Dá gosto ver jogar...
27 julho 2008
26 julho 2008
Nova revista portuguesa «Com'Out» - sair do armário...
Surpreendeu-me pela positiva a nova revista «Com'Out» dedicada a temas relacionados com a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros). Aconselho a compra e a leitura a toda a malta. Sim, que nisto da sexualidade muitos heterossexuais têm ideiazinhas (taras, fobias e outras manias) desarrumadas no armário.
No forum da revista Auto-Hoje o pirikito colocou este tópico... e os comentários mostram o que para mim é evidente: ainda há muito a fazer para que, na vida real do nosso Portugalzinho, sexualidade rime com naturalidade. Cito e aplaudo:
Axxantis - "O nosso país precisa de aprender a aceitar a diversidade, e precisa sobretudo de deixar de se sentir ameaçado por quem pensa ou sente de modo diferente. Infelizmente as sociedades humanas demoram muito a integrar novos valores e costumes, pelo que se justifica este tipo de iniciativas. Não raras vezes é preciso conquistar o direito à diferença através do choque e mesmo de alguma sobre-exposição, para então por fim conquistar o verdadeiro direito, o direito à indiferença."
pirikito - "(...) Neste país ainda é preciso ter 'tomates' para assumir a diferença e eu não escondo o que sou e basta-me isso para poder dizer que tenho mais 'tomates' que muitos supostos 'machões' que por aí andam... Aos que sabem respeitar as pessoas na sua diversidade e acreditam no direito à felicidade para tod@s os meus cumprimentos, aos outros os meus pêsames... felizmente a homofobia, como outras fobias, tem tratamento. (...)Antes de alcançar a igualdade é preciso alcançar o direito à diferença e à visibilidade...no dia em que for indiferente as pessoas serem hetero, gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais, em que todos sejam tratados como cidadãos não só com deveres iguais mas também com direitos iguais...nessa altura esta revista assim como outras iniciativas LGBT deixarão de fazer sentido...até lá têm toda a razão de ser - esta é uma luta por Direitos Humanos, assim como o são a luta contra o sexismo, o racismo, a xenofobia, a discriminação das pessoas com deficiência...todo o tipo de preconceitos e discriminações! (...) Acredito que ser gay, com toda a luta interior e social que isso implica, fez de mim uma pessoa mais forte, corajosa, assertiva e respeitadora de tod@s!"
MS - "(...) Faz-me alguma confusão esta recente escalada dos que dizem encarar a homossexualidade com total naturalidade. Uma coisa é aceitar esta orientação e respeitar quem a tem e fazer um esforço por lidar com a maior naturalidade possivel! Outra é conseguir fazê-lo! E acho que a grande maioria (onde me incluo) ainda não consegue fazê-lo! Quantos de vós iriam jantar descontraidamente com um casal de homossexuais? Quantos de vós, que têm uma empresa, contratariam sem pensar duas vezes, um homossexual? Quantos de vocês aceitaria em vossa casa, a jantar, um casal de homossexuais que tivesse um com o outro manifestações de afecto, em frente ao vosso filho de 8 anos?"
pacxito - "Concordo com a necessidade de suavidade na transição. Acho que a comunidade gay não pode esperar que de um momento para o outro toda a gente os aceite, ou pelo menos que não achem curioso um casal gay, todas as mudanças levam tempo e requerem habituação. Também acho que a comunidade gay (e não a comunidade de bichas histéricas) é muito respeitadora relativamente à população em geral. Os que conheço pessoalmente não dão espetáculo, raramente tem demonstrações de carinho em público, para respeitarem as mentalidades menos abertas e também para se protegerem um pouco relativamente aos tais curiosos (todos somos ou fomos)."
Já agora, deixo duas sugestões para a revista: acho que faltam humor e auto-crítica.
E o Nelo tãe açúa ópeniâum çenpre eçpessiále:
"Olha... Ção Rozas, melhér...
Asho questa jente nam pressebe nada dishto. Per ezemples: Éu que çou bisha nam queru nunca que seija vishto pelas ôutras peçoas como normal e açim.
Nam queu seija anormal, nam éi iço.
Mas no dia eim que çair há rua e nengueim reparar eim mim, açim espampanante com uma camiza Harmane, e umas calças jins da Tiffose denim, de luvas Gutshe e a minha tigréçe, bamboliando-me e lansando prefumes pró ar...
E asdepois quando paço ao pé dum belo mashão e tiru os meus ólicos de çol Roberto Cavale, e le fasso um beissinho e ele çe arrepia todo inquanto çei cas outras peçoas ficóm olhando ispantadas pra mim. Éu, Nelo melhér bisha o sentro do mundo...
No dia eim que çer homeimsekual for normal e nengueim reparar como ei diferente çer bisha...
Éu... Nelo... que fasso tudo pra que seija notada a minha difrensa... Quereim que eu seija ingual hàs ôutras e me perca no anominato e na vulgaridade..
MELHÉRES! QUE POÇIDONITE..."
No forum da revista Auto-Hoje o pirikito colocou este tópico... e os comentários mostram o que para mim é evidente: ainda há muito a fazer para que, na vida real do nosso Portugalzinho, sexualidade rime com naturalidade. Cito e aplaudo:
Axxantis - "O nosso país precisa de aprender a aceitar a diversidade, e precisa sobretudo de deixar de se sentir ameaçado por quem pensa ou sente de modo diferente. Infelizmente as sociedades humanas demoram muito a integrar novos valores e costumes, pelo que se justifica este tipo de iniciativas. Não raras vezes é preciso conquistar o direito à diferença através do choque e mesmo de alguma sobre-exposição, para então por fim conquistar o verdadeiro direito, o direito à indiferença."
pirikito - "(...) Neste país ainda é preciso ter 'tomates' para assumir a diferença e eu não escondo o que sou e basta-me isso para poder dizer que tenho mais 'tomates' que muitos supostos 'machões' que por aí andam... Aos que sabem respeitar as pessoas na sua diversidade e acreditam no direito à felicidade para tod@s os meus cumprimentos, aos outros os meus pêsames... felizmente a homofobia, como outras fobias, tem tratamento. (...)Antes de alcançar a igualdade é preciso alcançar o direito à diferença e à visibilidade...no dia em que for indiferente as pessoas serem hetero, gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais, em que todos sejam tratados como cidadãos não só com deveres iguais mas também com direitos iguais...nessa altura esta revista assim como outras iniciativas LGBT deixarão de fazer sentido...até lá têm toda a razão de ser - esta é uma luta por Direitos Humanos, assim como o são a luta contra o sexismo, o racismo, a xenofobia, a discriminação das pessoas com deficiência...todo o tipo de preconceitos e discriminações! (...) Acredito que ser gay, com toda a luta interior e social que isso implica, fez de mim uma pessoa mais forte, corajosa, assertiva e respeitadora de tod@s!"
MS - "(...) Faz-me alguma confusão esta recente escalada dos que dizem encarar a homossexualidade com total naturalidade. Uma coisa é aceitar esta orientação e respeitar quem a tem e fazer um esforço por lidar com a maior naturalidade possivel! Outra é conseguir fazê-lo! E acho que a grande maioria (onde me incluo) ainda não consegue fazê-lo! Quantos de vós iriam jantar descontraidamente com um casal de homossexuais? Quantos de vós, que têm uma empresa, contratariam sem pensar duas vezes, um homossexual? Quantos de vocês aceitaria em vossa casa, a jantar, um casal de homossexuais que tivesse um com o outro manifestações de afecto, em frente ao vosso filho de 8 anos?"
pacxito - "Concordo com a necessidade de suavidade na transição. Acho que a comunidade gay não pode esperar que de um momento para o outro toda a gente os aceite, ou pelo menos que não achem curioso um casal gay, todas as mudanças levam tempo e requerem habituação. Também acho que a comunidade gay (e não a comunidade de bichas histéricas) é muito respeitadora relativamente à população em geral. Os que conheço pessoalmente não dão espetáculo, raramente tem demonstrações de carinho em público, para respeitarem as mentalidades menos abertas e também para se protegerem um pouco relativamente aos tais curiosos (todos somos ou fomos)."
Já agora, deixo duas sugestões para a revista: acho que faltam humor e auto-crítica.
E o Nelo tãe açúa ópeniâum çenpre eçpessiále:
"Olha... Ção Rozas, melhér...
Asho questa jente nam pressebe nada dishto. Per ezemples: Éu que çou bisha nam queru nunca que seija vishto pelas ôutras peçoas como normal e açim.
Nam queu seija anormal, nam éi iço.
Mas no dia eim que çair há rua e nengueim reparar eim mim, açim espampanante com uma camiza Harmane, e umas calças jins da Tiffose denim, de luvas Gutshe e a minha tigréçe, bamboliando-me e lansando prefumes pró ar...
E asdepois quando paço ao pé dum belo mashão e tiru os meus ólicos de çol Roberto Cavale, e le fasso um beissinho e ele çe arrepia todo inquanto çei cas outras peçoas ficóm olhando ispantadas pra mim. Éu, Nelo melhér bisha o sentro do mundo...
No dia eim que çer homeimsekual for normal e nengueim reparar como ei diferente çer bisha...
Éu... Nelo... que fasso tudo pra que seija notada a minha difrensa... Quereim que eu seija ingual hàs ôutras e me perca no anominato e na vulgaridade..
MELHÉRES! QUE POÇIDONITE..."
La mano
Inclemente,
riguroso,
severo,
duro,
cruel,
déspota
y tirano.
Estableció
el estado de guerra
con la misma mano...
con la que ha pecado.
Algunas veces con Onán,
y otras con pensarlo.
El artista desnudo
É indispensável o marido ser delicado e cauteloso porque, na maioria dos casos, o amor da donzela pelo noivo é o único deleite que lhe é permitido gozar, naquele delicioso momento doloroso. É preciso compensar a sua tortura física com afagos e carícias; numa palavra, é necessário que a mulher não entenda logo desde a primeira noite, que casou com um egoísta que procura gozar sem proporcionar prazeres. Antes de intentar o coito, o esposo deve provocar os desejos da mulher e quando julgar chegado o momento próprio, começar a introduzir o pénis lentamente, detendo-se logo que a mulher dê sinais de dor. Se o homem consegue provocar o espasmo venéreo da esposa mais por fricção do clítoris da mulher contra o pénis do que pela introdução do membro viril até ao fundo da vagina, conseguirá abrandar em todas as partes a dor, até mesmo no hímen. Este sistema é o melhor para rasgar o hímen; produz uma dor insignificante. Quando o pénis é demasiado grande em relação aos órgãos sexuais da mulher, deve ter-se a precaução de untar levemente o membro viril com um corpo gordo (vaselina, cold-cream, etc); esta operação deve ser feita de modo que a esposa não veja, porque o seu pudor poderia ferir-se.
Luiz G. Salazar.1931:65
Luiz G. Salazar.1931:65
Gotinhas bem colocadas
Milena Miguel (Atelier S. Miguel) - «Ases de Copas»
Uma carta de um jogo especial criada especialmente para a minha colecção pela Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, das Caldas da Rainha.
25 julho 2008
O primeiro peido...
Na sequência deste post, variadíssimos grelos encheram-me a caixa de e-mail, questionando-me; meu caro h, homem de pénis imenso, inversamente proporcional à sua inteligência, qual o momento ideal, para uma gaja boa dar o primeiro peido junto do homem amado (ou do gajo que canibalizo)?
A resposta parecia-me óbvia: suas porcas badalhocas, já pensaram em acabarem com essa nojice de se peidarem? Compreendam uma coisa: se uma gaja se peida, bebe minis, curte futebol e fuma, quer que um gajo faça o jantar e limpe o wc, porque raio vai um homem arranjar gaja própria? Entendam: há um nome para os homens que gostam de alguém que se peida, beba copos e goste de futebol: chama-se gay e come outros gajos!
Minhas queridas leitoras, interiorizem uma coisa: não há comparação entre os vossos peidos e os masculinos; o peido num homem é charmoso, os vossos fedem: e homem que é gajo, não quer gaja para feder, mas para … Bem, outros argumentos!
Perceba a minha boa amiga, que se Nosso Senhor lhe faz um cuzinho tão bonitinho, tão redondinho e apetitoso é para entrar, não para sair!
Há algo que é importante para uma mulher apreender; se o homem se peida na intimidade do casal, esse peido tem um valor simbólico-afectivo; é um modo espontâneo de dizer que a deseja, que se sente confortável com ela, que a respeita e que não teme entregar-se a ela! De certo modo, se o seu homem se peida na sua presença, está a dizer que a ama!
Mas o peido feminino é diferente; quis procurar um eufemismo, mas não encontro outra palavra que não seja, uma badalhoquice. Nenhum gajo quer conhecer a intimidade das gajas; não há homem que queira saber as histórias da manicure, se aparam a relva vaginal com cera ou lâmina, se preferem tampões, pensos ou toalhas de cozinha; mesmo a história do período, um tipo só se interessa para saber se o campo de jogos está operacional ou é dia de entrar pela retaguarda!
Claro que não sou fundamentalista; admito alguns momentos em que não seja totalmente deplorável o peido feminino! Por exemplo, na hora de jantar; um peidinho depois de porem o jantar na mesa, pode ajudar um gajo a distrair-se do cheiro das coisas que vocês cozinham nas bimbys! Como admito que o peido, como forma de recordar o vosso homem de que têm cuzinho e não o temem usar: uma espécie de convite para o anal; sim, porque “a bem dizer”, gajo que põe o pito no sítio que Deus criou para servir de esgoto, não tem desculpa para se armar em esquisito por causa do cheiro!
A resposta parecia-me óbvia: suas porcas badalhocas, já pensaram em acabarem com essa nojice de se peidarem? Compreendam uma coisa: se uma gaja se peida, bebe minis, curte futebol e fuma, quer que um gajo faça o jantar e limpe o wc, porque raio vai um homem arranjar gaja própria? Entendam: há um nome para os homens que gostam de alguém que se peida, beba copos e goste de futebol: chama-se gay e come outros gajos!
Minhas queridas leitoras, interiorizem uma coisa: não há comparação entre os vossos peidos e os masculinos; o peido num homem é charmoso, os vossos fedem: e homem que é gajo, não quer gaja para feder, mas para … Bem, outros argumentos!
Perceba a minha boa amiga, que se Nosso Senhor lhe faz um cuzinho tão bonitinho, tão redondinho e apetitoso é para entrar, não para sair!
Há algo que é importante para uma mulher apreender; se o homem se peida na intimidade do casal, esse peido tem um valor simbólico-afectivo; é um modo espontâneo de dizer que a deseja, que se sente confortável com ela, que a respeita e que não teme entregar-se a ela! De certo modo, se o seu homem se peida na sua presença, está a dizer que a ama!
Mas o peido feminino é diferente; quis procurar um eufemismo, mas não encontro outra palavra que não seja, uma badalhoquice. Nenhum gajo quer conhecer a intimidade das gajas; não há homem que queira saber as histórias da manicure, se aparam a relva vaginal com cera ou lâmina, se preferem tampões, pensos ou toalhas de cozinha; mesmo a história do período, um tipo só se interessa para saber se o campo de jogos está operacional ou é dia de entrar pela retaguarda!
Claro que não sou fundamentalista; admito alguns momentos em que não seja totalmente deplorável o peido feminino! Por exemplo, na hora de jantar; um peidinho depois de porem o jantar na mesa, pode ajudar um gajo a distrair-se do cheiro das coisas que vocês cozinham nas bimbys! Como admito que o peido, como forma de recordar o vosso homem de que têm cuzinho e não o temem usar: uma espécie de convite para o anal; sim, porque “a bem dizer”, gajo que põe o pito no sítio que Deus criou para servir de esgoto, não tem desculpa para se armar em esquisito por causa do cheiro!
Treinemos o novo acordo ortográfico
"Quando um brasileiro mete a viola no saco
quer dizer que a meteu nos colhões?"
pitaBlog Sou Burro - estupidez e pensamentos vagos e gajas (mas poucas)
24 julho 2008
Coisas sobre o chocolate...
Domingo à noite. Eu estava sentado no sofá da sala a ver um filme, quase a dormir, quando a campainha tocou. Eras tu. “Olá!” “Tu? Aqui?...” foi o que consegui articular perante tamanha surpresa. Era raro surgires assim, do nada, quase como que por magia, por acaso. “Estava aqui perto e resolvi passar por cá. Não me convidas para entrar?” “Sim, claro” afastei-me da entrada para te deixar passar e só quando entraste na sala é que me apercebi de como estavas bonita. Trazias um top de alças dum tecido muito leve, quase que deixava adivinhar os teus seios nus por baixo. O cabelo caía-te em cachos até ao fim das costas, exactamente onde começava a saia, curta, com um pouco de roda. Exibias as tuas pernas morenas que se apoiavam no cimo de um salto agulha de oito centímetros. Por instantes lembrei-me daquela vez em que ficámos uma hora à procura do teu sapato perdido pela casa. Sorri. Fiz por me sentar a teu lado no sofá da sala. Sabia-me bem a tua companhia.
“Estás sozinho?!” perguntaste lançando um olhar ao redor da sala, demorando-o no chocolate em cima da mesa. Apercebi-me disso e ofereci-te um pouco. “Sim, o Pedro foi de fim-de-semana a casa, não sei quando volta, talvez amanhã de tarde.” “Que pena…” deixaste escapar da boca cheia de chocolate. Senti uma pontinha de ciúme, para logo depois a afastar divertido com o teu ar. “Então… estamos sozinhos…?” “É.” respondi olhando-te com desafio, fingindo-te desentendida, olhaste para a televisão e quiseste saber o que estava a ver, “Um filme qualquer sobre um tipo que foi preso, sei lá, já apanhei a meio, não é nada de jeito” “Hmmm…” disseste com desinteresse, depois olhaste-me e sorriste. Aquele sorriso apanhou-me de surpresa, tinha-me desarmado, com medo que isso tivesse sido demasiado óbvio rapidamente te perguntei “Que andas a fazer por aqui afinal?” “Vim ver-te, estava com saudades.” “Pensei que estavas aqui perto e…” não me deixaste acabar a frase, inclinaste-te sobre mim e silenciaste-me com um beijo, nem tive tempo de reagir já tu estavas de pé “Mas o que é que tu…?!” “Shhh…” acendeste a luz do candeeiro ao canto da sala e apagaste a luz de cima deixando o ambiente mais suave, desligaste a televisão e caminhaste devagar na minha direcção. Agora que já não eras minha pareceste-me insuportavelmente irresistível… o modo como a saia balançava e deixava adivinhar ora uma perna ora outra à medida que avançavas para mim, o teu ventre liso, o teu peito redondo, firme, esse teu sorriso que os teus lábios carnudos desenhavam para mim, o teu olhar, tão seguro, tão profundo… Quando chegaste perto de mim já eu ansiava demais por ti, mantive-me em silêncio, não porque mo tinhas pedido, não porque não compreendia como podia aquilo ser depois de tudo o que se tinha passado, mas por saber que qualquer palavra que fosse ia estragar aquele momento. Colocaste a tua mão sobre o meu ombro e fizeste-me encostar ao sofá, num movimento lento sentaste-te em cima de mim deixando as pernas um pouco menos cobertas pela saia, os teus seios quase ao nível da minha boca… a minha respiração tornou-se mais intensa. Finalmente seguraste a minha cara com ambas as mãos, inclinaste-te ligeiramente para mim deixando o cabelo cair-te um pouco pela cara, ficaste um pouquinho assim, olhando-me, até que por fim me beijaste, primeiro com suavidade, devagar, depois com a minúcia de quem sabe o que quer, humedeceste-me cada milímetro dos meus lábios com a tua língua, depois prendeste o meu lábio com os dentes e beijaste-me de uma maneira gulosa como só tu sabes fazer… sabias a chocolate.
“Estás sozinho?!” perguntaste lançando um olhar ao redor da sala, demorando-o no chocolate em cima da mesa. Apercebi-me disso e ofereci-te um pouco. “Sim, o Pedro foi de fim-de-semana a casa, não sei quando volta, talvez amanhã de tarde.” “Que pena…” deixaste escapar da boca cheia de chocolate. Senti uma pontinha de ciúme, para logo depois a afastar divertido com o teu ar. “Então… estamos sozinhos…?” “É.” respondi olhando-te com desafio, fingindo-te desentendida, olhaste para a televisão e quiseste saber o que estava a ver, “Um filme qualquer sobre um tipo que foi preso, sei lá, já apanhei a meio, não é nada de jeito” “Hmmm…” disseste com desinteresse, depois olhaste-me e sorriste. Aquele sorriso apanhou-me de surpresa, tinha-me desarmado, com medo que isso tivesse sido demasiado óbvio rapidamente te perguntei “Que andas a fazer por aqui afinal?” “Vim ver-te, estava com saudades.” “Pensei que estavas aqui perto e…” não me deixaste acabar a frase, inclinaste-te sobre mim e silenciaste-me com um beijo, nem tive tempo de reagir já tu estavas de pé “Mas o que é que tu…?!” “Shhh…” acendeste a luz do candeeiro ao canto da sala e apagaste a luz de cima deixando o ambiente mais suave, desligaste a televisão e caminhaste devagar na minha direcção. Agora que já não eras minha pareceste-me insuportavelmente irresistível… o modo como a saia balançava e deixava adivinhar ora uma perna ora outra à medida que avançavas para mim, o teu ventre liso, o teu peito redondo, firme, esse teu sorriso que os teus lábios carnudos desenhavam para mim, o teu olhar, tão seguro, tão profundo… Quando chegaste perto de mim já eu ansiava demais por ti, mantive-me em silêncio, não porque mo tinhas pedido, não porque não compreendia como podia aquilo ser depois de tudo o que se tinha passado, mas por saber que qualquer palavra que fosse ia estragar aquele momento. Colocaste a tua mão sobre o meu ombro e fizeste-me encostar ao sofá, num movimento lento sentaste-te em cima de mim deixando as pernas um pouco menos cobertas pela saia, os teus seios quase ao nível da minha boca… a minha respiração tornou-se mais intensa. Finalmente seguraste a minha cara com ambas as mãos, inclinaste-te ligeiramente para mim deixando o cabelo cair-te um pouco pela cara, ficaste um pouquinho assim, olhando-me, até que por fim me beijaste, primeiro com suavidade, devagar, depois com a minúcia de quem sabe o que quer, humedeceste-me cada milímetro dos meus lábios com a tua língua, depois prendeste o meu lábio com os dentes e beijaste-me de uma maneira gulosa como só tu sabes fazer… sabias a chocolate.
Não aguentei mais, enterrei a minha mão debaixo dos teus cabelos segurando-te a nuca e puxei-te a cabeça para trás, beijei-te avidamente, primeiro o pescoço, depois o colo, gemeste baixinho, e isso provocou em mim um arrepio que aumentou quando senti as tuas mãos frias nas minhas costas procurando libertar-se da camisola que eu trazia. Quando finalmente conseguiram, deixei a minha mão deslizar pela tua perna acima e as tuas unhas cravaram-se nas minhas costas. Olhei para ti, estavas ruborizada, os olhos brilhantes fixos nos meus… perdi-me neles, também tinha saudades, tinha saudades de te tocar, de te saber o cheiro, o sabor, tinha saudades do tempo em que passávamos o tempo juntos a entrelaçar cumplicidades, a fazer planos para o futuro que parecia sempre longe demais e que na realidade nunca chegou, do tempo em que qualquer motivo era bom para passarmos a tarde inteira nos braços um do outro. Era, sentia-nos a falta, sentia a tua falta e agora ali estavas tu, a olhar-me como antes, com o mesmo desejo, com a mesma intensidade, com o mesmo fulgor, isso excitava-me, excitava-me tanto que me fazia desejar que fosses minha, como daquela vez em que andámos uma hora à procura do sapato pela casa.
Despertaram-me daquele sonho os teus beijos no meu pescoço, as tuas mãos desapertando-me as calças, os teus dentes trincando a minha orelha, as tuas pernas abrindo-se um pouco mais. Voltei à realidade depressa demais, senti a cabeça à roda. Levantei-te o top e senti as tuas costas nuas, agarrei-te suavemente mas com firmeza e virei-te, deitando-te por debaixo de mim no sofá. Demorei-me um instante a admirar-te, sorriste-me com um olhar cúmplice e enrolaste uma perna em volta da minha cintura. Deslizei as minhas mãos pelo teu corpo, depois beijei-te o ventre e fui subindo para me demorar nos teus seios, para te fazer rodeios. Despi-te a saia, tu segredavas-me coisas indecentes ao ouvido, não ia aguentar muito mais tempo… sabias a chocolate.
Despertaram-me daquele sonho os teus beijos no meu pescoço, as tuas mãos desapertando-me as calças, os teus dentes trincando a minha orelha, as tuas pernas abrindo-se um pouco mais. Voltei à realidade depressa demais, senti a cabeça à roda. Levantei-te o top e senti as tuas costas nuas, agarrei-te suavemente mas com firmeza e virei-te, deitando-te por debaixo de mim no sofá. Demorei-me um instante a admirar-te, sorriste-me com um olhar cúmplice e enrolaste uma perna em volta da minha cintura. Deslizei as minhas mãos pelo teu corpo, depois beijei-te o ventre e fui subindo para me demorar nos teus seios, para te fazer rodeios. Despi-te a saia, tu segredavas-me coisas indecentes ao ouvido, não ia aguentar muito mais tempo… sabias a chocolate.
Subscrever:
Mensagens (Atom)