalizada. «Acho absolutamente que o caminho é a legalização da prostituição, dado o horrível, tremendo tráfico de mulheres e o perigo das raparigas andarem na rua, completamente vulneráveis aos chulos», diz a actriz (...)

O filme, realizado por Taylor Hackford, marido da actriz, e no qual entra também o actor Joe Pesci, conta a história de Joe e Sally Conforte, o casal proprietário do bordel. «Num bordel legal, as mulheres têm uma licença, são protegidas, e os homens que as usam também estão protegidos porque sabem que as raparigas têm exames médicos todas as semanas», afirma Mirren. Numa entrevista à Time, a intérprete de A Rainha, de 62 anos, diz também o que pensa sobre o sex-appeal. «Não acredito que as mulheres percam o chamado sex-appeal. Simplesmente, ele desloca-se para outro campo. O sex-appeal total é para os jovens, não há dúvida. É a natureza. E é assim que deve ser. Mas os homens e mulheres mais velhos quando falam em sex-appeal não me parece que estejam a falar de sexo». Na interpretação de Mirren, eles estão a falar «de algo indefinido que tem a ver com o saber apreciar a vida, a sabedoria e esse tipo de coisas. Devia haver uma palavra especial para descrever isso»."
Pois devia. Sugestões?

Pepa, Intimidade e Metempsicose


Sugiro que vás ouvir Luis Gaspar ao seu audio blog no Estúdio Raposa recitando três poesias eróticas de Antero de Quental.

"Metempsicose

Ausentes filhas do prazer: dizei-me!
Vossos sonhos quaes são, depois da orgia?
Acaso nunca a imagem fugidia
Do que fostes, em vós se agita e freme?

N'outra vida e outra esphera, aonde geme
Outro vento, e se accende um outro dia,
Que corpo tinheis? Que matéria fria
Vossa alma incendiou, com fogo estreme?

Vós fostes nas florestas bravas feras,
Arrastando, leôas ou pantheras,
De dentadas de amor um corpo exangue...

Mordei pois esta carne palpitante,
Feras feitas de gaze fluctuante...
Lobas! Leôas! Sim, bebei meu sangue!

Antero de Quental"

Pêlo sim, pêlo não


Alexandre Affonso - nadaver.com

11 abril 2008


Bom fim de semana


Foto: Pavel Kiselev

A respeito das mães


A mulher que é a obra mais perfeita da creação foi escolhida por Deus para conceber, nutrir e criar o homem, ella é a fonte de toda a felicidade, e berço da humanidade porque é em seu seio que se reproduz a semente das diversas raças que fazem a sociedade e perpetuam o genero humano e a sua grandeza.
Tornando-se mães, são as mulheres a obra prima do universo, porque ellas criam os homens de caracter, os genios, e dão origem a outras tantas mães que fazem a cadeia com que se prende o passado de trevas e captiveiro ao presente de conquistas e liberdade.
(…)
Deu-lhe o creador dois seios, é neles que ella
[a criancinha] tem alimento, e só delles que póde viver a pobresinha; para que ella sugue o leite, que é quasi o sangue materno, que logo depois vae sangue do filho, (…)
Como diz eloquentemente o Dr. Brochard, «uma das mamas está collocada sobre a região precordial, afim de que a mãe não possa amamentar seu filho sem o apertar sobre o seu coração,(…)


in Almanach Litterario de S. Paulo para 1880 – Publicado por Jose Maria Lisboa
S. Paulo: Typ. da «Provincia; V Anno – 1879. Pág. 43 e 50

Aquela zona húmida

Tudo estava assegurado. O cabelo bem cuidado e penteado, a barba aparada a régua e esquadro, o perfume AXE que, na TV, faz com que elas nos comam na via púb(l)ica, o vestuário criteriosamente escolhido de modo a dar um ar enigmático e altivo, embora ao mesmo tempo tentadoramente acessível. Ia finalmente chegar esse sítio recôndito, entrar naquela zona húmida tão bem guardada que poucos conhecem e da qual pressentia uma promessa de profundo deleite e encantamento...

Afinal... não passou de uma estimação prematura.


Herman Makkink
























Coisas [via] [+info]

10 abril 2008

Despertar em ti

Foto: daqui


Há um dia
em que o sol
a romper o horizonte,
resume toda a eternidade
na espera desse instante
para o qual foi programado.
Esteiras de fogo estendem-se até à praia
e o dia já não existe mais,
Todo o corpo é pasto do mar
e as estrelas sabem
que são a areia do céu
perdidas em brilhos
sob o suave toque duma mão.

E das ondas que remansam,
quentes na pedra fria dos corpos,
sobe um fio do olhar...
Finam-se em gotas
os restos de lua.
E tudo sobra
Nos lábios
onde o horizonte
se afoga no sonho dos lagos...


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O Falcão dá-lhe com o verdasco:
"Ouve lá ó Charlie, meu caralho! Tu andas bem, foda-se?! Mas que caralho de poesia é esta? Vá! Toma lá uma e aprende, caralho!

Aqui há atrasado,
quando ia pró pinhal
Encontrei uma cachopa
Filha do Toino. Sabeis; a tal.
Tinha farta pintelheira.
Mas é coisa do passado
Desde que dum dia foi ao Porto,
Veio de lá com o pito rapado.
Deu-me certa confusão
Logo na primeira vez
Mas depois de a papar
E tornar o pito comer
Já me dá o tal tesão
que tinha de antemão,
quando o pito era de ver.
E lá fomos pró barraco
onde tenho um belo pipo
A chouriça é por lá mato
A broa intão, nem lhes digo,
O esperar, é um castigo
e logo pimba, dei-lhe o trato.
Foi um pingo de verdasco
e dentada em gosto de fumeiro
depois da broa ter sido primeiro,
repetiu-se a rodada
e foi foda bem mandada
no sofá que era braseiro
E é disto que o Falcão gosta
Dumas fodas do caralho
E não de coisas que apostam
em lagos, luas, sol e lagos

Ora toma lá e aprende, cum filha da puta, caralhos te fodam e refodam, ó Charlie do caralho."

Deus Existe e é Homem

O dia não podia ter corrido melhor. Saio à rua e a primeira coisa que vejo são as maminhas e o rabinho da minha Lauzita...

... de ligas ainda para mais (o que ainda me deixa mais maluco). Uih ligas... aaaaah (estou-me a babar). Mas algo me deixa intrigado? Essa coisa verde na cara é mesmo necessária? Isto é uma publicidade a lingerie ou ao Shrek 4? Aaaaah... (agora não me estou a babar, estou a tirar uma conclusão brilhante), a não ser que isto seja um apelo às crianças para a prática da masturbação. Se assim for, acho muito bem. Apoiado! Se os miúdos se masturbassem mais, passavam mais tempo a mexer na pilinha em vez de mexer tanto no telemóvel.

(com voz inocente de criança do ecoponto) Lauzita... para a próxima podes ir toda nua para uma banheira cheira de pudim de chocolate, pode ser, pode? Vá lá! Eu juro que sou bom menino...

CISTERNA da Gotinha




Knicker Picker - para vestir.




Myspace girls - uma selecção de autor.




Heidi Klum como veio ao mundo... bem, isto é se tirarmos as pinceladas que tem no corpo.




G-String - com ou sem?!

Jockey - Roupa Interior







Coisas [via]

09 abril 2008

Incesto

Foto: defamer.com.auJá ouviste falar de John e Jenny Deaves, um pai e a sua filha, que vivem maritalmente na Austrália e têm uma filha biológica?
Segundo o blog defamer.com.au, tiveram outro filho mas morreu de doença cardíaca congénita.
Lê a notícia no «Expresso» e depois vem aqui dar a tua opinião.
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São Rosas: "Que pensas sobre isso, Matahary? Eu nem sei o que pensar..."
matahary: "Por acaso, não penso nada. É lá com eles. Mas, não acho que seja crime, muito menos com direito a prisão perpétua."
Charlie: "A natureza tem mecanismos invisíveis para evitar as relações incestuosas. Procuramos os genes diferentes dos nossos, excepto se não os houver. Algo funciona mal ali."
matahary: "Como houve algo que na natureza funcionou mal, aprisionamos as pessoas para toda a vida? São criminosos? Não me parece. Ninguém fala em aprisionar pedófilos para toda a vida, pois não? E, pelos vistos, nem sempre os filhos destes nascem deficientes (esta é, dizem, a grande razão para condenarem relações entre irmãos, também)."
Charlie: "Minha querida Matahary. A condenação social das relações incestuosas é de antanho e independente de considerações de ordem moral. A consanguinidade arrasta sim complicações de vária ordem. Mas, e à luz duma sociedade pretensamente avançada e baseada em valores humanistas, penso que a prisão é totalmente deslocada. O incesto é certamente um assunto merecedor de trato diverso.
matahary: "Se, por exemplo, os irmãos ou pai/filha, disserem que não querem filhos, qual é o problema, senão moral?"
São Rosas: "Pois... ou se fizerem exames (ao sangue e outros) e não houver incompatibilidades?"
Charlie: "O moral tem duas vertentes: Uma que resulta da nossa convivência de milénios, fundamentado nas leis naturais: Outra é a que deriva de anquilosamentos hipócritas. Sexo entre irmãos não é novidade."
matahary: "E entre pai e filha, é?! Assumida talvez, porque de resto...
Charlie: "Mas não considerando crime, o sexo entre parentes próximos, sou no entanto a considerá-lo um desvio do curso natural: O grito dos nossos genes pede genes diferentes. É das combinações que evoluimos. E quando falo em evolução não me refiro apenas aos enriquecimentos genéticos da nossa prole, mas os duma forma íntima quando encontramos esse alguém que completa a nossa ânsia de sermos mais.
matahary: "Mas, parece-me que aqui, e o caso da Irlanda também, essa coisa da natureza afinal não resultou. Às vezes, fico a pensar se não somos nós que fazemos esta coisa da «natureza», porque «natureza» aqui, quer dizer «natural» e está mais que provado que o que é «normal» aqui, pode não ser na China ou há 1000 anos."
osbandalhos: "O grito dos teus genes pede-te genes diferentes? E o meu que só me pede chá e torradas..."
São Rosas: "E... eles não podem assumir que... não querem fazer evoluir a espécie?"
Charlie: "No limite e levados pela complexidade da nossa etapa de evolução intelectual podemos acreditar e até fingir que o sexo é apenas poesia, independente da propagação da espécie, mas a verdade biológica não é essa. A finalidade verdadeira, animal e fundamental do sexo é a propagação do nosso ser enquanto espécie. É claro, querida São Rosas, que durante os milhões de anos de evolução, o cérebro tomou as rédeas ao instinto. O sexo, supremo prazer, tornou-se voluntário, imagético. Sobrepondo-se - embora não liberto- dos ciclos hormonais. E mesmo por ser mais cérebro que função, é que me espanta que em vez de ser conquista e expansão, se revele nos incestos, um mergulho em si mesmo,um recuo que me traz qualquer coisa a regressão ao estado fetal uterino, como disse: regressivo e contra-natura."
matahary: "Repara: é contra-natura para ti, mas não é para quem está envolvido no assunto. Para esses, contra-natura seria viverem amargurados para o resto da vida sem poderem estar com a pessoa que mais desejam. Se a memória não me falha, em Portugal casamento entre tios/tias e sobrinhos/sobrinhas não é permitido, mas em Espanha já o é. Com certeza que o legislador bem muito boas bases para suportar ambas as Leis, provavelmente, baseadas na natureza. E, notem bem, estou à-vontadinha para falar sobre este assunto, porque, sinceramente, os meus irmãos e pai são homens que não fazem o meu género. Até vou mais longe, eles encarnam tudo o que eu não «escolheria» (e não escolhi) num homem, em todos os aspectos. Mas, posso compreender bem a ausência de liberdade para aqueles que a Lei e os bons costumes não permitem uma relação aberta. Creio, sinceramente, que o «problema» é deles e não tenho que me imiscuir, uma vez que são adultos e têm livre arbítrio.
Nelo (http://afundaçãomelhérescazadebroshefutbolclubepontocome): "Eu asho ca nina Matere teim rasão... Per ezemples, á muinta jente que dis queu çou comtra a natura, mazeu çei du queu goshto e fasso-o mejmo ao natural..."
O Criminoso: "E eu que pensava que o Woody Allen era esquisito... Apetece-me dizer... ÁÁÁRALHUU!"
Charlie: "Bem, e pondo de lado as divagações de tom rosa livre de que o Nelo se envolve, sou a dizer dum modo geral, e em especial à Matahary que somos todos, mas mesmo todos feitos duma selecção de valores de que alguns pensadores chamam de determinista, de tal forma as linhas mestras - que definem as diversas e pretensas excelências, são tal como se fossem pré-programadas por uma inteligência cósmica e superior para a qual caminhamos, irregularmente sim, mas, dizem eles, de forma certa e quase inconsciente, mas sempre por entre avanços, recuos e reprogamações, a caminho duma superconsciência.
Outros pensadores situam-se nos antípodas e toda e existência é um acaso nascido do caos e onde as leis da física universal são apenas meros aspectos menores retirados dum contexto vasto e que servem a estreiteza da nossa compreensão..
As correntes de pensamento são todas perfeitas defendidas em tese, e a perfeição da argumentação é-o de forma transversal e comum a toda essas correntes filo"
A Nónima: "Correntes filo?!"
Dina: "Entre pais biológicos e filhos...acho repugnante!... É certo que o casal em questão não se via há muito tempo, mas, ainda assim... Somos animais como todos os outros, é certo, mas, na minha modesta opinião, a nossa racionalidade deveria, nestas situações, vincar as diferenças. Saliento que este comentário serviu somente para contribuir para o debate, quem sou eu para julgar alguém.
Charlie: "Boa malha, Dina. Para a São: PORRA QUE FICO REFODIDO COM ESTA XARENGA QUE MAL DÁ PARA DOIS PARÁGRAFOS («prontes», já me passou a zanga). Mais logo já escrevo o que tinha no pensamento."
The F Word: "Parece-me que a questão deve ser dividida em dois aspectos. As razões de ordem física, como a consanguinidade e consequentes problemas de saúde da eventual prole, que são de facto incontornáveis. Depois, a parte ética e emocional, que não deve ser vista, na minha modesta opinião, segundo uma óptica social, com regras estabelecidas sobre o «certo e o errado». Acho que cabe aos envolvidos decidir se, apesar dos laços sanguíneos, existem razões muito deles para manterem uma relação deste tipo. A repugnância que sinto ao imaginar uma relação com o meu irmão é apenas minha, não posso, julgo eu, alargá-la a outras pessoas. Assim como não posso decidir acerca de vontades de pessoas adultas, desde que estas não prejudiquem outros que não apenas a si próprios."
Pedro Oliveira: "Sou contra o incesto. Aliás, nunca gostei de basquetebol."
Senhor Pedro Seriamente na Boa: "Acho um nojo."
marido de sogra: "Eu sei de um caso de alguém que se divorciou para casar com a sogra."
toonman: "Tendo em conta o sítio onde a coisa aconteceu, o tipo não se ter casado com uma ovelha já é uma grande ousadia.
Incesto é o que há de mais no outback, e enquanto o resto do mundo andava a gritar «revolução», não se esqueçam que os antípodas ainda gritavam «evolução». A gaja mais próxima morava a 300 km. E o senhor ainda não tinha desenvolvido os polegares oponíveis que lhe permitiam a condução de um veículo automóvel.
Mano 69:
se não cricares na imagem não vês a ponta de um corno (mas podes sempre orientar-te pelo outro)
Pedro Oliveira: "Se eu descobrisse que a Angelina Jolie era minha mãe queria continuar a mamar, mas olhando para o casal da fotografia acho um nojo. ehehheeh"
duke: "Aqui na terrona há uma frase musical de uns camaradas denominados «titãs», década de 80, se a memória não é falha: polícia para quem precisa de polícia."
matahary: "Bom, creio que àcerca de consanguinidade é duvidoso, uma vez que eles têm uma filha perfeita/normal. E não será o único caso. Sobre a racionalidade, a senhora (filha) diz que não o vê como pai. Nós é que os vemos como pai/filha, daí este juízo. Há alguns anos não queriam que casais cegos tivessem filhos, eram até marginalizados, por a sociedade achar que era errado; o certo é que há casais cegos que têm filhos que não o são! Por outro lado, as mulheres de sangue negativo também não deveriam poder casar com homens com sangue positivo, mas casam-se, e mais outros tantos exemplos onde a genética de facto tem influência e nem por isso deixam de fazer a sua vida como pretendem, casar e ter filhos. Aqui, para mim, o assunto é apenas moral."
São Rosas: "Ouvi alguém perguntar: «E quem garante que ele é mesmo o pai dela?...»"
matahary: "Já devem ter feito os testes, não? Se olhares bem para a foto, a cara d'um é o cu do outro."
Dina: "De facto, ela diz que «não o vê como pai». Alguém por acaso já lhe aconselhou uma visita ao oftalmologista?... Se tivesse oportunidade de questionar a senhora, perguntar-lhe-ia se ela também concorda com um futuro envolvimento entre a filha de ambos e o próprio pai/avô?"
matahary: "Não me parece que a pergunta seja essa, porque estás a colocar-te no lugar da mãe dela, ou, no lugar da mulher dele. Aliás, fosse quem fosse, filha ou não, com certeza que a mulher dele não gostaria que o marido fugisse e a deixasse (que foi o que aconteceu, se não estou em erro), certo? Ou seja, ela não gostaria que nenhuma mulher do mundo tivesse um futuro envolvimento com o marido dela, fosse filha, irmã, vizinha ou sogra. Mas, para um povo que raptou tantas crianças de um outro povo, este caso de incesto não é absolutamente nada! Pouca ou nenhuma moral terão para dizer que estão preocupados com a criança nascida desta relação."
Dina: "«Não me parece que a pergunta seja essa...» Ai não?! Oh sorte malvada, não acerto uma!... Opá, Matahary, estás à-vontade para colocar as tuas, né!... Há uma coisa que ainda ninguém disse: tanto homem no mundo, havia necessidade de recorrer a um em 2.ª mão... ou será 1.ª?... Agora fiquei na dúvida..."
Charlie: "Dina, aposto como ele lhe diz: «Ai filha...»"
marido de sogra: "Foto do genro e da sogra casados:"
crica para ampliares o amor entre este genro e esta sogra

Glossário do cu

E para não ficarem rabos de palha sobre a palavra CU, originária do latim culu, esse substantivo masculino que designa ânus, nádegas e a extremidade da agulha oposta ao bico, vamos intentar uma classificação do mundo dos seus sinónimos na gíria, em 5 grandes grupos: cu-vejo, cu-forma, cu-papa, cu-faço e cu-se-lixe.

No primeiro grupo integramos aqueles que surgem pela imediata semelhança visual do cu com outros coisas como anilha, argola, buraco, ilhó, olho e orelho.
A seguir, juntamos os que derivam da parecença visual das nádegas com outras formas do nosso quotidiano, de que são exemplo as arredondadas alcofa, ás de copas, bilha, bojão, marmita, bem como as mais quadradas pacote e panela.
O terceiro grupo nasce da associação do dito cujo com delícias culinárias e/ou gastronómicas que nos aguçam o apetite como no caso de ananás, queijo, , padaria ou regueifa.
O quarto surge de uma perspectiva meramente utilitária e funcional dessa parte do corpo humano encarado então como cagueiro ou cano de escape.
O último conjunto agrupa aqueles termos que pela sua sonoridade se aproximam do termo vulgar e seus derivados mas ainda assim tentam o eufemismo, tal como fez uma recente rede de telemóveis, e aqui incluímos a bunda, as nalgas, a peida e a peidola, o quiosque, a rabada, o traseiro e o tutu.

Em jeito de epílogo recordaria apenas que o cu é o começo de coração.


[Bibliografia usada: Dicionário Língua Portuguesa On Line da Priberam; José João Almeida,Dicionário aberto de calão e expressões idiomáticas, 12 Dezembro de 2007; Afonso Praça, Novo Dicionário de Calão, Círculo de Leitores: 2001]