Fin: "Sãozinha, pega lá para dares à manivela. Ecológico, ecológico era um pepino mas isto é mais high-tech.
São Rosas: "Não conhecia. Mas... «com apenas quatro minutos usando a manivela, pode-se fazer com que o vibrador funcione durante 30 minutos»?! Os gajos passam-se?! Quatro minutos a dar à manivela?! Ecológico é mas é o caralho!"
19 dezembro 2009
porque o cancro nada tem de erótico e porque as causas nobres são abraçadas aqui n'a funda São...
... anunciamos que o recrutamento de mancebas e mancebos para o exército de pessoas que poderão um dia via a salvar uma vida está em marcha!
no dia 23 de Dezembro a @twitt_tribuh organiza a III edição do #twittmedula, um encontro de twitters (e não só) para inscrição no CEDACE.
consultem o blog http://twitt-tribuh.blogspot.com/ e apareçam em Lisboa (Pulido Valente) ou no Porto (Centro Histocompatibilidade Norte), pelas 14h30m.
Se tens entre 18 e 45 anos, e mais de 50 kgs... junta-te a nós!
consultem o blog http://twitt-tribuh.blogspot.com/ e apareçam em Lisboa (Pulido Valente) ou no Porto (Centro Histocompatibilidade Norte), pelas 14h30m.
Se tens entre 18 e 45 anos, e mais de 50 kgs... junta-te a nós!
Droga
Sou droga alucinogénia,
plantada num canteiro
sem nome,
e que transita nas veias
das junkies que me desejam.
Injecto o soro da vida,
prazer irrecusável
das mulheres vagabundas
que anseiam por mim,
dando-lhes tudo,
dando-lhes nada.
Sou tara e magia,
a treva que ilumina,
que circula e enfeitiça
que ergue e que derruba,
que alimenta e vicia.
Sou de todas
e de nenhuma,
amo gregas e troianas,
sou da noite e sou do dia.
Sou de todas e de
nenhuma.
Mato… e ressuscito,
sem fronteiras.
Sou cidadã(o) do mundo.
Sou inclemente, ou cruel,
sou amado(a) e não amo.
Deito-me na praia,
corro a cidade, morro
num barranco infecto
para lá dos limites dos
olhares acusadores.
Faço música com as
pútridas poetas da vida,
versejo com as sobras
das humanas condições,
converso com as parasitas,
parasito-me nas conversas.
Sou droga alucinógena,
feito homem…
para mulher consumir.
plantada num canteiro
sem nome,
e que transita nas veias
das junkies que me desejam.
Injecto o soro da vida,
prazer irrecusável
das mulheres vagabundas
que anseiam por mim,
dando-lhes tudo,
dando-lhes nada.
Sou tara e magia,
a treva que ilumina,
que circula e enfeitiça
que ergue e que derruba,
que alimenta e vicia.
Sou de todas
e de nenhuma,
amo gregas e troianas,
sou da noite e sou do dia.
Sou de todas e de
nenhuma.
Mato… e ressuscito,
sem fronteiras.
Sou cidadã(o) do mundo.
Sou inclemente, ou cruel,
sou amado(a) e não amo.
Deito-me na praia,
corro a cidade, morro
num barranco infecto
para lá dos limites dos
olhares acusadores.
Faço música com as
pútridas poetas da vida,
versejo com as sobras
das humanas condições,
converso com as parasitas,
parasito-me nas conversas.
Sou droga alucinógena,
feito homem…
para mulher consumir.
TC
Intimissimi com lacinhos vermelhos
A perfeição não existe. De qualquer modo…
… havia-vos dito que, estando eu em mudanças no blog, só voltaria a escrever nestes entretantos se tivesse o tal outdoor da Intimissimi para aqui pôr. Este é o vertical. Há o outro, grande, horizontal, mas não o tenho. Ainda. Fotografia de telefone, fresquinha, feita há minutos quando descobri que numa rua aqui perto há uma Irina à mão de fotografar. E que frio que está senhores, que frio…
Sim, eu sei, eu sei que tem lacinhos. Vermelhos. Nada que uma tesoura e algum jeito (ou os dentes) não resolva.
Conseguis ver, nesta foto, o ar de sofrimento estampado na cara da Irina? É o sofrimento por não me ter. Enfim, sou apenas um…
… havia-vos dito que, estando eu em mudanças no blog, só voltaria a escrever nestes entretantos se tivesse o tal outdoor da Intimissimi para aqui pôr. Este é o vertical. Há o outro, grande, horizontal, mas não o tenho. Ainda. Fotografia de telefone, fresquinha, feita há minutos quando descobri que numa rua aqui perto há uma Irina à mão de fotografar. E que frio que está senhores, que frio…
Sim, eu sei, eu sei que tem lacinhos. Vermelhos. Nada que uma tesoura e algum jeito (ou os dentes) não resolva.
Conseguis ver, nesta foto, o ar de sofrimento estampado na cara da Irina? É o sofrimento por não me ter. Enfim, sou apenas um…
Pedras
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa curar?
É por isso, meu amor,
que eu falo e falo e falo
essas coisas a que chamas tontas;
porque já somos duas pedras
(quando duas pedras chocam mudas)
porque continuamos a chocar,
é a nossa forma de chorar;
e só nos curam as palavras
mesmo aquelas que causam dor.
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa acetinar?
E é assim, meu amor,
que eu tento e tento e tento
repetir os gestos que tu calas;
é assim que tu me empedras
(quando duas pedras chocam mudas)
quando te continuas a calar,
é apenas o acto de rebentar
das que existem e não atiras;
são mera arma com silenciador.
o que há que as possa curar?
É por isso, meu amor,
que eu falo e falo e falo
essas coisas a que chamas tontas;
porque já somos duas pedras
(quando duas pedras chocam mudas)
porque continuamos a chocar,
é a nossa forma de chorar;
e só nos curam as palavras
mesmo aquelas que causam dor.
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa acetinar?
E é assim, meu amor,
que eu tento e tento e tento
repetir os gestos que tu calas;
é assim que tu me empedras
(quando duas pedras chocam mudas)
quando te continuas a calar,
é apenas o acto de rebentar
das que existem e não atiras;
são mera arma com silenciador.
18 dezembro 2009
O diciOrdinário ilusTarado está no Sítio...
O diciOrdinário ilusTarado no Sítio do Livro
É claro que podes comprá-lo também directamente a mim, com direito a uma dedicatória personalizada, encomendando nesta página.
revista «Os Meus Livros»
"Mais que Vilhena 2. 0 o diciOrdinário ilusTarado é um trabalho único de etimologia que vai para os dois lados e, não sendo bi, serve-se como se fossem três pratos, um pitéu mas uma refeição completa"
Luís Pedro Nunes
Monovolume
– Sabes o que me apetecia?
– O quê?
– Que me fizesses uma lipoaspiração.
– Uma lipoaspiração?!
– Sim. Uma lipoaspiração não invasiva…
– Desculpa?
– Não invasiva e natural.
– E como é que eu faria isso?
– Com a língua, a boca, os lábios…
– Ah!... Querias que eu te aspirasse os grandes lábios?
– Os grandes lábios?!
– Sim, que eu te lipoaspirasse a vulva?
– A vulva?!
– Que careta é essa?
– A vulva… Porque é que eu havia de querer que me lipoaspirasses os grandes lábios?
– Tu…
– Por essa ordem de ideias também me podias lipoaspirar as virilhas, os pequenos lábios…
– Havia de lá chegar.
– Mas porque é que vocês não vão directos ao assunto?
– Qual assunto?
– Qual assunto!?... Ao clítoris! Aí é que eu queria o teu empenho e cuidada aspiração…
– Ah…
– Se for preciso andam sempre a queixar-se que nós só pensamos é em carinho, em abraços e beijinhos, que passamos tempo demais sem ele na boca e, afinal…
– Afinal?
– Sim, e afinal vocês gostam – ou não sabem – de andar à volta, de rodear, de dar atenção ao que não quer a você atenção…
– Não sabemos?
– Foca-te. Centraliza-te. Concentra-te. Converge!
– Convirjo?
– Sim, converge para onde realmente interessa e deixa os grandes lábios, os pequenos… Deixa o resto da vulva em paz.
– Eu gosto da vulva… É uma palavra espectacular.
– Uma palavra?! Tu gostas da palavra?
– E do sabor.
– Menos mal.
– Sabes…
– O quê?
– Tu é que me podias fazer uma lipoaspiração…
– Era?
– Era. Justifica-se muito mais…
– Isso é verdade!
– Bah!... Justifica-se mas não é por isso… Se…
– Vais-me chamar gorda?
– Não! Pelo contrário, se estou a dizer que eu é que preciso…
– Isso é verdade.
– Não tens de estar sempre a concordar… Ainda por cima com esse sorrisinho e com tanta prontidão.
– Então, justifica-se porquê?
– Já tenho a sonda…
– A sonda?
– Sim, e está preparada, basta usares.
– Queres que eu te lipoaspire a glande?
– A glande, o corpo cavernoso, o escroto…
– Que está bem para vulva.
– O quê?
– O escroto… A palavra.
– Nunca leste os Skrotinhos?
– Não.
– Mas devias, têm tiras geniais.
– Tiras?
– É banda desenhada.
– Não tiras?
– O quê?
– A poderosa sonda que te emagrece.
– Tiro?
– Para fora!... Eu tenho um bom poder de sucção mas acho que não fará grande efeito por cima das calças e…
– Ah!... Agora?!
– Não, se não te dá jeito, deixa estar. Marcamos para outro dia.
– Não, dá. Claro que dá. Aqui?
– Tens mais sondas noutros lados?
– Não é isso…
– Tanta coisa, parece-me que será melhor ser eu a emagrecer. Empurro o banco todo para trás e tu pões-te de joelhos aqui debaixo.
– Não caibo.
– Como é que sabes, já experimentaste?
– Não.
– Então…
– Mas podemos ir para cima.
– Também podemos ficar no carro. O que me interessa ter um amante portátil…
– Portátil… Não sou assim tão pequeno!
– És maneirinho, cabes em todo o lado… Olha… E acho que bem arrumadinho também cabes aqui.
– Eh pá! Mais um bocadinho e o banco ficava na mala.
– É espaçoso, não é?
– E os vizinhos?
– Os condóminos?
– Sim, se algum chega entretanto?
– Achas que falavam nisso na próxima assembleia?
– Provavelmente…
– A garagem é área comum ou pertence aos apartamentos?
– É comum, claro, mas cada um tem direito a um lugar. Devia ser uma box mas o construtor nunca acabou…
– E este lugar é o teu?
– É.
– É da tua fracção?
– É.
– Então: eles que se lixem! Hoje fazemo-lo no carro, já tenho saudades.
E deu-lhe as cuecas para a mão, que tirou de dentro da mala, ante o boquiaberto espanto dele, puxou as saias para cima, sorrindo, mostrando-lhe uma surpreendente alteração depilatória e deitou o banco enquanto encolhia as pernas para o deixar passar.
– De joelhos, meu menino, de joelhos!
– O quê?
– Que me fizesses uma lipoaspiração.
– Uma lipoaspiração?!
– Sim. Uma lipoaspiração não invasiva…
– Desculpa?
– Não invasiva e natural.
– E como é que eu faria isso?
– Com a língua, a boca, os lábios…
– Ah!... Querias que eu te aspirasse os grandes lábios?
– Os grandes lábios?!
– Sim, que eu te lipoaspirasse a vulva?
– A vulva?!
– Que careta é essa?
– A vulva… Porque é que eu havia de querer que me lipoaspirasses os grandes lábios?
– Tu…
– Por essa ordem de ideias também me podias lipoaspirar as virilhas, os pequenos lábios…
– Havia de lá chegar.
– Mas porque é que vocês não vão directos ao assunto?
– Qual assunto?
– Qual assunto!?... Ao clítoris! Aí é que eu queria o teu empenho e cuidada aspiração…
– Ah…
– Se for preciso andam sempre a queixar-se que nós só pensamos é em carinho, em abraços e beijinhos, que passamos tempo demais sem ele na boca e, afinal…
– Afinal?
– Sim, e afinal vocês gostam – ou não sabem – de andar à volta, de rodear, de dar atenção ao que não quer a você atenção…
– Não sabemos?
– Foca-te. Centraliza-te. Concentra-te. Converge!
– Convirjo?
– Sim, converge para onde realmente interessa e deixa os grandes lábios, os pequenos… Deixa o resto da vulva em paz.
– Eu gosto da vulva… É uma palavra espectacular.
– Uma palavra?! Tu gostas da palavra?
– E do sabor.
– Menos mal.
– Sabes…
– O quê?
– Tu é que me podias fazer uma lipoaspiração…
– Era?
– Era. Justifica-se muito mais…
– Isso é verdade!
– Bah!... Justifica-se mas não é por isso… Se…
– Vais-me chamar gorda?
– Não! Pelo contrário, se estou a dizer que eu é que preciso…
– Isso é verdade.
– Não tens de estar sempre a concordar… Ainda por cima com esse sorrisinho e com tanta prontidão.
– Então, justifica-se porquê?
– Já tenho a sonda…
– A sonda?
– Sim, e está preparada, basta usares.
– Queres que eu te lipoaspire a glande?
– A glande, o corpo cavernoso, o escroto…
– Que está bem para vulva.
– O quê?
– O escroto… A palavra.
– Nunca leste os Skrotinhos?
– Não.
– Mas devias, têm tiras geniais.
– Tiras?
– É banda desenhada.
– Não tiras?
– O quê?
– A poderosa sonda que te emagrece.
– Tiro?
– Para fora!... Eu tenho um bom poder de sucção mas acho que não fará grande efeito por cima das calças e…
– Ah!... Agora?!
– Não, se não te dá jeito, deixa estar. Marcamos para outro dia.
– Não, dá. Claro que dá. Aqui?
– Tens mais sondas noutros lados?
– Não é isso…
– Tanta coisa, parece-me que será melhor ser eu a emagrecer. Empurro o banco todo para trás e tu pões-te de joelhos aqui debaixo.
– Não caibo.
– Como é que sabes, já experimentaste?
– Não.
– Então…
– Mas podemos ir para cima.
– Também podemos ficar no carro. O que me interessa ter um amante portátil…
– Portátil… Não sou assim tão pequeno!
– És maneirinho, cabes em todo o lado… Olha… E acho que bem arrumadinho também cabes aqui.
– Eh pá! Mais um bocadinho e o banco ficava na mala.
– É espaçoso, não é?
– E os vizinhos?
– Os condóminos?
– Sim, se algum chega entretanto?
– Achas que falavam nisso na próxima assembleia?
– Provavelmente…
– A garagem é área comum ou pertence aos apartamentos?
– É comum, claro, mas cada um tem direito a um lugar. Devia ser uma box mas o construtor nunca acabou…
– E este lugar é o teu?
– É.
– É da tua fracção?
– É.
– Então: eles que se lixem! Hoje fazemo-lo no carro, já tenho saudades.
E deu-lhe as cuecas para a mão, que tirou de dentro da mala, ante o boquiaberto espanto dele, puxou as saias para cima, sorrindo, mostrando-lhe uma surpreendente alteração depilatória e deitou o banco enquanto encolhia as pernas para o deixar passar.
– De joelhos, meu menino, de joelhos!
Ocaso (By: Florlinda Espancada)
Um travo de ti em qualquer tapete
em que o meu corpo se deite;
eu procuro-te em qualquer amante
que o meu corpo contenha e aceite
mas não encontro sequer atenuante,
nada sinto que a memória não suplante;
quando me enchem sinto-me ausente,
quando estou vazia, tudo em mim te sente;
Vem! Vem! Vem! Não faças caso
de mais vidas que estejam por viver
de mais almas que estejam por apreender;
aceito e submeto-te o meu ocaso.
Aceita e entrega-me o teu cansaço
pendura-o em mim, e passo a passo,
será casaco no meu peito - teu espaço;
mangas compridas para melhor te ter.
em que o meu corpo se deite;
eu procuro-te em qualquer amante
que o meu corpo contenha e aceite
mas não encontro sequer atenuante,
nada sinto que a memória não suplante;
quando me enchem sinto-me ausente,
quando estou vazia, tudo em mim te sente;
Vem! Vem! Vem! Não faças caso
de mais vidas que estejam por viver
de mais almas que estejam por apreender;
aceito e submeto-te o meu ocaso.
Aceita e entrega-me o teu cansaço
pendura-o em mim, e passo a passo,
será casaco no meu peito - teu espaço;
mangas compridas para melhor te ter.
17 dezembro 2009
Pássara aos saltos
Reproduzo uma pérola que encontrei no Expresso, e manifesto a minha solidariedade para com a senhora. Não me apetece recorrer ao supremo vernáculo, embora saiba que aqui o poderia fazer, mas isto é assim como... ter a pássara sempre aos saltos.
Original aqui.
Mulher sofre acidente e fica com libido insaciável
Um dano num nervo da pélvis, provocado por um acidente de automóvel, mudou para sempre a vida de Joleen Baughman: aos 39 anos sente um "insuportável" desejo sexual... 24 horas por dia.
Original aqui.
Mulher sofre acidente e fica com libido insaciável
Um dano num nervo da pélvis, provocado por um acidente de automóvel, mudou para sempre a vida de Joleen Baughman: aos 39 anos sente um "insuportável" desejo sexual... 24 horas por dia.
O sismo desta madrugada explicado pelo Bartolomeu
Tremeu a terra, fodia eu, a minha amada
Gemeu, içou a cona enlangonhada
e disse: Oh, Bartolomeu, que foda tão bem dada!
De manhã, no carro, ouvindo o rádio:
Dizem as notícias numa voz muito alarmada
Ocorreu um sismo numa área afundada
Sorri-me e falei mentalmente ao camarada
Qual sismo, qual caralho, era eu, que fodia a minha amada!"
Bartolomeu
História do dedo apontado
Acordas-me e já não é de manhã, meu amor; será? Dizes que acabaste de chegar, que a viagem foi imensa, que estiveste nos extremos de tudo e de ti e que eu estive contigo. Não estive, meu amor. E tu sabes bem, porque me ouviste, várias vezes, chamar-te. Na mudança de estação pendurei-te no armário. Um dia, vais dizer que me afastei de ti. E eu sei que apenas me larguei onde me deixaste ficar. Mas não te vou explicar. Nem vai haver nada para explicar, porque eu, meu amor, acredito sempre em ti e , por consequência, nas tuas acusações.
Acasos
Encontros fortuitos,
acasos desencontrados,
o estar no sítio errado
à hora menos apropriada…
Tomarem-nos de assalto
o corpo e o coração
e deixarem-nos à deriva
quando menos esperamos
(acaso o esperamos?).
O tempo é de invenção
e enquanto o amor não acontece
contentamo-nos, talvez,
com as imperfeições
dos casuais eternos
mal amados...
Foto e poesia de Paula Raposo
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