Os desenhos de Serafin, todos diferentes em cada carta deste baralho de uma edição de 500 exemplares numerados, são uma delícia.
A partir de agora, junta-se aos muitos outros baralhos de cartas da minha colecção.
05 abril 2011
04 abril 2011
Dúvidas do linguado português - a sanita
"O assunto já foi mais do que debatido, mas o que é certo é que, até à data, ainda nenhum homem se chegou à frente para explicar o porquê do tampo para cima. «Ah, e tal, é para não o pingarmos», dizem alguns."
Crónica de Ana Garcia Martins na falecida Playboy portuguesa nº 9 - «O tampo é para baixar. A sério!»
Como nenhum homem se oferece para esclarecer este tema, vou tentar eu.
Afinal, as mulheres queixam-se dos homens porque não levantam o tampo da sanita para cima antes de fazerem as suas necessidades?!
Há aqui uma grande confusão entre tampo e assento. Tampo (ou tampa) é o que tapa a sanita quando não está em utilização. Assento é o rebordo onde as pessoas se sentam.
Não conheço nenhum homem que faça o seu chichizinho sem levantar o tampo da sanita, até porque provocaria uma sessão de auto-chuva-dourada. Onde de facto há muita balda por parte da maioria dos homens é por não levantarem o assento da sanita, levando a que uns pingos (na melhor das hipóteses) ou um grande lago de urina fiquem a enfeitar o assento da sanita ou mesmo a escorrer por ali abaixo. Assento onde eles próprios, homens, se irão sentar!
Fique o esclarecimento: os homens são porcalhotos? São (não sou eu!) mas não mijam com o tampo para baixo!
Entretanto, os homens têm que se sujeitar a avisos como este, enquanto não aprenderem a fazer pontaria com pistola:
Pronto, meninas, pronto... podem agradecer mas não precisam de exagerar!
Crónica de Ana Garcia Martins na falecida Playboy portuguesa nº 9 - «O tampo é para baixar. A sério!»
Como nenhum homem se oferece para esclarecer este tema, vou tentar eu.
Afinal, as mulheres queixam-se dos homens porque não levantam o tampo da sanita para cima antes de fazerem as suas necessidades?!
Há aqui uma grande confusão entre tampo e assento. Tampo (ou tampa) é o que tapa a sanita quando não está em utilização. Assento é o rebordo onde as pessoas se sentam.
Não conheço nenhum homem que faça o seu chichizinho sem levantar o tampo da sanita, até porque provocaria uma sessão de auto-chuva-dourada. Onde de facto há muita balda por parte da maioria dos homens é por não levantarem o assento da sanita, levando a que uns pingos (na melhor das hipóteses) ou um grande lago de urina fiquem a enfeitar o assento da sanita ou mesmo a escorrer por ali abaixo. Assento onde eles próprios, homens, se irão sentar!
Fique o esclarecimento: os homens são porcalhotos? São (não sou eu!) mas não mijam com o tampo para baixo!
Entretanto, os homens têm que se sujeitar a avisos como este, enquanto não aprenderem a fazer pontaria com pistola:
Pronto, meninas, pronto... podem agradecer mas não precisam de exagerar!
03 abril 2011
Outras formas de ver este blog porcalhoto
A malta do Blogger às vezes tem boas ideias.
Criaram agora cinco formas alternativas de visualização dos blogs.
Apreciem «a funda São» em modo Flipcard, Mosaic, Sidebar, Snapshot e Timeslide.
Como sou vossa amiga e antes que me perguntem, está tudo explicado aqui.
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Como sou vossa amiga e antes que me perguntem, está tudo explicado aqui.
a funda São vista na opção «flipcard» |
Espelho
Os meus olhos
vestidos pelas memórias
ainda não se sabem despir
de tanta dor.
Nos meus olhos
meninas paradas nas histórias
debatem-se, tentam fugir,
dói, meu amor.
Mas nos meus olhos
despidos pelo desejo
as meninas paradas num beijo
gritam, querem pedir
e não se querem mais vestir
de olhos
sem luz nem cor.
vestidos pelas memórias
ainda não se sabem despir
de tanta dor.
Nos meus olhos
meninas paradas nas histórias
debatem-se, tentam fugir,
dói, meu amor.
Mas nos meus olhos
despidos pelo desejo
as meninas paradas num beijo
gritam, querem pedir
e não se querem mais vestir
de olhos
sem luz nem cor.
«Top Spin 4» - jogo de ténis de computador
Com Serena Williams - apresentada como a jogadora de ténis mais sexy do mundo - e Rileah Vanderbilt - apresentada como a jogadora de ténis em computador mais sexy do mundo...
«Culpa» - por Rui Felício
Carlos Noronha fitava a Márcia que, constrangida, de olhos baixos, o ia ouvindo e respondendo com monossílabos e frases curtas às perguntas que ele lhe fazia.
Sentado ao seu lado, Nuno Lemos, amigo dela de há muitos anos, mantinha-se silencioso, evitando interferir no diálogo entre os dois. Ia olhando de soslaio a Márcia, ex-deputada, que ficou conhecida no Parlamento pela sua grande beleza, mais do que pelos dotes oratórios. Por vezes, levantava as sobrancelhas e disfarçava a sua discordância em relação a algumas coisas que ela dizia ao Noronha, mas mantinha um prudente silêncio.
O Noronha apercebia-se da crescente ansiedade que ela denotava e isso incentivava-o a prosseguir, desfiando-lhe argumentos em catadupa e convites à resposta que ele lhe exigia. Aquele belo homem hipnotizava-a, dominava-a. No íntimo, ela admirava-lhe os magníficos e cativantes olhos castanhos, o cabelo grisalho irrepreensivelmente tratado, o corpo musculado que se lhe adivinhava por baixo da roupa, a voz melíflua mas de uma sedutora e tépida sonoridade.Mas, ao mesmo tempo, sentia-se intimidada, incapaz de reagir, de lhe responder, de argumentar.
A cada palavra do Carlos Noronha, o coração apertava-se-lhe, os suores frios inundavam-lhe as costas, o peito, o corpo todo. As palpitações estremeciam-na, sentia as mãos húmidas, escorregadias. Quase não conseguia articular uma frase e quando o tentava fazer, as palavras saíam-lhe arrastadas, sincopadas, roucas, arranhando-lhe a garganta seca.
Assim estiveram os três, durante mais de duas horas, sentados naquela sala, até que finalmente o Carlos Noronha, Juiz de Instrução, se voltou para o Nuno Lemos e disse-lhe:
- Sr. Dr., a sua Cliente Márcia Rodrigues ficará a aguardar julgamento com termo de identidade e residência. Vou deduzir-lhe acusação de prática do crime de tráfico de influências.
Rui Felicio
Blog Encontro de Gerações
02 abril 2011
Princípio
Começar no princípio do princípio
Lenta e firmemente
Varrendo e afastando
Obstáculos
Saltando e contornando
Pedras, fasquias,
Vozes e palavras
Ao som do princípio.
Ilusões, decepções
Caminhos a cumprir
Na perspectiva do presente.
Condições, emoções
Paralelas, perpendiculares
Na geometria ausente
Do sempre princípio.
Expectante, inacabado
Cada vez mais perto
O teu coração, o futuro
Sensações confessadas
No princípio do princípio
Onde sempre começo
No contorno do teu rosto,
Num abraço apertado.
Poesia de Paula Raposo
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