... e sim duriceiro.
Artesanato de Aveiro, aproveitando as deliciosas figuras pintadas na proa desses barcos típicos da ria de Aveiro.
Uma prenda do Lourencinho para a minha colecção.
18 novembro 2010
17 novembro 2010
Arma branca... ou preta
Carolee Bildsten, de 56 anos, é dada à borracheira e esquece-se de pagar as contas dos restaurantes. Mais uma vez fez isso, a Polícia veio e ela argumentou ter dinheiro em casa, tendo sido acompanhada pelo polícia para o ir buscar.
Aí chegada, enquanto procurava na gaveta o dinheiro sacou de "clear, rigid feminine pleasure device" tendo "approached the officer in a threatening manner".
Acho que lhe gritou "Eu fodo-te todo" . Quem se fodeu foi ela pois foi para a cadeia.
Ausência
Neste momento sinto uma ausência de mar que recua ao som Lua. As ondas que em sobressaltos iniciaram a sua travessia descendente já não envolvem e enrolam, como antes o faziam noutra qualquer fase Lunar. E hoje é Ocaso. Desígnios humanos inventados.
É um sublime afastamento. Um dormente momento prolongado na Divina forma de estar. Um pacto com o Arquitecto que começa no Inferno, leva-me ao Purgatório e termina no Paraíso.
Cenário Dantesco. Formas e cores obscuras dispostas em 7 pecados capitais que o mar não soube apagar e teimosamente insiste em recuar.
Mas creio, no Arquitecto, no Paraíso, no regresso.
Neste momento sinto uma ausência...
É um sublime afastamento. Um dormente momento prolongado na Divina forma de estar. Um pacto com o Arquitecto que começa no Inferno, leva-me ao Purgatório e termina no Paraíso.
Cenário Dantesco. Formas e cores obscuras dispostas em 7 pecados capitais que o mar não soube apagar e teimosamente insiste em recuar.
Mas creio, no Arquitecto, no Paraíso, no regresso.
Neste momento sinto uma ausência...
Sossega, sossega, marioneta
Sossega
Sossega marioneta
tu não podes cortar
cada fio que te prende é o que te faz andar
cada fio que te enrola é o que te faz dançar
cada fio que te puxa é o que te faz levantar
tu não podes cortar
Sossega marioneta
Sossega
E o fio que te cega é o que te faz olhar
a mão, o mundo lá fora é apenas uma luva preta,
imensa, em cada dedo num fio que te movimenta;
e o fio que te sufoca é o que te faz respirar
Sossega
Sossega marioneta
tu não podes cortar
cada fio que te corta.
Sossega marioneta
tu não podes cortar
cada fio que te prende é o que te faz andar
cada fio que te enrola é o que te faz dançar
cada fio que te puxa é o que te faz levantar
tu não podes cortar
Sossega marioneta
Sossega
E o fio que te cega é o que te faz olhar
a mão, o mundo lá fora é apenas uma luva preta,
imensa, em cada dedo num fio que te movimenta;
e o fio que te sufoca é o que te faz respirar
Sossega
Sossega marioneta
tu não podes cortar
cada fio que te corta.
Não é fácil
O concorrido mundo empresarial não perdoa nenhuma escorregada sua.
Hoje em dia, qualquer videozinho pornográfico seu que cai na internet pode acarretar em uma demissão… Aonde vamos parar?
Capinaremos
Hoje em dia, qualquer videozinho pornográfico seu que cai na internet pode acarretar em uma demissão… Aonde vamos parar?
Capinaremos
16 novembro 2010
A data é esta
A data é esta, ela lembra-se. Lembra-se tanto que parece agora. Tem um diário. O seu diário tem páginas, lágrimas, socos nas paredes, sangue, cuspo. Não, não a corrijamos, não é saliva, é cuspo. Pois, nós não percebemos.
No seu diário também tem datas. E foi reler aquelas. Aquelas desta data e dos dias seguintes e dos dias anteriores. Foi reler para tentar perceber. Ele tinha dito: precisamos de um tempo. Não esperou resposta, evidentemente, não era uma proposta, a decisão era unilateral. Beijou-lhe a testa e foi viver o seu tempo. Nesse tempo em que ele foi viver e ela ficou a morrer, o homem foi-lhe dando conta de beijos. Hoje um beijo etilizado. Ontem um beijo límpido. Antes tinha sido um beijo de saudades. Depois foi um beijo sereno. Os que ele quis. A mulher não conseguiu perceber em que dia, em que beijo, ele entendeu que já não estavam juntos e se deitou noutra cama.
Escreveu o Oscar Wilde: Há sempre qualquer coisa de ridículo nas emoções das pessoas que deixámos de amar. Sim. Mas ainda assim ele mandava beijos. Etilizados, límpidos, serenos, saudosos. Beijos. Beijos como os dantes, como os de agora. Os de agora. Desta data.
No seu diário também tem datas. E foi reler aquelas. Aquelas desta data e dos dias seguintes e dos dias anteriores. Foi reler para tentar perceber. Ele tinha dito: precisamos de um tempo. Não esperou resposta, evidentemente, não era uma proposta, a decisão era unilateral. Beijou-lhe a testa e foi viver o seu tempo. Nesse tempo em que ele foi viver e ela ficou a morrer, o homem foi-lhe dando conta de beijos. Hoje um beijo etilizado. Ontem um beijo límpido. Antes tinha sido um beijo de saudades. Depois foi um beijo sereno. Os que ele quis. A mulher não conseguiu perceber em que dia, em que beijo, ele entendeu que já não estavam juntos e se deitou noutra cama.
Escreveu o Oscar Wilde: Há sempre qualquer coisa de ridículo nas emoções das pessoas que deixámos de amar. Sim. Mas ainda assim ele mandava beijos. Etilizados, límpidos, serenos, saudosos. Beijos. Beijos como os dantes, como os de agora. Os de agora. Desta data.
Medeia [Infidelidades]
Casais
A propósito de ver um casal junto
até me inspirou:
de onde vêm esses movimentos
apaixonados
e essa tanta languidez
nas palavras sussurradas?!
Exclamo! Pergunto?
De onde chegam tantas inverdades
e tão belas cálidas imagens?
Deve ser Amor.
Digo eu - pensando -
sem saber se é ou não.
De Amor desconheço;
de casais juntos,
muito menos!
Poesia de Paula Raposo
15 novembro 2010
O problema do livre arbítrio
Não, não tenho qualquer intenção de empreender uma qualquer (pseudo-)dissertação filosófica sobre o tema. Já muitos o fizeram e bem melhor do que eu jamais almejaria.
Mas, caraças, a chatice da liberdade, o peso da liberdade (a expressão não é minha, já se sabe, que eu nunca invento nada de brilhante) é a correlativa necessidade de tomar decisões. De optar. De escolher um caminho em vez de outro, sejam quais forem os motivos que subjazem à escolha. Como nunca sabemos o que nos espera (embora, por vezes, calculemos), tentamos ser previdentes ou audazes, cautelosos ou destemperados, conforme as consequências que nos sintamos com capacidade para acarretar.
E às vezes, só às vezes, uma ansiedade traçada de náusea vem lembrar-nos que talvez tenhamos dado um passo maior do que a perna.
Merda!
Mas, caraças, a chatice da liberdade, o peso da liberdade (a expressão não é minha, já se sabe, que eu nunca invento nada de brilhante) é a correlativa necessidade de tomar decisões. De optar. De escolher um caminho em vez de outro, sejam quais forem os motivos que subjazem à escolha. Como nunca sabemos o que nos espera (embora, por vezes, calculemos), tentamos ser previdentes ou audazes, cautelosos ou destemperados, conforme as consequências que nos sintamos com capacidade para acarretar.
E às vezes, só às vezes, uma ansiedade traçada de náusea vem lembrar-nos que talvez tenhamos dado um passo maior do que a perna.
Merda!
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