Nos braços de Laura, à volta da cintura
o verso de um homem pode encontrar
a mais bela melodia: abraçada ao verso,
por magia, da boca sem rosto do seu dorso,
há-de nascer-lhe uma canção. Não espera,
Laura não espera, porque havia de esperar?
Não, Laura diz agora; sem nenhum esforço,
diz agora e mergulha no homem até ao pescoço:
ele chegará a terra quando a ouvir cantar.
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Uma por dia tira a azia