Para atingirem a maturidade, há experiências que todas as mulheres têm de conhecer! Das mais pertinentes, são as quecas misericordiosas e o universal gesto da mão a empurrar a cabeça!
Nunca consegui compreender o que tem de mal o sexo por piedade! Se vocês têm um amigo que quer, precisa ou lhe faz falta, qual o drama de entreabrirem as pernas por uns minutinhos e permitir que o rapaz se vá lá saciar? Nem se lhe exige que colaborem muito para o acto! Podem perfeitamente estar ali de pernocas abertas a pensar na vida, no que vão fazer para jantar, que novidades há na Mango ou a que horas o vosso namorado chega a casa!
Compreendam que por estarem a pensar em outras coisas, não me parece que a vossa performance seja afectada: para uma mulher ser boa na cama, as mais das vezes apenas se exige que se coloquem deitadas em posição de franga e que depois do servicinho, deixem o tipo fumar e ir à sua vida, sem estarem a fazer aquelas perguntinhas tontas, tipo se foi bom para ti, se ainda me amas e respeitas depois de me comeres, se podem ficar com o troco!
Recusar uma queca piedosa ou pelo menos negar a alguém uma “mão ou boca amiga” é um gesto inaceitável do mais abjecto egoísmo feminino! Quando havia virgens, a coisa ainda se compreendia, porque o sangue deixa manchas e está demasiado frio para andar a lavar os lençóis! Mas, por que raio uma mulher que já foi estreada se arma em esquisitinha quando um amigo precisa de sexo? Será que está convencida que aquilo se estraga com demasiado uso? Ou que alarga?
Irrita-me solenemente uma máxima difundida por uma cambada de grelos ressabiados egoístas, que não se deve fazer o sexo com amigos, porque estraga a amizade! Retirando a inocência estúpida de não terem percebido que os vossos amigos homens apenas aturam os vossos tolos caprichos para vos tentarem comer a cueca, pergunto: mas se não fizerem o coito com amigos, vão fornicar com quem? Com um qualquer trolha mal lavado que as embebeda num bar, as come à pressa e enche de nódoas os bancos traseiros do carro? Mais. Desenrascar um amigo é não apenas um acto de solidariedade, como diminui drasticamente o risco de passar pela embaraçosa situação de esquecer o nome dele a meio do coito!
E o que dizer da feminina indignação sobre o universal gesto em que o macho, com a subtileza de um elefante numa loja de cristais, empurra a cabeça da fêmea em direcção ao músculo erecto do prazer? Com toda a certeza a minha boa leitora já sentiu o peso desta mão amiga na sua nuca e o meu respeitável leitor, pelo menos uma vez na sua patética existência, desesperado já foi lá com a mão, empurrando-a para o castigo! Todas as gajas com quem comentei o assunto são unânimes: já foram empurradas e não gostam que eles lhes pressionem a cabeça para a mamadinha! E fazem questão de se queixarem ruidosamente disso! Mas será que já pararam para pensar, já reflectiram e meditaram sobre esta intrincada querela? É que, se vocês abocanhassem espontaneamente, não era necessário um gajo estar a empurrar-lhes a cabeça… Da próxima, pensem nestas palavras e colaborem!