Nada erótico!
A Playboy sempre me acompanhou, desde os tempos em que o meu pai me "emprestava sem saber" alguns exemplares que ele guardava em sítios que só um adolescente fanático pelo MacGiver podia descobrir.
Aplaudo a vossa iniciativa de criar a Playboy portuguesa.
Mas... meus senhores, quase nenhum dos textos escapa a gralhas! Vírgulas fora do sítio e a despropósito, palavras mal escritas, que faltam ou estão a mais, partição de palavras mal feita nas mudanças de linha,...
Só alguns exemplos:
Carta do Editor - "representa mas, profundamente"
Sumário - "delicias"; "celeb-/ridades"
Carta do Director - "Playbou"; "edição de portuguesa"; "nen-/huma"
Connosco - "recon-/hecimento"
Mar de Ar Aqueduto - "edificio"; "(o «Fialho»" - em que não fecham este parêntesis
Dados Curiosos - "De acordo com a BBC hoje andarmos"...
... e por aí fora, que são tantos os erros que o mais difícil é não os ver.
Corrijam isto nas futuras edições, por amor de Eros.
_________________________
Actualização
O e-mail veio devolvido como sendo inexistente. Fiquei a saber que o e-mail que a Playboy tem na ficha técnica da revista não está activo. Contactei a Playboy International e a Playboy portuguesa ainda nem consta na lista deles. Perguntei a quem devia enviar o meu e-mail e deram-me um admin@playboy.com. E lá foi: "I tried to send a message to Playboy Portugal (copy below) using the e-mail address they've included in the technical data of the magazine's first issue: info@playboy.com.pt.
That message is an alert for the mess they did with the text in the majority of the articles, which have lots of errors. Something unacceptable for the level of quality of your brand, I think.
But it returned an error: address inexistent. And in fact the homepage of Playboy Portugal is presently a black page only with the text "Playboy - já nas bancas" at www.playboy.frestacom.us/.
Can you please confirm the correct address of Playboy Portugal?"
31 março 2009
30 março 2009
Mas este gajo não pára?!
Este tal de Paulo Moura apareceu há duas semanas com uma carta ao Correio dos Leitores do jornal «Gazeta das Caldas». No «Expresso» da semana passada saiu um artigo sobre a louça malandra das Caldas em que referiam que "recentemente, um coleccionador de Coimbra sugeriu a criação de um Museu do Erotismo nas Caldas".
E na passada sexta-feira a «Gazeta das Caldas» publicou um extenso artigo com uma reportagem com esse gajo que me anda a imitar e, mais estranho ainda, é indicado como co-autor deste meu blog quando ele - garanto-vos - nunca pôs cá os pés!
“As Caldas da Rainha era a cidade ideal para se criar um Museu do Erotismo”
"Tem a maior colecção de objectos eróticos do país e já propôs ao presidente da Câmara das Caldas cedê-la para integrar o museu português do erotismo, à semelhança do que existe noutro países. A cidade da tradição cerâmica tem condições ímpares para isso, afirma Paulo Moura, gestor, que guarda na sua casa, em Coimbra, um invulgar acervo que merece ser exposto.
“O que para mim é importante é desmistificar todos os tabus e preconceitos ligados ao erotismo e apresentá-lo como algo o mais natural possível”. Paulo Moura, 48 anos, licenciado em Economia, com obra publicada na área da Gestão, é casado, tem duas filhas e até prefere não ser fotografado. Tem um hobby que começou como brincadeira – coleccionar tudo o que tenha a ver com o erotismo, actividade a que se dedica nas horas vagas, a par da participação num blogue de que é co-autor e que se chama “a funda São”.
“Quando estava na tropa trouxeram-me umas ampolas de vidro com uns motivos eróticos no interior, uns bonecos muito perfeitos, uma verdadeira obra de arte, que vim a saber mais tarde que eram de um vidreiro da Marinha Grande que, após o trabalho na fábrica, fazia aquilo em casa”. (Como os caldenses se recordam estes objectos eram fabricados na cidade vidreira para serem vendidos nas Caldas durante a ditadura, uma vez que nesta cidade havia uma espécie de tolerância para este género de actividade.)
Foi este o início de uma colecção que o então aspirante miliciano não imaginava que viesse a somar, anos mais tarde, milhares de artigos entre peças históricas, revistas, livros, cartazes de cinemas, brindes publicitários, relógios, amuletos, artesanato, desenhos originais, mecanismos, amuletos, moedas e até pacotes de açúcar e chávenas de café.
Um espólio amontoado em dois anexos de uma vivenda nos arredores de Coimbra, no qual predominam, naturalmente, as peças em cerâmica. Ex-gestor das Faianças Subtil nas Caldas da Rainha, Paulo Moura, conhece a cidade e engrossou a sua colecção com típico artesanato caldense.
Há dois anos propôs ao presidente da Câmara ceder a sua colecção para um Museu do Erotismo nas Caldas através de um protocolo onde ele próprio pudesse também ter algum grau de envolvimento.
“Vender isto está fora de questão, até porque é uma tarefa sempre inacabada”, diz. “Mas doá-la, cedê-la, emprestá-la, enfim, arranjar uma maneira de a mostrar ao público era algo de que gostaria porque seria o início de um projecto que ainda por cima pode ser rentável”.
O coleccionador já teve uma proposta para fazer algo idêntico em Albufeira, num negócio que beneficiaria do vasto mercado turístico algarvio. “Mas é muito longe e eu não poderia participar... Acho que as Caldas é que era o sítio ideal para expor isto”, reafirma, descartando qualquer intenção de protagonismo. “Assumidamente, o meu único interesse é divulgar a colecção”, diz de forma peremptória.
Paulo Moura concebe este projecto instalado numa casa de habitação no centro das Caldas. “Nada de armazéns e de espaços amplos onde isto se perca. Tem de ter o seu quê de intimista, com salas temáticas, uma biblioteca, uma loja e zonas para fazer exposições temáticas”, refere. Uma das ideias era integrar no museu uma oficina de artesanato que reuniria alguns artesãos, onde estes poderiam trabalhar ao vivo.
Erotismo é o amor pelo sexo
Mas afinal o que é o erotismo? Entre tantos objectos, quais são dignos de figurar num museu?
O coleccionador não gosta da palavra “museu” porque tem associada uma carga pesada, voltada para o passado. Prefere falar numa Colecção ou Exposição do Erotismo. E quanto à definição prefere uma abordagem simples: “Erotismo é o amor pelo sexo; pornografia é o sexo pelo sexo”.
Lapidar. Apesar do seu blogue “a funda São” ter conteúdos que oscilam entre uma coisa e outra pois as fronteiras nem sempre são fáceis de estabelecer.
Em Paulo Moura, o que mais lhe agrada são as inúmeras ramificações a que o tema erotismo se presta e que são bem patentes na sua colecção.
Há o óbvio: as peças de escultura e de artesanato, as estatuetas vindas da Indonésia, Nova Guiné, Venezuela, Índia, Brasil, Tailândia e ...das Caldas. Mas há objectos arqueológicos romanos autênticos e também réplicas. Há peças em marfim, em porcelana, em madeiras nobres e também muita coisa em plástico.
Depois há os livros e revistas. Banda desenhada erótica do séc. XIX, edições de respeitáveis publicações dedicadas ao sexo, há poesia e romances, há abordagens históricas, fotográficas, um sem número de ângulos e formas de abordagem destas temáticas.
Há artigos da Letónia e porcelana russa, frascos de perfume da China, chávenas de café portuguesas. E também velhos películas para ver em Super 8, filmes VHS, imagens a preto e branco em vários suportes.
E descobre-se que há também objectos, cartazes, utensílios do nosso dia a dia aos quais não atribuímos nenhum significado erótico, mas que, aqui, fazem todo o sentido. Afinal, a publicidade e o marketing não têm exactamente como objectivo fomentar o desejo? E quantas mensagens subliminares não estão presentes em inúmeros sacos, posters, embalagens e nos próprios objectos?
Com um valor superior a 200 mil euros, parte desta colecção permanece encaixotada, sendo muitos os objectos e livros que se não vêem.
À espera, talvez, de uma cuidada selecção e catalogação a fim de figurarem num espaço aberto ao público. Nas Caldas da Rainha...?
Carlos Cipriano"
E na passada sexta-feira a «Gazeta das Caldas» publicou um extenso artigo com uma reportagem com esse gajo que me anda a imitar e, mais estranho ainda, é indicado como co-autor deste meu blog quando ele - garanto-vos - nunca pôs cá os pés!
“As Caldas da Rainha era a cidade ideal para se criar um Museu do Erotismo”
"Tem a maior colecção de objectos eróticos do país e já propôs ao presidente da Câmara das Caldas cedê-la para integrar o museu português do erotismo, à semelhança do que existe noutro países. A cidade da tradição cerâmica tem condições ímpares para isso, afirma Paulo Moura, gestor, que guarda na sua casa, em Coimbra, um invulgar acervo que merece ser exposto.
“O que para mim é importante é desmistificar todos os tabus e preconceitos ligados ao erotismo e apresentá-lo como algo o mais natural possível”. Paulo Moura, 48 anos, licenciado em Economia, com obra publicada na área da Gestão, é casado, tem duas filhas e até prefere não ser fotografado. Tem um hobby que começou como brincadeira – coleccionar tudo o que tenha a ver com o erotismo, actividade a que se dedica nas horas vagas, a par da participação num blogue de que é co-autor e que se chama “a funda São”.
“Quando estava na tropa trouxeram-me umas ampolas de vidro com uns motivos eróticos no interior, uns bonecos muito perfeitos, uma verdadeira obra de arte, que vim a saber mais tarde que eram de um vidreiro da Marinha Grande que, após o trabalho na fábrica, fazia aquilo em casa”. (Como os caldenses se recordam estes objectos eram fabricados na cidade vidreira para serem vendidos nas Caldas durante a ditadura, uma vez que nesta cidade havia uma espécie de tolerância para este género de actividade.)
Foi este o início de uma colecção que o então aspirante miliciano não imaginava que viesse a somar, anos mais tarde, milhares de artigos entre peças históricas, revistas, livros, cartazes de cinemas, brindes publicitários, relógios, amuletos, artesanato, desenhos originais, mecanismos, amuletos, moedas e até pacotes de açúcar e chávenas de café.
Um espólio amontoado em dois anexos de uma vivenda nos arredores de Coimbra, no qual predominam, naturalmente, as peças em cerâmica. Ex-gestor das Faianças Subtil nas Caldas da Rainha, Paulo Moura, conhece a cidade e engrossou a sua colecção com típico artesanato caldense.
Há dois anos propôs ao presidente da Câmara ceder a sua colecção para um Museu do Erotismo nas Caldas através de um protocolo onde ele próprio pudesse também ter algum grau de envolvimento.
“Vender isto está fora de questão, até porque é uma tarefa sempre inacabada”, diz. “Mas doá-la, cedê-la, emprestá-la, enfim, arranjar uma maneira de a mostrar ao público era algo de que gostaria porque seria o início de um projecto que ainda por cima pode ser rentável”.
O coleccionador já teve uma proposta para fazer algo idêntico em Albufeira, num negócio que beneficiaria do vasto mercado turístico algarvio. “Mas é muito longe e eu não poderia participar... Acho que as Caldas é que era o sítio ideal para expor isto”, reafirma, descartando qualquer intenção de protagonismo. “Assumidamente, o meu único interesse é divulgar a colecção”, diz de forma peremptória.
Paulo Moura concebe este projecto instalado numa casa de habitação no centro das Caldas. “Nada de armazéns e de espaços amplos onde isto se perca. Tem de ter o seu quê de intimista, com salas temáticas, uma biblioteca, uma loja e zonas para fazer exposições temáticas”, refere. Uma das ideias era integrar no museu uma oficina de artesanato que reuniria alguns artesãos, onde estes poderiam trabalhar ao vivo.
Erotismo é o amor pelo sexo
Mas afinal o que é o erotismo? Entre tantos objectos, quais são dignos de figurar num museu?
O coleccionador não gosta da palavra “museu” porque tem associada uma carga pesada, voltada para o passado. Prefere falar numa Colecção ou Exposição do Erotismo. E quanto à definição prefere uma abordagem simples: “Erotismo é o amor pelo sexo; pornografia é o sexo pelo sexo”.
Lapidar. Apesar do seu blogue “a funda São” ter conteúdos que oscilam entre uma coisa e outra pois as fronteiras nem sempre são fáceis de estabelecer.
Em Paulo Moura, o que mais lhe agrada são as inúmeras ramificações a que o tema erotismo se presta e que são bem patentes na sua colecção.
Há o óbvio: as peças de escultura e de artesanato, as estatuetas vindas da Indonésia, Nova Guiné, Venezuela, Índia, Brasil, Tailândia e ...das Caldas. Mas há objectos arqueológicos romanos autênticos e também réplicas. Há peças em marfim, em porcelana, em madeiras nobres e também muita coisa em plástico.
Depois há os livros e revistas. Banda desenhada erótica do séc. XIX, edições de respeitáveis publicações dedicadas ao sexo, há poesia e romances, há abordagens históricas, fotográficas, um sem número de ângulos e formas de abordagem destas temáticas.
Há artigos da Letónia e porcelana russa, frascos de perfume da China, chávenas de café portuguesas. E também velhos películas para ver em Super 8, filmes VHS, imagens a preto e branco em vários suportes.
E descobre-se que há também objectos, cartazes, utensílios do nosso dia a dia aos quais não atribuímos nenhum significado erótico, mas que, aqui, fazem todo o sentido. Afinal, a publicidade e o marketing não têm exactamente como objectivo fomentar o desejo? E quantas mensagens subliminares não estão presentes em inúmeros sacos, posters, embalagens e nos próprios objectos?
Com um valor superior a 200 mil euros, parte desta colecção permanece encaixotada, sendo muitos os objectos e livros que se não vêem.
À espera, talvez, de uma cuidada selecção e catalogação a fim de figurarem num espaço aberto ao público. Nas Caldas da Rainha...?
Carlos Cipriano"
Videoclip «Demain Matin»
E aí vai - de elevador - mais um (excelente) trabalho do blog Garm's Kiss
LP - "Estes franciús começam bem a semana: casquette, brioche et escargots au chef"
Olho Vivo - "Pois, por cá não dá! Tinha que ser uma rapidinha, entre o subir e descer 20 e tal andares! E se fosse num daqueles elevadores transparentes, virados para a paisagem?"
LP - "Estes franciús começam bem a semana: casquette, brioche et escargots au chef"
Olho Vivo - "Pois, por cá não dá! Tinha que ser uma rapidinha, entre o subir e descer 20 e tal andares! E se fosse num daqueles elevadores transparentes, virados para a paisagem?"
29 março 2009
Uma história mafiosa
Sempre que lhe dizia fazias melhor em enfiar as flores pelo cu acima ele sentia-se o mais injustiçado dos homens, amachucado no seu orgulho de pessoa de respeito e macho cumpridor com o figurino que lhe ensinaram, não aceitando a minha rejeição sistemática àquelas falecidas hortaliças embonecadas na florista que aliás estão indicadas como método de dominação e apaziguamento das mulheres em todos os manuais pós-neolíticos.
Como o seu tetravô também crescera escudado nos valores de desabafar as suas mágoas com outros que nunca a sua legítima, justificando essa falta de intimidade e de amor como protecção e custava-lhe que lhe ripostasse antes puta, antes puta de 1900 para acolher cumplicemente os desabafos dos gajos do que esposa feita candelabro de decoração ou protegida da Máfia.
Era uma querela velha e farta de ser mobília da sua empresa de sobrevivência mascarada de afecto, despedi-me dizendo-lhe que sempre desejei valer por ser quem era e não pelo favor de ser da família.
Como o seu tetravô também crescera escudado nos valores de desabafar as suas mágoas com outros que nunca a sua legítima, justificando essa falta de intimidade e de amor como protecção e custava-lhe que lhe ripostasse antes puta, antes puta de 1900 para acolher cumplicemente os desabafos dos gajos do que esposa feita candelabro de decoração ou protegida da Máfia.
Era uma querela velha e farta de ser mobília da sua empresa de sobrevivência mascarada de afecto, despedi-me dizendo-lhe que sempre desejei valer por ser quem era e não pelo favor de ser da família.
28 março 2009
"ASAE encerrou uma sex shop em Santarém...
... por se encontrar demasiado próxima do cemitério de Santarém. O estabelecimento carecia de licenciamento por não respeitar a distância legal de 300 metros em relação a locais de culto, e foi fechada no início de Janeiro, poucos dias depois de ter reaberto ao público. A sex shop abriu inicialmente na rua Pedro Santarém, mas já tinha sido visitada e multada pela ASAE por não cumprir a distância em relação a um estabelecimento escolar."
Jornal «o Ribatejo»
É a lei que temos!
____________________________________________
E a malta comenta:
Nelo - "Pois tá claru... us mortos já nam pressizam de seksu e os meninus ainda nam. Ai, AZAI, AZAI..."
São Rosas - "Neste caso, a ASAE deve recear que os enterros perdessem gente antes de chegar ao cemitério..."
Mna. Margarida - "Realmente...
Mas o que eu acho é que os shinhoris da ASAE têm medo que os responsáveis do cemitério se esqueçam dos buracos das campas e comecem a pensar noutros buracos!...
Quanto às criancinhas... Enfim, ainda não têm idade, tadinhas!"
São Rosas - "Haja quem vele pelos mortos... e pelas criancinhas..."
poison - "Há uns anos atrás tentei abrir uma.... tive que desistir da ideia. As regras impostas para tal comercio são de loucos, mas depois vemos papelarias a vender brincadeiras sexuais. Logo, podemos depreender que crianças, beatos e mortos não vão às papelarias."
São Rosas - "É a hipocrisia no seu melhor."
Nelo - "Nam vam há Pampelaria mas podeim vire ter cu o Nelo..."
São Rosas - "Tu também não pode estar a menos de 300 metros de um cemitério."
mateus - "É que a lei impõe que a qualidade do material faça tesão a mortos... e a ASAE desculpou-se com os 300 m, apenas por pudor."
São Rosas - "Ou então foi algum morto que se queixou que aquilo não lhe dava tesão."
Octávio - "A ultima frase diz tudo, é a lei que temos, é o legislador que temos e é o país que temos.
Não é o facto da ASAE fechar a loja, mas sim o facto da loja ter de estar à distância de 300 metros de qualquer escola, igreja, cemitérios (nunca se sabe quando é que os mortos se lembram de ir buscar qualquer coisinha para animar a eternidade) ou qualquer outro lugar de culto, ensino e mais o que houver.
Continua-se a viver numa espécie de censura sexual absurda. Veja-se e relembre-se que, numa reportagem sobre o Magalhães, a preocupação das pessoas era, imagine-se, que os putos procurassem a palavra vagina...
As praias para naturistas têm de estar afastadas, se não estou em erro, pelo menos 500 metros das escolas, locais de culto e afins.
Ora, pessoalmente prefiro que um filho ou filha meus tenham conhecimento do que é o sexo, a nudez e afins, e conseguirem facilmente combaterem qualquer tipo de assédio que lhes seja feito. Mas de facto aquilo que está a acontecer é bloquear informação interessante e até importante, e permitir... violência... pois nunca vi ninguém reclamar de os putos andarem a jogar jogos de violência (existe jogos eróticos) ou de ir à net e pesquisar como fazer uma bomba, etc.
Em relação ao naturismo, por exemplo, comparando com a catolicíssima Espanha, a lei espanhola permite que uma pessoa esteja completamente nua em qualquer praia, até parece a nossa lei...
Está na hora de começar a lutar contra a censura sexual! está na hora de dizer basta!
Pelo caminho que isto está a levar, um dia destes teremos putos de 20 anos, virgens, sem qualquer tipo de conhecimentos sobre a vida sexual, mas no entanto com total conhecimento sobre como fazer qualquer tipo de bombas e uso de armas, pois enquanto se preocupam em bloquear o sexo, esquecem-se de algo muito mais importante, bloquear a violência.
Nota-se bem isso nos EUA: com tanta censura sobre o sexo, erotismo e mais outras coisas educativas, as pessoas matam-se umas às outras."
E o Poison remata com extrema eficácia:
"... estava aqui a pensar... e se declarássemos o sexo como uma doutrina de culto? Assim poderíamos mandar a ASAE fechar igrejas, cemitérios e outros locais por não cumprirem a regra de 300 metros de um sex shop!"
Jornal «o Ribatejo»
É a lei que temos!
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E a malta comenta:
Nelo - "Pois tá claru... us mortos já nam pressizam de seksu e os meninus ainda nam. Ai, AZAI, AZAI..."
São Rosas - "Neste caso, a ASAE deve recear que os enterros perdessem gente antes de chegar ao cemitério..."
Mna. Margarida - "Realmente...
Mas o que eu acho é que os shinhoris da ASAE têm medo que os responsáveis do cemitério se esqueçam dos buracos das campas e comecem a pensar noutros buracos!...
Quanto às criancinhas... Enfim, ainda não têm idade, tadinhas!"
São Rosas - "Haja quem vele pelos mortos... e pelas criancinhas..."
poison - "Há uns anos atrás tentei abrir uma.... tive que desistir da ideia. As regras impostas para tal comercio são de loucos, mas depois vemos papelarias a vender brincadeiras sexuais. Logo, podemos depreender que crianças, beatos e mortos não vão às papelarias."
São Rosas - "É a hipocrisia no seu melhor."
Nelo - "Nam vam há Pampelaria mas podeim vire ter cu o Nelo..."
São Rosas - "Tu também não pode estar a menos de 300 metros de um cemitério."
mateus - "É que a lei impõe que a qualidade do material faça tesão a mortos... e a ASAE desculpou-se com os 300 m, apenas por pudor."
São Rosas - "Ou então foi algum morto que se queixou que aquilo não lhe dava tesão."
Octávio - "A ultima frase diz tudo, é a lei que temos, é o legislador que temos e é o país que temos.
Não é o facto da ASAE fechar a loja, mas sim o facto da loja ter de estar à distância de 300 metros de qualquer escola, igreja, cemitérios (nunca se sabe quando é que os mortos se lembram de ir buscar qualquer coisinha para animar a eternidade) ou qualquer outro lugar de culto, ensino e mais o que houver.
Continua-se a viver numa espécie de censura sexual absurda. Veja-se e relembre-se que, numa reportagem sobre o Magalhães, a preocupação das pessoas era, imagine-se, que os putos procurassem a palavra vagina...
As praias para naturistas têm de estar afastadas, se não estou em erro, pelo menos 500 metros das escolas, locais de culto e afins.
Ora, pessoalmente prefiro que um filho ou filha meus tenham conhecimento do que é o sexo, a nudez e afins, e conseguirem facilmente combaterem qualquer tipo de assédio que lhes seja feito. Mas de facto aquilo que está a acontecer é bloquear informação interessante e até importante, e permitir... violência... pois nunca vi ninguém reclamar de os putos andarem a jogar jogos de violência (existe jogos eróticos) ou de ir à net e pesquisar como fazer uma bomba, etc.
Em relação ao naturismo, por exemplo, comparando com a catolicíssima Espanha, a lei espanhola permite que uma pessoa esteja completamente nua em qualquer praia, até parece a nossa lei...
Está na hora de começar a lutar contra a censura sexual! está na hora de dizer basta!
Pelo caminho que isto está a levar, um dia destes teremos putos de 20 anos, virgens, sem qualquer tipo de conhecimentos sobre a vida sexual, mas no entanto com total conhecimento sobre como fazer qualquer tipo de bombas e uso de armas, pois enquanto se preocupam em bloquear o sexo, esquecem-se de algo muito mais importante, bloquear a violência.
Nota-se bem isso nos EUA: com tanta censura sobre o sexo, erotismo e mais outras coisas educativas, as pessoas matam-se umas às outras."
E o Poison remata com extrema eficácia:
"... estava aqui a pensar... e se declarássemos o sexo como uma doutrina de culto? Assim poderíamos mandar a ASAE fechar igrejas, cemitérios e outros locais por não cumprirem a regra de 300 metros de um sex shop!"
«Sensual idade» - Pedro Barroso
Confesso que sempre achei Pedro Barroso um cantor com uma sonoridade repetitiva, um pouco como me acontece com Mafalda Veiga: quando ouço uma canção nova soa-me a mais do mesmo. Não tenho por isso acompanhado a sua discografia, que já vai longa. Mas agora reaproximei-me, com o seu mais recente CD, «Sensual Idade», vá-se lá saber porquê...
Alerta Pedro Barroso na capa interior do CD:
"Se ensinou os seus filhos a acreditar que os bebés são entregues por cegonhas, esqueça. A avó da província que já só reza o terço deve ser também carinhosamente afastada da sala durante a audição de alguns temas de lubricidade mais explícita."
Mas é bluff, pois qualquer tema pode ser ouvido - e eu recomendo - por meninos do coro e ratas de sacristia. Só lhes faria bem. É uma ode ao erotismo como eu gosto, abrangendo tudo o que apetece desfrutar, amar e viver, como "aquele presunto de Chaves e o tal Serra amanteigado. Pão e vinho alentejanos, por favor". Tenho que manifestar a minha opinião, no entanto, em relação às letras de algumas músicas:
Na faixa 10 - «homem» - "Homem que é homem, só é homem (...) Masculino à partida e à chegada" - Muito marialva mas pelo meio, pelos vistos, ele tolera que se faça uma derivação feminina...
Na faixa 11 - «Carnaval» - chama estupidez de várias formas ao "Sr. Silva" que faz de travesti no carnaval da Mealhada. E cinicamente decreta "que saiam todos os Silvas do armário". Mais uma vez, homem que é homem, para Pedro Barroso, não se pode vestir de mulher, nem por diversão. Mesmo que seja no Carnaval, em que "tudo se desculpa; bovinamente tudo!"
Na faixa 12 - «as amazonas» - canta os amores sáficos com a participação de Lara Li (excelente escolha). Aqui, adorei o verso num refrão repetido até à minha exaustão: "Bebi ouro da tua fonte". Estará o Pedro Barroso a descrever de forma poética a «chuva dourada»?
Fica aqui um excerto de «o sexo comanda a vida»:
"(...) E desculpa-me Gedeão
homem maior, prefessor.
há momentos em que creio
que mais que o sonho e o valor
mais que o talento ou a dor
mais que a vida acontecida
mais mesmo que o próprio amor
mérito, glória ou louvor
tem dias, secretos dias
tem horas, secretas horas
momentos acres, desejos
em que nos vem um ardor
uma razão cá de dentro
mais forte que o pensamento
soprando mais do que o vento
na montanha mais subida.
Nesses momentos sabemos,
neste modo em que vivemos,
que o sexo comanda a vida (...)"
Com esta deixaste-me molhadinha, Pedro Barroso... hmmm... só te peço que fique sempre eu por cima.
Alerta Pedro Barroso na capa interior do CD:
"Se ensinou os seus filhos a acreditar que os bebés são entregues por cegonhas, esqueça. A avó da província que já só reza o terço deve ser também carinhosamente afastada da sala durante a audição de alguns temas de lubricidade mais explícita."
Mas é bluff, pois qualquer tema pode ser ouvido - e eu recomendo - por meninos do coro e ratas de sacristia. Só lhes faria bem. É uma ode ao erotismo como eu gosto, abrangendo tudo o que apetece desfrutar, amar e viver, como "aquele presunto de Chaves e o tal Serra amanteigado. Pão e vinho alentejanos, por favor". Tenho que manifestar a minha opinião, no entanto, em relação às letras de algumas músicas:
Na faixa 10 - «homem» - "Homem que é homem, só é homem (...) Masculino à partida e à chegada" - Muito marialva mas pelo meio, pelos vistos, ele tolera que se faça uma derivação feminina...
Na faixa 11 - «Carnaval» - chama estupidez de várias formas ao "Sr. Silva" que faz de travesti no carnaval da Mealhada. E cinicamente decreta "que saiam todos os Silvas do armário". Mais uma vez, homem que é homem, para Pedro Barroso, não se pode vestir de mulher, nem por diversão. Mesmo que seja no Carnaval, em que "tudo se desculpa; bovinamente tudo!"
Na faixa 12 - «as amazonas» - canta os amores sáficos com a participação de Lara Li (excelente escolha). Aqui, adorei o verso num refrão repetido até à minha exaustão: "Bebi ouro da tua fonte". Estará o Pedro Barroso a descrever de forma poética a «chuva dourada»?
Fica aqui um excerto de «o sexo comanda a vida»:
homem maior, prefessor.
há momentos em que creio
que mais que o sonho e o valor
mais que o talento ou a dor
mais que a vida acontecida
mais mesmo que o próprio amor
mérito, glória ou louvor
tem dias, secretos dias
tem horas, secretas horas
momentos acres, desejos
em que nos vem um ardor
uma razão cá de dentro
mais forte que o pensamento
soprando mais do que o vento
na montanha mais subida.
Nesses momentos sabemos,
neste modo em que vivemos,
que o sexo comanda a vida (...)"
Com esta deixaste-me molhadinha, Pedro Barroso... hmmm... só te peço que fique sempre eu por cima.
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