11 novembro 2009
Sempre quentes
As tuas mãos estão sempre quentes.
Apercebi-me disso de todas as vezes que me tocaste, fizesse calor ou frio, as tuas mãos estavam sempre quentes.
Quando metias a mão no meu peito e me beliscavas, embora eu estivesse quente eu dizia sempre que as tuas mãos estavam quentes. E estavam.
Quando me desabotoavas as calças e me acariciavas, eu estava quente, mas as tuas mãos também.
Sempre quentes. Ardentes.
Perdiam-se dentro de mim em gozo plural e quentes levavam contigo o cheiro de mim.
Um dia, passei a compará-las às castanhas.
Porque essas só sabem bem quando são quentes e boas!
Maridos, Amantes e Pisantes
Ficção de Angelo Defanti - 2008 - 12 min
Com Augusto Madeira, Mateus Solano, Paula Braun
"Um curta baseado num conto de Luis Fernando Veríssimo, provando que cinema rima com literatura e poesia rima com humor... E adultério...
Um quarto. Um marido, um amante, um armário. Dois pisantes. Ah, e uma esposa... e uma equipa de filmagem."
Link directo para o filme aqui.
Com Augusto Madeira, Mateus Solano, Paula Braun
"Um curta baseado num conto de Luis Fernando Veríssimo, provando que cinema rima com literatura e poesia rima com humor... E adultério...
Um quarto. Um marido, um amante, um armário. Dois pisantes. Ah, e uma esposa... e uma equipa de filmagem."
Link directo para o filme aqui.
Globalização
Um dos maiores efeitos da globalização é o facto da língua inglesa se tornar "língua mundial".
E tornando-se uma língua usada em todos os países do mundo, ela passa a influenciar o nosso quotidiano e fundir-se com o nosso próprio idioma. Como os Hot Dogs, Fast Foods e etc.
Mas há uma parte nociva nesse contexto. Que é o facto de nem todos terem o conhecimento dessa língua inglesa e acabarem, assim, usando termos erroneamente. Como o exemplo abaixo:
Capinaremos.com
E tornando-se uma língua usada em todos os países do mundo, ela passa a influenciar o nosso quotidiano e fundir-se com o nosso próprio idioma. Como os Hot Dogs, Fast Foods e etc.
Mas há uma parte nociva nesse contexto. Que é o facto de nem todos terem o conhecimento dessa língua inglesa e acabarem, assim, usando termos erroneamente. Como o exemplo abaixo:
Capinaremos.com
10 novembro 2009
Acordar
Que estranheza, meu amor:
parece-me que foi a tua dor
que me fez libertar assim
para ti, tudo de mim.
Não, acredita, não é pena,
é apenas uma pouco amena
vontade de te embalar,
vontade de te sussurrar
que tudo vai ficar bem,
que és como mais ninguém,
que estou aqui para ti;
e tudo isso eu senti
quando vi que não posso,
seja qual for o esforço,
a tua dor suspender;
e, eu ali, na dor de ver
percebi, no meu peito
o gemer do amor perfeito
a quebrar para sair
para te acalmar e dormir.
parece-me que foi a tua dor
que me fez libertar assim
para ti, tudo de mim.
Não, acredita, não é pena,
é apenas uma pouco amena
vontade de te embalar,
vontade de te sussurrar
que tudo vai ficar bem,
que és como mais ninguém,
que estou aqui para ti;
e tudo isso eu senti
quando vi que não posso,
seja qual for o esforço,
a tua dor suspender;
e, eu ali, na dor de ver
percebi, no meu peito
o gemer do amor perfeito
a quebrar para sair
para te acalmar e dormir.
A palheta coberta agora tem companhia
Lembras-te de te mostrar aqui a «palheta coberta»? Pois a Brígida Maria, amiga (tão tarada quanto nós) da Celestelinda, que ma tinha oferecido, fez agora uma Papoila para fazer companhia à palheta coberta. E até fez uma palheta maiorzinha. Diz ela que é "para ficar proporcional".
E a papoilita já está aninhada na minha colecção.
E a papoilita já está aninhada na minha colecção.
Toda a mulher é um tesouro?!
Mulher usava vagina para esconder tesouro
00h10m
CARLOS VARELA
Peças em ouro foram furtadas, de Leiria a Setúbal, por grupo de nómadas.
Na vagina de uma mulher, a PSP encontrou onze jóias em ouro e um relógio Omega Speed Master. Faz parte de um grupo nómada, cujo julgamento está marcado mas pode não realizar-se; o tribunal não encontra os arguidos para os notificar.(...)
Os indivíduos, catorze homens e mulheres, ligados aos romi, com origem na sua maioria, na zona dos Balcãs, mas também em Itália. A acusação do Ministério Público dá conta que vieram para Portugal, até 2006, para praticarem furtos em residências.
O principal objectivo do grupo era o furto de ouro, relógios, dinheiro e telemóveis, artigos de fácil transporte e venda, num modus operandi em tudo similar a um outro inquérito que decorre no DIAP do Porto e que está também sob investigação da PSP.
O grupo em fuga, no entanto, começou a ser investigado pela PSP da Moita, em 2007, e foi na sequência dessas operações policiais que a polícia veio a detectar, em Março, uma mulher, de nome L.D., de 29 anos, natural da Croácia, depois de buscas na residência que ocupava no Montijo, na Rua João das Regras. A arguida só veio a ser detida na cidade de Elvas, junto à fronteira com a Espanha, para onde se prepararia para fugir.
Na revista efectuada por uma agente da PSP, segundo os autos, foram-lhe encontradas na vagina dois anéis, três brincos, três pendentes com pedras preciosas, um fio com cerca de meio metro, um relógio Omega Speed Master, duas pulseiras e duas medalhas com motivos religiosos.
L.D. era uma das mulheres que foram usadas pelo grupo para a prática dos furtos em residências que ocorreram em Palmela, em Setúbal, na Moita, no Seixal e em Lisboa (Telheiras e Pontinha) e em Leiria, enquantos os homens ficavam em casa a tomar conta das crianças.(...)
Num dos furtos, em Palmela, o grupo conseguiu entrar numa moradia, numa urbanização de luxo, de onde conseguiram retirar um cofre com 600 quilos, que continha mais de 200 mil euros em jóias.(...)
As autoridades admitem que terão todos fugido para fora do país, se bem que um novo grupo tenha sido detectado, desta feita pela PSP do Porto, em assaltos realizados também em Lisboa.
in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1414128 (acesso em 09.11.09)
00h10m
CARLOS VARELA
Peças em ouro foram furtadas, de Leiria a Setúbal, por grupo de nómadas.
Na vagina de uma mulher, a PSP encontrou onze jóias em ouro e um relógio Omega Speed Master. Faz parte de um grupo nómada, cujo julgamento está marcado mas pode não realizar-se; o tribunal não encontra os arguidos para os notificar.(...)
Os indivíduos, catorze homens e mulheres, ligados aos romi, com origem na sua maioria, na zona dos Balcãs, mas também em Itália. A acusação do Ministério Público dá conta que vieram para Portugal, até 2006, para praticarem furtos em residências.
O principal objectivo do grupo era o furto de ouro, relógios, dinheiro e telemóveis, artigos de fácil transporte e venda, num modus operandi em tudo similar a um outro inquérito que decorre no DIAP do Porto e que está também sob investigação da PSP.
O grupo em fuga, no entanto, começou a ser investigado pela PSP da Moita, em 2007, e foi na sequência dessas operações policiais que a polícia veio a detectar, em Março, uma mulher, de nome L.D., de 29 anos, natural da Croácia, depois de buscas na residência que ocupava no Montijo, na Rua João das Regras. A arguida só veio a ser detida na cidade de Elvas, junto à fronteira com a Espanha, para onde se prepararia para fugir.
Na revista efectuada por uma agente da PSP, segundo os autos, foram-lhe encontradas na vagina dois anéis, três brincos, três pendentes com pedras preciosas, um fio com cerca de meio metro, um relógio Omega Speed Master, duas pulseiras e duas medalhas com motivos religiosos.
L.D. era uma das mulheres que foram usadas pelo grupo para a prática dos furtos em residências que ocorreram em Palmela, em Setúbal, na Moita, no Seixal e em Lisboa (Telheiras e Pontinha) e em Leiria, enquantos os homens ficavam em casa a tomar conta das crianças.(...)
Num dos furtos, em Palmela, o grupo conseguiu entrar numa moradia, numa urbanização de luxo, de onde conseguiram retirar um cofre com 600 quilos, que continha mais de 200 mil euros em jóias.(...)
As autoridades admitem que terão todos fugido para fora do país, se bem que um novo grupo tenha sido detectado, desta feita pela PSP do Porto, em assaltos realizados também em Lisboa.
in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1414128 (acesso em 09.11.09)
09 novembro 2009
Mulheres cheinhas de sensualidade procuram-se...
Atreva-se aqui.
Procuram-se mulheres gordinhas, cheinhas...
... de vontade de aumentar a sua auto estima, que nos ajudem a provar que a sensualidade é apenas uma questão de atitude, postura e... curvas!
Detalhes e condições de candidatura:
- Idade compreendida entre 25 e 50 anos
- Excesso de peso evidente (mínimo 15 quilos a mais do peso recomendado)
- Envio de nome/apelido, data de nascimento, distrito de residência, fotografia de rosto e outra de corpo inteiro em fato de banho ou lingerie para helena@hrfotodigital.com (se preferir, pode substituir o envio da fotografia de corpo pelas medidas exactas de Altura / Busto / Cintura / Anca)
A cada uma das candidatas seleccionadas é oferecida uma sessão fotográfica no valor de 250€ (20 fotografias editadas, impressas em papel mate 15x20 e em suporte digital / Alta resolução)
As sessões fotográficas são individuais e decorrem em local a determinar, dependendo da morada de residência e/ou do ambiente envolvente pretendido.
A produção das sessões fotográficas é definida com base na personalidade e gosto pessoal de cada uma das Mulheres Reais.
A sensualidade é o tema de fundo e comum a todas as sessões fotográficas que decorrem no âmbito deste Projecto. As imagens captadas nunca revelam nudez explícita, nem nada que possa ser de forma óbvia relacionado com erotismo.
De cada uma das sessões fotográficas efectuadas são seleccionadas 5 a 8 fotografias cujos direitos nos cedem para utilização exclusiva em acções de sensibilização no âmbito do Projecto Mulheres Reais.
Escrevam-me depois e contem-me como foi...
Dúvidas de sexologia
No Sãorau do 12º Encontra-a-Funda (para já, 36 membros e membranas inscritos) colocarei algumas dúvidas à nossa sexóloga de serviço púbico, Vânia Beliz. Venham-se daí as vossas dúvidas, se não puderem estar lá.
Para já, vou-lhe perguntar:
> O que é um setting terapêutico adequado? Quando é que sabemos que um setting deixou de ser adequado? Já agora, em que consiste um setting terapêutico? Posso ter um em casa? (São Rosas e Katano)
> Como se pode encher o buraco do ozono? (Santoninho)
> É necessário algum tipo de licença para se possuir um kit pessoal de pompoarismo? (Katano)
> Se eu insultar alguém de forma rude e recorrendo a impropérios de evidente conotação sexual, isso pode ser considerado sexo oral? (Katano)
(Charlie) As perguntas poderiam ser colocadas a partir do repositório popular onde ressaltam desde logo as profundas diferenças entre os mundos imaginários masculinos e femininos e a forma como se encontram e se completam ou não.
Sendo ela sexóloga gostaria que ela explorasse o tema, com o enfoque precisamente no ponto fulcral sequinte:
> Será o acto sexual - não funcional mas cerebralmente considerado - o franquear de fronteiras entre dois mundos ou antes pelo contrário um aprofundar indispensável ao estímulo imaginário?
> O encontro entre homens e mulheres longe de aplacar apelos, estimula-os mais?
> E no campo ainda quase tabu da homossexualidade, dada a homologia dos universos, como funcionam estes dados?
Para já, vou-lhe perguntar:
> O que é um setting terapêutico adequado? Quando é que sabemos que um setting deixou de ser adequado? Já agora, em que consiste um setting terapêutico? Posso ter um em casa? (São Rosas e Katano)
> Como se pode encher o buraco do ozono? (Santoninho)
> É necessário algum tipo de licença para se possuir um kit pessoal de pompoarismo? (Katano)
> Se eu insultar alguém de forma rude e recorrendo a impropérios de evidente conotação sexual, isso pode ser considerado sexo oral? (Katano)
(Charlie) As perguntas poderiam ser colocadas a partir do repositório popular onde ressaltam desde logo as profundas diferenças entre os mundos imaginários masculinos e femininos e a forma como se encontram e se completam ou não.
Sendo ela sexóloga gostaria que ela explorasse o tema, com o enfoque precisamente no ponto fulcral sequinte:
> Será o acto sexual - não funcional mas cerebralmente considerado - o franquear de fronteiras entre dois mundos ou antes pelo contrário um aprofundar indispensável ao estímulo imaginário?
> O encontro entre homens e mulheres longe de aplacar apelos, estimula-os mais?
> E no campo ainda quase tabu da homossexualidade, dada a homologia dos universos, como funcionam estes dados?
Volta para mim
Tudo começou a desmoronar à sua volta, por dentro, quando deu pela falta do que mais o agarrava à vida. Os olhos levantavam destroços, as mãos ajudavam como podiam. E ele só queria respirar por mais algum tempo para poder procurar a salvação no meio do caos, ensandecido.
Gritava mas parecia que uivava de dor, pedras enormes afastadas sem esforço pela figura grotesca coberta de pó no meio das ruínas do espaço a que chamara o seu.
Balouçavam no corpo os farrapos da roupa destruída e na cabeça os pedaços de memória de uma vida aparentemente perdida no instante em que o demónio decidiu aparecer, monstruoso, de surpresa, para lhe injectar uma tristeza que o enlouquecia e não sabia o que fazia no meio daquele cenário desolador mas procurava em vão o seu amor por entre as marcas da passagem do mal, força sobre-humana, indiferente aos gritos que ecoavam lá fora, para lá dos restos de paredes que delimitavam a sua busca insana.
Exigia ao coração que não parasse, depois o diabo que o levasse para onde a pudesse encontrar, o malvado que viera para lhe levar tudo quanto precisava para valer a pena bater, no peito que arfava, o músculo que bombeava o sangue pelas feridas que ignorou até que finalmente a encontrou soterrada sob um pedaço de pedra que só um elefante conseguiria mover.
Mas pareceu-lhe vê-la mexer um dedo da mão e agarrou o obstáculo como se de papel se tratasse e invocou toda a força da terra para a concentrar em si.
Rangeu os dentes, alucinado, completamente determinado em salvar as duas vidas em risco naquele lugar infernal.
Ninguém assistiu ao milagre que produziu apenas com a força das mãos.
E só quando se certificou que de facto a salvou, gritando pelas equipas médicas na rua que não tardaram a chegar, se permitiu desfalecer e acabaria por desmaiar, tombando ao lado da sua vida que salvara, com um sorriso no rosto e os dedos estendidos numa carícia que a acordou.
Gritava mas parecia que uivava de dor, pedras enormes afastadas sem esforço pela figura grotesca coberta de pó no meio das ruínas do espaço a que chamara o seu.
Balouçavam no corpo os farrapos da roupa destruída e na cabeça os pedaços de memória de uma vida aparentemente perdida no instante em que o demónio decidiu aparecer, monstruoso, de surpresa, para lhe injectar uma tristeza que o enlouquecia e não sabia o que fazia no meio daquele cenário desolador mas procurava em vão o seu amor por entre as marcas da passagem do mal, força sobre-humana, indiferente aos gritos que ecoavam lá fora, para lá dos restos de paredes que delimitavam a sua busca insana.
Exigia ao coração que não parasse, depois o diabo que o levasse para onde a pudesse encontrar, o malvado que viera para lhe levar tudo quanto precisava para valer a pena bater, no peito que arfava, o músculo que bombeava o sangue pelas feridas que ignorou até que finalmente a encontrou soterrada sob um pedaço de pedra que só um elefante conseguiria mover.
Mas pareceu-lhe vê-la mexer um dedo da mão e agarrou o obstáculo como se de papel se tratasse e invocou toda a força da terra para a concentrar em si.
Rangeu os dentes, alucinado, completamente determinado em salvar as duas vidas em risco naquele lugar infernal.
Ninguém assistiu ao milagre que produziu apenas com a força das mãos.
E só quando se certificou que de facto a salvou, gritando pelas equipas médicas na rua que não tardaram a chegar, se permitiu desfalecer e acabaria por desmaiar, tombando ao lado da sua vida que salvara, com um sorriso no rosto e os dedos estendidos numa carícia que a acordou.
08 novembro 2009
Em 8 de Novembro de 2003...
... comecei a escrever aqui.
O meu agradecimento especial a todas, a todos e ao Nelo.
Fiquei toda molhadinha com todos os comentários que me fizeram, a foto que a Maria Árvore me ofereceu e com estes dois poemas:
"As folhas de aniversários
sucedem-se em diários;
agora escreves versos ternos
que mais tarde acarinhas,
porque eu quero encher as tuas
como tu enches as minhas;
são páginas de memórias
que ofereces às minhas linhas.
Joana Well"
"em seis vais
bem espraiados
há seis cá venho a contento
venham seis mais
bem folgados
(só p'ra ver se me aguento...)
por tanta gente com «fome»
trouxeste à liça a coragem
de dar às coisas seu nome
arejando as cabeças...
daqui a minha homenagem
e grato porque me peças
alguns versos p'rà viagem
fica um abraço apertado
São, daqueles cheios de carinho
se apertar mais um bocado
não me espetes algum espinho...
OrCa"
O grande Mestre Raim encheu-me com mimos (mais concretamente, seis):
O Nelo tinha que ficar atrás (a puzissâo perfri dadele):
"Eshta gaja que perfura
os buracus da broshosfera
com as covas já maduras
à çeis anus que me dezespera
Perque beim pudia çer
uma melher maish cumedida
pôr uma cova açim çeim crere
e de reshto poshtar maish pilas
É açim eshte burdel
um recantu xocho prás bishas
e agora que d'anus fash çeis
per favore dá a vesh hás pishas
Pudia ja çer nu té bolo
todu eim pessa d' arte bela:
- um nalguedu - , e a cubri-lu
çeis çuardos eim vesh de velas
maziço çou éu çó a falare
us més çonhos ção u que vêsh
Por agora queru dar-te
Uns çinseros parabeins"
O meu agradecimento especial a todas, a todos e ao Nelo.
Fiquei toda molhadinha com todos os comentários que me fizeram, a foto que a Maria Árvore me ofereceu e com estes dois poemas:
sucedem-se em diários;
agora escreves versos ternos
que mais tarde acarinhas,
porque eu quero encher as tuas
como tu enches as minhas;
são páginas de memórias
que ofereces às minhas linhas.
Joana Well"
"em seis vais
bem espraiados
há seis cá venho a contento
venham seis mais
bem folgados
(só p'ra ver se me aguento...)
por tanta gente com «fome»
trouxeste à liça a coragem
de dar às coisas seu nome
arejando as cabeças...
daqui a minha homenagem
e grato porque me peças
alguns versos p'rà viagem
fica um abraço apertado
São, daqueles cheios de carinho
se apertar mais um bocado
não me espetes algum espinho...
OrCa"
O grande Mestre Raim encheu-me com mimos (mais concretamente, seis):
O Nelo tinha que ficar atrás (a puzissâo perfri dadele):
os buracus da broshosfera
com as covas já maduras
à çeis anus que me dezespera
Perque beim pudia çer
uma melher maish cumedida
pôr uma cova açim çeim crere
e de reshto poshtar maish pilas
É açim eshte burdel
um recantu xocho prás bishas
e agora que d'anus fash çeis
per favore dá a vesh hás pishas
Pudia ja çer nu té bolo
todu eim pessa d' arte bela:
- um nalguedu - , e a cubri-lu
çeis çuardos eim vesh de velas
maziço çou éu çó a falare
us més çonhos ção u que vêsh
Por agora queru dar-te
Uns çinseros parabeins"
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