31 maio 2011
Obrigada, PostalFree!
A PostalFree é uma empresa que produz e distribui postais publicitários gratuitos.
Há dias, vi um artigo na revista «Visão» sobre uma campanha deles para o vodka Moskovskaya, que achei um mimo. Descobri depois que havia três diferentes postais dessa mesma campanha. Cravei-os (gaja que se preze tem que ser desenrascada) e eles tiveram a gentileza de me mandar esses e outros postais, que a partir de hoje fazem parte da minha colecção. Ora vejam lá se não são um mimo:
30 maio 2011
A prostituta azul (XI) - Tabela de (a)preços
O afecto não se compra; sei, agora, porém, que, se o consigo encontrar genuíno dentro de mim, ele se pode vender. É evidente que é esta a resposta à tua pergunta; só isso me permitiu encarecer a "coisa"; o sexo comigo, por si só, não passa de um banal anel, o afecto foi a pedra que lhe juntei, só comprou quem considerou diamante. A construção da frase não foi à toa: eu encontro, ele vende-se, como uma pedra que devia estar cravada no teu anel recém-comprado.
(O homem olhou para as suas mãos esticadas, o seu anel ao peito não tinha pedra. Deixou todos os papelinhos coloridos de feio e foi-se embora muito depressa porque precisava de comprar uma nova vida para encher o lugar onde se encontrou com os seus vazios.)
(O homem olhou para as suas mãos esticadas, o seu anel ao peito não tinha pedra. Deixou todos os papelinhos coloridos de feio e foi-se embora muito depressa porque precisava de comprar uma nova vida para encher o lugar onde se encontrou com os seus vazios.)
29 maio 2011
Desejângulo
Olhava-te só nos olhos. Mas o olhar é sempre náufrago,
um náufrago desejo que, ao sufocar, eu afogo
contra as ondas da nudez do teu corpo
quando os meus dedos escorrem
e se juntam à tua imagem
dedos, pouco a pouco,
transbordam
nadam
vão
e
vão
nadam
transbordam
dedos, pouco a pouco,
que já não são meus, imagem
das minhas mãos. Eles escorrem
na parede firme da tua pele, são corpo
nas mãos, nos ombros, nas costas, eu afogo
o olhar nos teus olhos, mas o olhar é sempre náufrago.
um náufrago desejo que, ao sufocar, eu afogo
contra as ondas da nudez do teu corpo
quando os meus dedos escorrem
e se juntam à tua imagem
dedos, pouco a pouco,
transbordam
nadam
vão
e
vão
nadam
transbordam
dedos, pouco a pouco,
que já não são meus, imagem
das minhas mãos. Eles escorrem
na parede firme da tua pele, são corpo
nas mãos, nos ombros, nas costas, eu afogo
o olhar nos teus olhos, mas o olhar é sempre náufrago.
28 maio 2011
Cuidado com as crianças sozinhas na internet
Vídeo com a participação de algumas estrelas porno (entre as quais Ron Jeremy), a alertar para os riscos de deixar crianças a navegar sozinhas na Internet.
Cena
Complicados os papéis
que nos destinam
- uma peça engraçada -
e que nós tentamos
interpretar da melhor
maneira.
Tentamos?! Interpretamos?!
Ou somos levados pelo tempo
e desfazemos sonhos,
esperanças,
cumprindo um ritual teatral?
Quero acreditar
- porque não o faria? -
que este é o meu papel
na peça que não escolhi.
mantenho-me em cena,
apesar da saudade.
Poesia de Paula Raposo
27 maio 2011
Atrevimento
Divagar é ausentar-me do ventre, ventre-eu ou ventre-Mundo. Divagar é ausentar-me do ventre, ventre-espaço ou ventre-tempo. Divagar é viajar sem dimensão, sem tamanho; quando volto, escrevo; quando não volto, deixo as mãos, elas escrevem, intermitentes. E agora, meu amor, agora que me atrevi a divagar por ti, agora que me atrevi a traduzir o Amor - julgo, será este o maior dos atrevimentos humanos - agora, de que tens ainda medo, a que julgarás tu que eu não me consiga atrever?
Movimentos do rato do computador
Não adianta dizer que não, eu sei que com você é assim também.
E provavelmente em visita a uma página de entretenimento adulto.
Capinaremos.com
E provavelmente em visita a uma página de entretenimento adulto.
Capinaremos.com
Subscrever:
Mensagens (Atom)