18 junho 2011

Elas gostam

Essa imagem é mais profunda do que aparenta.




Vamos analisar: As mulheres gostam de serem perseguidas e incentivam o comportamento animal dos homens, desde o tempo das cavernas até os dias atuais. Hoje elas adoram os homens cafajestes e deixam os bonzinhos sem namorada.

Capinaremos.com

17 junho 2011

Contadas Ninguém Acredita


Num Bar
Ele: Olá!
Ela: Olá.
Ele: Eu sou o Carlos.
Ela: Eu sou um gajo.
Num Banco de um Jardim
Ele: Dás-me o teu número?
Ela: Está na lista telefónica.
Ele: Mas eu nem sei o teu nome...
Ela: Também está na lista, ao lado do número.
Numa Loja H&M
Ele: Olá, linda. Vais levar essa mini-saia?
Ela: Ia, mas como só há uma vou deixá-la para ti.
Numa Zona de Obras
Ele: Olá, rabo jeitoso.
Ela: Olá, defeituoso.
Num Café
Ele: Eu já não te vi nalgum lado?
Ela: Já, por isso mesmo é que nunca mais lá voltei.
Num Parque de Estacionamento
Ele: Olá, gostosa, há lugar para mim?
Ela: Não.
No Cinema
Ele: Este lugar está ocupado, jeitosa?
Ela: Não, mas este onde estou vai passar estar livre se te sentares aí.
Na Rua
Ele: Sou fotógrafo, andava à procura de um rosto como o teu.
Ela: Eu sou cirurgiã plástica, andava à procura de uma tromba como a tua.
Numa Pizzaria
Ele: Eu e tu, sexo e pizza. Alguma dúvida?
Ela: Não quero.
Ele: Não? Não gostas de pizza?
Escrevido e compilado: Ricardo Esteves

O apelo do abismo

"Acompanhante" (I) - Nascer

Há sempre uma história. Não gosto de lhe chamar história, estou convencida de que tudo a que se possa chamar história tem algo de diferente, algo a relatar por si, algo a acrescentar às linhas dos outros e do mundo que a minha vida não tem. Talvez por isso, talvez por timidez, reserva, cada vez que me pedem que conte a minha história, eu digo que não existe uma, vim aqui parar, muito simples, ponto. A minha história é redundante, eu sou uma redundância, apenas, um conteúdo que caberia numa pequena linha não deve querer esticar-se por várias páginas. É o que estou a fazer, agora, não é? Desculpa-me. Vou ter que te contar? Estás aí?

(Era uma vez eu, um eu que eu era, não sei dizer quem. Desde essa altura, costumo chamar-me Joana, antes tinha outro nome que também é meu mas viveu muito menos. Há muito tempo, muito, muito tempo, não digo quanto porque nunca se diz quanto quando o quanto é demasiado quanto, procurava emprego a tempo parcial e comprei um jornal. Foi assim que tudo começou.)

Devagarinho, devagarinho, aos pedacinhos, talvez, talvez.

Na secura


Alexandre Affonso - nadaver.com

16 junho 2011

H2Optima



Leva-me às hastes da loucura
Bebe-me a fonte da vida
Morde-me os seios maduros
Logo aqui, fico perdida!
Ao descer o labirinto,
Roça-me o ventre, de leve
Penetra-me com doçura
Por favor, não sejas breve!
E eu brinco com o lume
Enquanto beijo e abraço
E o anel no teu pescoço
Fica preso no enlaço!
Inverte o mundo ... para mim
Faz gritar a minha voz
Desvenda-me o teu mistério
Faz de mim, a tua foz!
_____________________________
Até o Rui faz uma pausa na soda cáustica e ode:
"Bem finquei os calcanhares do pensamento na rocha da cultura... mas, fenecem-me as palavras...


E de água na boca, rastejo
Por alvos lençóis de linho...
Nas tremuras de um desejo
Vou traçando um caminho!
E vou-me chegando mais perto
Das doçuras que pretendo...
Olho... e o caminho está aberto
Em trilhos que vou sabendo!
Sinto um perfume que abrasa,
Quero dar-te o que não posso...
Falta-me aquele golpe de asa
Para saír deste fosso...
Fiquei mudo, sim! Porque não?
E as palavras me fenecem...
Solta-se-me o gesto...e na mão
As tuas mãos estremecem..."

Potência Masculina

Entrevista ao garanhão do Chiado [Anos '90]

Duelos de tesão


15 junho 2011

Braguilha indiscreta

Embora nunca tenhamos estado cara a cara, por vezes eu e o cu do coiso agarrado a mim trocamos umas impressões.
São conversas esporádicas, ao estilo vizinhos na penitenciária em celas contíguas, até porque o cu tem muito paleio de merda e não há piroca que aguente. Porém, acabamos por nos manter a par das novidades [mais ele, que só com um espelho à frente - pelas costas - consegue deitar um olho (esta foi sem querer, cu...)] ao que se vai passando nos meus momentos de acção.
O cu do coiso agarrado a mim é enfadonho, tem aquele discurso típico de porta de saída. Umas vezes é assim, outras vezes é assado, mas o que ele tem para contar nunca passam de intimidades bizarras com a louça sanitária e pouco mais. Ainda por cima tem um feitio do caraças e de vez em quando fica tão possesso que até bufa, mas na maior parte do tempo nem se dá por ele lá na traseira do coiso agarrado a mim.
Mas isto vinha a propósito das conversas entre nós e aqui há tempos, estávamos nós num daqueles momentos entediantes em que nem dele saía nem eu entrava, deu-nos para falar da crise.
Sim, esses assuntos de coisos agarrados a nós também podem interessar. Sobretudo quando lhes sentimos os efeitos e não julguem que somos imunes.
Dizia-me o cu que se sentia melindrado porque tinha ouvido alguém dizer que o coiso agarrado a mim andava com o cuzinho apertado por causa de uma aflição qualquer. Claro que eu lhe disse logo que isso é perfeitamente normal, que nem sempre o coiso era livre de aliviar as aflições e por isso apertava para adiar.
Mas não era disso que o cu estava a falar e fiquei preocupado quando ele me contou que ouviu dizer que o coiso ficava todo mijado de cada vez que lhe telefonavam de uns sítios quaisquer que tinham a ver com pilim. Ora, eu sabia que isso era uma calúnia, ninguém melhor do que a piroca para o confirmar. Aliás, retorqui de imediato que também ouvia dizer que quando o coiso agarrado a mim percebia que eu ia poder exibir-me naquilo que de melhor sou capaz, não desfazendo, até os pelos do cu batiam palmas. E claro que eu não acreditei.
Contudo, aquele papo levou-me às inevitáveis associações de ideias na óptica genital.
E foi aí que me lembrei de uma frase a que não dei a devida importância na altura porque sabia não corresponder de todo à realidade, mas uma piroca com o meu brio não pode negligenciar quaisquer sinais de alerta.
O coiso estava com a braguilha aberta e eu ouvi-o dizer que andava sem tusa para enfrentar cada novo dia, chateado e assim.
Juro que só não partilhei essa inconfidência com os meus acessórios porque o coiso também referiu que andava sem tomates para enfrentar tanto problema e eu bem sei quão sensíveis estes gémeos inseparáveis se podem revelar...

Templo Sagrado

Não te esqueças de mim
quando os monstros latejarem
no teu reino de nostalgia
e as garras não te quiserem largar
Não te esqueças de mim
se as tuas noites jurarem
virar costas ao dia
e a escuridão te assustar
Não te esqueças de mim
porque os monstros vão gritar-te aos ouvidos
(chama-me, não te deixo ensurdecer)
porque as garras vão tentar vendar-te os olhos
(olha-me, não te deixo cegar)
porque a noite vai tentar enluvar-te os dedos
(agarra-me, não te deixo entorpecer)
para o escuro chegar ao coração
(guarda-me, não te deixo embotar).
Mas não te esqueças de mim
e guarda esta nossa estranha emoção
no berço dos teus lábios
(sempre tão vivos, tão vivos)
neles se escreveram diários
enciclopédias sem páginas, sem livros
com o meu nome, com a nossa história
lembra-te de nós e essa memória
poderá lembrar-te: há abrigo na paixão.
Não te esqueças de mim.


«Ladies, Open!» - o ténis das meninas e o pénis (já explico) em Cantanhede

«Mulheres, abram!» é um pedido que tinha de me atrair ao Ladies Open de Cantanhede, torneio internacional de ténis feminino, edição de 2011.
Esta prova fez parte do «2011 ITF Women's Circuit»... e "circuito das mulheres" soa muito interessante (desde que não seja curto).
Para começar, adoro o cartaz do evento...


... que destaca todo o seu esplendor se o rodarmos -90º:


No dia em que eu fui lá, estava vento (Eros é amigo!) e aquelas saias curtinhas não paravam quietas. Se eu mandasse, as jogadoras que se apresentaram de calções compridíssimos (um palmo acima do joelho, o que é inadmissível) eram eliminadas logo que pusessem o primeiro pezinho no court.
Assistir a um jogo destes é uma experiência inolvidável (seja lá o que for que isto quer dizer). Se fecharmos os olhos, então, parece que estamos a assistir a uma novela radiofónica pornográfica lésbica, com som estereofónico:
[jogadora do nosso lado esquerdo] - Ohhhhhh!...
[jogadora do nosso lado direito] - Ahhhhhh!...
[jogadora do nosso lado esquerdo] - Uhhhh!...
[jogadora do nosso lado direito] - Ahhhhhhhhhhhhh!...
... e assim sucessivamente, até à primeira se cansar de ir às bolas.

Esperem... aquilo ali é o quê? «Head»?!


Ah! Abençoado Google, que me esclareceste: uma marca de artigos para ténis. Tem lógica. Gostei deste anúncio deles com Andy Murray. E até imagino uma campanha desta marca, para fomentar as prendas entre amigos (e amigas): "Give Head".


Mas... mas... o logótipo é o que parece?


Nitidamente! Uma bela de uma glande.
Sugeri que organizassem também uma prova de ténis feminino «Ladies Naked».
Ficaram de estudar o assunto...

Sab, Dom, Seg, Ter, Qua, Qui &...




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