A azáfama diária turva as águas da percepção e da sensibilidade. É o cansaço, o dobrar lombar em resignação a uma lista de tarefas sem espaço livre. Por vezes não são ditas as palavras certas, sequer qualquer palavra. Apenas vocábulos escuros com pouco sentido. O discernimento e a análise do outro ficam de lado e só mais tarde se percebe que não se olhou, que não se sentiu como habituámos a sentir.
Não, nada se alterou. O teu ser é o brilho, o lago do meu olhar.
Apenas num dia se manifestou a diferença do que realmente importa, do que de facto é apanágio da vida que te dou.
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Uma por dia tira a azia