09 setembro 2011
08 setembro 2011
Rússia - energia de 2000 seios (1000 pares) passada para Vladimir Putin com um aperto de mão
OrCa: "Eu estou para aqui com alguma pena do sujeito... Aquela posição de agarrar, contendo alguma ergonomia, não deixa de obrigar as mãos a colocarem-se numa postura não habitual. Podemos admitir terríveis tendinites, portanto, no exercício da recolha de cada caso.
Isso e depois, em casa, ao recordar cada apalpão..."
São Rosas: "Já um cientista dizia que as mulheres deviam ter as mamas nas costas, pois seria mais ergonómico."
GRANDE, O
"Grande é o Céu elevando as Estrelas até ao exaltado íntímo, onde o pranto maduro flutua. Grande é o Olhar cativo do Homem em filões, no meu sangue feroz, irrequieto, olhando-o...
Grande é o Teu ar que se fecha em mim, inteiro, imaginário, absoluto na fala entre o sal e a boca viva, furiosa. Florescente quando murmuras, em cima. É aqui que Te penso, como Grande é a desordem da língua que em mim para Ti fala, Grande...!
Grande é a música fervente expelida pelos nossos rastos vestidos e despidos num quarto crescente. Entre a camisa redonda e o passar nu de um só grito, dentro, sempre. Entre a água firme, nos teus braços em mim dispersos.
Grande é o fogo, no transbordar das coxas, onde te afogas, dentro dela, a tua nua casa, separando o encrespe e a mão fechada, sentindo-me, Grande;
pelos incêndios das inumeras páginas escritas para ti,
onde Grande é o Amor, o Desejo que se estendem nos meus dias amplos, Grandes...
Grande o és, no meu (a)Mar Grande!
Luisa Demétrio Raposo
Grande é o Teu ar que se fecha em mim, inteiro, imaginário, absoluto na fala entre o sal e a boca viva, furiosa. Florescente quando murmuras, em cima. É aqui que Te penso, como Grande é a desordem da língua que em mim para Ti fala, Grande...!
Grande é a música fervente expelida pelos nossos rastos vestidos e despidos num quarto crescente. Entre a camisa redonda e o passar nu de um só grito, dentro, sempre. Entre a água firme, nos teus braços em mim dispersos.
Grande é o fogo, no transbordar das coxas, onde te afogas, dentro dela, a tua nua casa, separando o encrespe e a mão fechada, sentindo-me, Grande;
pelos incêndios das inumeras páginas escritas para ti,
onde Grande é o Amor, o Desejo que se estendem nos meus dias amplos, Grandes...
Grande o és, no meu (a)Mar Grande!
Luisa Demétrio Raposo
[Blog Vermelho Canalha]
A prostituta azul (XVII) - Perdoa-me
Tu chamas-te Azul e és azul. É por isso que aqui venho, para encontrar essa coerência. Todas as pessoas deviam ter nomes iguais às suas cores: quando as pessoas têm nomes iguais às suas cores, tudo é tanto verdade que os seus corpos são translúcidos. Não, não é que eu queira ver o teu interior, tudo é terrível nas entranhas humanas, tudo é terrivelmente nítido, talvez ainda mais nítido nas pessoas opacas. Gosto de olhar os teus olhos e ver, através deles, os contornos da porta. Gosto de olhar o teu peito e ver, através dele, o contorno das janelas. Gosto de ver, através de ti, atrás de ti, tudo o que são saídas, que são saídas de ti, e que posso fugir de ti. Sei que nunca me verei através de ti, porque não posso estar atrás de ti e à tua frente, a olhar-te e a ver-me, no mesmo instante; sei que nunca serás um espelho, sei que posso fugir de ti. Eu chamo-me António e parece-me que sou cinzento. Mas as pessoas chamam-me vários nomes diferentes todos os dias: Doutor, Engenheiro, pai, primo, Professor, colega, irmão, amarelo, vermelho, dourado, lilás... Se me chamassem, pura e simplesmente, cinzento, tudo isto se evitava, a verdade é translúcida, tudo o resto são apenas espelhos: a luz não trespassa, reflecte. Assim, gostam mais ou menos de mim conforme gostam mais ou menos de si próprios. Já ninguém é apenas o que é - somos todos apenas espelhos desde que nos resolveram chamar todas essas coisas que não são a nossa cor. Quase fico ali, imóvel, vencido perante tanto azul, mas o tom muito rosado dos teus mamilos, em contraste, a tua única cor diferente, a nódoa do teu desejo, sugere-me duas ilhas, e lanço-me sobre a jangada do teu corpo que balança, balança, só azul a toda a volta, até nos devolver a terra firme. Gostava de ter papelinhos azuis para te deixar mas só tenho papelinhos coloridos de feio, perdoa-me.
07 setembro 2011
Postalinho de Campo Maior, por ocasião das Festas do Povo (e das Flores)
(crica na imagem para confirmares)
Mulheres e entrevistas
Um profissional de Recursos Humanos masculino deve ser imparcial.
Mulheres de peito dificilmente ficam sem emprego.
Capinaremos.com
Mulheres de peito dificilmente ficam sem emprego.
Capinaremos.com
06 setembro 2011
Do eu para o tu...
Hora após hora,
dia após dia,
ano após ano,
uma vida esgota-se;
mas não faz mal:
vida após vida,
Deus há-de colocar-te
ao alcance das minhas acções
e eu saberei quem és
mesmo que ainda não te conheça
porque verei pele
onde antes só encontrei roupa,
porque verei rosto
onde antes só encontrei máscara
e o céu há-de reflectir-se da mesma forma
azul e gigante no teu olhar
porque os homens mudam o Mundo
mas ninguém consegue mexer no céu
e no espelho de uma alma.
No início dos tempos
um homem nasce de dentro para fora;
no início da nossa vida em cada vida
saberás quem sou
porque não te posso dar à luz
mas posso dar-te toda a luz que encontrar
(hei-de procurá-la para ti)
e tu hás-de nascer ou talvez renascer
desta vez, de fora para dentro
de fora para dentro de nós.
dia após dia,
ano após ano,
uma vida esgota-se;
mas não faz mal:
vida após vida,
Deus há-de colocar-te
ao alcance das minhas acções
e eu saberei quem és
mesmo que ainda não te conheça
porque verei pele
onde antes só encontrei roupa,
porque verei rosto
onde antes só encontrei máscara
e o céu há-de reflectir-se da mesma forma
azul e gigante no teu olhar
porque os homens mudam o Mundo
mas ninguém consegue mexer no céu
e no espelho de uma alma.
No início dos tempos
um homem nasce de dentro para fora;
no início da nossa vida em cada vida
saberás quem sou
porque não te posso dar à luz
mas posso dar-te toda a luz que encontrar
(hei-de procurá-la para ti)
e tu hás-de nascer ou talvez renascer
desta vez, de fora para dentro
de fora para dentro de nós.
Postalinho de Florença
O Pedro Concertinas foi visitar o museu Galleria degli Uffizi di Firenze (Florença - Itália) e ficou estarrecido (seja lá o que for que isto queira dizer) quando se deparou com o que estavam a fazer ao Cristo neste quadro «Pietà di San Remigio», de Giottino (1320-1369):
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