Fonte: pornfail.com
08 novembro 2009
07 novembro 2009
vermelho rubro
quem sabe, uma letra para um fado...
tentei no vermelho rubro
dar alento ao meu desejo
no momento em que descubro
querer-te mais se te não vejo
e na mansidão das águas
que és tu se em ti me deito
marés vivas não são mágoas
mas ter-te de encontro ao peito
céu azul procela imensa
calmo lago uma cascata
sentir-te em mim assim tensa
se a volúpia te desata
ser o desejo tão fundo
mais de mil luas mil sóis
e subir além do mundo
nas dobras destes lençóis
num átimo intemporal
nada mais do que se tinha
mas qual fusão sideral
a tua pele ser a minha
OrCa
__________________________
Quem ode sujeita-se a ser odido:
"I já cu falamos do Orquita
eça melhér da puezia
ler as trofes quele pinta
digo logu que ção pra minhe
Fala nas mançidões das áugas
no dezeju, eçe tam fundo
eim lensóis que ja casqatas
sobeim mares e dobróm mundos
E intão eçe séu
todazul prossela imença
Inda mais o çinto méu
çideral fuzão intença
Ai melhér cu aínda á sóis
aus milharis e ash çuas luas
não queru tere palavras maish
eu Nelo, Orqa, çou toda tua...
Nelo"
E ode com ode se paga:
"Nelo, Nelo, mil mesuras
me dás em teu linguajar
umas moles e outras duras
mas todas boas de dar
haja então essa alegria
de ter por ouvinte um Nelo
um Xi, Nelo, eu te daria
não fosses por trás querê-lo!...
OrCa"
Entretanto, como o Gomalaca se queixa que isto "era um blog de ratas e chouriços e agora virou para uma de poesia conventual" o C. Torcato ode-o também:
"Para o Gomalaca, letra para uma foda...
Atentou-me o vermelho rubro
dessa boca, meu desejo
da tua cona que eu cubro
Do teu cu que já não vejo
E no tesão das mágoas
que és tu, se em ti me venho
foda viva dentro de águas
agarrado a essas mamas que ordenho
Ficam azuis os colhões
de tanto baterem na rata
ao ir-te ao cu sem travões
Malvado tesão que me mata
És o meu desejo profundo
Quando de baixo dos lençóis
Encavar-to até ao fundo
Agarrado aos teus caracóis
No meio de um temporal
ou no meio do areal
Quero a tua cona real
Antes que parta, rumo ao espaço sideral"
tentei no vermelho rubro
dar alento ao meu desejo
no momento em que descubro
querer-te mais se te não vejo
e na mansidão das águas
que és tu se em ti me deito
marés vivas não são mágoas
mas ter-te de encontro ao peito
céu azul procela imensa
calmo lago uma cascata
sentir-te em mim assim tensa
se a volúpia te desata
ser o desejo tão fundo
mais de mil luas mil sóis
e subir além do mundo
nas dobras destes lençóis
num átimo intemporal
nada mais do que se tinha
mas qual fusão sideral
a tua pele ser a minha
OrCa
__________________________
Quem ode sujeita-se a ser odido:
"I já cu falamos do Orquita
eça melhér da puezia
ler as trofes quele pinta
digo logu que ção pra minhe
Fala nas mançidões das áugas
no dezeju, eçe tam fundo
eim lensóis que ja casqatas
sobeim mares e dobróm mundos
E intão eçe séu
todazul prossela imença
Inda mais o çinto méu
çideral fuzão intença
Ai melhér cu aínda á sóis
aus milharis e ash çuas luas
não queru tere palavras maish
eu Nelo, Orqa, çou toda tua...
Nelo"
E ode com ode se paga:
"Nelo, Nelo, mil mesuras
me dás em teu linguajar
umas moles e outras duras
mas todas boas de dar
haja então essa alegria
de ter por ouvinte um Nelo
um Xi, Nelo, eu te daria
não fosses por trás querê-lo!...
OrCa"
Entretanto, como o Gomalaca se queixa que isto "era um blog de ratas e chouriços e agora virou para uma de poesia conventual" o C. Torcato ode-o também:
"Para o Gomalaca, letra para uma foda...
Atentou-me o vermelho rubro
dessa boca, meu desejo
da tua cona que eu cubro
Do teu cu que já não vejo
E no tesão das mágoas
que és tu, se em ti me venho
foda viva dentro de águas
agarrado a essas mamas que ordenho
Ficam azuis os colhões
de tanto baterem na rata
ao ir-te ao cu sem travões
Malvado tesão que me mata
És o meu desejo profundo
Quando de baixo dos lençóis
Encavar-to até ao fundo
Agarrado aos teus caracóis
No meio de um temporal
ou no meio do areal
Quero a tua cona real
Antes que parta, rumo ao espaço sideral"
Cartas
Escreve-me um beijo vermelho
No envelope que endereças
Como naquele tempo de cartas
Em que escrevíamos folhas
E folhas e as metíamos no correio
E esperávamos ansiosamente
A resposta na volta do outro dia.
Escreve-me em beijos vermelhos
A saudade que de mim tens
E quando leres as minhas palavras
Escondidas por entre as linhas
Do meu papel rosado
Saberás o quanto ansiei
Esses beijos vermelhos salgados
Na volta do correio…
Foto e poesia de Paula Raposo
_______________________________
São Rosas: "Como sabes que eram salgados? Lambias as cartas?!"
Paula Raposo: "Lambia... pelo menos os selos..."
OrCa:
"oh, como assim se compraz
o amante escafedido
tira o selo e lambe atrás
o que sabe estar lambido"
A guerra dos sexos
Ele há critérios para tudo. E qualquer critério pode ter uma explicação, mesmo que esta seja apenas a vontade de um dono daquilo a que o critério se aplica.
O Blogómetro possui um critério. Tem uma lista global em que qualquer blogue pode entrar e uma lista editada onde só entram os que passam pelo crivo do tal critério.
Cagativo, pensará a maioria da malta que até nem liga aos contadores (claro, claro...), não registou o blogue na cena ou está-se mesmo nas tintas para isso das tabelas de popularidade da blogosfera.
Eu não estou. E por isso gosto de entender os tais critérios.
Comparei as duas listas que linco acima e percebo facilmente que o critério é só um: blogues com sexo mais explícito do que o dono é capaz de tolerar saem da editada, a todo-poderosa. Presumo que a intenção é ter uma tabela séria e uma outra badalhoca, para que os não sei quantos porcas e outros blogues demasiado visitados para o gosto criterioso não abafem a concorrência.
Até aí tudo bem. É uma questão de critério. Podiam implicar com os blogues de wrestling, ou com os ligados a clubes de futebol, mas não, são os de sexo que ficam de fora da lista politicamente correcta. Quem tem o poder usa-o.
Eu respeito critérios. Mesmo os dos outros. Mesmo os que entendo imbecis.
Mas gosto de entendê-los.
E não há maneira de o dono do Blogómetro me explicar um critério que edita ESTE blogue e assim o exclui da lista purificada mas deixa ficar ESTOUTRO.
Alguém consegue dar-me uma mãozinha como se eu fosse muito louro?
O Blogómetro possui um critério. Tem uma lista global em que qualquer blogue pode entrar e uma lista editada onde só entram os que passam pelo crivo do tal critério.
Cagativo, pensará a maioria da malta que até nem liga aos contadores (claro, claro...), não registou o blogue na cena ou está-se mesmo nas tintas para isso das tabelas de popularidade da blogosfera.
Eu não estou. E por isso gosto de entender os tais critérios.
Comparei as duas listas que linco acima e percebo facilmente que o critério é só um: blogues com sexo mais explícito do que o dono é capaz de tolerar saem da editada, a todo-poderosa. Presumo que a intenção é ter uma tabela séria e uma outra badalhoca, para que os não sei quantos porcas e outros blogues demasiado visitados para o gosto criterioso não abafem a concorrência.
Até aí tudo bem. É uma questão de critério. Podiam implicar com os blogues de wrestling, ou com os ligados a clubes de futebol, mas não, são os de sexo que ficam de fora da lista politicamente correcta. Quem tem o poder usa-o.
Eu respeito critérios. Mesmo os dos outros. Mesmo os que entendo imbecis.
Mas gosto de entendê-los.
E não há maneira de o dono do Blogómetro me explicar um critério que edita ESTE blogue e assim o exclui da lista purificada mas deixa ficar ESTOUTRO.
Alguém consegue dar-me uma mãozinha como se eu fosse muito louro?
Sofia Loren num espartilho preto
Sophia Loren despe-se para o seu médico, interpretado por Peter Sellers. Do filme "A Milionária" (1960).
06 novembro 2009
Amigos
Deitamo-nos na tua cama,
nas eventuais confissões
de dois apaixonados
por outras pessoas
e adormecemos juntos,
quebrados pelas emoções,
que quem assim ama
entende os meus pecados
e ausência de mais assuntos.
nas eventuais confissões
de dois apaixonados
por outras pessoas
e adormecemos juntos,
quebrados pelas emoções,
que quem assim ama
entende os meus pecados
e ausência de mais assuntos.
O cérebro não funciona bem sem uma quantidade adequada de zinco
Avisam os nossos amigos Vozes da Rádio:
"Assim como a tiróide precisa de iodo, (...), a próstata não funciona bem sem uma quantidade adequada de zinco. A próstata contém mais zinco do que qualquer outro orgão do nosso corpo.
Zinco é um metal indispensável em muito pequenas quantidades mas uma deficiência pode originar graves problemas de saúde. Cerca de (...) alimentação.
Usado pelo organismo o zinco encontra-se em altas concentrações no esperma e fluídos seminais. O cérebro tem de ter niveis adequados de zinco de modo a conservar os pensamentos organizados e equilibrados.
Excessiva actividade sexual pode conduzir a uma carência de zinco que pode ser seguida por doenças da próstata e desordens menstruais.
Alimentos ricos (...) entre outros.
in biolife.pt"
Quem te avisa, amigo da tua próstata é.
E bastam os comentários dos próprios Vozes da Rádio para se perceber que este assunto é uma mina... de zinco!
Tomi - "Agora percebo porque me sinto tão confuso e despassarado... Obrigado, João! Muito obrigado! Vou já marcar um exame."
Joca - "Espera aí!.... Isto pode dar razão a muitas teorias... nomeadamente àquela que corre dentro do grupo, quando alguns pedem para se parar a meio das viagens, para ir à casa de banho. A teoria dos menos incontinentes, é que estamos perante problemas precoces de próstata. E se é isso, então daqui se infere que há muita actividade.
Outra teoria que gostaria de desenvolver prende-se com o que eu concluí com a leitura do texto. Ora se o cérebro precisa de zinco e se ele se encontra em altas concentrações nos fluidos seminais, então há formas e processos (que neste momento não vou descrever...) do zinco chegar facilmente à massa cinzenta, certo? Se assim é, a actividade excessiva que se fala no parágrafo seguinte, passa a ser a responsável pela reposição dos níveis de zinco no cérebro, entrando assim o ser humano numa espiral de causa-consequência que não tem fim. E isto pode ser uma doença... boa, por sinal..."
Jony - "É verdade. Este pequeno texto leva-nos a reflectir. Ainda estou neste momento a pensar nas desordens menstruais. Sim, pois como ainda não tive menstruação, é sinal de que a minha actividade sexual é altíssima, e sofro de desordem menstrual. Vou abrandar, e amanhã vou ao Continente comprar pensos higiénicos."
"Assim como a tiróide precisa de iodo, (...), a próstata não funciona bem sem uma quantidade adequada de zinco. A próstata contém mais zinco do que qualquer outro orgão do nosso corpo.
Zinco é um metal indispensável em muito pequenas quantidades mas uma deficiência pode originar graves problemas de saúde. Cerca de (...) alimentação.
Usado pelo organismo o zinco encontra-se em altas concentrações no esperma e fluídos seminais. O cérebro tem de ter niveis adequados de zinco de modo a conservar os pensamentos organizados e equilibrados.
Excessiva actividade sexual pode conduzir a uma carência de zinco que pode ser seguida por doenças da próstata e desordens menstruais.
Alimentos ricos (...) entre outros.
in biolife.pt"
Quem te avisa, amigo da tua próstata é.
E bastam os comentários dos próprios Vozes da Rádio para se perceber que este assunto é uma mina... de zinco!
Tomi - "Agora percebo porque me sinto tão confuso e despassarado... Obrigado, João! Muito obrigado! Vou já marcar um exame."
Joca - "Espera aí!.... Isto pode dar razão a muitas teorias... nomeadamente àquela que corre dentro do grupo, quando alguns pedem para se parar a meio das viagens, para ir à casa de banho. A teoria dos menos incontinentes, é que estamos perante problemas precoces de próstata. E se é isso, então daqui se infere que há muita actividade.
Outra teoria que gostaria de desenvolver prende-se com o que eu concluí com a leitura do texto. Ora se o cérebro precisa de zinco e se ele se encontra em altas concentrações nos fluidos seminais, então há formas e processos (que neste momento não vou descrever...) do zinco chegar facilmente à massa cinzenta, certo? Se assim é, a actividade excessiva que se fala no parágrafo seguinte, passa a ser a responsável pela reposição dos níveis de zinco no cérebro, entrando assim o ser humano numa espiral de causa-consequência que não tem fim. E isto pode ser uma doença... boa, por sinal..."
Jony - "É verdade. Este pequeno texto leva-nos a reflectir. Ainda estou neste momento a pensar nas desordens menstruais. Sim, pois como ainda não tive menstruação, é sinal de que a minha actividade sexual é altíssima, e sofro de desordem menstrual. Vou abrandar, e amanhã vou ao Continente comprar pensos higiénicos."
cantinho da política
Pornográfico, sim, este remanso em que a manada que se enche à nossa custa pasta nos prados de Portugal. Nada erótica, também, esta enculade de que somos vítimas conscientes. Chulo, enfim, cada tratante que pavoneia a impunidade conferida por um sistema que criou para a si próprio se proteger e observa, impávido e sorna, a miséria que cria, mantém e agrava...
Não, parafraseando um velho dito da São que sempre me caiu no goto (não nesse, no outro...), na verdade nem tudo o que nos fode é erótico.
reflexiva alusão à face oculta
que não é culta
senhores
que não é culta
que é antropofágica
hemorrágica
e disputa
o saberem-se entre si filhos da puta
não da outra que o trottoir calcorreia
a fazer pela vida vida e meia
mas daquela
que à janela
se penteia
os cabelos cheios de ondas moralistas
e por tanto moralismo dá nas vistas
difundindo com afinco
a gonorreia
essa infame verborreia
que nos cerca
e que faz com que cada um se perca
numa teia toda feita só de treta
onde tanta besta diz de si doutor:
não será porque já usa luneta
que um olho do cu passará a ver melhor.
que não é culta
senhores
que não é culta
que é antropofágica
hemorrágica
e disputa
o saberem-se entre si filhos da puta
não da outra que o trottoir calcorreia
a fazer pela vida vida e meia
mas daquela
que à janela
se penteia
os cabelos cheios de ondas moralistas
e por tanto moralismo dá nas vistas
difundindo com afinco
a gonorreia
essa infame verborreia
que nos cerca
e que faz com que cada um se perca
numa teia toda feita só de treta
onde tanta besta diz de si doutor:
não será porque já usa luneta
que um olho do cu passará a ver melhor.
05 novembro 2009
Louca Paixão
Tua língua me devora
Num beijo divinal
Rodopiando humedecida
Buscando prazer carnal
Estremeço de prazer
Nesse teu beijo atrevido
Percorrendo o meu corpo
Gemido de mim sorvido
Desfaleço nos sentidos
Percorridos pela tua boca
Emanando pulsações
Fazendo de mim louca
Maria Escritos
blog escritos e poesia
«A Baldoína» do Bartolomeu
"Posso contar aquela estória em que adormeci no estábulo, numa tarde de verão e sonhei que uma das minhas ovelhas, a Baldoína, se tinha aproximado de mim, me tinha corrido o fecho da barguilha e por artes insuspeitas me retirou de dentro o «nabo» latejante, depois docemente chupou-o, tão docemente, tão persistentemente, que dentro dele jorrou o sémen da vida que a Baldoína gulosa e sofregamente engoliu. E, quando acordei daquele sonho, o meu olhar encontrou o de Baldoína que, de costas a dois passos de mim, olhava-me por cima do lombo pestanejando, como que a pedir que a fodesse.
E eu, perfeitamente inebriado pela sensualidade do sonho, ainda de moca tesa, enfiando os dedos por entre os fios finos da macia lã que cobre os quartos traseiros de Baldoína, encostei a cabeça do malho à greta palpitante de Baldoína que, num impulso vigoroso de desejo, fez com que o dito escorregasse inteirinho por ela dentro.
E assim estivemos por longos minutos, alternando ambos os movimentos de ancas, segurando o desejo de nova ejaculação para que Baldoína se satisfizesse em mim variadas vezes, até que, sem mais hipótese de me aguentar, voltei a ejacular.
Iria jurar que por várias vezes ouvi Baldoína num murmúrio pedir, suplicar... «vem-te Bartolomeu... vem-te«.
Mas... já me garantiram que as ovelhas não falam, portanto atribuo à minha imaginação.
Confesso... não tive coragem para comer a Baldoína. Mesmo depois de esfolada e esvicerada, continuava a ver-lhe estampado no olhar aquele rogo sedutor... «fode-me Bartolomeu... fode-me».
Não me considero responsável pela rejeição ao consumo de carne ovídea que algumas pessoas possam sentir a partir de hoje.
Portanto, esse pessoal da Associação de Criadores de Gado não me venha foder o juízo e pedir indemnizações por prejuízos causados à indústria.
Olhem... reconvertam o negócio e metam as fotos das vossas ovelhinhas em sites de «meninas»... oras...!
Bartolomeu"
_________________________
São Rosas:
"Longa vida à Baldoína! Isso faz-me lembrar um açoriano que estava a fazer a tropa no cont'nente e contou a um amigo meu, oficial d(aquel)e dia:
«O melhor era a minha mãe pedir-me para ir matar uma galinha para fazer o almoço. Antes de a matar, aproveitava-a. Nunca lá em casa desconfiaram que comíamos galinha recheada.»"
E eu, perfeitamente inebriado pela sensualidade do sonho, ainda de moca tesa, enfiando os dedos por entre os fios finos da macia lã que cobre os quartos traseiros de Baldoína, encostei a cabeça do malho à greta palpitante de Baldoína que, num impulso vigoroso de desejo, fez com que o dito escorregasse inteirinho por ela dentro.
E assim estivemos por longos minutos, alternando ambos os movimentos de ancas, segurando o desejo de nova ejaculação para que Baldoína se satisfizesse em mim variadas vezes, até que, sem mais hipótese de me aguentar, voltei a ejacular.
Iria jurar que por várias vezes ouvi Baldoína num murmúrio pedir, suplicar... «vem-te Bartolomeu... vem-te«.
Mas... já me garantiram que as ovelhas não falam, portanto atribuo à minha imaginação.
Confesso... não tive coragem para comer a Baldoína. Mesmo depois de esfolada e esvicerada, continuava a ver-lhe estampado no olhar aquele rogo sedutor... «fode-me Bartolomeu... fode-me».
Não me considero responsável pela rejeição ao consumo de carne ovídea que algumas pessoas possam sentir a partir de hoje.
Portanto, esse pessoal da Associação de Criadores de Gado não me venha foder o juízo e pedir indemnizações por prejuízos causados à indústria.
Olhem... reconvertam o negócio e metam as fotos das vossas ovelhinhas em sites de «meninas»... oras...!
Bartolomeu"
_________________________
São Rosas:
"Longa vida à Baldoína! Isso faz-me lembrar um açoriano que estava a fazer a tropa no cont'nente e contou a um amigo meu, oficial d(aquel)e dia:
«O melhor era a minha mãe pedir-me para ir matar uma galinha para fazer o almoço. Antes de a matar, aproveitava-a. Nunca lá em casa desconfiaram que comíamos galinha recheada.»"
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