08 junho 2009
07 junho 2009
Liturgia
Trazia uma gravata pendurada em cada gesto e quase até aos pés quando me abria a porta para passar. E tratava-me por doutora que é uma coisa que não lembra ao diabo do mundo que bem sabe que até deixei o canudo a apodrecer nas catacumbas administrativas da faculdade. Não obstante, repetidamente me convidava para cafézinhos e pingava-me com chocolatinhos e bombons e neste ritual adocicado uma mulher não é de ferro e lá lhe avaliei mais uma vez os polegares e as nádegas volumosas mas escorreitas e convenci-me que merecia a oportunidade de dar uma voltinha.
No seu quarto acendeu uma pequena luzinha e na restante penumbra indicou-me uma cadeirinha para colocar a roupa que ele afanosamente foi para outra dobrar a sua muito bem dobradinha. De pirilau pendente acercou-se de mim para me abraçar e pespegou-me um beijo pesado de lábios fechados para logo correr a abrir a cama em mil mesuras para afastar qualquer ruga dos lençóis e de palma aberta apontou-me o local para me deitar. Nunca pior pensei e lá me atirei para o colchão. E aí ele ajoelhou-se junto aos meus pés e abriu-me simetricamente as pernas num invertido vê perfeito pelo qual começou a deslizar até os ossos do seu esterno pousarem sobre os meus e aí se fez missionário da salvação dos seus aflitos espermatozóides.
Como não uso relógio não sei quanto tempo durou aquela eternidade mas para não ser chita reconheço que finalmente entendi o sentido da expressão que ele usara de nos relacionarmos biblicamente.
No seu quarto acendeu uma pequena luzinha e na restante penumbra indicou-me uma cadeirinha para colocar a roupa que ele afanosamente foi para outra dobrar a sua muito bem dobradinha. De pirilau pendente acercou-se de mim para me abraçar e pespegou-me um beijo pesado de lábios fechados para logo correr a abrir a cama em mil mesuras para afastar qualquer ruga dos lençóis e de palma aberta apontou-me o local para me deitar. Nunca pior pensei e lá me atirei para o colchão. E aí ele ajoelhou-se junto aos meus pés e abriu-me simetricamente as pernas num invertido vê perfeito pelo qual começou a deslizar até os ossos do seu esterno pousarem sobre os meus e aí se fez missionário da salvação dos seus aflitos espermatozóides.
Como não uso relógio não sei quanto tempo durou aquela eternidade mas para não ser chita reconheço que finalmente entendi o sentido da expressão que ele usara de nos relacionarmos biblicamente.
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Este é o último texto que a Maria Árvore nos deixou antes de partir em busca de bichinhos ondulantes. Já vi petições por motivos bem menos nobres que este... cof... cof... cof... cof... cof...
Pega de bengala em faiança
06 junho 2009
É hoje a reunião da Confraria do Príapo com os comerciantes das Caldas da Rainha
Como não vou estar presente, envio daqui os meus votos para que tudo corra bem e que os comerciantes das Caldas da Rainha aproveitem da melhor forma as oportunidades que a Confraria do Príapo lhes pode proporcionar.
E dedico-vos um poema do Zeferino Zacarias:
"Phallus, o deus
Ó celestiais cores flavas, níveas, roxas,
em egípcias e helénicas procissões
de Phallus, o deus motor das fecundações,
em eterno enlevo p’las femininas coxas.
É tempo de cortejo e de revolução!
Ergam-se templos ao prodigioso Falo
e ao orgíaco Baco, seu co-irmão.
E cantem-se responsos, cantochãos e salmos
em honra do lúbrico e férvido Príapo,
das mil virgens de Lâmpsaco edaz papão.
E que se retome já da Antiga Grécia
o culto ao insaciável glutão de damas,
que tem na erecção a capital sécia.
E a Hermes, o deus que falta no quarteto,
ergam-se colunas, pilares, pedestais,
e que um granítico falo como amuleto
seja o turíbulo nas aras das Vestais,
porque à frente do Universo está o Amor…
e nada mais!
Zeferino Zacarias"
Isto despertou a veia do Falcão:
"Pois então escutem todos
Que eu de Deuses num pisco nada
Num sei o quê do Ermes e Priápo
Ou do Príapo ou o caralho
Só sei do que gosto e digo
Que num há um poema antigo
que se cumpare cum o rico farfalho
sempre moderno
da filha do Toino
Ai! Cumo eu le devoro o pito.
Ai, cumo eu me sinto aflito
quande ela e o cunversado
vão ao pinhal, e eu quase estoiro.
Será ciúmes, cum caralho?
Será coisa pra me levar abaixo?
Num me sai da bola este pito amado
Será que istou a ficar louco?
Foda-se, cum milhão de caralhos!
Vou agora ao meu barraco
E no sofá descansar um pouco.
Inquanto a broa e um enchido
se ensopam, vingando na boca
e emborco nesta alma trôpega
Um ou dois ou três verdascos...
Manuel Falcão, o rei das Bouças"
O Olho Vivo dá uma ode de sua graça:
"Que há canto bem merecido,
é a ti Priapo, meu rei!
perante ti me ajoelho,
tesão teu, p'ra mim é lei!
Diz-me o que devo fazer,
Tudo, tudo eu farei,
manda-me até foder
e de imediato obedecerei!"
E dedico-vos um poema do Zeferino Zacarias:
"Phallus, o deus
Ó celestiais cores flavas, níveas, roxas,
em egípcias e helénicas procissões
de Phallus, o deus motor das fecundações,
em eterno enlevo p’las femininas coxas.
É tempo de cortejo e de revolução!
Ergam-se templos ao prodigioso Falo
e ao orgíaco Baco, seu co-irmão.
E cantem-se responsos, cantochãos e salmos
em honra do lúbrico e férvido Príapo,
das mil virgens de Lâmpsaco edaz papão.
E que se retome já da Antiga Grécia
o culto ao insaciável glutão de damas,
que tem na erecção a capital sécia.
E a Hermes, o deus que falta no quarteto,
ergam-se colunas, pilares, pedestais,
e que um granítico falo como amuleto
seja o turíbulo nas aras das Vestais,
porque à frente do Universo está o Amor…
e nada mais!
Zeferino Zacarias"
Isto despertou a veia do Falcão:
"Pois então escutem todos
Que eu de Deuses num pisco nada
Num sei o quê do Ermes e Priápo
Ou do Príapo ou o caralho
Só sei do que gosto e digo
Que num há um poema antigo
que se cumpare cum o rico farfalho
sempre moderno
da filha do Toino
Ai! Cumo eu le devoro o pito.
Ai, cumo eu me sinto aflito
quande ela e o cunversado
vão ao pinhal, e eu quase estoiro.
Será ciúmes, cum caralho?
Será coisa pra me levar abaixo?
Num me sai da bola este pito amado
Será que istou a ficar louco?
Foda-se, cum milhão de caralhos!
Vou agora ao meu barraco
E no sofá descansar um pouco.
Inquanto a broa e um enchido
se ensopam, vingando na boca
e emborco nesta alma trôpega
Um ou dois ou três verdascos...
Manuel Falcão, o rei das Bouças"
O Olho Vivo dá uma ode de sua graça:
"Que há canto bem merecido,
é a ti Priapo, meu rei!
perante ti me ajoelho,
tesão teu, p'ra mim é lei!
Diz-me o que devo fazer,
Tudo, tudo eu farei,
manda-me até foder
e de imediato obedecerei!"
Vão ao Estúdio Raposa...
... e ouçam a poesia erótica de David Mourão-Ferreira declamada por Luis Gaspar, como só ele sabe.
Aliás, o Luis Gaspar já tinha dedicado um programa a David Mourão-Ferreira: Música de Cama I.
Aliás, o Luis Gaspar já tinha dedicado um programa a David Mourão-Ferreira: Música de Cama I.
A verdade das dores de cabeça na cama
Afinal a questão das dores de cabeça têm uma razão de ser, apesar de não serem uma patologia assim tão frequente a cefaleia benigna do sexo, cefaleia sexual, cefaleia orgástica, cefaleia sexual vascular benigna ou cefaleia coital (o nome mais usado) existe e afecta mais os indivíduos do sexo masculino.
Quem nunca ouviu que a parceira está com dor de cabeça como desculpa para evitar relações sexuais? Pois é, este tradicional pretexto pode ocorrer realmente, mas durante o acto sexual em si.
O problema, que é pouco comum, em geral atinge homens após os 30 anos de idade, sempre precipitado pela actividade sexual.
Estudos indicam que a proporção seja de seis homens para cada mulher e pode aparecer de uma maneira regular ou imprevisível, desaparecendo por algum tempo. Em metade dos pacientes afectados, a dor ocorre apenas uma vez ou num único surto. Ainda não se sabe exactamente as causas, mas acredita-se que os principais factores que a desencadeiam sejam o stress emocional e o cansaço.
Estudos sugerem que a origem esteja na contracção excessiva dos músculos do pescoço e da mandíbula, por aumento rápido da pressão arterial durante o acto sexual, entre outros.
O relato dos pacientes indica uma dor difusa, bilateral, predominando na região da nuca, que vai aumentando com a excitação sexual e rapidamente se torna muito intensa e explosiva, atingindo o ápice no orgasmo.
Às vezes ocorrem náuseas e vómitos. Após o término da relação sexual a dor pode melhorar logo ou persistir por várias horas, variando de 1 minuto a 3 horas. Curiosamente pode ocorrer também com a masturbação.
Normalmente não há problemas cerebrais ou cranianos evidentes nestes casos, mas como algumas pessoas podem sofrer hemorragia cerebral ou rompimento arterial durante o coito, é conveniente a realização de exames neurológicos pelo menos após um primeiro episódio.
Muitos pacientes ficam assustados após a primeira vez em que sentem uma dor de cabeça destas e sentem-se culpados. Nada que uma consulta e a realização de exames não possa acalmar o paciente.
Vale lembrar que a cefaleia coital é benigna. As cefaleias orgásticas podem ser abolidas ou aliviadas pela interrupção da actividade sexual, o que não é muito animador.
Há alternativas que permitem que a actividade sexual continue.
Pacientes relatam que a dor pode ser evitada se o pescoço ficar mais baixo que o resto do corpo durante a relação sexual.
A prevenção com medicamentos pode ser a solução. Estes devem ser ingeridos poucas horas antes do acto sexual.
Texto adaptado do original de: Antonio Cezar Galvão - Neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho e coordenador do Departamento de Dor da Academia Brasileira de Neurologia.
Revista «Mulher Erótica»
05 junho 2009
Lamber, Chupar e Morder
Del Monte Limited Edition “Daniel Craig” Ice Cream Lollies…
Feito especialmente para a 1ª Semana Nacional dos Gelados nos Estados Unidos da América - de 1 a 7 de Junho.
Quem quer lamber e chupar o Daniel?
Commander Bond & The Only Gay in the village
04 junho 2009
We vibe, vibe?
Não resisto a mostrar-vos um produto que é um verdadeiro "multi funções" na nossa cama.
Ele serve para estimular as zonas mais sensíveis femininas e... masculinas.
Os sensual toys são muitas vezes encarados com algum receio por parte dos parceiros masculinos que os observam como possíveis substitutos.
Os "nossos brinquedos" não servem para consolar nem tirar o lugar a ninguém. Quando usados em casal, hetero ou homo, são dinamizadores da relação, quebrando a rotina e potenciando novas experiências.
Este é um exemplo de brinquedo que poderá ser usado em quase todo o tipo de situações.
As mulheres, beneficiam da sua flexibilidade permitindo, por exemplo, que uma das extremidades fique dentro do canal vaginal e a outra estimule o clitóris.
Os homens poderão usar o vibe para estimular a glande, períneo e tudo o que mais desejarem...
Deixo-vos um vídeo muito ilustrativo da utilização...
E o mais giro de tudo é que passa completamente despercebido lá por casa...
Contou-me um passarinho que é responsável por momentos de verdadeira satisfação, se tiverem um escrevam-me e contem-me tudinho.
Há coisas fantásticas, não há?
«Académie des Dames» - Joannis Meursii (pseudónimo de Nicolas Chorier)
Livro com dois volumes de 1774, em latim, cujo título completo é «Elegantiae sermonis seu Aloisia, Sigaea Toletana De arcanis Amoris et Veneris adjunctis fragmentis quibusdam eroticis [L'Académie des Dames]»
Nicolas Chorier (1612 - 1692) foi um advogado, escritor e historiador francês. Foi conhecido essencialmente pelas suas obras históricas sobre o Dauphiné, assim como pelos sete diálogos sáficos e eróticos intitulados «L'Académie des dames, ou os sete entretenimentos galantes a Aloisia».
Segundo a Wikipedia, "L'Académie des dames apareceu inicialmente como um manuscrito em latim [cujo] original teria sido escrito em espanhol por Luísa Sigea, poetisa e humanista erudita, que cerca de 140 anos antes fora dama latina na corte portuguesa, e depois traduzido para latim por um certo Jean ou Joannes Meursius, humanista nascido em Leyden no sul da Holanda em 1613.
Na realidade, a atribuição da obra a Luísa Sigea foi uma forma de disfarçar a verdadeira autoria, tornando o embuste mais credível pelo facto de ser conhecido que aquela autora teria produzido um Duarum Virginum Colloquium cujo verdadeiro texto era conhecido de poucos. Mesmo o pretenso tradutor, Mersius, foi um invenção de Chorier.
O manuscrito circulou nos princípios do século XVIII entre os meios libertinos da época e conheceu subsequentemente múltiplas edições em latim sob títulos diferentes. Foi traduzido diversas vezes para a língua francesa, sendo uma das traduções mais conhecidas a publicada por Jean Terrasson em 1750. Surgiram igualmente diversas edições em inglês e noutras línguas.
A L'Académie des dames consiste num conjunto de diálogos entre Tullia, uma jovem dama italiana de 26 anos, esposa de Callias, que toma a seu cargo a iniciação sexual da sua jovem prima, Ottavia, a quem ela declara: Tua mão pediu-me para te revelar os segredos mais misteriosos do leito nupcial e te ensinar como te deves comportar com o teu marido, e também o que o teu marido será para contigo, tocando-te aquelas pequenas coisas que tanto inflamam os homens. Esta noite, para que te possa instruir sobre tudo isso de forma mais livre, dormiremos juntas na minha cama, onde te farei ver aquilo que teria sido a mais doce das lides de Vénus".
Passou a morar na minha colecção.
Nicolas Chorier (1612 - 1692) foi um advogado, escritor e historiador francês. Foi conhecido essencialmente pelas suas obras históricas sobre o Dauphiné, assim como pelos sete diálogos sáficos e eróticos intitulados «L'Académie des dames, ou os sete entretenimentos galantes a Aloisia».
Segundo a Wikipedia, "L'Académie des dames apareceu inicialmente como um manuscrito em latim [cujo] original teria sido escrito em espanhol por Luísa Sigea, poetisa e humanista erudita, que cerca de 140 anos antes fora dama latina na corte portuguesa, e depois traduzido para latim por um certo Jean ou Joannes Meursius, humanista nascido em Leyden no sul da Holanda em 1613.
Na realidade, a atribuição da obra a Luísa Sigea foi uma forma de disfarçar a verdadeira autoria, tornando o embuste mais credível pelo facto de ser conhecido que aquela autora teria produzido um Duarum Virginum Colloquium cujo verdadeiro texto era conhecido de poucos. Mesmo o pretenso tradutor, Mersius, foi um invenção de Chorier.
O manuscrito circulou nos princípios do século XVIII entre os meios libertinos da época e conheceu subsequentemente múltiplas edições em latim sob títulos diferentes. Foi traduzido diversas vezes para a língua francesa, sendo uma das traduções mais conhecidas a publicada por Jean Terrasson em 1750. Surgiram igualmente diversas edições em inglês e noutras línguas.
A L'Académie des dames consiste num conjunto de diálogos entre Tullia, uma jovem dama italiana de 26 anos, esposa de Callias, que toma a seu cargo a iniciação sexual da sua jovem prima, Ottavia, a quem ela declara: Tua mão pediu-me para te revelar os segredos mais misteriosos do leito nupcial e te ensinar como te deves comportar com o teu marido, e também o que o teu marido será para contigo, tocando-te aquelas pequenas coisas que tanto inflamam os homens. Esta noite, para que te possa instruir sobre tudo isso de forma mais livre, dormiremos juntas na minha cama, onde te farei ver aquilo que teria sido a mais doce das lides de Vénus".
Passou a morar na minha colecção.
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