... como funciona
23 outubro 2008
«O motorista» - por Bartolomeu
"Vou contar uma que se passou com um motorista que conheci.
Era motorista de um coronel, casado e que era comandante de uma região militar, acho que do sul, ou coisa que o valha. Resumindo, o coronel passava temporadas a sul, a mulher em Lisboa, porque não «curtia» a monotonia de um quartel.
Por vezes, o motorista que conheci vinha a Lisboa buscar a senhora para passar um ou dois dias com o marido e depois voltava a trazê-la.
Numa das viagens de regresso, ao passarem junto a um terreno onde pastavam vacas e... bois, a senhora perguntou lá de trás ao motorista, se ele sabia como é que os bois conheciam quando as vacas estavam com o cio. O homem ficou um tanto embasbacado com a pergunta e preferiu calar-se, mas a senhora insistiu, acrescentando: "os bois, ou os cavalos... ou os cães..."
O motorista meio receoso, lá respondeu, todo cerimonioso... pelo cheiro, minha senhora, e deitando o «rabo do olho» pelo retrovisor, percebeu que a senhora se mexia inquieta no banco, mas mantêve-se calado o resto do percurso e a senhora também.
Chegados a Lisboa, parou o carro, saiu e abriu a porta para a senhora sair. Ela saiu, parou um segundo à frente dele e olhando-o nos olhos, disse-lhe:
- O melhor que tem a fazer é consultar um otorrino.
Neste caso seria mais um rino, porque dos oto, acho que ele estava bem de mais.
Mas a gaja era a mulher do patrão...
Bartolomeu"
Era motorista de um coronel, casado e que era comandante de uma região militar, acho que do sul, ou coisa que o valha. Resumindo, o coronel passava temporadas a sul, a mulher em Lisboa, porque não «curtia» a monotonia de um quartel.
Por vezes, o motorista que conheci vinha a Lisboa buscar a senhora para passar um ou dois dias com o marido e depois voltava a trazê-la.
Numa das viagens de regresso, ao passarem junto a um terreno onde pastavam vacas e... bois, a senhora perguntou lá de trás ao motorista, se ele sabia como é que os bois conheciam quando as vacas estavam com o cio. O homem ficou um tanto embasbacado com a pergunta e preferiu calar-se, mas a senhora insistiu, acrescentando: "os bois, ou os cavalos... ou os cães..."
O motorista meio receoso, lá respondeu, todo cerimonioso... pelo cheiro, minha senhora, e deitando o «rabo do olho» pelo retrovisor, percebeu que a senhora se mexia inquieta no banco, mas mantêve-se calado o resto do percurso e a senhora também.
Chegados a Lisboa, parou o carro, saiu e abriu a porta para a senhora sair. Ela saiu, parou um segundo à frente dele e olhando-o nos olhos, disse-lhe:
- O melhor que tem a fazer é consultar um otorrino.
Neste caso seria mais um rino, porque dos oto, acho que ele estava bem de mais.
Mas a gaja era a mulher do patrão...
Bartolomeu"
Preservativos Personalizados
22 outubro 2008
A bem da procriação
Primeiro, casei-me por amor com o objectivo da paixão e éramos quase gémeos siameses como a imagem de marca Mercedes-Benz, colados a qualquer hora nas escadas, na dispensa, nos sofás da sala e até na cama a grudar as peles em confusões de pernas e braços e línguas e genitais naquele anti-depressivo militante que acabava em suor e cigarrinho tal qual como com os amigos nas ruas, nos cinemas e nas noites de copos que até causava estranheza ao dono do restaurante habitual como ao fim de alguns anos ainda tínhamos tanto para falar à hora da refeição e ainda dávamos as mãos sobre a toalha tombando-lhe os talheres e guardanapos de quando em quando.
Está bom de ver que naquele clima de repetição contínua de amar o próximo como a nós mesmos não havia lugar à procriação que nem uma agulha cabia no cordão umbilical que nos conectava como o cabo da electricidade ao computador e funcionava como o mais perfeito anticoncepcional impedindo que nada mais se aconchegasse no meu útero.
Mas dei ouvidos às vozes atiladas de quem sabe os mecanismos sociais e dar corda do relógio biológico e divorciei-me. E num instantinho de acordo com a máxima tá feito, tá morto consegui procriar mais um ser que canta amanhãs e que todos afirmam ser a melhor coisa do mundo o que me permite hoje contrariar o ditado de casarás, amansarás para afirmar que da solidão nasce a procriação.
Está bom de ver que naquele clima de repetição contínua de amar o próximo como a nós mesmos não havia lugar à procriação que nem uma agulha cabia no cordão umbilical que nos conectava como o cabo da electricidade ao computador e funcionava como o mais perfeito anticoncepcional impedindo que nada mais se aconchegasse no meu útero.
Mas dei ouvidos às vozes atiladas de quem sabe os mecanismos sociais e dar corda do relógio biológico e divorciei-me. E num instantinho de acordo com a máxima tá feito, tá morto consegui procriar mais um ser que canta amanhãs e que todos afirmam ser a melhor coisa do mundo o que me permite hoje contrariar o ditado de casarás, amansarás para afirmar que da solidão nasce a procriação.
21 outubro 2008
Prémios IgNobel 2008
Já foram entregues os prémios IgNobel deste ano, atribuídos pela revista humorística Annals of Improbable Research.
São sempre "umas pérolas dentro da ostra de casca feia e grossa da ciência", como diria um colega meu.
O prémio da economia foi atribuído a Geoffrey Miller, Joshua Tybur e Brent Jordan da Universidade de New Mexico, EUA, pelo estudo dos efeitos no ciclo ovulatório das gorjetas das dançarinas de bar.
«Ovulatory Cycle Effects on Tip Earnings by Lap Dancers: Economic Evidence for Human Estrus?» Geoffrey Miller, Joshua M. Tybur, Brent D. Jordan, Evolution and Human Behavior, vol. 28, 2007, pp. 375-81.
O prémio da química foi atribuído ex-aequo a Sharee A. Umpierre da Universidade de Puerto Rico, Joseph A. Hill do The Fertility Centers de New England (EUA), Deborah J. Anderson da Boston University School of Medicine e Harvard Medical School (EUA), por descobrirem que a Coca-Cola é um espermicida eficiente; e a Chuang-Ye Hong da Taipei Medical University (Taiwan), C.C. Shieh, P. Wu, e B.N. Chiang (todos de Taiwan) por descobrirem que não é.
«Effect of 'Coke' on Sperm Motility» Sharee A. Umpierre, Joseph A. Hill, and Deborah J. Anderson, New England Journal of Medicine, 1985, vol. 313, no. 21, p. 1351.
«The Spermicidal Potency of Coca-Cola and Pepsi-Cola» C.Y. Hong, C.C. Shieh, P. Wu, and B.N. Chiang, Human Toxicology, vol. 6, no. 5, September 1987, pp. 395-6.
São sempre "umas pérolas dentro da ostra de casca feia e grossa da ciência", como diria um colega meu.
O prémio da economia foi atribuído a Geoffrey Miller, Joshua Tybur e Brent Jordan da Universidade de New Mexico, EUA, pelo estudo dos efeitos no ciclo ovulatório das gorjetas das dançarinas de bar.
«Ovulatory Cycle Effects on Tip Earnings by Lap Dancers: Economic Evidence for Human Estrus?» Geoffrey Miller, Joshua M. Tybur, Brent D. Jordan, Evolution and Human Behavior, vol. 28, 2007, pp. 375-81.
O prémio da química foi atribuído ex-aequo a Sharee A. Umpierre da Universidade de Puerto Rico, Joseph A. Hill do The Fertility Centers de New England (EUA), Deborah J. Anderson da Boston University School of Medicine e Harvard Medical School (EUA), por descobrirem que a Coca-Cola é um espermicida eficiente; e a Chuang-Ye Hong da Taipei Medical University (Taiwan), C.C. Shieh, P. Wu, e B.N. Chiang (todos de Taiwan) por descobrirem que não é.
«Effect of 'Coke' on Sperm Motility» Sharee A. Umpierre, Joseph A. Hill, and Deborah J. Anderson, New England Journal of Medicine, 1985, vol. 313, no. 21, p. 1351.
«The Spermicidal Potency of Coca-Cola and Pepsi-Cola» C.Y. Hong, C.C. Shieh, P. Wu, and B.N. Chiang, Human Toxicology, vol. 6, no. 5, September 1987, pp. 395-6.
CISTERNA da Gotinha
Concurso de beleza na Tailândia de... transsexuais.
Arte Erótica por Gilberto Giardini.
Qual luta na lama?!
Nahhh... Luta no chocolate é a última tendência.
Em defesa do homem infiel de João Pereira Coutinho (via A Sombra do Convento)
Atenção às ruivas - mais sexo que as loiras e as morenas.
Uma grande vitória: Topless em Copenhaga.
Arte Erótica por Gilberto Giardini.
Qual luta na lama?!
Nahhh... Luta no chocolate é a última tendência.
Em defesa do homem infiel de João Pereira Coutinho (via A Sombra do Convento)
Atenção às ruivas - mais sexo que as loiras e as morenas.
Uma grande vitória: Topless em Copenhaga.
Passeio a Torres Vedras
Numa porta da casa de banho dos homens da área de serviço da A8 em Torres Vedras, estava tudo escrito com os costumeiros anúncios (por exemplo: Pau grande - 91XXXXXXX), bocas, desenhos,...
Num cantinho, alguém escreveu esta quadra:
"Estes grandes filhos da puta
Que com tesão se consomem
Não têm nada p'ra foder
Fodem a porta ao homem"
Cartaz de uma escola agrícola perto de Torres Vedras:
Aquele logotipo está a precisar de uma aparadela...
Num cantinho, alguém escreveu esta quadra:
Que com tesão se consomem
Não têm nada p'ra foder
Fodem a porta ao homem"
Cartaz de uma escola agrícola perto de Torres Vedras:
Aquele logotipo está a precisar de uma aparadela...
20 outubro 2008
O telefonema
Por Charlie
...para mostrar-me como eu era nabo e ele um machão que se atirava logo à febra...
A porta estava apenas encostada como tinha sido combinado pelo telemóvel.
- Quando estiverem mesmo a chegar, dão-me um toque. Não usem a campaínha, por favor - repetira ela.
Pela nesga entre a porta e a ombreira, um fio de luz quente penetrava as nossas pupilas, já feitas ao escuro após a luz das escadas ter-se apagado ainda antes da entrada no elevador, de modelo antigo, todo aberto e de porta de correr em grade de xadrez .
Vieram-me à mente situações vividas em meros segundos entre o fechar e o voltar a abrir dessas pequenas caixas, quase herméticas, mas neste? Todo aberto entre grades como uma gaiola?
Qualquer momento íntimo e fugaz aqui dificilmente resumiria o segredo a quatro paredes, pensei enquanto a máquina lentamente fazia o seu percurso ascendente.
- Subam até ao terceiro de elevador - terminara ela o telefonema. – o último lance, o quarto andar, só tem acesso por escada e minha porta é a única... -
Entendi que o apartamento seria uma adaptação posterior dum espaço inicialmente não previsto para habitação, mas isso agora não importava.
Viera ali àquele local com o meu amigo de andanças nocturnas após termos passeado os nossos dedos, primeiro em ar de graça, depois já com outra ideia no sentido, pelas páginas de anúncios classificados dos jornais diários.
A mesa cheia de imperiais e uns pires atafulhados de cascas e restos de camarão a par do rosto ensonado do Mário, o dono do Snack Bar, a passear numa primeira passagem a vassoura pelos recantos do recinto, fizeram-nos sair para a noite já fresca de Outono.
- Tenho aqui o telefone da gaja - riu-se triunfante perante o meu olhar ingénuo que dum estafado passo de mágica esperava ver-lhe sair uns rabiscos em algum guardanapo ou recorte de canto de toalha de mesa por entre os dedos.
- Aqui, pá!- disse visivelmente zombeteiro enquanto de telemóvel na mão premia a tecla de chamada.
Não reparara quando é que ele copiara para o seu telefone, um ou mais nomes e números. Possivelmente teria sido quando eu ao balcão fizera contas com o Mário e trocáramos uns dichotes de circunstância.
Passaram largos minutos de conversa fiada e por fim fechou o telemóvel com um convencido:
- Tá no papo, vamos lá agora e nem sequer é longe! –
Apenas por saber que um silêncio oportuno tem muitas vezes mais sabedoria que certas palavras ditas a quente é que não o mandei à merda naquele exacto momento em que, fechado o aparelho, se assumia no papel de grande conquistador. Apetecia-me ter-lhe perguntado onde estava a pica de "ter no papo" alguém que tem um anúncio no jornal onde põe o papo à distância dum telefonema, desejavelmente mais curto e directo do que a estopada a que o meu amigo a sujeitara.
- Telefona tu agora - disse-me, interrompendo o silêncio que se instalara, apenas pontuado pelos passos da nossa caminhada na calçada.
– É já aqui. Assim ela fica familiarizada com a tua voz. -
Entrámos directamente para a sala, onde o fio de luz quente que se escapava para o corredor era afinal o de um pequeno espaço parcamente iluminado e decorado com a combinação mais incrivelmente "kitsh" que alguma vez vira. A um canto duma estante, sem qualquer cuidado com preceitos acústicos, duas pequenas colunas de som, uma sobre a outra e amparadas por um horrível Buda verde em plástico fosforescente, debitavam uma letra dessas onde dor rima sempre com amor, e coração com traição, e que nos soam sempre à mesma música por mais que os diversos e pretensos artistas as chamem suas.
Cantada por um inenarrável duo de além mar, desses que são paradigmas dos clichés do mau gosto que se tornaram moda e criaram escola, serviam de fundo a um trautear com que ela nos recebia a criar ambiente. Disfarçando uma mescla indistinta de cheiros, uma varinha de incenso acabada de acender espalhava um fino fio de fumo rumo ao tecto inclinado.
Só o que falta agora é ela levar-nos para o quarto e ter sobre a cama pendurada a estampa do puto com a lágrima ao canto do olho - pensei eu, enquanto aceitava o convite para me sentar um pouco. Definitivamente e embora se tivesse combinado um menage à trois, o meu amigo estava com mais saída. Talvez por ser mais atiradiço, por ter falado com ela, ou ainda para mostrar-me como eu era nabo e ele um machão que se atirava logo à febra, não perdendo nunca uma oportunidade, enquanto eu para ali ficava em pose de infelizmência sentado a um canto.
- Só faço com camisinha - riu-se, enquanto desviando o rosto na minha direcção fazia com que a frase tivesse alcance para os dois. Da estante retirou uma caixa de CD que me veio mostrar. – Vou pôr uma coisa melhor, entendes? Mais romântica... Estás a ver? Aqui... Assinado por ele com uma dedicatória. Este comprei-o mesmo no Pavilhão Atlântico no dia do concerto. -
Olhei-a bem enquanto ela fazia a mudança dos discos. Não era propriamente um modelo de beleza , mas a postura, a sensualidade e a luz morna quase vermelha completavam o ambiente propício aos clientes. Já sem blusa, sobressaíia a forma como a lingerie apertava as carnes, fazendo-as sair em balões de chicha rumo ao espaço e à liberdade com a mesma ânsia que as adiposidades à volta da cintura o faziam.
- Vem... - acenou-me em direcção ao quarto, enquanto o meu amigo, de abraço sobre a cintura, lhe premia com gosto as generosidades acumuladas.
Esperei um pouco e levantei-me ainda a tempo de ver uma cama desarrumada, sabe-se lá desde quando. Quase junto a ela, e a ponto de a todo momento lhe cair para cima, os dois entregavam-se ao mister. Ele sôfrego, ela rindo, levantando o pescoço que ele lambia enquanto as mãos mexiam por todo o lado no corpo finalmente nu. Sobre a cabeceira da cama, uma lágrima a sobressair dum rosto de criança enquadrados numa imitação de tela decidiram a minha abalada.
Suavemente, sem fazer um único ruído, pelas escadas para não acordar o elevador.
Já cá em baixo e na rua, após uns passos e mirando ainda para trás lá para o alto, tirei o meu telemóvel.
- Sim, Lena?
- Olá...
- Escuta. Estás só? Queres vir tomar um copo?...-
Charlie
Circuncisado?
Acredita-se que durante a vida adulta a circuncisão remove tecido sexualmente sensível e reduz a sensibilidade da glande do pénis.
Agora, há solução; espreitem aqui: link.
Subscrever:
Mensagens (Atom)