Já foram entregues os prémios IgNobel deste ano, atribuídos pela revista humorística Annals of Improbable Research.
São sempre "umas pérolas dentro da ostra de casca feia e grossa da ciência", como diria um colega meu.
O prémio da economia foi atribuído a Geoffrey Miller, Joshua Tybur e Brent Jordan da Universidade de New Mexico, EUA, pelo estudo dos efeitos no ciclo ovulatório das gorjetas das dançarinas de bar.
«Ovulatory Cycle Effects on Tip Earnings by Lap Dancers: Economic Evidence for Human Estrus?» Geoffrey Miller, Joshua M. Tybur, Brent D. Jordan, Evolution and Human Behavior, vol. 28, 2007, pp. 375-81.
O prémio da química foi atribuído ex-aequo a Sharee A. Umpierre da Universidade de Puerto Rico, Joseph A. Hill do The Fertility Centers de New England (EUA), Deborah J. Anderson da Boston University School of Medicine e Harvard Medical School (EUA), por descobrirem que a Coca-Cola é um espermicida eficiente; e a Chuang-Ye Hong da Taipei Medical University (Taiwan), C.C. Shieh, P. Wu, e B.N. Chiang (todos de Taiwan) por descobrirem que não é.
«Effect of 'Coke' on Sperm Motility» Sharee A. Umpierre, Joseph A. Hill, and Deborah J. Anderson, New England Journal of Medicine, 1985, vol. 313, no. 21, p. 1351.
«The Spermicidal Potency of Coca-Cola and Pepsi-Cola» C.Y. Hong, C.C. Shieh, P. Wu, and B.N. Chiang, Human Toxicology, vol. 6, no. 5, September 1987, pp. 395-6.
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