23 março 2011
22 março 2011
Postalinho de Berlim (não das Bolas mas da Alemanha)
"Olá Cara São,
Queria dar-vos os parabéns pelo trabalho de tentar desmistificar a sexualidade em Portugal. Já há muito tempo que costumo seguir o vosso blogue.
Mas caso vos interesse, aqui está mais uma direcção para os turistas em Berlim. É normal haver várias lojas com artigos originais (seja em que âmbito for). Uma delas pode interessar às membranas (e a alguns membros) daí, pois pelas fotos parece que tem acessórios para alguns gostos.
As fotos não estao muito boas, foram tiradas de noite. O sítio chama-se Kaufhaus der Berliner (Loja dos Berlinenses), e está na zona de Friedrichshain, como diz o mapa.
Cumprimentos,
João Pais"
Queria dar-vos os parabéns pelo trabalho de tentar desmistificar a sexualidade em Portugal. Já há muito tempo que costumo seguir o vosso blogue.
Mas caso vos interesse, aqui está mais uma direcção para os turistas em Berlim. É normal haver várias lojas com artigos originais (seja em que âmbito for). Uma delas pode interessar às membranas (e a alguns membros) daí, pois pelas fotos parece que tem acessórios para alguns gostos.
As fotos não estao muito boas, foram tiradas de noite. O sítio chama-se Kaufhaus der Berliner (Loja dos Berlinenses), e está na zona de Friedrichshain, como diz o mapa.
Cumprimentos,
João Pais"
Brinquedo de Estranhos, Marioneta de Sonhos - um livro chamado Joana
Já está disponível a encomenda online no site da editora Apenas: Brinquedo de Estranhos, Marioneta de Sonhos. :)))
Relógio «Charlot malandro»
Não sei se fizeram de propósito ou não mas comprei este relógio para a minha secção de «objectos que supostamente não foram feitos para serem eróticos».
21 março 2011
Só talvez morrendo novo ou assim...
Como vou conseguir não me transformar num velho baboso se os anos passam e eu cada vez gosto mais delas?
Assim dá gosto ver comer um gelado
Só por curiosidade, a menina chama-se Lyndsy Fonseca, é descendente de portugueses e é actriz.
se me dizes dos amores adormecidos...
porque é o Dia Mundial da Poesia, porque me foi inspirado o tema por um poema (Voz), aí mais abaixo, da Joana Well...
se me dizes dos amores adormecidos
no sombrio desencanto mais furtivo
de paixão destruída pelo crivo
dos olhares tanta vez desiludidos
eu sei mais dos silêncios escondidos
dos que gritam num acaso intempestivo
dos que mordem feitos sangue rubro vivo
num recesso mal amado dos sentidos
mas de olhar o amor sempre de frente
de sorver sempre o ar deliciado
e de si sempre ter um tempo urgente
mais amargo do que o fel mais perturbado
mas sabendo-nos a mel quase fervente
mais tremendo e afinal mais delicado.
Dois Corpos, Uma Casa
Um beijo na testa, um toque suave...
Uma festa nos lábios, proporcionada por um único dedo como quem impede as palavras de viverem, deixando apenas lugar à imaginação e fantasias de carinho libidinoso.
Os meus lábios tocam na tua face;
Os teus olhos cerram-se enquanto rodas o pescoço, desnudando-o, oferecendo outros oásis do teu corpo à língua comprometida pelo desejo de te tocar.
A minha mão percorre-te o peito que guarda as memórias onde um dia vais descansar feliz pelo mar de lembranças que valem a pena recordar. Dou-tas. São tuas desde o dia que me guardaste dentro de ti. Serão tuas até que a Natureza reclame o corpo que permitiu carregar, numa sinuosa viagem, todas as emoções que em momentos como este precipitam-se para o exterior.
O meu corpo toca no teu;
Despidos da roupa que apenas protege a pele do frio invernal, do vento que fala ruidosamente na janela, os nossos sentidos apuram cada vez mais a vontade, o ímpeto, e o expoente simbiótico dos nossos seres.
Os nossos corpos edificaram uma Casa para as nossas almas.
20 março 2011
Voz
Não sei se mais valem
as palavras que se dizem
ou as palavras que se escrevem
não lhes conheço uma medida
e em toda a minha vida
só lhes pedi que nunca se calem
quer me façam mal ou bem.
Meu amor, cada uma que de ti vem
é, por isso, ternamente recebida,
é, por isso, desembrulhada, agradecida,
e assim, cada uma que me dás tem
sonhos que já nunca morrem
sem coração
gritos que já nunca enlouquecem
na solidão
de uma qualquer palavra escondida,
má ou boa, é tua, não será perdida.
as palavras que se dizem
ou as palavras que se escrevem
não lhes conheço uma medida
e em toda a minha vida
só lhes pedi que nunca se calem
quer me façam mal ou bem.
Meu amor, cada uma que de ti vem
é, por isso, ternamente recebida,
é, por isso, desembrulhada, agradecida,
e assim, cada uma que me dás tem
sonhos que já nunca morrem
sem coração
gritos que já nunca enlouquecem
na solidão
de uma qualquer palavra escondida,
má ou boa, é tua, não será perdida.
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