06 setembro 2008

Estou toda molhadinha... em licor... de figo...

A minha colecção tem bastantes peças oferecidas por malta amiga. Algumas são peças únicas e feitas pela própria pessoa que ma oferece.
É o caso desta garrafa de licor de figo, feito pelo meu grandioso amigo Betes usando figos do seu próprio quintal. O rótulo é obra dele, feito especialmente para a minha colecção. Sempre que desenha um rótulo de licor de figo, o Betes coloca uma formiga. "É que sempre que vou apanhar figos encontro por lá formigas". Neste caso, a formiga passeia em cima de um ramo frondoso, empinado pelas cócegas.
Bem hajas, Betes!


A garrafa com os figuinhos «pingo de mel» lá dentro



O rótulo, feito especialmente para mim

"Adoro manteiga"


Beurre
by shermix

Sugestão do nosso amigo CrazyDoc

05 setembro 2008

A casa da praia

por Charlie

Era já noite com a lua a aproximar-se do seu estado cheio num céu claro de fim de Verão. Vista de baixo durante o dia, junto à praia que a estrada ladeava, não era mais que mais uma casa encastrada lá no alto por entre vegetação e penedos enormes e cinzentos.
Mas agora que dera os primeiros passos após ter dito pelo interfone embutido no pilar do portão ao que vinha, sentia progressivamente a magia duma flor a abrir, inesperadamente revelada a partir do botão, passo após passo após o som duma palavra secreta.
Andou uma boa dezena de metros pelas passadeiras entre a relva do jardim suavemente iluminado e abundante em toda a espécie de plantas num arranjo cuidado e envolvente rumo à porta de vidro de armações em madeira que deixavam antever um interior de tons ocre claro, mais por efeito das luzes interiores do que da cor das paredes.
Sentiu-se por momentos a menina dos contos das florestas encantadas e deu por si a pensar que não se espantaria se na volta do último arbusto desse com um duende ou um esquilo falador ou até mesmo se tivesse que abaixar-se de súbito perante o voo rasante dum provecto e ajuizador mocho.
Todos os pensamentos se diluíram no ligeiro acelerar do coração quando transpôs o limiar da entrada através da ampla porta de vidro meio aberta e desceu o pequeno degrau que dava para o espaço muito docemente iluminado que se lhe abria agora ao olhar.
Era um salão amplo de solo em tijoleira vermelha dividido por um enorme sofá de cor branco sujo ao lado do qual se via uma lareira agora apagada dada a estação do ano em curso. Mas o que lhe prendeu deveras a atenção foi a surpreendente parede do fundo quase toda feita de vidro, melhor; de duas grandes portas de correr de vidro que projectando a sala para o vazio deixavam o estonteante espectáculo da baía e da praia aos seus pés, desenhadas em sonho luz e reflexos do luar.
Uma voz grave fê-la despertar do encanto e instintivamente olhou na direcção do som.
- Aproxime-se... isso. Aí está bem!-
Ficou-se quieta à voz de mando. Reparara agora nas costas dum cadeirão de cabedal em tons escuros de onde sobressaía uma mão de anéis nos dedos segurando um cálice meio duma bebida de tons iguais ao cadeirão. Ficou a olhar tentando, num misto de desconforto e curiosidade, saber quem era aquele homem que solicitara os seus serviços e que agora a recebia assim, de costas voltadas e ordenando-lhe distâncias.
Um silêncio instalou-se assim como o aumento da sensação de desconforto, uma vontade de fugir de repente dali, de correr jardim afora, descer a vereda até ao carro;
- porque é que não levara ao carro até ao portão? - lamentava-se agora nos seus pensamentos. Um piscar nervoso de olhos fê-la desviar o olhar novamente para a parede vidrada de onde a magia subitamente dera lugar a um dejá vu indesejado, a lua sempre igual e a baía igual a todas as outras... Inspirou fundo. Reparou então no reflexo quase apagado do interior da sala que o vidro devolvia, na sua própria imagem, apenas um vulto, e no sorriso quase adivinhado por entre o translúcido dum sofá escuro que agora via de frente através do vidro.
- Ah...!- ouviu-se num tom inesperadamente jovial, mas que logo retomou a serenidade e inflexão grave do início. - Levou algum tempo a descobrir... Sim, gosto de receber assim, nem você me vê, nem eu vejo mais de si do que a baía sobre a qual irá flutuar como num sonho. Faça apenas o que eu lhe pedir.-
Mandou-a despir-se lentamente. - Essa peça primeiro... assim... agora dê uma volta... não tão depressa, faça do despir uma flor a abrir lentamente e à medida que mais e mais se abre, mais e mais pétalas vai deixando cair. Uma agora, ficando a flutuar no ar até tocar no chão como um beijo. Outra depois, que já livre de todo o peso, toma a leveza do ar, e sê tu própria – tratava-a já por tu - toda a leveza do ar...-
Sentiu-se lentamente invadida por uma estranha calma primeiro e depois uma sensação de maravilha como nunca tinha sentido antes. Obedecia à voz de comando de olhos fechados como ele ordenara, finalmente nua, mera nuvem navegando entre luares através de todo o céu e eternidade, já não salão debruçado sobre o abismo e a baía, nem voz de comando, mas ela mesma toda o Universo em cada poro descoberto em si, mãos e pele num infinito corpo de sensações.
Masturbou-se seguindo a voz que era já a voz do seu interior, intensa e completa, culminando num espasmo longo de prazer como jamais sentira nem pensasse ser possível sentir.
Depois; um momento de silêncio sem medida. Sem que mais alguma palavra se ouvisse, vestiu-se e dirigiu-se à porta por onde entrara e que sendo também de vidro prolongava deste lado a sala pelo jardim, tranquilo e agora plenamente cheio de luar.
- Tens aí sobre a mesa do lado esquerdo, debaixo do pisa papéis, um envelope. Leva-o. É o que combinámos.-
Esperou que saísse e depois levantou-se do cadeirão. Acabou a bebida, poisou o copo e dirigindo-se à parede, abriu uma porta disfarçada, quase invisível. Desligou uns equipamentos e retirou uma cassete. De sorriso nos lábios foi até ao gabinete ao lado e colocou-a numa estante junto a outras dezenas. Sentou-se novamente e olhando para a invejável colecção privada deixou-se trespassar pela profunda satisfação que só um grande diseur de poesia como ele sabe sentir após a emoção única e inultrapassável de declamar um grandioso poema...

Charlie

Venus impudica

Sugestão do nosso amigo CrazyDoc

04 setembro 2008

out


out


Era lugar encantado de primeiras vezes. Recordações de beijos dados e amores feitos. Ali retornavam sempre. Poiso escolhido também para reencontros aguardados e paixões renovadas. A seus pés a cidade e o rio, dominados pelos dois amantes tempestuosos. Dominariam também o planeta se lhes apetecesse. Sem pudor e sem vergonha, ousavam-se fora de quaisquer quatro paredes. Tomavam conta dos elementos como se tudo lhes pertencesse. Não eram eles que erravam. O resto do mundo é que se enganava por não se estar também a amar naquele instante. A eles bastava que se quisessem, para ali ser a sua alcova.

(Crimes Perfeitos)

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Nota da ediSão - Conhecem o blog «Crimes Perfeitos»? Recomendo. E já foram dar os parabéns à Marla pelo primeiro aniversário do blog?

Zumbidos provenientes do quarto das crianças


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

O sexo dos gatos

Publicidade da Peta.org

03 setembro 2008

Ou vai ou racha

Parece a ratola da Capuchinho Vermelho quando viu o Lobo Mau!
Habituei-me a fazer o luto de cada relação renascendo pelos cabelos para fama e glória do meu cabeleireiro. Já pintei o cabelo de ruivo, aquele menos vibrante e o cenourinha mesmo, usei o preto violino e o preto azul mais o preto azeviche e até o azul marinho por um breve período em que me armei em semáforo da atenção dos outros e só não usei madeixas por serem uma marca distintiva de quarentona nem o louro em nenhuma nuance para não me convencer que tinha aloirado de vez.

Com aquele da perdição por cabelos compridos esmerei-me. Ele excitava-se em descobrir-me os seios afastando-os do caminho das suas mãos, em agarrá-los na rédea da mão quando suava sobre a minha garupa, em amolgá-los contra a almofada quando me ensinava o padre nosso para lhe absorver a hóstia dos santos pirilaus. Até preferia uma alcatifa encaracolada no monte de Vénus talvez para não lhe escorregar a testa ou quiçá, para mata-borrão do suor.

E eu caprichava após cada desentendimento em cortar os cabelos. Primeiro no protesto por uma maior sensibilidade desbastava abaixo do ventre e depois passava à cabeça para os cortar cada vez mais curtos quase até ao pente 4. Só que no dia em que apesar de ostentar uns cabelos curtos com umas pontas compridas a baloiçar na frente da cara cuja rebeldia ele odiava tacteei uma força a crescer-lhe sob as calças e um sorriso indecente a nascer-lhe nos olhos e percebi que já me alojara na parte dele onde sempre quisera estar.

Nyotaimori - Rapariga nua serve de travessa de sushi

Um chefe de cozinha nova-iorquino organizou em Hollywood um jantar onde cada pessoa pagou 1.000 dólares para comer sushi servido em cima de uma rapariga nua (a que os japoneses chamam Nyotaimori).



Um texto a condizer (em inglês).
No YouTube, encontram vários videos de Nyotaimori (sushi servido em corpos nus) mas encontram mais se pesquisarem por «body sushi».
Fonte: blog Erotic Garden

crica para visitares a página John & John de d!o

02 setembro 2008

Técnica para aumento de pénis...


...leva dois homens ao hospital
Raim's blog

«Pela fornicação até Deus»





"Marguerite Gourdan foi a mais famosa proprietária de bordel francesa, no século XVIII.
Além disso, era uma conhecida produtora de dildos em madeira, popularmente chamados de "heranças de freira".
Quando ela faleceu em 1783, foram encontradas centenas de encomendas desses dildos em madeira, de vários conventos franceses."


Mais coisas interessantes em «Sexo e Cristianismo» por R.L. Børsheim

Aqui acrescentam algo de muito curioso, na língua mais erótica do mundo: "si dice che fu proprio una maìtresse parigina vissuta fra il 1725 e il 1783, Marguerite Gourdan, ad apportare ai falli artificiali l'innovazione di uno scroto, che veniva riempito di liquido caldo (ad esempio latte) e che, compresso al momento dell'orgasmo della donna, simulava l'eiaculazione."

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“e tao bonito que so me apetece bater a punheta”
Será que o te apetece não é enfiar algo no cu?

“a cona da minha prima gosta muito de foder o meu caralho”
A cona gosta! E a prima, será que gosta?

“festival sexo barcelona”
Para quem não anda sempre em cima dos festivais informo que a famosa FICEB este ano também se realizou em Madrid em Junho até às 5 da manhã e divulgo o “Sexe en Català” em Barcelona para Outubro.

E em Lisboa, de 31 de Outubro a 2 de Novembro, vai ser o IV Salão Internacional Erótico ´08 (SIEL), cujo site tem sempre erros ortográficos conão são nada eróticos, mas enfim...