Tenho este excepcional livro, que tem capa e contracapa metálicas, na minha colecção.
O livro foi publicado em 1992, após o lançamento do seu álbum «Erotica».
«Sex» é um livro com imagens e textos das fantasias sexuais de Dita, um alter ego da autora, em que a própria protagonizava cenas de sadomasoquismo, homossexualidade, zoofilia e outras, com participação de celebridades como Isabella Rossellini e Naomi Campbell. Em três dias, a primeira edição, de 1,5 milhão de cópias, esgotou.
Como sou amiguinha, ofereço-vos este link com
26 novembro 2010
A desoras
O ecrã do telefone acende-se.
São cinco da manhã.
Ela não acordará, porque sabe que há quem se lembre dela já envolto nos vapores inebriantes que a noite traz. E não permite que o telefone toque, só que o ecrã se encha de luz, quando a razão de um telefonema se encontra apenas quando não há sol.
De manhã, sorrirá ao olhar para a indicação de chamada não atendida e, por cortesia, pergunta se tudo vai bem, se qualquer urgência houvera. A resposta surge telegráfica, quase envergonhada: que não, que era só para saber de si.
Às cinco da manhã.
Mas poderia ser ao meio dia ou à hora de jantar.
Há gente que, no que lhe diz respeito, andará sempre fora de horas.
São cinco da manhã.
Ela não acordará, porque sabe que há quem se lembre dela já envolto nos vapores inebriantes que a noite traz. E não permite que o telefone toque, só que o ecrã se encha de luz, quando a razão de um telefonema se encontra apenas quando não há sol.
De manhã, sorrirá ao olhar para a indicação de chamada não atendida e, por cortesia, pergunta se tudo vai bem, se qualquer urgência houvera. A resposta surge telegráfica, quase envergonhada: que não, que era só para saber de si.
Às cinco da manhã.
Mas poderia ser ao meio dia ou à hora de jantar.
Há gente que, no que lhe diz respeito, andará sempre fora de horas.
Vídeo prova (finalmente) existência do pénis migratoris!
Após décadas de interrogações, desde a descoberta das suas primeiras representações pictóricas, pensava-se que o pénis migratoris era uma espécie extinta, cujos últimos membros tinham exalado o derradeiro suspiro por terras da Beira Baixa, ali como quem vai por Caria e vem por Canhoso (esta última referência toponímica foi só para dar uma certa musicalidade à sentença).
Ora, o vídeo que se segue constitui a prova viva de que ainda há pelo menos um pénis migratoris vivo, pujante e vibrante, à solta na Mãe Rússia. Este espécime, nitidamente evoluído em relação aos retratados nas pinturas supracitadas, denota uma especial predilecção por jogadores de xadrez, aqui Gary Kasparov, quiçá fascinado pelas tão peculiares nuances deste jogo, onde tão depressa um bispo come um cavalo como a rainha come tudo o que lhe aparecer à frente.
Eis o vídeo de que se fala:
No entanto, este outro vídeo registado na mesma conferência de imprensa, que também exibe a dada altura o pénis migratoris, consegue ainda dar-nos uma outra perspectiva da questão. Ao que parece, não só os russos já conheciam o pénis migratoris como, ainda por cima, possuem já planos para agarrar o bicho e dar-lhe uma boa esfrega...
Histórias do homem-menino
Perfeito e efémero equacionam a dor.
Perfeito e imutável equacionam o impossível.
Perfeito e mutável e eterno equacionam o que nunca encontrei.
A madrugada desliza-me perfeita nos teus dedos, nos teus ombros, nos teus cabelos, como a Luz desliza pelos raios do Sol até Casa, perfeita, mutável. Perfeita, eterna e mutável, só a Luz pode ser. Mas preferi a dor de uma eternidade só nas memórias do que nunca te sentir deslizar a perfeição pelo instante em que te possa ter numa equação cheia de variáveis que nunca dominarei.
Vagabundearei, depois, pelas praias, até me sentir novamente areia, até que algo me possa curar; serei presa fácil de tantas fomes e tantos nomes que me possam espaçar do teu; mas eu sou do silêncio - incauta como o mar, enrolei-me na sofreguidão - e enquanto silêncio existir será como o cheiro de ti.
Perfeito e imutável equacionam o impossível.
Perfeito e mutável e eterno equacionam o que nunca encontrei.
A madrugada desliza-me perfeita nos teus dedos, nos teus ombros, nos teus cabelos, como a Luz desliza pelos raios do Sol até Casa, perfeita, mutável. Perfeita, eterna e mutável, só a Luz pode ser. Mas preferi a dor de uma eternidade só nas memórias do que nunca te sentir deslizar a perfeição pelo instante em que te possa ter numa equação cheia de variáveis que nunca dominarei.
Vagabundearei, depois, pelas praias, até me sentir novamente areia, até que algo me possa curar; serei presa fácil de tantas fomes e tantos nomes que me possam espaçar do teu; mas eu sou do silêncio - incauta como o mar, enrolei-me na sofreguidão - e enquanto silêncio existir será como o cheiro de ti.
Dennis Rodman, com os ouvidos na rádio e... o microfone na boca.
Quem gosta de basquetebol conhece certamente o infame Dennis Rodman, aka "O Verme". Por outro lado, quem não gosta de basquetebol também deverá conhecer o sujeito uma vez que o seu comportamento extra-desportivo sempre concorreu em notoriedade com o seu desempenho dentro do terreno de jogo.
A sua última excentricidade deu-se durante uma entrevista telefónica dada a uma estação de rádio, estação essa que procurava saber a opinião do ex-jogador dos Bulls acerca do desempenho da sua ex-equipa no jogo disputado em Miami.
Pelo discurso cada vez mais incoerente e descontinuado de Rodman, o locutor não tardou a perceber que, se o ex-jogador tinha o telefone ao ouvido, havia alguém com ele que tinha a boca no microfone...
imagem: EUR This N That
«Ls Lusíadas» - os Lusíadas em Mirandês
O que é que tem isto de erótico? - perguntais vós.
E eu respondo: o canto nono!
E estes dois versos, que considero do mais erótico que há:
Mas julgue quien nun puode spurmentá-lo"
"Spurmentá-lo"... faz-me lembrar aquele jogo que vi há uns anos atrás numa feira em Buarcos, que tinha o aviso "não vale espermentar" (devias ser uma espécie de Mirandês). Fiz com a malta amiga uma réplica desse jogo, que faz parte da minha colecção:
25 novembro 2010
Qrónica do Nelo
Melhéres!!!!
U Nelo tá de volta!!!
Eim primeiru logar, isperu cu me deiem ash boash vindash e açim, hihihi que çou uma melhér devertida hihihih....
À muito tempu queu nam vinha a este Broshe e pra queim shegou di novu devu aperzentar-me-
U meu nomi de batismu éi Gonçalo Manuel da Silva, mas as piçoas shamam-me de Nelo , - i eu taméim goshto de çer tratada, digu – hihihi melhéres, que hás veses discaiu-me hihih- comu ia dezendo, goshto de çer tratadu por Nelo.
Çou homeim-seksual mas çou muitu home, ai çe çou !!!
Çou cazadu com a Dona Efigénia e tenhu um namoradu, o Lalito, de queim éu goshto muito mash canda çempre a trair-mi com lambisgoitas e a robar-me a poshete Lui Vitongue para mir aus trocos e açim...
Çe quizereim çaber mais sobre "Queim éi o Nelo? ," tem aqui uma iperligassão, ou linque que isplica tudu muito beim isplicadinhu e açim ficóm çabendu u univerço ondi éu me mesho.
As coizas dash cu goshto, éi feshtas, fantazias, ir aus bares gueis e çacar um home bom pra fazer ums bonsh broshes e tal....hihihih cu çou uma lambona hihihih
Nam à lambisgoita cu fassa milhor queu, iço eu Nelo , a bisha rezidente deshte broshe póço grantir!!!!
Beim já çabeim queu istou pur aqui de novu com umas qrònicas e coizas caconteçeim hás melhéres bishas e açim...
Té maish logu homes lindus.
(Çe quizereim uma isperiensia úniqa de seksu alterativu com uma bisha de estalo, já çabeim: ligueim pró Nelo )
Nelo Eim primeiru logar, isperu cu me deiem ash boash vindash e açim, hihihi que çou uma melhér devertida hihihih....
À muito tempu queu nam vinha a este Broshe e pra queim shegou di novu devu aperzentar-me-
U meu nomi de batismu éi Gonçalo Manuel da Silva, mas as piçoas shamam-me de Nelo , - i eu taméim goshto de çer tratada, digu – hihihi melhéres, que hás veses discaiu-me hihih- comu ia dezendo, goshto de çer tratadu por Nelo.
Çou homeim-seksual mas çou muitu home, ai çe çou !!!
Çou cazadu com a Dona Efigénia e tenhu um namoradu, o Lalito, de queim éu goshto muito mash canda çempre a trair-mi com lambisgoitas e a robar-me a poshete Lui Vitongue para mir aus trocos e açim...
Çe quizereim çaber mais sobre "Queim éi o Nelo? ," tem aqui uma iperligassão, ou linque que isplica tudu muito beim isplicadinhu e açim ficóm çabendu u univerço ondi éu me mesho.
As coizas dash cu goshto, éi feshtas, fantazias, ir aus bares gueis e çacar um home bom pra fazer ums bonsh broshes e tal....hihihih cu çou uma lambona hihihih
Nam à lambisgoita cu fassa milhor queu, iço eu Nelo , a bisha rezidente deshte broshe póço grantir!!!!
Beim já çabeim queu istou pur aqui de novu com umas qrònicas e coizas caconteçeim hás melhéres bishas e açim...
Té maish logu homes lindus.
(Çe quizereim uma isperiensia úniqa de seksu alterativu com uma bisha de estalo, já çabeim: ligueim pró Nelo )
24 novembro 2010
contraditando
(sim, que nem só de greve geral vive um homem...)
diz-me a urgência que sentes
na premência dos sentidos
diz-me a verdade que mentes
dos desejos proibidos
diz-me a volúpia dos dias
no crepúsculo das tardes
diz-me os lábios que mordias
na lascívia em que tu ardes
ou não – não digas mais nada
dá-me o silêncio em que gritas
faz da minha hora parada
o mar do prazer que habitas
e terei de ti eu tudo
menos o quanto não queiras
e ouvirás meu grito mudo
que sou eu se tu me abeiras
pois assim te quero tanto
que ter-te mais não queria
que só o ter-te é o quanto
tu me dás em demasia.
diz-me a urgência que sentes
na premência dos sentidos
diz-me a verdade que mentes
dos desejos proibidos
diz-me a volúpia dos dias
no crepúsculo das tardes
diz-me os lábios que mordias
na lascívia em que tu ardes
ou não – não digas mais nada
dá-me o silêncio em que gritas
faz da minha hora parada
o mar do prazer que habitas
e terei de ti eu tudo
menos o quanto não queiras
e ouvirás meu grito mudo
que sou eu se tu me abeiras
pois assim te quero tanto
que ter-te mais não queria
que só o ter-te é o quanto
tu me dás em demasia.
Fodografia do SIEL de 2007
Arrumando imagens antigas, dei com estas que são do Salão Erótico de Lisboa, de 2007, e pareceu-me que não se incomodariam muito que as partilhasse convosco.
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O OrCa não pode ver bandeirinhas que ode logo todas as pátrias:
"bandeira, bandeirinha, diz-me tu
se vieste enroladinha da vagina
quantas hastes caberiam nesse cu
p'ra que fosses hasteada, ó menina?
e depois tanta bandeira se faz mundo
ou será que só vem lá Código Morse?
e este torce e retorce vai tão fundo
no teu rotundo e abissal... mas of course
nem sei porque estão a dar-te o estandarte
nem precisas que o teu corpo é universo
e eu dest'arte cá me fico a poder dar-te
algo assim em rolo grosso e tom de verso..."
Não sei quantas bandeirinhas esta jovem conseguiu introduzir/retirar da vagina, mas pode dizer-se que é uma vagina internacional, sim senhora.
O OrCa não pode ver bandeirinhas que ode logo todas as pátrias:
"bandeira, bandeirinha, diz-me tu
se vieste enroladinha da vagina
quantas hastes caberiam nesse cu
p'ra que fosses hasteada, ó menina?
e depois tanta bandeira se faz mundo
ou será que só vem lá Código Morse?
e este torce e retorce vai tão fundo
no teu rotundo e abissal... mas of course
nem sei porque estão a dar-te o estandarte
nem precisas que o teu corpo é universo
e eu dest'arte cá me fico a poder dar-te
algo assim em rolo grosso e tom de verso..."
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