É indispensável o marido ser delicado e cauteloso porque, na maioria dos casos, o amor da donzela pelo noivo é o único deleite que lhe é permitido gozar, naquele delicioso momento doloroso. É preciso compensar a sua tortura física com afagos e carícias; numa palavra, é necessário que a mulher não entenda logo desde a primeira noite, que casou com um egoísta que procura gozar sem proporcionar prazeres. Antes de intentar o coito, o esposo deve provocar os desejos da mulher e quando julgar chegado o momento próprio, começar a introduzir o pénis lentamente, detendo-se logo que a mulher dê sinais de dor. Se o homem consegue provocar o espasmo venéreo da esposa mais por fricção do clítoris da mulher contra o pénis do que pela introdução do membro viril até ao fundo da vagina, conseguirá abrandar em todas as partes a dor, até mesmo no hímen. Este sistema é o melhor para rasgar o hímen; produz uma dor insignificante. Quando o pénis é demasiado grande em relação aos órgãos sexuais da mulher, deve ter-se a precaução de untar levemente o membro viril com um corpo gordo (vaselina, cold-cream, etc); esta operação deve ser feita de modo que a esposa não veja, porque o seu pudor poderia ferir-se.
Luiz G. Salazar.1931:65
Luiz G. Salazar.1931:65
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Uma por dia tira a azia