Matéria reproduzida de
O Dia
Usar roupas femininas é tradição nas fraternidades da Bélgica; aluno que voltava para alojamento vestido de mulher é espancado e estuprado
Bélgica - Alunos do sexo masculino do Instituto Superior de Ensino da Universidade de Bruxelas foram proibidos de se vestir com roupas de mulher. A prática, que era comum nos rituais de iniciação, foi proibida depois que um estudante foi espancado e estuprado por uma gangue na capital belga.
Estudantes de fraternidades belgas (espécie de repúblicas) têm uma longa tradição de rituais de iniciação para novos membros, alguns dos quais incluem vestir o calouro com roupas de drag queen.
No mês passado, um estudante voltava para a fraternidade, no início da noite, vestido de mulher, quando foi atacado por um grupo de jovens. O rapaz foi levado para um estacionamento e, depois, roubado e estuprado pela gangue.
Um segundo estupro envolvendo um estudante do sexo masculino também está sendo investigado pelas autoridades da Bélgica.
A universidade emitiu uma nota informando a proibição dos rituais de iniciação, com um aviso controverso de que "certos grupos percebem o aluno vestido como drag queen como algo provocativo".
Bruno De Lille, ministro regional para a igualdade de oportunidades, criticou os chefes da faculdade por obrigar os alunos a abandonar seus rituais. "Eu sinto que a HUB fazendo tudo errado ao agir dessa maneira", ressaltou o ministro.
"E o que dizer de homens transexuais e mulheres, então? Eles também terão que se 'adapatar'? Como sociedade, devemos deixar claro para as vítimas que eles têm nosso apoio e dizer aos autores que seu comportamento é inaceitável e que eles serão severamente punidos", disse o ministro belga. As informações são do Sun.
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