"As diferenças no corpo de homens e mulheres estão além da aparência e dos órgãos sexuais. A ciência detectou que até o cérebro apresenta características femininas ou masculinas. Essa diferença neurológica gera diferenças de comportamentos, sentimentos e modos de pensar entre homens e mulheres".
A revista brasileira Época disponibiliza este teste:
24 setembro 2011
Desejo
Se algo resta
e me excita - ainda -,
volto ao lugar
onde nos deixámos
e trago-te comigo- agora -,
para te inventar
um novo orgasmo,
para te provocar
um desejo impossível.
Poesia de Paula Raposo
Sensual Wicca Tarot
Tarot da sensualidade Wicca.
Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que inteiram a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats [fonte: Wikipedia].
A partir de agora, faz parte da minha colecção de arte erótica.
Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que inteiram a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats [fonte: Wikipedia].
A partir de agora, faz parte da minha colecção de arte erótica.
23 setembro 2011
Catarina Furtado eleita Maravilha Gastronómica Nacional...
... pelo menos por mim, que tive de esperar este tempo todo para conseguir encontrar uma fodografia da Catarina Furtado, na gala das 7 Maravilhas da Gastronomia, com o vestido que mais me... chamou a atenção e sem ter o Carlos Malato a fazer de emplastro.
Obrigadinha, revista «C»!
Obrigadinha, revista «C»!
22 setembro 2011
escrita NU abismo
"Tenho janela mágica.
Uma Porta aberta ao infinito e no meu pensamento a casa onde grito!
Onde a tresnoite me desnuda e se deita ao meu lado sobre a página branca.
Tenho a imensidão num azul estio ao qual não dou nome.
A vida embebeda-me, em fundo fogo, no poder de criar proporções onde ninguém ousa assentar pé.
Tenho em mim unicamente o sonho desordenado. O Astro, maciço, imenso, que sobe e remexe com o silêncio e exagera a luz reclinada da minha voz.
Tenho em mim os diálogos repercutidos, tremendos, atentos, escutantes nas palavras vivas que habitam espáduas do meu ser e que são inatingíveis ao delírio encostado à Janela.
Vivo um Abismo!
Astros. Em sonhos. Éteres crepitam pululantes do meu sexo eriçado, incandescente, que se arrasa de forma fulminante a cada bater, na escrita, fulminantemente na minha interna casa, onde a Poesia se incrusta num impulso, curvante, num gemer rudimentar, no ar que gira alto. Onde sou visível numa linha escrita que se dilui e me torna oculta..."
Luisa Demétrio Raposo
Uma Porta aberta ao infinito e no meu pensamento a casa onde grito!
Onde a tresnoite me desnuda e se deita ao meu lado sobre a página branca.
Tenho a imensidão num azul estio ao qual não dou nome.
A vida embebeda-me, em fundo fogo, no poder de criar proporções onde ninguém ousa assentar pé.
Tenho em mim unicamente o sonho desordenado. O Astro, maciço, imenso, que sobe e remexe com o silêncio e exagera a luz reclinada da minha voz.
Tenho em mim os diálogos repercutidos, tremendos, atentos, escutantes nas palavras vivas que habitam espáduas do meu ser e que são inatingíveis ao delírio encostado à Janela.
Vivo um Abismo!
Astros. Em sonhos. Éteres crepitam pululantes do meu sexo eriçado, incandescente, que se arrasa de forma fulminante a cada bater, na escrita, fulminantemente na minha interna casa, onde a Poesia se incrusta num impulso, curvante, num gemer rudimentar, no ar que gira alto. Onde sou visível numa linha escrita que se dilui e me torna oculta..."
Luisa Demétrio Raposo
[Blog Vermelho Canalha]
Laura Poema
Nos braços de Laura, à volta da cintura
o verso de um homem pode encontrar
a mais bela melodia: abraçada ao verso,
por magia, da boca sem rosto do seu dorso,
há-de nascer-lhe uma canção. Não espera,
Laura não espera, porque havia de esperar?
Não, Laura diz agora; sem nenhum esforço,
diz agora e mergulha no homem até ao pescoço:
ele chegará a terra quando a ouvir cantar.
o verso de um homem pode encontrar
a mais bela melodia: abraçada ao verso,
por magia, da boca sem rosto do seu dorso,
há-de nascer-lhe uma canção. Não espera,
Laura não espera, porque havia de esperar?
Não, Laura diz agora; sem nenhum esforço,
diz agora e mergulha no homem até ao pescoço:
ele chegará a terra quando a ouvir cantar.
21 setembro 2011
Ciclos
Sempre tive jeito para os homens. Das outras.
Não me perguntem porquê. Seja como for, esta faceta da minha personalidade é algo que escandaliza as minhas amigas casadas e causa admiração nas solteiras. Sinto-me bem neste papel – não falo do empréstimo da casa, do arranjo do automóvel, do custo da escolinha do Afonso. Em vez disso, falo de experimentar o novo restaurante Japonês ou de sítios a visitar durante a minha próxima viagem de trabalho.
Mas nem tudo são rosas nesta minha vida. Os jantares em locais remotos ou, quando à vista de toda a gente, sob pretensão de jantar de negócios ou amigos, sem aquele roçar indiscreto de perna na coxa; acabando depois com um adeus prematuro para ele não se enfiar despropositadamente tarde entre os lençóis da Legítima. Às vezes canso-me destas peripécias e tenho vontade de ter algo diferente – mas apenas temporariamente.
Há pouco tempo aconteceu-me uma incrível – conheci alguém, quase por acaso, e a conversa animou-se imediatamente. Em dois dedos, parecia que nos conhecíamos há dois anos. Ele convidou-me para jantar e eu aceitei antes sequer que ele tivesse acabado de formular o convite. Durante o jantar, a conversa fluiu como o vinho, enquanto a comida permanecia quase intocada. Depois disso uma saída, um pé de dança, mais conversa, mais bebidas, uns beijos trocados. Quando o táxi me deixou à porta de casa, “Convidas-me para subir?”, “hoje não, bebi demasiado e já não estou própria para consumo, fica para a próxima”.
A próxima foi poucos dias depois. Convidei-o eu para jantar na minha casa. Jantamos na varanda do meu 3º andar, virada para o mar e o luar numa noite quente. Mais uma vez, o vinho e a conversa fluíram enquanto a comida ficou nos pratos. Falamos de tudo e mais alguma coisa, quando ele diz “por falar em adultério (…)” sem pensar duas vezes, levantei-me e empurrei-o da varanda, atirando também a cadeira onde ele estava sentado, as duas garrafas de vinho vazias, o frapê e os pratos ainda com a comida, enquanto gritava com toda a minha força “não voltes a fazer uma coisa destas!”
Não, não foi assim. Mas por meio segundo foi o que me apeteceu fazer. No entanto, contive-me e disse-lhe “óptimo. Assim não me dás dores de cabeça."
Subscrever:
Mensagens (Atom)