02 janeiro 2013
Um amor que é
Um amor que sufoca quando as palavras se amontoam e atropelam na boca com pressa de sair, travadas por um beijo que parece não ter fim.
«outra pessoa acampada na nossa cabeça» - bagaço amarelo
Talvez a maior parte das pessoas não simpatize muita com esta fria interpretação científica do que é o calor do Amor, mas a própria Helen passa da sua observação cientifica para uma sua interpretação pessoal, pois também ela sabe o que é estar apaixonada. Dos processos químicos resulta que a outra pessoa acampa na nossa cabeça. Pois é.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
A prática do canibalismo sexual
Alguns animais comem, no sentido denotativo da palavra, ou seja, mastigam e engolem, alimentam-se, ingerem, seu parceiro após o ato sexual.
O canibalismo não é uma prática bem vista entre os seres humanos, sendo considerado crime na maior parte da sociedade. Mas para os animais não existe moral. O que permite, por exemplo, uma fêmea de louva-a-deus, esse bicho gracioso de aspecto tão divino e santo, arrancar a cabeça do macho após a trepada. Uma fêmea humana poderia fazer este ato duas vezes durante o sexo. Isso é que é uma mulher faminta. E é o que a louva-a-deus sente durante o sexo, fome. Sendo assim, por não controlar seus instintos, e precisando se alimentar para repor suas proteínas, ela come, “novamente”, o macho. Nos poucos minutos que restam a ele após ter a cabeça decepada, a penetração ainda continua para finalizar a fecundação, mesmo sem a cabeça. E então morre de amor. Mas a estratégia da fêmea é justamente se nutrir para poder cumprir com a fertilização, e mantendo-se escondida nos “braços” do amante para evitar virar presa de algum predador.
Mas, se pararmos para pensar um pouco, há um pouco deste ato entre nós humanos. O sexo oral é canibalismo. Chupar um pênis ou uma vagina é quase engolir a carne do(a) parceiro(a), em que se extrai o sêmen ou o fluido vaginal, que muitas vezes é ingerido. Também o beijo não deixa de ser uma prática de semicanibalismo, há lábios que dá vontade de morder e arrancar. A cinturinha e os biquinhos dos seios mordiscar. E na bundinha cravar os dentes deixando marca.
Hummmm, deu fome!
Veja um vídeo (em inglês) do programa Wild Sex sobre o canibalismo entre os louva deus e outras espécies:
Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/ - blog censurado mas vai renascer das cinzas, como a Fódix!
O canibalismo não é uma prática bem vista entre os seres humanos, sendo considerado crime na maior parte da sociedade. Mas para os animais não existe moral. O que permite, por exemplo, uma fêmea de louva-a-deus, esse bicho gracioso de aspecto tão divino e santo, arrancar a cabeça do macho após a trepada. Uma fêmea humana poderia fazer este ato duas vezes durante o sexo. Isso é que é uma mulher faminta. E é o que a louva-a-deus sente durante o sexo, fome. Sendo assim, por não controlar seus instintos, e precisando se alimentar para repor suas proteínas, ela come, “novamente”, o macho. Nos poucos minutos que restam a ele após ter a cabeça decepada, a penetração ainda continua para finalizar a fecundação, mesmo sem a cabeça. E então morre de amor. Mas a estratégia da fêmea é justamente se nutrir para poder cumprir com a fertilização, e mantendo-se escondida nos “braços” do amante para evitar virar presa de algum predador.
Mas, se pararmos para pensar um pouco, há um pouco deste ato entre nós humanos. O sexo oral é canibalismo. Chupar um pênis ou uma vagina é quase engolir a carne do(a) parceiro(a), em que se extrai o sêmen ou o fluido vaginal, que muitas vezes é ingerido. Também o beijo não deixa de ser uma prática de semicanibalismo, há lábios que dá vontade de morder e arrancar. A cinturinha e os biquinhos dos seios mordiscar. E na bundinha cravar os dentes deixando marca.
Hummmm, deu fome!
Veja um vídeo (em inglês) do programa Wild Sex sobre o canibalismo entre os louva deus e outras espécies:
Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/ - blog censurado mas vai renascer das cinzas, como a Fódix!
01 janeiro 2013
«canto as flores» - Susana Duarte
canto as flores que te crescem nas asas, meu amor
no amor, canto as flores que te enrubescem o rosto, meu amor
em todas as línguas do mundo, canto as tuas flores
e, no ventre, escondo os sonhos e os olhares trocados
nas noites seculares dos nossos amores. janela.
janela na minha alma. alma entronada pelo teu rosto.
Susana Duarte, ouvindo Périplus de AMélia MUge e Michales Loukovikas
Blog Terra de Encanto
Eva portuguesa - «O caminho para o Porto»
Já vai ser a quarta vez que percorro o caminho para o Porto.
Tem sido sempre um caminho seguro, directo, direito, proveitoso e feliz.
Felizmente o meu anjo da guarda tem-me protegido e feito comigo esta viagem, tornando-a numa bênção e mais valia para a minha vida.
Qual peregrinação a Fátima (com as devidas distâncias e salvaguardas!), parto sempre com um objectivo definido, com uma esperança na alma, com uma promessa nos lábios. Procuro encontrar na chegada aquilo que me tem sido vedado na partida: melhorar a minha vida!
E, felizmente, tenho regressado sempre com um sorriso nos lábios, fruto de ter alcançado o que tanto queria e precisava, o objectivo que me fez ir para a estrada...
Espero que desta vez o caminho para o Porto seja tão suave e bem sucedido como anteriormente. Espero que o meu anjo da guarda me continue a acompanhar. Espero chegar a Lisboa feliz, realizada e sentindo que valeu a pena afastar-me por uma semana do meu pequenito...
Dia 7 abraço-o com força ao deixá-lo na escola e espero manter aquele cheiro delicioso do meu filho até Sábado, quando regressar e o puder abraçar novamente. Esse cheiro que me acompanha no caminho para o Porto... o som do seu riso que me dá alento quando as dúvidas e receios teimam em surgir...
E, se algum significado tiver, percorrer esse caminho logo após o Dia da Mãe. Será um bom significado, a certeza (?) de estar a fazer o que é certo.
Eu sei que neste contexto a afirmação "fazer o que é certo" poderá ser questionada mas, visto que não prejudico nem engano ninguém e que apenas vou tentar melhorar a minha situação económica, continuo a manter o que disse.
Espero rever aqueles que me têm feito feliz.
Espero conhecer outros que também o façam.
E, para me fazerem feliz, basta visitarem-me e tratarem-me bem.
É com esta disposição, com esta crença, com este sonho que vou novamente percorrer o caminho para o Porto.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Tem sido sempre um caminho seguro, directo, direito, proveitoso e feliz.
Felizmente o meu anjo da guarda tem-me protegido e feito comigo esta viagem, tornando-a numa bênção e mais valia para a minha vida.
Qual peregrinação a Fátima (com as devidas distâncias e salvaguardas!), parto sempre com um objectivo definido, com uma esperança na alma, com uma promessa nos lábios. Procuro encontrar na chegada aquilo que me tem sido vedado na partida: melhorar a minha vida!
E, felizmente, tenho regressado sempre com um sorriso nos lábios, fruto de ter alcançado o que tanto queria e precisava, o objectivo que me fez ir para a estrada...
Espero que desta vez o caminho para o Porto seja tão suave e bem sucedido como anteriormente. Espero que o meu anjo da guarda me continue a acompanhar. Espero chegar a Lisboa feliz, realizada e sentindo que valeu a pena afastar-me por uma semana do meu pequenito...
Dia 7 abraço-o com força ao deixá-lo na escola e espero manter aquele cheiro delicioso do meu filho até Sábado, quando regressar e o puder abraçar novamente. Esse cheiro que me acompanha no caminho para o Porto... o som do seu riso que me dá alento quando as dúvidas e receios teimam em surgir...
E, se algum significado tiver, percorrer esse caminho logo após o Dia da Mãe. Será um bom significado, a certeza (?) de estar a fazer o que é certo.
Eu sei que neste contexto a afirmação "fazer o que é certo" poderá ser questionada mas, visto que não prejudico nem engano ninguém e que apenas vou tentar melhorar a minha situação económica, continuo a manter o que disse.
Espero rever aqueles que me têm feito feliz.
Espero conhecer outros que também o façam.
E, para me fazerem feliz, basta visitarem-me e tratarem-me bem.
É com esta disposição, com esta crença, com este sonho que vou novamente percorrer o caminho para o Porto.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
A Prostituta Azul XIX - Lei das compensações
Não me lembro de alguma vez ter sido criança:
o meu colo cresceu, o meu peito cresceu,
os meus pensamentos sempre tiveram o mesmo tom de voz
quase maldito, quase ininterrupto, quase respiração.
E agora, que descubro isto, que me descubro isto, sei, já sei:
eu sou Mãe de tantos homens porque sou Filha de nenhum pai.
«Discurso sobre o voto de castidade...
... que professão os freires conventuaes da Ordem Militar de S. Tiago da Espada», por D. José Manoel da Camara, freire commendador da mesma Ordem. Lisboa. 1817.
Um pequeno livro de 38 páginas oferecido pelo Lourenço M. para a minha colecção.
Um pequeno livro de 38 páginas oferecido pelo Lourenço M. para a minha colecção.
31 dezembro 2012
Em primeiro plano
Fixei o olhar na gota de água, mas não tardei a perceber que aquilo que prendeu a minha atenção foi o ombro desnudo por onde ela deslizou.
«conversa 1918» - bagaço amarelo
Eu - Então, por aqui?
Ela - Sim, o meu marido pediu-me para comprar lubrificante e não consigo decidir-me por um...
Eu - Há uns da Durex engraçados, mas são um bocado caros. O quente e o frio são fixes. O de Piña Colada cheira um bocado a anos oitenta.
Ela - Lubrificante para o carro... foi o que o meu marido me pediu...
Eu - Ah! Eu ia agora tomar café. Queres vir?
Ela - Acho que estás a mudar de assunto, mas pronto, vamos lá.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
30 dezembro 2012
Antonio Zambujo - «Flagrante»
Que não podia dar certo
E era coisa de evitar.
Como eu, devias supor
Que com gente ali tão perto
Alguém fosse reparar.
Mas não; fizeste beicinho,
E como numa promessa,
Ficaste nua para mim.
Pedaço de mau caminho,
Onde é que eu tinha a cabeça
Quando te disse que sim?
Embora tenhas jurado
Discreta permanecer,
Já que não estávamos sós;
Ouvindo na sala ao lado
Teus gemidos de prazer,
Vieram saber de nós.
Nem dei p'lo que aconteceu,
Mas, mais veloz e mais esperta,
Só te viram de raspão.
A vergonha passei-a eu:
Diante da porta aberta
Estava de calças na mão!
Letra: Maria do Rosário Pedreira
Música: António Zambujo
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