se me dizes dos amores adormecidos
no sombrio desencanto mais furtivo
de paixão destruída pelo crivo
dos olhares tanta vez desiludidos
eu sei mais dos silêncios escondidos
dos que gritam num acaso intempestivo
dos que mordem feitos sangue rubro vivo
num recesso mal amado dos sentidos
mas de olhar o amor sempre de frente
de sorver sempre o ar deliciado
e de si sempre ter um tempo urgente
mais amargo do que o fel mais perturbado
mas sabendo-nos a mel quase fervente
mais tremendo e afinal mais delicado.
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Uma por dia tira a azia