Eram as palavras ainda por usar
Que se espalhavam
Tais estrelinhas de enfeitar
E as cores das palavras
Eram subtis e cintilantes
Não eram ainda usadas
E escreviam-se pela primeira vez
No início do fogo de artifício
E as palavras fugiam no estrondo
De nunca terem sido usadas
E eram ditas num bulício
Confuso de virgindade.
Poesia de Paula Raposo
_______________________________________
E o Bartolomeu não resiste a oder:
"Ah, a virgindade que me roubaste,
Paula
Quando naquela tarde me puxaste
para dentro da sala de aula
E de um puxão, me atiraste,
para longe, a mala
E já louca de tesão, me arrancaste
da môna, o boné de pala
E numa fúria as calças me rasgaste
Para conseguires tirá-la
E de tão sôfrega te engasgaste
quando te chegou à garganta... a tola!
E, desastrada, não cuidaste
De ver, se me tinhas partido a mola
E nem sequer reparaste
Que depois, andei 2 semanas, sem poder jogar à bola!
Paula... dolce Paola"
Que se espalhavam
Tais estrelinhas de enfeitar
E as cores das palavras
Eram subtis e cintilantes
Não eram ainda usadas
E escreviam-se pela primeira vez
No início do fogo de artifício
E as palavras fugiam no estrondo
De nunca terem sido usadas
E eram ditas num bulício
Confuso de virgindade.
Poesia de Paula Raposo
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E o Bartolomeu não resiste a oder:
"Ah, a virgindade que me roubaste,
Paula
Quando naquela tarde me puxaste
para dentro da sala de aula
E de um puxão, me atiraste,
para longe, a mala
E já louca de tesão, me arrancaste
da môna, o boné de pala
E numa fúria as calças me rasgaste
Para conseguires tirá-la
E de tão sôfrega te engasgaste
quando te chegou à garganta... a tola!
E, desastrada, não cuidaste
De ver, se me tinhas partido a mola
E nem sequer reparaste
Que depois, andei 2 semanas, sem poder jogar à bola!
Paula... dolce Paola"