18 setembro 2008

Canção afinal não tão infantil assim

Certamente todos conhecem a canção infantil "As Pombinhas da Catrina", esse mega sucesso da nossa meninice. Se não conhecerem a canção toda, certamente saberão algumas quadras.

Pois bem, ontem tive um súbito insight e apercebi-me que, as quadras desta canção, podem muito bem ter um conteúdo muito menos inocente do que se supunha. Convido-vos por isso a analisar as quadras, uma a uma, adoptando uma nova perspectiva:

As pombinhas da Catrina
Andaram de mão em mão,
As pombinhas da Catrina
Andaram de mão em mão.

Quem é que são afinal estas pombinhas da tal de Catrina? Toda a gente sabe que a pomba é uma ave que não é muito dada a convívios com as pessoas, muito menos a andar de mão em mão. Agora se pensarmos em "pombinhas" que trabalham para uma tal de Catrina, ou deverei dizer, Madame Catrina, aí a coisa muda de figura. Não só serão dadas ao convívio como serão elas próprias a procurar andar de mão em mão... sob a gestão atenta da Madame Catrina.

Foram ter à Quinta Nova
Ao Pombal de São João,
Foram ter à Quinta Nova
Ao Pombal de São João.

Aqui constata-se que, nitidamente, as "pombinhas" fazem serviço ao domicílio. Uma boa opção de negócio da Madame Catrina.

Ao Pombal de São João
À Quinta da Roseirinha,
Ao Pombal de São João
À Quinta da Roseirinha.

Reforçando a ideia anterior, deduz-se que as pombinhas abarcam, com os seus serviços, uma extensa área geográfica.

Minha mãe mandou-me à fonte
E eu parti a cantarinha,
Minha mãe mandou-me à fonte
E eu parti a cantarinha.

Aqui temos um dado novo: um testemunho na primeira pessoa. Alguém diz que a mãe (será a Madame Catrina?) a mandou à fonte e que a própria partiu a sua "cantarinha". Aqui colocamos duas questões: a que fonte nos estamos a referir? Será que era uma cantarinha ou... uma bilha? Alguém a mando da M. Catrina foi ao serviço e deu cabo da bilha?

- Ó minha mãe não me bata
Que eu ainda sou pequenina!
- Ó minha mãe não me bata,
Que eu ainda sou pequenina!

No regresso, a pobre infeliz implora a alguém que diz ser sua "mãe" que não lhe bata pelo lastimoso estado em que regressa, sem aquilo que tinha ido buscar. Estaremos aqui perante uma forte e clara denúncia dos maus tratos a que estas ditas "pombinhas", obrigadas a ir à "fonte", são sujeitas no seu quotidiano?

- Não te bato porque achaste
As pombinhas da Catrina,
- Não te bato porque achaste
As pombinhas da Catrina.

Um final realmente infeliz e inesperado. A protagonista das últimas 3 quadras, na iminência de ser agredida, salva-se daquilo que parecia irremediável denunciando algumas pombinhas que se haviam posto em fuga. Não só é incompetente como, ainda por cima, é bufa! Merecia era ter levado logo.

Aposto que muitos não voltarão a trautear esta canção... digo eu!

Educação sexual Iluminada


"«Preciso de cérebros»... zombie... ou apenas... loira?!"

17 setembro 2008

Tim tim por tim tim


Podia enumerar-te o tipo de gajos a evitar por se chamarem António, por serem Aquários pelo Zodíaco ou Galo no signo chinês, por serem o irmão mais velho, por não saberem cozinhar a ponta de um corno quanto mais um ovo estrelado e mais um ror de determinismos patetas que listei na minha experiência de vida. Ou falar-te da triagem por palpação em coisas como a falta de intimidade quando fecham a porta da casa de banho, a escassez de estética quando não descalçam as meias antes das cuecas, a ignorância em titilar mamilos ou a branca total sobre como se faz um minete ou a tentativa de soberania ao agarrarem-nos pelos cabelos durante a cavalgada.

Numa certa fase até procurava investigar tim tim por tim tim o comportamento paterno crente que um pai terno e apaixonado pela mãe era um modelo copiado no crescimento dos tintins do filho como um código de barras.

E quantos mais anos passam menor é o problema em encontrar um gajo que me faça salivar por uma dança do ventre que os há aí aos molhos sensualões em cada olhar e em várias faixas etárias à escolha só que aumenta a dificuldade em encontrar um com quem deseje acordar.

Gotinhas Eróticas


"Icelandic Poppy Bud -Harold Davis"

Alexandre Affonso – Baleias fazem amor


Alexandre Affonso - nadaver.com

16 setembro 2008

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer... Informamos o utilizador que procurou:

“ver foder ao vivo”
Existem vários locais no nosso Portugal onde se pode assistir a sexo ao vivo, alguns de qualidade duvidosa... mas que os há ... há! E que tal pedires a uns amigos teus que te deixem assistir? Outra opção passa por espelho... basta levar quem desejar aos vários locais agradáveis já existentes para realizar uma festa, como por exemplo (aqui vai o serviço púbico) :

Horly em Braga
Príncipe Encantado na Mealhada
D’lirius Azuis em Sintra
Pantanal de Leiria
Classic em Lisboa
O Sonho de Valongo
Flamingo no Porto (foto do lado tirada no Flamingo)
Dunas D’Ovar Querem mais? Procurem...

Congelamento global



(visto aqui)

"Bohemian rapsody" dos Queen em versão de Francisco Menezes

15 setembro 2008

O Bartolomeu reencontra a Maria Barbuda... e relembram a Zarolha

Maria Barbuda - "Já te esqueceste de mim, Bartolomeu? Fraca memóira a tua. Cando estábas lá na paroica e te chamabas Carbálho, sabias bem quem eu era e nunca taesquecia o caminho ao dereito pró meio das menhas pernas, sempre ca linga aos pulos e os oilhinhos esbugalhados, cumo se foras uma criança a quem oferecem um saco de rabeçados.
Agora, cumo já deves estar sem dentes, os rabeçades já num te dizem nada e intão debes estar mais dedicado aos bolos... cum creme... de xiclate... Pois..."


Bartolomeu - "Oh, Maria Barbuda! Mas és mesmo tu, rapariga?
Ah, que alegria imensa, a minha querida Maria. Que saudades, Maria, há tanto tempo que não sabia nada de ti.
Ah, Maria se soubesses o que eu já perguntei por ti à zarolha da eira. Lembras-te da Zarolha? Aquela que andava constantemente a espreitar-nos quando íamos afogar os nossos desejos de amor para o meio do milheiral?
Que saudades desses tempos, Maria. Ainda a Zarolha era só da eira, porque só começou a ser zarolha depois daquele dia em que estávamos os dois a rebolar no meio do milheiral e aquele barulho de restolhada te assustou tanto que já não te conseguiste vir e eu, lixado com a tramóia, peguei num torrão que estava ali ao lado e atirei-o às cegas com toda a força no sentido de onde vinha o barulho.
Foi quando ouvimos o grito dilacerante vindo da eira que passou a Zarolha depois desse momento.
Lá está a velha máxima: se espreitas por entre o milheiral aqueles que estão a foder, arriscas-te a ficar mal, e a deixar de um olho, ver...
Olha, Maria Barbuda, desejo imenso matar saudades de ti, estás disponível para nos encontrarmos um dia destes?
Espero que sim. Se puderes liga-me. O meu nº é o 699699699.
Sabes? Exigi este número à operadora, em memória dos nossos gloriosos dias no meio do milheiral. Nunca me esquecerei do quanto sessentaenovávamos.
Beijos, Maria, nessa tua hirsuta barba que tanta alergia me provoca nas virilhas."

CISTERNA da Gotinha

Coisas que se encontram nos infantários: impõe-se uma reflexão cuidada e uma intervenção rápida da ministra da Educação. E já agora, este também estava na mesma prateleira.

Um homem já não se pode
entreter durante a viagem de avião que há sempre uma mulher para chatear. Irra...

As
200 melhores mamas (100 melhores pares) de 2008 segundo a revista Nuts.


Lá se foi a virgindade...


Uma parceria com http://www.acefalos.com/

14 setembro 2008

A força do calor


Nem sequer gosto que numa relação me tratem por sócia por mor da conotação de empresa comercial que lhe dá mas com a Selecção Nacional sempre é como o outro que lhe dou o meu apoio e ela dá-me 23 colírios para lavar as vistas que valha a verdade até têm umas pernas jeitosas com os músculos trabalhados com os mais avançados e eficazes aparelhos de ginásio do mercado já que os calções largueirões que usam, a não ser que uma lama amiga os molhe para realçar as nádegas, são muito avessos a dar qualquer estímulo por pequenito que seja.

Vai daí que para apoiar os moços que vão lá estar fora a lutar pelo golo, ao calor e à humidade dessa terra inóspita chamada África do Sul*, já comprei uma bandeira de três panos para fazer um vestido de alcinhas e assim devidamente equipada absorver o calor da multidão que se junta nestas épocas ao rebate da cerveja fresquinha e um ecrã gigante.

E é aqui que embirro com o cachecol. Não cabe nem na cabeça de um tinhoso que para apoiar os nossos rapazes se eleja este adereço de inverno, que até pica e arranha, para usar em campeonatos que decorrem na preparação do verão. Além de que destrói por completo a eficácia de qualquer modelinho para exibir um colo sem rugas, uns ombros lisos e objectivamente, as mamas que uma gaja não se esforça por marcar presença nestas coisas para ir para casa de mãos a abanar sem a perspectiva de um penalty.

Falam que é necessária a maior participação das mulheres no futebol mas no que interessa não as motivam activamente e nem se lembram de centrar as quinas nuns top's justinhos, numas mini-saias esvoaçantes, nuns calções de lycra nem nuns biquinis que para além da alma as faça estar de corpo inteiro com a Selecção.
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* "ao frio e à chuva dessas terras inóspitas chamadas Áustria e Suíça" no original