Quem são as mulheres que fazem abortos nos E.U.A.? Por que decidem elas interromper uma gravidez? Quais são as suas circunstâncias sociais e económicas? Este vídeo foi feito pelo Guttmacher Institute, uma organização de pesquisa e orientação sobre saúde sexual e reprodutiva.
13 maio 2011
O que o rapaz continua a sofrer por causa da Felícia...
Felícia! Onde raio é que estás, Felícia?
5 páginas (cricar em "next page")
oglaf.com
12 maio 2011
Fui Mesmo Ingénua ...
Mexem leve levemente
como quem se monta em mim
é o FMI certamente
mais nenhum me excita assim
será mesmo a ventania?
mas há pouco, há poucochinho,
o meu spread não bulia
na quieta melancolia
do meu Nib de cetim
tocas-me assim lentamente
com tão delicada leveza
mal se ouve mal se sente
lambes a minha pobreza
fui ver, a troika saía
do arroxeado prepúcio
há anos que a não via
e que saudades eu tinha!
olho-a na tua mão
pôs tudo da cor do linho
e a minha conta bancária
fica toda pegajosa
no ónus do teu cuzinho...
rijinhas, intumescidas,
as gémeas que te dão tudo
oscilam bem definidas
dizes tu: “sinto-as doridas,
está pra te vir o priudo”?
E uma infinita tristeza
daquela masturbação
entra em mim, fica em mim presa
da tortura sem tesão
orçando
Mastro Pai que te aprofundas inspirando em mim para dentro sempre o sangue corrente agarrado a: trespassas a camuflagem; pétala ardente que circula louca por mim sussurrando; a noite tem vibrações na escarpada passagem oblíqua; em torno a; vulva negra fechada na tua mão salgada que absorves nas minhas artérias pulsantes; enxames de ânus e tesão escoam-se em ti com um caudal que transborda a ventre forte que respira no buraco e come os enxameados lagos em ti; os sangues turbilhonam misturando-se entre o meu e o teu cais transparente na nua mão que se movimenta por interior em mim maciçamente; aprofundar do teu cume na forma lavrada raiando a membrana no espelho vivo e leonino que é Astro Mãe na boca pura onde o tesão começa; a pele treme; a mesma coisa onde impensadamente brilha a tua voz rouca dentro dos anais da minha carne nocturna perna a perna boca a boca língua a língua apontas a ponta do poro em poro no animal que é inocente metáfora e eu Astro Mãe tu Mastro Pai que nos aprofundamos ambos no sangue corrente em nós exalado a; percorrendo plumagens em viagens dementes e circulares misturadas na noite alargada do sexo penetrante que crepita sussurros em anestesias de descobertas no hálito divagante onde Deuz regressa à limpidez dos furos naturais completamente ardidos em torno dos raios e dos tesões por nós expelidos no único vulcão que se lavra a pulso nos genitais que se movimenta por inteiro em nós dentro de poro em poro boca na tua na minha boca um mamilo que se esvai na tua garganta; Mastro Pai onde a minha noite se torna Humana nas cavernas transbordantes onde bate o sexo no branco que lambe o mundo em retorno da vida em fluidos que rosnam; bem estar abrasa-mo oculto na veia louca da minha escrita; no escuro rebentaram atmosferas orgulhosas gulosas em jubilação das multiplicações que prodigiosamente se fundiram no Mastro Astro Deuz!
[Blog Vermelho Canalha]
11 maio 2011
os passarinhos tão engraçados...
tais beijos arrebatados
tal fulgor que mal se espera
mil desejos adiados
'bora lá que é Primavera!
e as belas avezinhas
fartas de frio e de seca
deram asas às asinhas
dando uma valente queca...
«a dares à asa, tesouro
'inda vai tudo isto ao ar...
tem muito tento meu touro
cobre-me bem sem voar!»
- fotografias e quadrinhas de Jorge Castro, ali pelos jardins da Gulbenkian, com as pombas indiferentes à crise, ainda que aqui e ali aderentes a troikas...
(U)ganda Vergonha
Dentro de algumas horas um imbecil país africano prepara-se para abrir um precedente vergonhoso e sem atenuantes na sua estupidez, instaurando a pena de morte pelo crime de… homossexualidade.
Custa a acreditar, mas é mesmo disso que se trata, da consagração legislativa de um comportamento vil (da maioria da população) levando-o ao extremo com a pena capital.
Eu não sou homossexual, mas da mesma forma que não preciso ser mulher para me indignar com algumas atrocidades por elas sofridas em países tão imbecis e cruéis como o Uganda, terra sem lei porque quem a escreve está fora dela, entendo o desconforto de quantos o sejam fora daquele país e o medo dos que lá ficarem. Matar uma pessoa por ser homossexual é exactamente igual a fazê-lo por ser judia, comunista ou preta, como a maioria da população daquela nação que pretende fazer história pela negativa.
Um assassinato não se lava com a respectiva institucionalização. E é de assassinato que se trata, sempre que uma pena de morte é aplicada. Mais ainda quando é justificada pela simples eliminação da diferença, de uma qualquer característica que distinga um cidadão de qualquer maioria. O pretexto não cola, mesmo numa terra sem lei onde um jornal se deu ao luxo de publicar com destaque os rostos e as identidades de pessoas alegadamente homossexuais, marcando-lhes a ferros a existência de uma forma mais eficaz do que a das tristemente célebres braçadeiras nazis que identificavam nas ruas os judeus.
É isso que pode vir a acontecer no parlamento do Uganda se não conseguirem adiar a votação dessa lei por 48 horas, no final das quais ficará para sempre inviabilizada.
E se isso vier a acontecer e esse país de imbecis não sofrer sérias consequências por parte dos países mais poderosos teremos reaberto o caminho de regresso ao que o mundo tem de pior para mostrar de si, sobretudo se a moda alastrar a outras terras sem lei e com falta de argumentos dos seus lideres para se manterem no poder.
Teremos mais um sinal claro de que está tudo doido e antes que a coisa descambe é urgente encontrar soluções para manter alguma ordem e bom senso neste manicómio global.
A posta na vitória possível
A velha senhora, mulher de princípios rigorosos e convicções firmes, jamais cedeu a qualquer tipo de tentação, a qualquer espécie de hesitação perante o seu sonho de encontrar um príncipe encantado capaz de lhe garantir a exclusividade absoluta de que jamais abdicaria.
E a vida foi avançando e a senhora foi envelhecendo sem desistir da sua pretensão, preferindo a solidão a qualquer espécie de remedeio que lhe violasse os rigorosos princípios e firmes convicções que a norteavam, desdenhando como inferiores todos e quaisquer amores que não respeitassem o seu conjunto de normas, a sua utopia que acarinhava com a mesma fé e as mesmas hipóteses estatísticas de um dia ver premiada a sua chave fixa do euromilhões.
Mas o tempo foi passando e a velha senhora foi esperando o surgimento no horizonte de um homem montes de diferente, montado no seu brioso corcel, que a levasse mais o seu animal de companhia para um palácio de fantasia onde o homem da sua vida dedicaria as vinte e quatro horas do dia ao culto exclusivo daquela mulher, incapaz sequer de fixar o olhar noutra que fosse a passar.
Passou sim, o tempo, e a senhora viu esgotarem-se as hipóteses de conceber um filho mas continuou à espera, olhos bem abertos para topar os chicos-espertos que tentassem enganá-la com falsos compromissos que certamente violariam, gentinha, conspurcando os ideais da senhora velhinha que um dia, sentada numa cadeira à espera do eleito, acabou por morrer sozinha com uma dor que lhe deu no peito mas orgulhosa do seu percurso tenaz que a provaria capaz da maior coerência, de enorme resistência que sabia ninguém lhe vergaria nem a tiro.
E era nisso que pensava enquanto exalava o seu último suspiro.
Voltei ao Facebook (até a Beatriz se incomodar)
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A prostituta azul (X) - Sexualiza_dor
Por vezes eu consigo ver
um peito coberto de lágrimas.
Não é fácil olhar
porque as lágrimas não têm cor
e desbotam-nos o coração.
Digo uma espécie de oração
triste, muito triste, embalo a dor
para ver a dor chorar
porque a dor não adormece as almas
quando a consigo adormecer,
quando a consigo embalar.
Não é fácil olhar
e só por vezes consigo ver.
um peito coberto de lágrimas.
Não é fácil olhar
porque as lágrimas não têm cor
e desbotam-nos o coração.
Digo uma espécie de oração
triste, muito triste, embalo a dor
para ver a dor chorar
porque a dor não adormece as almas
quando a consigo adormecer,
quando a consigo embalar.
Não é fácil olhar
e só por vezes consigo ver.
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