A São Patrício está sempre a mandar-me miminhos. Este é dedicado especialmente ao Nelo.
Mas em lado algum se pode estar seguro. Por exemplo, alguém pode ir à «Quinta do Sardanito de Trás»...
25 março 2011
24 março 2011
Uma moda com éfe maiúsculo
Uma coisa que me chateia é a falta de opções no guarda-roupa quando o gajo agarrado a mim me leva a sair. Ou a entrar, bem vistas as coisas.
É injusto que eu me veja oprimido por calças de todos os tipos e feitios, uma variedade imensa de peças de roupa, e quando toca a minha vez de poder usar uma roupita é sempre a mesma coisa. Enfia-me numa coisa horrível da cabeça aos pés (isto dos pés é em sentido figurado, claro), com um cheiro a borracha, ignorando o facto de eu ser um nadinha claustrofóbico e pronto. Acha o gajo que assim tá bem, veste-me (plastifica-me) com aquela fatiota e deve julgar que lá por haver daquilo com diversas texturas e sabores já é uma indumentária variada.
E tem a lata de lhe chamar camisa. Camisa? Onde estão as mangas? E os botões? E alguém tem a lata de chamar colarinho ao enrolamento na entrada daquela dedeira? Já nem falo de uma gravata ou assim, que pudesse dar um ar decente à farda que o gajo me impinge naquilo que deviam ser dias de festa...
Eu posso parecer um bocado rezingão, mas é que me falta a respiração enfiado naquilo e não há maneira de conseguir achar-me bonito com tal farpela.
E a porra é que dá ideia que a cena é quase um traje de cerimónia e há passarinhas que quando me apanham despido comportam-se como porteiros de discoteca...
E saem mais duas imagens de porno para toda a família
«Black Magic Massage»
Depois do meu post (arrepiante) sobre a mutilação genital feminina, aqui fica uma homenagem às mulheres de África, às mulheres em geral e ao erotismo.
O Rui Luís mandou este outro video, a propósito e complementar (abre noutra janela):
O Rui Luís mandou este outro video, a propósito e complementar (abre noutra janela):
23 março 2011
As tuas calças de algodão
Deitei-me primeiro naquele longo sofá. De têxtil, azul muito escuro. Largo para dois, comprido para três, suficiente para nós, durante algum tempo. Entraste naquela sala quase sem ruído, num andar muito gracioso, leve, e marcou-me bastante o ondular tão elegante dessas tuas calças de algodão muito fino, cinzentas, de corte muito direito desde a anca até aos pés, que vinham descalços. Lançaste o teu joelho esquerdo à almofada do sofá e depois deixaste-te cair suavemente para o espaço interior, entre mim e as costas, onde te aninhaste. A tua cabeça estava sobre o meu ombro e a tua mão esquerda no meu peito, onde ias brincando com os pêlos, passando os dedos entre eles. Com o meu braço, ora te afagava o cabelo, ora te acariciava o braço, e, maroto, levei os dedos até ao elástico das tuas calças. Naquela altura não sabia, ainda, que não tinhas mais nada. Para além das calças, de um género desportivo, e de uma blusa de alças finas, branca e casual, não existia mais roupa em ti.
Fui transgredindo a fronteira elástica à espera da tua censura. De uma agitação, uma recusa. Talvez me dissesses para parar, talvez te levantasses ou mudasses de posição, assumindo-te sentada e austera ao fundo do sofá, aos meus pés. Parece-te estranho que pensasse assim? Nada estava planeado, nada era certo, nada era garantido. Não te mostraste preocupada. Pelo contrário, enrroscaste-te ainda mais em mim, estreitando os já escassos milímetros. E os meus dedos estavam agora a passear-se na tua anca e então exclamei “Não tens cuecas!”. O teu sorriso foi um misto de malandrice e vergonha. E com isso senti-me encorajado, e levei a mão mais longe, procurei activamente os teus pêlos púbicos. Para brincar com eles. Para te fazer cócegas, para te aquecer.
Rodaste ao dobrar a perna, subindo o teu joelho sobre o meu corpo e procurando o meu pescoço para beijar. A seguir içaste-te para me chegar à orelha, que ora lambias, ora trincavas. Arrepiava-se-me o corpo, contorcia-me numa espécie de sofrimento sem dôr, em espasmos contidos que a humidade da tua língua me causava. Lancei a minha mão direita à tua face, segurando a tua cabeça e olhando-te fixamente. Naquele instante os teus olhos estavam perfeitamente alinhados com os meus, e era deliciosamente bela a tua expressão. Sem desviar o olhar, lançaste a tua mão a mim, agarraste-me. E não me apetece dizer onde. Não é preciso. Tu sabes tão bem. E tens tanto talento nisso.
22 março 2011
Postalinho de Berlim (não das Bolas mas da Alemanha)
"Olá Cara São,
Queria dar-vos os parabéns pelo trabalho de tentar desmistificar a sexualidade em Portugal. Já há muito tempo que costumo seguir o vosso blogue.
Mas caso vos interesse, aqui está mais uma direcção para os turistas em Berlim. É normal haver várias lojas com artigos originais (seja em que âmbito for). Uma delas pode interessar às membranas (e a alguns membros) daí, pois pelas fotos parece que tem acessórios para alguns gostos.
As fotos não estao muito boas, foram tiradas de noite. O sítio chama-se Kaufhaus der Berliner (Loja dos Berlinenses), e está na zona de Friedrichshain, como diz o mapa.
Cumprimentos,
João Pais"
Queria dar-vos os parabéns pelo trabalho de tentar desmistificar a sexualidade em Portugal. Já há muito tempo que costumo seguir o vosso blogue.
Mas caso vos interesse, aqui está mais uma direcção para os turistas em Berlim. É normal haver várias lojas com artigos originais (seja em que âmbito for). Uma delas pode interessar às membranas (e a alguns membros) daí, pois pelas fotos parece que tem acessórios para alguns gostos.
As fotos não estao muito boas, foram tiradas de noite. O sítio chama-se Kaufhaus der Berliner (Loja dos Berlinenses), e está na zona de Friedrichshain, como diz o mapa.
Cumprimentos,
João Pais"
Brinquedo de Estranhos, Marioneta de Sonhos - um livro chamado Joana
Já está disponível a encomenda online no site da editora Apenas: Brinquedo de Estranhos, Marioneta de Sonhos. :)))
Relógio «Charlot malandro»
Não sei se fizeram de propósito ou não mas comprei este relógio para a minha secção de «objectos que supostamente não foram feitos para serem eróticos».
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