10 setembro 2008

A pecha


Sou um gajo aberto e sem teias de aranha na cabeça que até fui capaz de mostrar o rabo na frente da distinta escadaria da Assembleia da República na época das lutas estudantis. Grandes tempos esses em que até catrapisquei a minha moça entre manifestações e imperiais fresquinhas.

Hoje já a posso laurear como minha esposa por todo o sítio e ela merece que passa os dias a mimar-me com os meus pratos favoritos em cada jantar como fazia a minha mãezinha e nunca se queixa de dores de cabeça naquelas alturas em que queremos dar vazão à folia do nosso animalzinho de estimação. E assim faz sentido gastar o dinheiro que ganho como trabalhador temporário de uma empresa que me coloca noutra para lhe carregar os dados nos computadorezecos.

Apenas uma pequenita coisa me anda a inquietar e nem sequer é a fidelidade dela que nunca me deu motivos para pensar tal nem me parece galar os outros gajos pelo canto do olho, julgo eu. É que ela tem um cuzinho mesmo bem feitinho, tão redondinho e embaloado e com umas nádegas todas rijinhas e tão lisas e macias que quando se apalpam é logo um frenesim no piçaralho que se estica todo como o gajo da gávea quando via terra. Só que ela não se demove da teimosia de que ali nem supositórios entram.

Quadro sinóptico dos sinais que indicam se uma gaja é virgem ou não


Luiz G. Salazar. 1931:37

São Rosas

09 setembro 2008

Será possível dar uma queca em cima duma mota em movimento?

No passado dia 12 de Agosto, a pergunta "As mulheres portuguesas serão mesmo umas grandes badalhocas?" originou uma discussão entesantíssima. Às tantas a Madr falou de uma amiga (pois...) "a andar de mota e quase se estampavam, tiveram de parar".
O que ela foi dizer! Dar uma foda numa mota em movimento?!...
O Bartolomeu mandou "Alto lá e para a mota!", ElGatito só dava mérito "se fosse em contra mão... à noite... sem luzes..." (e sem mãos, já agora) ou se fosse "numa moto4, mas há quem ache que as moto4... não são motas" e a própria Madr começou a duvidar: "só se fosse numa mota de carrossel..." mas a fé manteve-se: "depois de ver/fazer(?) proezas sexuais nunca antes imaginadas possíveis, já volto a colocar a hipótese de ser verdade. Até imaginei que seria a moça sentada à frente do rapaz, de costas para ele, bem agachadita para não lhe tirar a visão da estrada, e a controlar o ritmo das «pinocadas». Nunca pude verificar esta hipótese porque as motas a modos que me assustam (desde que andei a 200 numa e ia caindo quando desmontei por causa da tremura das pernas...)".
E a Madr deixou o desafio aos motards:
"Será possível dar uma queca em cima duma mota em movimento?
Apliquem-lhe o método científico (com vários tipos de mota e parceiros/as) e partilhem connosco as conclusões, sem esquecer a parte da experimentação."




Ah! Mota com sidecar não vale!

(video)

(para visualizares é preciso que faças parte do grupo de mensagens da funda São, já que este e outros ficheiros estão disponíveis para membros e membranas na página de ficheiros do grupo)

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“sexo oral "cara a cara"”
Ora aqui está uma pesquisa de complexa descodificação. É verdade que certos linguados parecem sexo, tal a intensidade empregue no acto; e eu confesso-me... um grande beijo... dá-me um enorme tesão (não... não sou adolescente). Concluindo, parece-me uma boa definição para um beijo excitante “sexo oral cara a cara”.
É uma pena que eu não tenha registado o país originário da pesquisa, pois caso tenha sido o Brasil, o caso muda de figura e de género... e passamos a ter uma pesquisa de algum cara que pretende mamar outro cara.

“www.millydabbraccio.com”
Ora aqui está uma pesquisa extremamente certeira, pois só na fundaSão existem fotos exclusivas da Milly e a entrevista concedida ao nosso repórter à ExpoFoda (SIEL), Luís Graça.
Já agora, caro utilizador, quando se sabe o endereço completo do site, não é necessário recorrer aos motores de busca. Ok?

Perfume «Unforgivable» de P. Diddy

08 setembro 2008

O Alelo

– E o alelo, ouviste?
– O que é isso?
– Um alelo?
– Sim.
– Segundo a wikipédia, um alelo é cada uma das várias formas alternativas do mesmo gene.
– Foste ver?
– Fui, sabia lá o que era um alelo.
– E o que é que eu devia ter ouvido?
– Descobriram que o alelo 334 pode ter várias formas.
– E depois?
– Depois, descobriram que os homens são infiéis por causa do alelo 334…
– A culpa é do alelo?!
– É, parece que sim…
– É uma boa desculpa… Uma boa desculpa como outra qualquer.
– Não é uma desculpa, é genético, está provado!
– O alelo?!
– Pois, parece que os homens que têm esse alelo de uma determinada forma ou mais activo são infiéis…
– E os outros?
– Os outros, o quê?
– Os outros, os que não têm o alelo activo, são infiéis porquê?
– Não são.
– Não?
– Não.
– Quer dizer que todos os homens têm o alelo aos saltos?
– Não, alguns não.
– Alguns?!... Quais?
– Os que não são infiéis, bolas!
– São cristãos?
– Desculpa?!
– Se não são infiéis, são cristãos?
– Não é infiéis disso!
– É infidelidade mesmo!
– Pois, infidelidade mesmo!
– Então, é isso que te estou a perguntar…
– Bolas! Não estou a perceber nada… Estás a perguntar o quê, afinal?
– Disseste que os homens que têm o alelo 434…
– 334!
– Esse… Os homens que têm o alelo 334 mais activo ou especial são infiéis, não é?
– É, foi o que os suecos disseram.
– Pois, mas e os outros?
– Quais outros?
– Os que não têm o 334 activo…
– Esses não são!
– Não?
– Não!
– Mas conheces algum?
– …
– Pois!
– Se calhar há um na Suécia…
– Um quê?
– Que não tem o alelo 334 activo.
– Ah!... E então, esse é infiel porquê?
– Infiel?
– Sim, infiel, ou tu acreditas no Pai Natal… Ainda por cima na Suécia!
– Ahn…
– Tu já viste bem as suecas?! Achas que há algum sueco…
– Eu uma vez conheci um…
– Sueco?
– Não, quero dizer, também conheci um sueco…
- Que não era infiel?
– Sei lá se ele era infiel… Estava a dizer que uma vez conheci um tipo que devia sofrer dessa doença…
– Qual doença?
– Do alelo defeituoso… Nunca tinha sido infiel…
– Aos seus princípios?
– Não! Nunca tinha sido infiel!
– E era feliz?
– Hmm… Nem por isso, era um afoga-colarinhos de alto calibre!
– Um afoga-colarinhos?!
– Um choramingas do pior, se lhe desses conversa, ao fim de dez minutos estava a chorar no teu ombro, se o deixasses encharcava-te o colarinho que era uma limpeza!
– Bolas!
– Tinha era um medo da mulher que se pelava.
– Ah! Então o mal não era do alelo…
– Não, era mesmo dele.
– A mulher do afoga-colarinhos tinha mais poder do que o alelo.
– Bem vistas as coisas, é a única hipótese.
– Nem mais… Seja como for, o alelo está lá!
– Mas coitado desse alelo.
– Um pobre alelo… Infeliz e desgraçada vítima da tirania e prepotência de um despótico e inqualificável poder opressor.
– Mas se não fosse isso…
– Era um alelo feliz!
– E o gajo também!
– Também!


«How to enlarge your penis»


Uma parceria com http://www.acefalos.com/

A pilinha do menino

(sugestão do nosso amigo CrazyDoc)



What To Do?? - video powered by Metacafe

07 setembro 2008

Frigideira


A minha avó tinha uma frigideira. Daquelas granjolas e metálicas que o tempo enegrece. Que tanto lhe dava para fritar pastelinhos de bacalhau como para a erguer à frente do nariz do marido caso ele a enxofrasse. Tinham casado mais de uma década antes da segunda guerra mundial mas não era qualquer um lá por ter um afilamento esponjoso que lhe metia medo que o temor só lhe crescia na mão para agitar o cabo do utensílio.

Ela e a frigideira eram amigas de longa data. Desde nova, lá pelos idos de mil novecentos e pouco que tinha ido como era costume dizer-se servir para casa de uns senhores e os filhos e o dono daquele património não lhe largavam as saias a insistir que o sexo fazia parte do serviço doméstico e ela que não era boa de assoar desatou a distribuir frigideirada que patrões há muitos como os chapéus e corpinho só temos o nosso e mais nenhum.

Se a minha avó agora visse as jovens a aceitar estalada dos namorados como quem se conforma com o nome que lhe deram no registo civil ou mãozinhas lúbricas de chefias à rédea solta para não engrossar as filas das desempregadas julgo que tentaria um patrocínio da Tefal para distribuição de frigideiras desde o jardim infantil.

Telemóvel LG - «Mantém o segredo»


crica para visitares a página John & John de d!o

06 setembro 2008

Proletaria



Te escupí con la mirada
lágrimas de democracia
para mojarte las nalgas
donde guardas los votos
de proletaria.


El artista desnudo


_____________________________
O Nelo não pode ver covas que até ode em espanhol:

"Qué bién qué ió ya hablo istranjeiro
En el ispessial El Ispanhol
Nam mi pierco en tierras del toreio
ó de cansionies de Mariçól.

fué iun encantio, leer esçtas coizias
de votios e guardias e coizias açim
En toda la vidia me gustarón las fardas
e fardas nalgueras, tiodiavia mais. çim!

I ya que hablias tan bíen de nalgas
coizia a que las ganas me despierta
Les diré que el mio está abierto en altar
De plazer i no çolo pra la mierda

I por eço me guçtó este puemita
hecho por nueçtros hermanius de alliá
Mi culo istá listio pra una foíta
prueben el plazer que Nelo les dá

Puedien vir-çe todos, melieres çou muintio dado
Nam façio question, : -és tudo muinto práctico: -
Mi culo és del Pueblo i dela Aristocraçia
en Democraçia, Todo és democrático"

Se o Nelo ode, o Bartolomeu também pode:

"Diz-me lá, Nelo sabido
Se o teu cu é proletário
É que se for, estás fodido
Não te vai chegar o salário

Tu hablas muy bien Español
Enquanto chupas o caramelo
Mas se tiveres carcanhol
deixo-te chupar-me o martelo

Mas pronto, lindo Nelinho
Se colocares um implante mamário
Faço-te um descontinho
Pagas con el culo proletário"

E o Nelo usa o direito de resposta restante:

"Melhér, tu Bartolodele
Qués melhér quinté bardas
Nam te çabia tido na péle
das melhéres que puemas fazeim

Pois dazh-lhe de calcanhare
fases quadra e çoneto
çoubeshto logu agarrare
Nus verçus onde o cu prometo

E fases iço com mestria
e Çaber de queim é speriente
és Bartolo, já çabia
nam te çabia hera açim ardente

Fica intam de todo siente
que basteste ha boa porta
Bartolo que já ésh meu
Fasso-te um broshe já seim demora."

O Bartolomeu não se fica (um homem também tem que ter génio):

"Lá vem o Nelo melher
Que tanto deseja brochar
Vede bem como ele quer
O meu caralho mamar

Depois de chupar a cabeça
O "olho" lhe vou esgaçar
Guincha o Nelo muito à pressa
Mete, que estou a gostar

Sobe, sobe caralhinho
Por essa peida real
Enche a peida ao Nelinho
Rei dos cus em Portugal

Já não sinto o meu cuzinho
Geme o Nelo a peneirar
Mas não pares Bartolominho
Dá-me o nabo até fartar"

O Lalito ode em defesa do seu... querido Nelo:

"Alto aí, Bartolomeu
Que estás ao Nelo filado
Toma nota desde já
que eu sou dele o namorado

Vejo este entendimento
o acordo para o broche
o avançar pró nalguedo
e a mim? O que é que me toca?

Pensas tu que é só gozo
que o Nelo te traz à borla
Ir-lhe aos beiços e ao cu
e nem um guito para uma cola?

Não, amigo Bartolomeu
O arranjo está fadado
Queres enrabar o Nelo?
Põe umas notas deste lado."

Bartolomeu:

"Olhó Lalito aviador
Vem defender sua dama
É ciumento o senhor
mas não leva o Nelo pá cama

Não lha enterra na peidola
Nem lh'enche a boca de leite
Este Lalito é um mariola
Que ao Nelo não dá enfeite

Saca-lhe bem todo o guito
Mal o gajo se distrai
O Nelo fica todo aflito
Porque o Lalito nem ao cu lhe vai

Mas meu prezado Lalito
não te safas com o Bartô
O cu do Nelo é bonito
Mas nem um tostão te dou

Se queres massa à discrição
Verga o aço, faz pela vida
Não te armes em cabrão
Não me venhas sacar guita

Inda se foss'a Geniveva
Que o Nelito tem em casa
Para lhe dar uma queca
Inda pagava, um entrecosto na brasa

... ou não..."

Lalito:

"Bem assim Bartolomeu
entornámos o caldinho
O Nelo é todo meu
É comigo o seu caminho

Repartimos os afectos
Fazemos um casal moderno
Não me importo que meu Nelo
deite por fora uma perna

Não que não tenha ciúmes
o amor não é anestesia
Mas acendemos assim os lumes
E engrossamos uma maquia

Só quero p'ra ele amantes
que lhe dêem amor vadio
uns agora a pagantes
outros depois e "el taco és mio"

E é assim o nosso contrato
Ele conta co´o meu apoio
Eu, Lalito, das notas trato
e do trigo separo o joio

E digo isto sem engulhos
dou ao Nelo toda a valha
Só por notas deixo o orgulho
longe da ponta da navalha

Por isso tu, ó Bartô
se queres a bilha, paga antes
Deixas já as notas, ou
Foge daqui a sete penates."

Bartolomeu:

"Não m'apanhas a fugir
Seu Lalito mandrião
O Nelo se me quiser mungir
Tem de largar o patacão

E se não te pões esperto
Vais ver como elas te mordem
Vai ser o teu cu que eu espeto
Que até os colhões te fodem

O vosso amor não m'interessa
Se lhe dás apoio ou não
Agora, nunca te esqueça
Que sou eu quem tem o tesão

E o teu Nelo anafado
Que me pede sempre a sarda
Se quiser ser enrabado
Ou lhe apeteça mamada
Para que seja bem tratado
Que traga a pochete inchada

(queres fiado?... Toma!)"

Lalito:

"A pochete que o Nelo avia
com umas notas da Efigénia
tem já o destino em dia
são pr´a nossa vida amena

Mas tenho dito não importar
mais uma nota de engrossa
se queres cu tens que pagar
ou enfio-te uma coça

E não te ponhas com risotas
Bartolomeu do caralho
Faço-te das tripas forras prás botas
e da bilha celha pró talho

Porque eu, Lalito o mangas
Rei da noite, filho sem pais
Enfio bem a catanga
sem remorsos ou coisas que tais

Queres pacote, larga a nota
em especial essa de cem
se tens a tua saúde em conta
Paga agora ou vai-te a bem."

Bartolomeu:

"Isséquera, ó rufião
Virar-te as costas a bem
tenho aqui um bom canhão
para te enrabar também

E munições não me faltam
são 2 obuzes e um missel
Para teres ideia eles mostram
o tamanho do meu pincel

Já te estás a lamber, Lalito
Só de pensares no petisco
Mas para isso traz o guito
E fazes os descontos pró fisco

E a Efigénia também
pode vir para a batalha
qu'eu como-lhe a cona por cem
e a ti espeto-te a navalha

E o Nelo que pinte as beiças
com baton que não desbote
que p'ra m'engolir as leitaças
isto vai ser um fartote

Vamos lá, ó fanfarrão
podes baixar as calcinhas
Antes que perca o tesão
e que te fane as notinhas"

Lalito:

"Ah Bartolo que te desgraçaste
Com essa tirada canalha
Anda cá, pedaço de traste
provar o gume duma navalha

Nem que fujas para o inferno
e que o Diabo te acolha
Vou passar-te, meu estafermo
Não me deixaste outra escolha

Fica desde já declarado
nesta noite que a lua tem
O teu corpo de corte marcado
e a honra lavada e bem!"

Bartolomeu:

"P'ra tua navalha tenho eu
uma pedra de afiar
é o caralho do Bartolomeu
que a peida te vai furar

E com jeito, se guinchares
levas talho nos colhões
pr'a nunca mais enrabares
o Nelo e os outros matulões

Mas não te assustes, Lalito
que da naifa não preciso
tenho armas de gabarito
se te vieres fazer ao piso

Tenho mãozorras capazes
e tola para a monada
Mas pronto, eu faço as pazes
se o Nelo me fizer a mamada"

Lalito:

"Bem se vê que és basófias
e que te armas de valentão.
Para ti chega a naifa
espetada no coração

Mas já que é de paz
que agora te assentas
deixa a nota posta atrás
uma de cem ou duas cinquenta.

Como diz o tal o sacana
Advogado lá do meu prédio
Mais vale um acordo de trampa
do que perder tudo num pleito"

Bartolomeu: "Sãozinha, podes dar a taça ao Lalito e dá uma medalhita ao Nelo"

E o pano cai na desgraça.