Poucas mulheres sabem escolher os soutiens mais adequados.
Já tinha explicado aqui os conceitos de tamanho e copa.
Pois hoje vou continuar a fazer serviço púbico, indicando-vos uma empresa com um nome muito bem conseguido - «Dama de Copas» - que presta um serviço de «bra fitting». Têm salões em Lisboa e no Porto e, na sua página internet, apresentam vários artigos sobre o soutien perfeito, mulheres e soutiens, mitos e factos, etc.
Como anuncio no título, se não vos der jeito passar pela «Dama de Copas», ofereço-me (à borla, caso contrário não seria oferecer-me) para fazer este serviço púbico a qualquer mulher que disso necessite. Não sou egoísta e nisto temos que ser umas para as outras...
13 abril 2011
12 abril 2011
Vai um chatzinho?
Ele: não estou interessado em relacionamentos
Ela: e em sexo? Estás interessado?
Ele: em sexo estou muito interessado
Ela: óptimo
Ele: mas o sexo para mim envolve afectos… e não quero magoar ninguém
Ela: :(
(Gajos!!!)
Ela: e em sexo? Estás interessado?
Ele: em sexo estou muito interessado
Ela: óptimo
Ele: mas o sexo para mim envolve afectos… e não quero magoar ninguém
Ela: :(
(Gajos!!!)
[blog Libélula Purpurina]
Encontra-te comigo lá
Encontra-te comigo lá, as cadeiras não balançam e o café está quente e doce; podemos falar de tudo sem que as nossas amantes mais ternas, as constantes metáforas nos sirvam o fim do texto ao ponto onde não podem entrar.
Guardas o meu segredo? Vou-te mostrar o eu, um eu que ninguém sabe que é meu. É um eu que faço nascer agora, um que existe faz muito tempo dentro de mim, que me engravida o ser e sempre respirou camuflado; dei-lhe agora pernas - um dia dar-lhe-ei asas, quem sabe; dei-lhe agora o seu primeiro e pequeno passo, nem eu sei quem esse eu vai ser, eu não o libertei para ser um alguém, libertei-o apenas. O meu segredo maior cobre o meu maior segredo. Quem me espreita de um lado, raramente, muito raramente, pode espreitar do outro; levantei a cauda enorme deste gato pintado no véu e é ali, na junção dos dois lados, que me encontro toda. Encontra-te comigo lá, tu sabes bem onde, onde as cadeiras não balançam e o café está quente e doce.
Guardas o meu segredo? Vou-te mostrar o eu, um eu que ninguém sabe que é meu. É um eu que faço nascer agora, um que existe faz muito tempo dentro de mim, que me engravida o ser e sempre respirou camuflado; dei-lhe agora pernas - um dia dar-lhe-ei asas, quem sabe; dei-lhe agora o seu primeiro e pequeno passo, nem eu sei quem esse eu vai ser, eu não o libertei para ser um alguém, libertei-o apenas. O meu segredo maior cobre o meu maior segredo. Quem me espreita de um lado, raramente, muito raramente, pode espreitar do outro; levantei a cauda enorme deste gato pintado no véu e é ali, na junção dos dois lados, que me encontro toda. Encontra-te comigo lá, tu sabes bem onde, onde as cadeiras não balançam e o café está quente e doce.
Sei
Sei que existes,
Oiço a tua voz,
Vejo os teus olhos
Cheios de doçura,
Que brilham por aí,
E me procuram.
Leio as tuas palavras
E imagino-te
Esculpindo a pedra,
Criando figuras mágicas,
Soltas no teu passado.
Sei que existes
E sabes de mim,
Da distância
Que nos afasta,
E do amor que sentimos.
Neste medo que nos percorre,
Não nos queremos magoar,
Por saber que existes,
Envolvo-me em ternura,
Na poesia que te dou.
A respirar os sentidos,
Nos versos que te escrevo.
Poesia de Paula Raposo
Placa de ferro* com malta a divertir-se
Esta placa de ferro do século XIX tem 18 x 8 cm e 1 cm de espessura.
Vista por trás, parece uma tablete de chocolate, só que bem mais pesada.
A partir de agora, faz parte da minha colecção.
* o tipo que me vendeu isto descreveu a placa como sendo em bronze. Mas o Rui, sempre atento, comentou: "Isso é um bronze da Idade do Ferro, não?"
Vista por trás, parece uma tablete de chocolate, só que bem mais pesada.
A partir de agora, faz parte da minha colecção.
* o tipo que me vendeu isto descreveu a placa como sendo em bronze. Mas o Rui, sempre atento, comentou: "Isso é um bronze da Idade do Ferro, não?"
11 abril 2011
Shooting Well #9
São assim, as paisagens e as curvas.E é assim que se conclui esta curta série de paisagens com a Miss Joana Well. A quem tenha desapontado, lamento. A cada um, a sua estética ;-) e também as suas limitações. De novo, o meu agradecimento a quem tornou isto possível.
___________________________A melhor vénia possível para este trabalho do João e da Miss é o OrCa oder:
um dorso
converso
um verso que torço
um corpo de borco
um braço
em esforço
um vale
um esboço
um mal que eu emborco
em haustos de corpo
bebidos por gosto
e gosto
se gosto
e neles eu me perco..."
10 abril 2011
Segura-te coração, segura-te bem
Segura-te coração, segura-te bem, vamos fazer uma viagem
e vou levar-te comigo, vamos fazer a viagem dos loucos,
esta, sim, a dos tolos, dos mendigos, dos incertos
dos rios afogados em si que agora fogem da sua margem
Vamos morar noutro peito, vamos morar naquele amor
com o ritmo das feras que derrotaram a jaula e o domador
o ritmo único das meigas bestas ingénuas, elas rugem
poemas incompletos que recusam mais versos, palavras
em poemas imperfeitos que ignoram rimas e regras.
Segura-te coração, levo-te a ti para que a ti me levem
vamos morar noutro peito que, piedoso, nos há-de emboscar
há-de apoderar-se sem retorno e nós vamos para ficar
que os que te levam e voltam, eu sei, já nunca te trazem.
Segura-te coração, segura-te bem, vamos fazer uma viagem.
e vou levar-te comigo, vamos fazer a viagem dos loucos,
esta, sim, a dos tolos, dos mendigos, dos incertos
dos rios afogados em si que agora fogem da sua margem
Vamos morar noutro peito, vamos morar naquele amor
com o ritmo das feras que derrotaram a jaula e o domador
o ritmo único das meigas bestas ingénuas, elas rugem
poemas incompletos que recusam mais versos, palavras
em poemas imperfeitos que ignoram rimas e regras.
Segura-te coração, levo-te a ti para que a ti me levem
vamos morar noutro peito que, piedoso, nos há-de emboscar
há-de apoderar-se sem retorno e nós vamos para ficar
que os que te levam e voltam, eu sei, já nunca te trazem.
Segura-te coração, segura-te bem, vamos fazer uma viagem.
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