03 março 2011
02 março 2011
Fácil ou difícil?
“Não gosto de mulheres fáceis. Mas gostas de mulheres?”
Mas afinal o que é isto da “mulher difícil”? Eu explico. É muito simples. Uma mulher difícil é uma mulher que estando interessada, finge não estar, para assim conquistar o interesse do interessado. Ou seja, diz que não quando pretende dizer sim e sim no lugar do não. Não tem nada que enganar. Mas também pode ser uma mulher que não estando realmente interessada, por insistência ou cansaço, possa passar a estar. Isto é: tenha uma certa tendência para mudar de opinião. Eu nestas não me fiava. Mas gostos há-os para tudo, e uma grande parte dos homens, por razões que desconheço, e embora nada indique que tais características de personalidade indiciem melhores performances sexuais, prefere para foder estas “mulheres difíceis”, o que, contas feitas, sugere que as tais “difíceis” tenham mais saída que as “fáceis”.
Mulheres fáceis… é tão elementar que nem valia a pena falar disso… quando estão interessadas, dizem que sim à primeira. Quando não estão, não há nada a fazer. Embora nada indique que ao nível do desempenho sexual sejam inferiores às “difíceis”, os homens não lhes acham muita graça porque sofrem desta deficiência de quererem exactamente aquilo que fazem crer que querem.
Para além destas, ainda há, como a estatística aqui ao lado demonstra, as “mulheres de outro género”… um caso a respeito do qual ainda estou a meditar… Mas pelo menos já sei o que dizer quando algum cavalheiro se sair com uma destas: “Não gosto de mulheres fáceis”.
Mas afinal o que é isto da “mulher difícil”? Eu explico. É muito simples. Uma mulher difícil é uma mulher que estando interessada, finge não estar, para assim conquistar o interesse do interessado. Ou seja, diz que não quando pretende dizer sim e sim no lugar do não. Não tem nada que enganar. Mas também pode ser uma mulher que não estando realmente interessada, por insistência ou cansaço, possa passar a estar. Isto é: tenha uma certa tendência para mudar de opinião. Eu nestas não me fiava. Mas gostos há-os para tudo, e uma grande parte dos homens, por razões que desconheço, e embora nada indique que tais características de personalidade indiciem melhores performances sexuais, prefere para foder estas “mulheres difíceis”, o que, contas feitas, sugere que as tais “difíceis” tenham mais saída que as “fáceis”.
Mulheres fáceis… é tão elementar que nem valia a pena falar disso… quando estão interessadas, dizem que sim à primeira. Quando não estão, não há nada a fazer. Embora nada indique que ao nível do desempenho sexual sejam inferiores às “difíceis”, os homens não lhes acham muita graça porque sofrem desta deficiência de quererem exactamente aquilo que fazem crer que querem.
Para além destas, ainda há, como a estatística aqui ao lado demonstra, as “mulheres de outro género”… um caso a respeito do qual ainda estou a meditar… Mas pelo menos já sei o que dizer quando algum cavalheiro se sair com uma destas: “Não gosto de mulheres fáceis”.
[blog Libélula Purpurina]
Palavras Turvas
A azáfama diária turva as águas da percepção e da sensibilidade. É o cansaço, o dobrar lombar em resignação a uma lista de tarefas sem espaço livre. Por vezes não são ditas as palavras certas, sequer qualquer palavra. Apenas vocábulos escuros com pouco sentido. O discernimento e a análise do outro ficam de lado e só mais tarde se percebe que não se olhou, que não se sentiu como habituámos a sentir.
Não, nada se alterou. O teu ser é o brilho, o lago do meu olhar.
Apenas num dia se manifestou a diferença do que realmente importa, do que de facto é apanágio da vida que te dou.
Não, nada se alterou. O teu ser é o brilho, o lago do meu olhar.
Apenas num dia se manifestou a diferença do que realmente importa, do que de facto é apanágio da vida que te dou.
01 março 2011
questão pertinente
Acham que dar preservativos a um/a adolescente quer dizer que o/a estamos a incentivar a fazer sexo?
Sonhar-me
Sou mais voo do que asas,
mais canto do que pássaro,
mais amor do que peito;
sou tão pouca, eu nunca chego,
tudo em mim tão incompleto
mas, ao sonhar-me, eu sossego
porque sei do que é perfeito
que é mais frágil e efémero,
como um espantoso castelo de cartas
parece sempre chamar o vento;
assim, sou tão pouca mas um dia espero
sonhar-me na eternidade de todas as palavras.
mais canto do que pássaro,
mais amor do que peito;
sou tão pouca, eu nunca chego,
tudo em mim tão incompleto
mas, ao sonhar-me, eu sossego
porque sei do que é perfeito
que é mais frágil e efémero,
como um espantoso castelo de cartas
parece sempre chamar o vento;
assim, sou tão pouca mas um dia espero
sonhar-me na eternidade de todas as palavras.
Metade
Em cada abraço
nos damos mais e mais;
em cada carícia
retomamos outro tempo
(que não tivemos),
e vivemos um sonho.
É desse sonho que parte
metade de mim
e outra metade de ti,
porque de metades
se pode reconstruir
um todo:
este todo que somos.
Poesia de Paula Raposo
Desenho original de humor a tinta da china e aguarela - Del Principe
Adoro ter na minha colecção estes desenhos originais que foram publicados em revistas de humor.
Neste caso, nem precisa de palavras. Mas pode imaginar-se o que o senhor estará a pensar...
Neste caso, nem precisa de palavras. Mas pode imaginar-se o que o senhor estará a pensar...
28 fevereiro 2011
Verão no seu olhar
Uma borboleta no seu voo irregular, difícil de seguir com o olhar prisioneiro da beleza que o hipnotiza, entretida no seu tempo, na sua vida, asas pintadas a rigor com o empenho e o amor que a Natureza aplica nas suas criações.
O vento suave, rasteiro, sobre o campo espigado no pino do Verão, e o olhar enfeitiçado a seguir a ondulação de um mar diferente desenhado a cada instante por uma brisa a soprar, de passagem, a meio do caminho na sua viagem para um destino qualquer.
O contorno difuso de uma mulher, bela apesar de desfocada pelas ondas de calor que turvam o olhar maravilhado a acompanhar o movimento gracioso de uma mão que acaricia as espigas, feliz, o amor diante do seu nariz cada vez mais próximo da boca no rosto onde o olhar, apaixonado, por momentos desligou.
Sorte, Qualidade e Oportunidade
Uma vez por outra "alguém" rejubila publicamente o seu estado de vida, a sua sorte, num espasmo de felicidade, contentamento e resposta às questões que se lhe vão deparando aqui e ali.
De quando em vez congratula-se a sorte pelos acontecimentos supostamente aleatórios que marcam contundente e positivamente um qualquer estado de alma exteriorizado por arrepios, sorrisos ternos e palavras de aconchego.
Contudo, parafraseando alguém que respeito, "a sorte acontece quando a qualidade encontra a oportunidade".
Esta máxima não poderia estar mais de acordo com o enquadramento que pretendo imprimir. Se esse alguém tem sorte, não é mais do que pelo simples facto de ser digno de tal. Se esse alguém congratula o acontecimento apelidando-o de sorte, será indubitavelmente pelas qualidades que lhe são inerentes, inatas, e que assinalam a receptividade a que se predispõe aos parâmetros elevados que a sua essência exige.
Não falo conceptualmente de "salpicos de sorte", situações efémeras que em nada estabelecem padrão de coisa alguma. Falo naturalmente de acontecimentos duradouros, prolongados e sustentados só disponíveis a quem esculpiu a sua génese à Luz de uma serenidade superior, espiritualmente elevada e com uma conduta de aprendizagem em nada serôdia.
Não me refiro a um histrião, sem nada de profundo para ofertar aos demais, ausente de elementos que acrescentem valor a quem o rodeia.
Falo de eremitas espirituais, não necessariamente religiosos, que aproximam-se do ermo para se aconchegarem em si próprios, longe do trato confuso do materialismo, carácter predominante da sociedade de consumo. Falo de seres que valorizam o sentir, o Amar, o cuidar.
Falo de ti que encontras o que mereces e não o que a sorte te ofereceu.
De quando em vez congratula-se a sorte pelos acontecimentos supostamente aleatórios que marcam contundente e positivamente um qualquer estado de alma exteriorizado por arrepios, sorrisos ternos e palavras de aconchego.
Contudo, parafraseando alguém que respeito, "a sorte acontece quando a qualidade encontra a oportunidade".
Esta máxima não poderia estar mais de acordo com o enquadramento que pretendo imprimir. Se esse alguém tem sorte, não é mais do que pelo simples facto de ser digno de tal. Se esse alguém congratula o acontecimento apelidando-o de sorte, será indubitavelmente pelas qualidades que lhe são inerentes, inatas, e que assinalam a receptividade a que se predispõe aos parâmetros elevados que a sua essência exige.
Não falo conceptualmente de "salpicos de sorte", situações efémeras que em nada estabelecem padrão de coisa alguma. Falo naturalmente de acontecimentos duradouros, prolongados e sustentados só disponíveis a quem esculpiu a sua génese à Luz de uma serenidade superior, espiritualmente elevada e com uma conduta de aprendizagem em nada serôdia.
Não me refiro a um histrião, sem nada de profundo para ofertar aos demais, ausente de elementos que acrescentem valor a quem o rodeia.
Falo de eremitas espirituais, não necessariamente religiosos, que aproximam-se do ermo para se aconchegarem em si próprios, longe do trato confuso do materialismo, carácter predominante da sociedade de consumo. Falo de seres que valorizam o sentir, o Amar, o cuidar.
Falo de ti que encontras o que mereces e não o que a sorte te ofereceu.
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