18 outubro 2009
Só mesmo os chineses para fazerem uma malandrice com a bandeira de Portugal
Quem já viu a minha colecção sabe que algumas das minhas peças estão classificadas como "coisas que não era suposto serem malandrecas... mas são".
Numa loja dos chineses vi este pequeno porta-chaves com uma luva de boxe decorada com a bandeira portuguesa.
Bem fálico, não acham? Só mesmo uma pessoa tarada poderia colocar o escudo de armas de Portugal a servir de freio.
Numa loja dos chineses vi este pequeno porta-chaves com uma luva de boxe decorada com a bandeira portuguesa.
Bem fálico, não acham? Só mesmo uma pessoa tarada poderia colocar o escudo de armas de Portugal a servir de freio.
17 outubro 2009
Pure Chess
- Ó Bispo das Pretas, porque é que vão começar o jogo sem a vossa Rainha?
- Olha, Torre das Brancas, eu ouvi dizer que o nosso Rei está lixado com ela, todo ciumento porque já foi comida três vezes seguidas pelo vosso Cavalo...
_____________________
Do que nos fomos lembrar, a partir desta cena...
São Rosas: "O cavalo é um bicho estranho. Umas vezes dá uma para a frente e três para o lado... outras três para a frente e outra para o lado... outras três para trás e uma para o lado... outras..."
Charlie: "É um cavalo doido, é o que é. Mas se der uma p'ra trás e três p'ró lado, ou melhor ainda uma p'ró lado e três p'ra trás, então só pode ser uma cavalona bichosa"
- Olha, Torre das Brancas, eu ouvi dizer que o nosso Rei está lixado com ela, todo ciumento porque já foi comida três vezes seguidas pelo vosso Cavalo...
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Do que nos fomos lembrar, a partir desta cena...
São Rosas: "O cavalo é um bicho estranho. Umas vezes dá uma para a frente e três para o lado... outras três para a frente e outra para o lado... outras três para trás e uma para o lado... outras..."
Charlie: "É um cavalo doido, é o que é. Mas se der uma p'ra trás e três p'ró lado, ou melhor ainda uma p'ró lado e três p'ra trás, então só pode ser uma cavalona bichosa"
pedi-lhe que não andasse nua pela casa. ela fingiu não ouvir. que corresse as persianas do quarto. ela escancarou a janela. que ajoelhasse e me fizesse um broche. ela não ajoelhou. não me permitiu tocar-lhe, não me deu um beijo, não olhou para mim.
levantei-me e agarrei-lhe os pulsos, forçei o meu pénis contra a sua boca. ela resistiu. tapei-lhe o nariz, obrigando-a a abrir a boca. segurei-lhe a cabeça para que não fugisse. ela debateu-se. empurrei o pénis contra a sua garganta e ela quase sufocou. quando lhe retirei o pénis da boca para que ela me lambesse: «lambe.» ela ainda disse: "mordo-te", conseguindo excitar-me mais. prendendo-a ainda, disse-lhe: "vou enfiar-te os dedos na cona, se estiveres molhada vou-te aos cornos." estava. fui-lhe à cara, deixando a marca da minha mão na sua cara afogueada. ela arfava, mal conseguindo respirar. obriguei-a a sentar-se sobre mim, a vir-se enquanto lhe apertava dolorosamente os mamilos. vim-me também. ela levantou-se um pouco, apenas o suficiente para poder ver o esperma a escorrer entre as suas pernas. mandei-a limpá-lo com a boca. ela recusou fazê-lo.
empurrei-lhe a cabeça com força amarfanhando-a: nariz, boca, cabelo. «lambe». obedeceu. levantou a cabeça, juntou a sua boca à minha, as nossas línguas enroscaram-se, lamberam-se, engoliram-se. «amo-te» disse-lhe. ela vestiu-se. eu levantei-me e fui-me embora.
16 outubro 2009
Cenoura... digo, notícia fresquinha!
1ª página do diário «as Beiras» de hoje... e um padre que parece tão incrédulo quanto eu a olhar para este título bombástico... ou melhor, cenourástico!
Será que estou a ler bem?! Sim, sim, estou a ler bem.
Não sei o que será pior para o coitado do pastor: se o que lhe aconteceu, se ser notícia de primeira página pelo que lhe aconteceu.
O que é certo é que há muito que eu não me ria tanto.
Cuidado com as beatas em brasa
Porque às vezes, uma simples beata é quanto basta para provocar um incêndio de grandes proporções e não há água benta que nos valha. O clero da Amadora que o diga!
Mais um inenarrável simultâneo A Funda São / Blog do Katano
Imagem obtida n'O Andarilho
Sexta Feira à Noite ...
Sexta-feira à noite
Os homens acariciam o clitóris das esposas
Com dedos molhados de saliva.
O mesmo gesto com que todos os dias
Contam dinheiro, papéis, documentos
E folheiam nas revistas
A vida dos seus ídolos.
Sexta-feira à noite
Os homens penetram suas esposas
Com tédio e pénis.
O mesmo tédio com que todos os dias
Enfiam o carro na garagem
O dedo no nariz
E metem a mão no bolso
Para coçar o saco.
Sexta-feira à noite
Os homens ressonam de borco
Enquanto as mulheres no escuro
Encaram seu destino
E sonham com o príncipe encantado.
Poema de Marina Colasanti, Imagem da nova Colecção Sensual Emotion - Bad Girl
15 outubro 2009
Maradona apela ao felácio
Sem qualquer assombro ou pudor, na entrevista após o jogo que apurou a Argentina para o Mundial 2010, Maradona confessou-se um adepto da prática do felácio e, numa atitude conciliatória, convidou os seus detractores a experimentarem esse acto com ele.
Sangue Quente
O corpo parado, distante. O corpo sentado, indiferente ao desassossego do olhar que tenta resistir de pé aos projécteis, autênticos mísseis que bombardeiam sem cessar as resistências do olhar que tenta bater em retirada para um qualquer ponto de fuga distante da imagem que ocupa o horizonte, a paisagem deslumbrante que esse rosto oferece a quem o olha e nunca mais esquece a sensação.
O olhar que tenta ocultar a emoção que baralha as palavras nessa batalha pela causa perdida de uma cegueira induzida em vão, a beleza que ignora as pálpebras da razão e invade todos os espaços por preencher e força alguém a dizer as coisas que preferia silenciadas.
As reacções apaixonadas que traem as melhores intenções no inferno interior de quem se revela vulnerável ao apelo do amor instantâneo, as palavras proibidas à solta num comentário extemporâneo que apanha de surpresa quem apostava na certeza da imunidade total e se calhar fazia mal em acreditar na resistência do olhar às inesperadas tentações que o destino adora semear pelo caminho a percorrer por quem não respeita linhas rectas.
A vontade de tomar as atitudes mais correctas e o instinto a vaguear pelos atalhos da imaginação traiçoeira que encontra sempre uma maneira de desarmar a lucidez e de despistar uma e outra vez o viajante incauto que tapa os ouvidos sem sucesso aos gritos do arauto possesso pelo descontrolo emocional, a descarga hormonal que desorienta a passada e altera a rota traçada com base no que é suposto.
E às vezes basta o poder de um rosto para desmentir essa forma de agir que se descobre errada quando a alma apaixonada prevalece sobre a regra definida pela tradição ou pelo costume.
Quando o sangue no coração ateia como combustível à mercê do lume.
O olhar que tenta ocultar a emoção que baralha as palavras nessa batalha pela causa perdida de uma cegueira induzida em vão, a beleza que ignora as pálpebras da razão e invade todos os espaços por preencher e força alguém a dizer as coisas que preferia silenciadas.
As reacções apaixonadas que traem as melhores intenções no inferno interior de quem se revela vulnerável ao apelo do amor instantâneo, as palavras proibidas à solta num comentário extemporâneo que apanha de surpresa quem apostava na certeza da imunidade total e se calhar fazia mal em acreditar na resistência do olhar às inesperadas tentações que o destino adora semear pelo caminho a percorrer por quem não respeita linhas rectas.
A vontade de tomar as atitudes mais correctas e o instinto a vaguear pelos atalhos da imaginação traiçoeira que encontra sempre uma maneira de desarmar a lucidez e de despistar uma e outra vez o viajante incauto que tapa os ouvidos sem sucesso aos gritos do arauto possesso pelo descontrolo emocional, a descarga hormonal que desorienta a passada e altera a rota traçada com base no que é suposto.
E às vezes basta o poder de um rosto para desmentir essa forma de agir que se descobre errada quando a alma apaixonada prevalece sobre a regra definida pela tradição ou pelo costume.
Quando o sangue no coração ateia como combustível à mercê do lume.
14 outubro 2009
«Marcas ou Memórias do Vento» - Maria Paula Raposo
Graças ao Dom OrCa, dinamizador de amizades (pleonasmo, pois "dinamizar" já incorpora "amizar"), conheci a Paula Raposo... e isso tem sido muito bom.
Agora, recebi de fresquinho o seu livro de poesias «Marcas ou Memórias do Vento», da série de livrinhos de cordel da Apenas Livros. Com uma dedicatória que é (para quem me conhece) um desafio: "Para a São Rosas, uns singelos poemas (não sei escrever eróticos!) esperando que, mesmo assim, gostes de me ler. Beijos, Paula Raposo, 09/10/12".
Ah, não sabes escrever poesia erótica?! Tens a certeza?!
Então o que são, por exemplo, estes poemas?
Saberei da tua voz
Serena
Ao longo do caminho
Desbravado
Do encanto
E saberei
Das tuas mãos
Desenhando
O perfil perfeito
Da melancolia
No colo
De todos os meus sonhos.
Numa Maré
Vibro a paixão eloquente
Inesquecível e irrepetível
Não falada não dita.
Vibro profundamente
A tempestade
Numa maré
Em espuma desfeita,
Uma vaga de magia.
Vibram os sentidos
Em todas as palavras
Que se dizem.
E o que são os "súbitos compassos da noite", do «Compasso»?
E os bailados sensuais em afectos e paixões d'«A valsa das partículas»?
E quando encontras as cores dele dentro de ti, na «Pintura»?
E a recordação dos "beijos enlouquecidos" do «Princípio»?
E, no «Quadro», "o quadro macio dos teus dedos é a alvorada dos meus sonhos"?
E "permaneci na ousadia do teu corpo nu", em «Sonhos de Água»?
E o que tu gostavas, em «Ilimitado»?
E?...
Pois, Paula, alguns dos teus poemas são bem mais eróticos do que muitos que se autoclassificam assim.
A melancolia também pode ser erótica.
E, já agora, qual será a tua cor preferida? Com o "sorriso emoldurado de letras azuis" de «Como tu», o «Quadro» "azul", o "dia azul entre flores e mar" do «Uivo», nem precisavas dizer, em «O meu mundo», que "este meu mundo é azul".
Convenci-te, Paula?
____________________________
Pelo menos despertou a verve erótica da malta:
Gomalaca:
Contribuição para a poesia:
"Gostava de um dia ver-te nua
tal como Eva no Paraíso
e poder contemplar as pernas que diviso
sob a garrida veste tua.
Gostava de beijar teus lábios de coral
gostava de sugar teus seios provocantes
e quedar-me nervoso, por instantes
ante monstro de Vénus virginal
Depois, no mais macio e fofo leito
à luz mortiça de uma vela
mostrar-te o que é estar-me de pau feito
E numa fúria louca e repentina
untar-te o olho do cu com vaselina
e dar-te uma soberba enrabadela!
Nelo:
"Olheim melhéres questa laca
que çe antessede de goma
éi melhér com tanta grassa
queu do cu le fasso cona
Ai comele é vazelina
é fofuras, coizas táis
Gomalaca melherzinha
Né pressizo pr'curar maish
ele éi lábius de cural
Coiza queu tenho eim barda
já us çeios, aí tá mal
mash compenço com broshes há farta
Mash já shega de converça
tu Colinha de coiza Laca
anda já daí melhér
Que deshte Nelo nam te iscapas
OrCa:
"A Paula diz dessas coisas, mas nós é que sabemos... Olha, cá eu, quando leio dela um poema, muitas vezes returco - que, como se sabe, é ver um turco a dobrar...
ter em verso a alquimia de evocar
esse gosto a malvasia
de um olhar
um estar para aqui só por estar
muito perto do incerto do amor
e a boca
ter o gosto de uma flor
a crescer num jardim-melancolia
espalhado pelo corpo
que assim arde
em poente junto ao mar
ao fim da tarde
tal o Sol tange a água
que se acende
numa ardência que entre os dois
algum entende
e enfim muito lá no horizonte
cai a noite na carícia dos sentidos
mergulhar mar adentro
já perdidos
tal afago de madeixa em sua fronte"
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